Em breve reunião nesta terça-feira (14), a comissão externa do Senado que acompanha a crise na Federação Paraense de Futebol ouviu dois empreiteiros de Belém que trabalharam na Associação Atlética Santa Cruz. Em resposta ao presidente da comissão, senador Mário Couto (PSDB-PA), João Paulo da Silva Corrêa e Edilson da Silva Moraes confirmaram relato de que o diretor-técnico da federação, Paulo Romano, esteve no clube e disse que iria assumir as obras no Santa Cruz. Depois disso, segundo os depoentes, Paulo Romano não mais apareceu.
O relator da comissão, senador Ivo Cassol (PP-RO), perguntou se os depoentes tinham algum vínculo com dirigentes do clube. Ambos responderam afirmativamente. Em seguida, indagou o que fazem no Santa Cruz. Edilson respondeu ser gerente de obras e João Paulo disse ser empreiteiro e mestre de obras. Ambos afirmaram trabalhar no clube desde o começo da obra.
Os dois relataram que, além de Paulo Romano, esteve no clube o presidente da federação, Coronel Nunes. Eles teriam feito a proposta relacionada à obra no clube, mas depois não teriam mais retornado.
Em discurso no início de abril, Mário Couto acusou a Federação Paraense de obrigar clubes a comprar passagens aéreas de uma empresa de propriedade de Paulo Romano. Ele chegou a chamar o dirigente de "ladrão".
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