Vejam essa imagem aí.
O personagem que aparece é o deputado federal
Delegado Waldir, ninguém menos que líder do PSL de Bolsonaro na Câmara.
Ele está rubro.
Rubro de ódio.
Ele está vermelho.
Vermelho de ódio.
Ele está transtornado.
De ódio.
Está descontrolado.
De ódio.
Destila todo o fel dos seus preconceitos.
Considera o professor que o filma um vagabundo,
um petista, maconheiro.
Considera-o vagabundo, petista e maconheiro
porque o professor é universitário.
Delegado Waldir deve ganhar uma medalha e
ostentá-la no peito, reluzente e luzidia, por ser um fiel seguidor de conceitos
de que se nutre seu chefe, o presidente da República, que também deve acolher
os conceitos de que universitários – sejam professores, sejam estudantes – não
passagem de vagabundo, petistas e maconheiros.
Aliás, façamos justiça ao Capitão: ele foi de
uma delicadeza, de uma educação, de uma habilidade e sensibilidade democrática
ímpares, quando classificou de “idiotas
úteis” os milhões de estudantes que foram às ruas, na semana passada, para
pugnar contra o contingenciamento de recursos para a educação.
Porque, conhecendo como conhecemos o perfil, os
hábitos e princípios pelos quais se pauta um presidente que já elogiou até
mesmo atos hediondos de tortura, não será demais especular que Bolsonaro alimenta
o conceito de que todo universitário não passa de um vagabundo, petista e
maconheiro.
Ele não diz isso, obviamente.
Ou pelo menos nunca disse até agora.
Mas que pensa, isso não há a menor dúvida de que
pensa.
Um comentário:
Caralho, deputado based as fuck.
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