segunda-feira, 4 de março de 2013

Renan, Henrique Alves e suas "moralizações"

Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves têm assustado meio mundo.
O primeiro é senador. O outro é deputado.
Um preside o Senado. O outro, a Câmara.
Ambos são do PMDB.
Os dois têm mais em comum do que pertencerem à mesma sigla.
Eles são processados perante o Supremo.
Contra ambos levanta-se a indignação popular.
Renan, por exemplo, é alvo de um abaixo-assinado virtual.
Até ontem, 16, milhão de brasileiros há haviam consignado suas assinaturas, manifestando repulsa ao Senado por ter escolhido para presidi-lo um cidadão que, muito embora contra ele inexista condenação transitada em julgado, precisaria ser como o mulher de César - ser honesto e parecer honesto.
Agora, Renan e Alves estão com seus nomes associados a duas medidas salutares.
No Senado, um pacote pretende, em decorrência de uma série de medidas administrativas, passar a tesoura em gastos de R$ 260 milhões.
Na Câmara, já acabaram com a excrescência do 14º e 15º salários, que eram pagos duas vezes por ano e agora ficarão reduzidas a duas - no início e no final do mandato.
Bacana.
Muito bacana.
Fizeram, os doutores Renan e Henrique Alves, porque pretendem limpar as suas respectivas barras apenas para ficarem bem na foto perante a opinião pública?
Não conseguirão.
Sinceramente, não conseguirão. Até mesmo porque, por exemplo, precisariam cortar coisas, outras benesses, outros privilégios, como as verbas indenizatórias - uma excrescência, igualmente.
Ou precisariam acabar com o auxílio-moradia, que garante ajuda extra até mesmo a parlamentares residentes e domiciliados em Brasília.
Enfim, Renan e Henrique Alves melhor estariam se não fossem presidentes.
Nem do Senado, nem da Câmara.
Sem brincadeira.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tomara que a do início e a do fim do mandato não seja a somatória de todas que agora deixaram de ser pagas.
Sabe como é político, né......

Anônimo disse...

Acontece que ambos tem o "apoio luxuoso" da rainha Dilma e a concordância do 1º ministro Lula.
Tudo pela "governabilidade", quá quá quá...