Por essa, nem Eduardo Cunha, um dos malfeitores dos dinheiros públicos que foi pilhado - e condenado - pela Lava Jato, esperava.
Ele escreveu o livro “Tchau querida, o diário do impeachment”, contando sua versão do impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff, no qual confessa ter usado, espuriamente, dos poderes que seu cargo lhe conferia para, entre outros crimes, chantagear os mais altos e mais baixos escalões da República.
O livro, se vocês virem aí nas cotações das livrarias, está entre as obras de não ficção mais vendidas.
E aí?
E aí que, há pouco, o jornalista Ancelmo Gois informou em sua coluna on-line que uma juíza do Rio determinou a penhora dos direitos autorais do ex-presidente da Câmara dos Deputados referentes à obra.
Vai ver que Cunha debitará essa decisão judicial a uma suposta conspiração contra ele.
Mas, se for, certamente será uma conspiraçãozinha.
Menor e menos relavante do que a conspiração que ele comandou - com o apoio decisivo de Temer, conforme reforça no próprio livro - para derrubar Dilma.
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