quarta-feira, 10 de junho de 2015

Violência nacional exime o Pará de suas responsabilidades?


Tucanos paraenses há que estão, quase desesperadamente, em busca de um discurso - concatenado, articulado, sereno e consequente - capaz de contribuir para desfazer a impressão de que o governo Simão Jatene não está, nem de longe, eximindo-se de suas responsabilidades no combate à violência que assola o Pará e os demais Estados do país, sem exceção.
Os tucanos confessam o seu constrangimento quando ouvem Sua Excelência dizer que a violência é de caráter nacional, e não local.
Consideram vários que esse argumento precisaria ser mais trabalhado. E por um motivo simples, para não dizer muitíssimo simples. É que o nacional a que se refere o governador compreende os Estados e as cidades do país.
Para os tucanos, aquilo a que o governo chama de fenômeno nacional - assim entendida a violência aterradora que se amplia pelo País - representa a criminalidade que viceja no Pará, no Maranhão, no Acre, no Rio, em São Paulo, no Rio Grande do Sul e outros Estados da Federação.
Admitem muitos integrantes do PMDB que tem consistência o principal argumento do governo, de que a presença da Força Nacional no Pará seria dispensável, até mesmo porque Alagoas, onde a força encontra-se há anos, registrou aumento no número de crimes dolosos contra a vida humana.
Mesmo assim, ressentem-se de fatos e evidências para mostrar que a violência - desmedida, desmesurada, aterradora -, mesmo sendo um fenômeno nacional, encontra no Pará um ambiente propício que dificultaria as ações de bandidos.

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3 comentários:

Anônimo disse...

O problema é que a tucanada, junta, não conseguiu fazer quase nada.
Olha o Zeraldo e veja o que fez em Belém.
Pensei que fosse sair uma ação conjunta, mas nada. Infelizmente.
Abre margem para que ultrapassados e despreparados que já desgovernaram Belém voltem.
Inclusive nenhum que já passou prestou. A cidade esta ai e não me deixa mentir.

Anônimo disse...

Nada de novo no front político paraense, infelizmente só mesmice e mediocridade.
As "opções" de sempre:
- nanicos radicais extremados sem votos que, em suas campanhas eleitorais dão "soluções" estapafúrdias tipo "estatizar hospitais privados, transporte público, industrias, colégios particulares, reajustar em trocentos % salários de funcionários públicos e por aí vai...
- os "dinossauros de sempre" e seus discursos manjados; mil promessas e depois o choro da tal "herança maldita" como desculpa para nada de novo fazer; só remendos;
- os separatistas e suas palavras ufanistas do "seus problemas acabaram"; viveremos num paraíso retalhado.
Pobre Pará.

Anônimo disse...

Poster, segurança é um problema macro, mas dá pra fazer algo em nível local, como escolas públicas integrais, ações sociais, investimento em inteligência, salário e equipamento para as polícias, além de melhoria nas academias. Esperar do DF é discurso vazio.