O governador Helder Barbalho confirmou, nesta sexta-feira, o que o Espaço Aberto adiantou no dia 19 deste mês: que foi um erro, classificado por ele de "brutal", o envio à Assembleia Legislativa do PL 701/2024, projeto de lei que previa a extinção de mais de dez secretarias estaduais e fundações, incluindo a Secretaria da Mulher (Semu) e a Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sirdh). O governador atribuiu o erro, nominalmente, à Secretaria de Planejamento.
A informação de que o governador realmente encomendou estudos para a reestruturação da máquina pública, mas não deu a palavra final para o envio da matéria à Alepa, foi antecipada pelo Espaço Aberto no dia 19 deste mês, em postagem sob o título Cabeças vão rolar no governo do Estado, como efeito da repercussão negativa de projeto que extingue secretarias.
"Na verdade, foi feito alguns estudos (sic), por parte da Secretaria de Planejamento do Estado, de possíveis fusões para redução de custos da máquina pública, pra que pudesse ter (sic) mais recursos disponíveis para investimentos em obras e aperfeiçoamento da gestão. Só que em vários modelos que foram apresentados, acabou que houve um brutal errro e [o projeto] foi enviado para a Assembleia Legislativa o que seria uma projeto de reestruturação da máquina pública", diz o governador no vídeo, em conversa com a secretária de Cultura, Úrsula Vidal.
Acrescentou que tão logo tomou conhecimento do PL, "pediu" para que a matéria fosse devolvida ao Executivo e desconsiderada, "porque eu não concordo com isso", ou seja, com a extinção de órgãos da área culturak, conforme proposto. "Não existe esse projeto. No momento em que o governo diz, 'olha, manda de volta', ele não existe mais", reforçou.
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