Há um ano o Rogério Skylab alertava para a falta de compromisso de Monark ao microfone. "Aqui não é um botequim, tem uma multidão vendo". Flow viria a ser um dos mais endinheirados do Brasil, e dos mais problemáticos também. pic.twitter.com/HJYssStbRD
— Felipe Azevedo (@felipecoazz) February 8, 2022
Bruno Aiub, o Monark, podcaster que assustou e causou justas e virulentas indignações ao defender a existência de um partido nazista no Brasil, reclama em suas redes virtuais que está sendo vítima de um "linchamento desumano", após ter feito o que fez. E insiste: equivocou-se, excedeu-se, exacerbou-se nos comentários porque estava bêbado; mas não é defensor do nazismo, conforme sustenta.
Devo confessar que nunca assisti a um podcast desse rapaz. Nunca.
Mas leio por aí, nas nossas redes sociais sempre sensatas, ponderadas e fontes de notáveis saberes, testemunhos indicando que não essa não foi a primeira vez que Monark, bêbado, comandou um podcast pelo Flow.
A ser verdade essa versão, ele já é reincidente em exibir-se embrigado para manifestar-se num meio virtual que atinge milhões de pessoas, considerando que o Flow tem quase 3,7 milhões de inscritos no YouTube.
O certo é que, especificamente sobre a alegação de ter falado as barbaridades que falou por estar bêbado, temos dois aspectos singelíssimos a considerar.
A embriaguez e o crime - O primeiro é que o Código Penal Brasileiro é objetivo quando estipula, no inciso I do artigo 28, que a emoção e a paixão não excluem o crime, bem como a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos não excluem a imputabilidade penal.
E o inciso II, do mesmo artigo 28, afirma que a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, não excluem a imputabilidade penal.
O segundo aspecto é o seguinte.
Advertência - Logo após a repercusão das baboseiras externadas por Monark, circulou nas redes sociais o trecho de uma entrevista (vejam acima) que ele fez, há cerca de um ano, com o cantor e compositor Rogério Skylab.
Na ocasião, Skylab advertiu: "Isso aqui, querendo ou não, você sendo formado ou não, isso aqui é um programa jornalístico, porra. [...] Tem uma multidão vendo", disse o cantor, chamando atenção para o fato de que os entrevistadores, Monark e um outro, não poderiam se permitir falar o que quisessem, da forma como bem achassem conveniente.
E qual o detalhe? Aparentemente, Monark, naquela ocasião, estava sóbrio. Bem sóbrio. Portanto, ouviu perfeitamente as ponderações de Skylab. Se não as seguiu, agora não pode reclamar das consequências de seu ato - idiota, imbecil, criminoso e injustificável.
E não pode, sobretudo, alegar que foi idiota, imbecil, criminoso e inconveniente porque estava bêbado.
Não mesmo.
Um comentário:
Esses NAZISTAS IMBECIS existem no Brasil pela IMPUNIDADE, se esse tal Jair Bolsonaro tivesse sido algemado e preso, qdo publicamente homenageou o cruel e NOJENTO torturador Ustra...nada disso estaríamos vivenciando...
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