Bolsonaro e Ribeiro: até março deste ano, risos, risos e risos. Agora, investigações sobre suspeitas de corrupção num governo, vocês sabem, integrado por incorruptíveis. |
No final de março passado, aqui se escreveu, na postagem sob o título Bolsonaro tenta enganar todo mundo. Ele até engana, mas não todo mundo ao mesmo tempo:
Milton Ribeiro, nessa história toda, é o subalterno, é o peixe pequeno, é o bagrinho que seguiu a orientação do chefe, dando poderes a pastores para atuarem como lobistas, sendo que um deles, como já amplamente demonstrado, aceitava como agrado nem que fosse, ora vejam só, um quilo de ouro.
Milton Ribeiro, até então, era o ministro da Educação.
Na manhã desta quarta-feira (22), ele foi preso em São Paulo, pela Polícia Federal, suspeito do envolvimento em um esquema para liberação de verbas do MEC. Ribeiro pode ter cometido os crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. A PF ainda faz buscas e apreensões na sede do MEC, em Brasília.
E Bolsonaro, o Incorruptível?
Na época em que estourou o escândalo, disse assim: "O Milton, coisa rara de eu falar aqui. Eu boto minha cara no fogo pelo Milton, minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia com ele", declarou Bolsonaro na ocasião.
Há pouco, tirou o corpo fora: "Ele que responda pelos atos dele", sentenciou.
Não corra não, Bolsonaro.
Queremos ver sua cara no fogo!
A cara toda. Todinha!
Um comentário:
Este bigode do pastor pilantra lhe dá um ar de foca satisfeita, não dá?
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