domingo, 6 de junho de 2021

Os estupradores do futebol brasileiro

Rogério Caboclo: integrante de uma nobre linhagem de estupradores da ética do futebol brasileiro
Você é um estuprador da ética?
Quer um galardão por isso?
Quer ser uma celebridade?
Então habilite-se a ser presidente da CBF.
Vamos e convenhamos, mas é impressionante como a direção máxima do futebol brasileiro atrai cidadãos que se atiram, de corpo e alma, às mais ignóbeis e repulsivas condutas. Mas, mesmo assim, dizem que, em vez de estupradores da ética, eles é que seriam estuprados na sua honra.
Então tá!
Confiram aí quatro dos últimos personagens que se notabilizaram por suas condutas facinorosas à frente da CBF.
Em 2019, o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi simplesmente banido do futebol pela Fifa. A suspeita é de que ele recebeu propinas de R$ 32,3 milhões.
Em 2015, José Maria Marin foi preso Zurique, na Suíça, e depois transferido para os Estados, onde ficou em prisão domiciliar até dezembro de 2017, quando foi julgado e condenado a 41 meses de prisão, pela prática dos crimes de organização criminosa, fraude bancária e lavagem de dinheiro. 
Marco Polo Del Nero, sucessor de Marin, também foi banido pela Fifa, sob a acusação de violar os artigos 21 (suborno e corrupção), 20 (oferecer ou aceitar presentes ou outros benefícios), 19 (conflitos de interesse), 15 (lealdade) e 13 (regras gerais de conduta) do Código de Ética da entidade.
E agora, esse deplorável e vergonhoso Rogério Caboclo, que acaba de ser afastado pelo Comitê da Ética da própria CBF, diante das acusações de assédio sexual e moral cometidos contra uma funcionária da entidade.
Pois é.
Você é um estuprador da ética?
Quer um galardão por isso?
Vá para a CBF que ela o acolherá de braços abertos!

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