Nesta Belém que, como eu, tu e todos nós sabemos, é um oásis de paz, tranquilidade, segurança e concórdia, com índices de criminalidade comparáveis aos da Suíça e da Islândia, às vezes - tipo assim, duas ou três vezes ao ano - acontecem coisas das quais até os números e as estatíticas duvidam.
Duas dessas esparsas, muito esparsas mesmo, ocorrências tiveram como palco, na manhã desta quarta-feira (12) os bairros de Nazaré e de Batista Campos, duas áreas tidas e havidas como das mais nobres da Cidade.
Na Brás de Aguiar com a Benjamin, em Nazaré, por volta das 5h30 da madrugada, como você pode ver no vídeo acima, remetido com exclusividade para o Espaço Aberto, as câmeras de um condomínio flagraram quatro bandidos - nem um, nem dois, nem três, mas quatro - se refestelando com duas vítimas.
Primeiro, um rapaz, que sai da Banjamin correndo e, ao entrar na Brás de Aguiar, é alcançado por dois bandidos numa moto - sempre, mas sempre, uma moto na parada.
Enquanto o meliante da garupa, de camisa escura, e o comparsa rendem o rapaz, uma mulher, corredora habitual das madrugadas, que passa na calçada do outro lado rua, perto de um carro branco, é atacada por outra dupla de criminosos que estava também estava numa moto. Não é possível ver muito bem o momento em que ela é assaltada, após atravessar a Benjamin, mas o grupo de corredores que a corredora integra, concentrado na Brás de Aguiar, entre Quintino e Generalíssimo, confirmou que a vítima teve roubados um celular e outro objeto que levava.
A segunda ocorrência criminosa, registrada logo depois, por volta das 9h, na Gentil com a Serzedelo, em Batista Campos, foi testemunhada por um leitor do Espaço Aberto.
Um bandido, que também acabara de roubar o celular de uma mulher, foi flagrado, rendido e espancado por circunstantes que estavam nas imediações do assalto. Depois, bem muquiado, ficou sentado numa calçada, sob a vigilância dos que o renderam, à espera da chegada de um carro da Polícia Militar.
Por hoje, é só.
Aliás, talvez essas sejam as duas únicas ocorrências deste ano, né? Para esta Belém, a nossa ilha de segurança, já está de bom tamanho dois assaltos por ano.
Ora, se está!
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