sexta-feira, 9 de abril de 2021

Lockdown nacional é a saída para conter a mortandade. E pode ser decretado sem a participação de Bolsonaro.

Bolsonaro: a arminha serve apenas para estimular a violência. Mas não mata o vírus.

Bolsonaro esteve em Chapecó (SC), na última quarta-feira (7).

E descartou um lockdown de caráter nacional para prevenir o contágio pelo novo coronavírus.

"Seria muito mais fácil atender e fazer, como alguns querem, da minha parte – porque eu posso – um lockdown nacional. Não vai ter lockdown nacional", disse o cidadão.

Mas quem é Bolsonaro para dizer se vai ter ou não vai ter alguma coisa?

Ele não governa mais o Brasil - e já faz tempo.

Capacidade de gestão, ele nunca teve mesmo. E já perdeu a autoridade. Só percebemos que Bolsonaro existe pelas monstruosidades que protagoniza todo dia, o dia todo.

Que Bolsonaro - um negacionista que alçou o Brasil à condição de pária no concerto das nações - se oponha a um lockdown, isso não surpreende, ainda que assuste.

Mas não é preciso a atuação do presidente da República para que o País entre em lockdown.

Basta que governadores adiram a essa proposta. Basta que façam um pacto nacional. Feito o pacto, decrete-se o lockdown nacional, apontado por especialistas como a saída para frear o contágio devastador dessa pandemia, que tem matado mais de 4 mil pessoas pelo segundo dia consecutivo.

Se tal for feito, não haverá recurso legal capaz de derrubar, uma vez que, como pacificado pelo Supremo, estados e municípios têm plena autonomia para adotar medidas de política pública que prevejam restrições, nestes tempos de pandemia.

O lockdown nacional é mais do que necessário porque, pelo visto, os lockdownzinhos recentemente decretados parece que não surtiram muito efeito, não.

Por que, então, não optar pelo lockdown nacional, como já fizeram vários países - Grã-Bretenha, França e Itália, entre outros -, que em pouco tempo apresentaram reduções expressivas no número de novos casos e de mortes?

2 comentários:

Pedro do Fusca disse...

Fiquem em casa e quebrem o Brasil! Me diga onde isto deu certo.

Anônimo disse...

No Texas? Ou naquele estudo da Ufrgs?