"Assim, e considerando o disposto no inciso II, do artigo 56 da Constituição Federal; Considerando ainda a transformação midiática em espetáculo de um processo de cassação;
"Considerando, de outro modo, que não pratiquei nenhum crime, não dei azo a quaisquer condutas, em toda minha vida pública ou privada, que tivesse o condão de atentar contra a ética e o decoro parlamentar;
"Considerando que sou inocente; Considerando, também, que a razão de ser da minha vida é a luta por sonhos e causas ao longo dos últimos 45 anos, reitero que entre a humilhação e a ilegalidade prefiro o risca da luta [...] Renuncio ao mandato parlamentar."
José Genoino, atualmente preso em regime domiciliar após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal no escândalo do mensalão, na carta em que renuncia ao mandato para não ser alvo de um processo de cassação na Câmara.
Um comentário:
Caro Genoíno,
até onde sabemos, estamos em um regime democrático, com três poderes funcionando com obrigações bem definidas.
Então o julgamento do mensalão pelo Supremo, divulgado em tempo real, à luz do sol, para todos, de nada vale? Vale mais a sua afirmação de inocência, é?
Não sabias de nada, tal e qual o grande guia Lula? então tá; é demais, cara.
Faz o seguinte: volta para o congre$$o e aprova uma lei geral marromenus assim:
"Para os outros, os rigores da lei; pros cumpanherus, só as benesses da lei", tá bom assim?
Ah, em tempo: o pior jogador é aquele que não sabe perder, cumpanheru.
Tú e o Zé saidaí Dirceu são daqueles que quando perdem o joguinho da pelada, querem levar a bola pra casa.
Nunca acreditaram que a coisa chegasse onde chegou: foram condenados.
Perdeu, Genoíno!!
Nem o congre$$o te quer mais.
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