quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Ex-prefeito vai alegar que foi preso dentro do escritório de advogado

A prisão do ex-prefeito de Tomé-Açu Carlos Vinícius de Melo Vieira está sendo erigida ao status de um troféu de Copa do Mundo pela Polícia do Pará.
Acusado de mandante, em março deste ano, das mortes do advogado Jorge Pimentel e do empresário Luciano Capácio, ele era caçado pela polícia juntamente com seu pai, Carlos Antônio Vieira, que ainda está foragido e também é acusado de mandante do duplo homicídio.
A defesa de pai e filho está a cargo de ninguém menos que o advogado Nabor Bulhões, que pilota uma das maiores, mais tradicionais e mais qualificadas bancas de advocacia do país.
Bulhões vale milhões.
Bulhões cobra milhões.
Mas dinheiro é o que não falta à família dos dois acusados. Fonte do Espaço Aberto, que já tratou pessoalmente e profissionalmente com Carlos Vinícius e seu pai, em tempos idos, garante que a fortuna de ambos, em moeda sonante abrigada nos cofres de bancos, é verdadeiramente estratosférica, sobretudo para os padrões de riqueza paraenses e amazônicos.
Até ontem, a linha de defesa do ex-prefeito, para pleitear em juízo a sua libertação mediante liminar em habeas corpus que já deve ter sido impetrada, é alegar que a prisão de Carlos Vinícius teria sido ilegal, porque efetuada não num estacionamento de Brasília, conforme versão divulgada e sustentada até agora pela polícia, mas dentro, no interior, nas dependências da filial do escritório de Bulhões.
Mas a polícia afirma estar amparada em provas robustas de que a prisão foi legal. Para descaracterizá-la, segundo apurou o blog, talvez só um escritório como o de Bulhões.
Ou talvez nem ele.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Premeramente" seu Espaço, corrija por favor o "premero" LEGAL para ILEGAL, pramodi ficar certinho.
"Segundamente", com um advogado desse naipe, desse quilate, dessa envergadura, dessa ultra-mega-enorme dimen$ão, é por que o bandido é "dimaior"!
Então, já podemos esperar sentados até o julgamento, se é que um dia terá julgamento.
Típico do "cliente" que tem "todo o direito" de chegar ao Supremo.
E lá chegando, aos "embargos refrigerantes"; embargos enrolantes; embargos gavetantes e tudo mais.
Mas tudo muito republicano, né?!
Torçamos para que não termine (termina?) absolvido por legítima defesa.
Nessa terra, o poste é que mija no cachorro, sumano!!!

Poster disse...

Perfeito, Anônimo.
Está corrigido.
Grato.