Não sei se eu já disse alguma vez aqui no Espaço
Aberto.
Mas, se nunca o disse, digo-o agora, pois: os
maiores – e mais letais – adversários do Remo são os remistas que o dirigem ou
se habilitam para dirigi-lo.
Vejam as eleições marcadas para este sábado
(10).
A disputa – envolvendo três chapas – tem sido
uma fonte inesgotável de horrores.
Áudios que circulam por aí – e inclusive já
chegaram até este repórter – são repositórios de nojeiras sem fim, envolvendo,
inclusive, a vida íntima de pessoas.
Há um bate-boca asqueroso em público.
Há exibições explícitas de voluntarismos,
ornados de proclamações comoventes de amor
ao Remo.
Mas esses amores
estão, a olhos vistos, acabando com o Remo, que só não acaba porque, sim, é o
Remo.
Esse circo de horrores está medrando em meio a
um deserto – dos mais desérticos – de ideias, de propostas, de intenções
concretas e viáveis para resgatar as finanças do Remo da situação caótica em
que se encontra há anos – duas décadas, no mínimo.
O que o Remo fez, gente, para merecer que
remistas o tratem tão mal assim?
O
que fez?
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