Em, Brasília, por unanimidade, o Supremo
Tribunal Federal confirmou decisão da ministra Cármen Lúcia que suspendeu
ações policiais em universidades, na semana passada.
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Em São Paulo, a Polícia Civil indiciou
o estudante de direito Pedro Bellintani Baleotii, de 25 anos, por crime
racial após ele aparecer em vídeo indo votar com uma camiseta do
presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) dizendo: “Tá vendo essa negraiada? Vai
morrer!”.
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Em Santa Catarina, o Ministério
Público entrou com ação na Justiça contra a deputada estadual eleita Ana
Caroline Campagnolo (PSL), que divulgou nas redes sociais um comunicado
pedindo que estudantes catarinenenses gravem e denunciem manifestações
político-partidárias dos professores. A deputada criou um canal para receber as
denúncias.
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Em São Paulo, o
Ministério Público Federal em São Paulo denunciou um ex-delegado, um
procurador militar aposentado e um juiz militar aposentado por omissão na
investigação da morte do militante político Olavo Hanssen durante o regime
militar (1964-1985) na capital paulista. Esta é a primeira denúncia do MPF
contra integrantes do Ministério Público e do Judiciário por suspeita de
legitimar práticas de tortura durante a ditadura.
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A série de ataques que o presidente eleito Jair
Bolsonaro (PSL) vem fazendo contra a Folha
de S.Paulo teve como um de seus efeitos colaterais uma campanha
virtual incentivando a assinatura do jornal.
6 comentários:
Eu não cancelei a assinatura da Folha por não ter, mas cancelei a da Veja como muitos brasileiros fizeram. Bolsonaro ganhou contra toda esta imprensa de esquerda que vive no Brasil mas que sobrevive sustentada por verbas generosas do Governo. Espero que no Governo Bolsonaro ele corte todas estas verbas para estas tais empresas de fake.
PedroLopes
Na UnB militantes petustas e psolistas impedem a enttsda de estudantes com camisetas do Bolsonaro e o STF comeu abiu. Dois pesos e duas medidas?
Doutor Ismaelino, que prazer vê-lo aqui sempre.
Mas olhe, acho que são coisas diferentes.
As operações em universidades, que o Supremo anulou, decorreram de interferências externas às instituições. E, "cáspite" (como diríamos), ordenadas pelo Poder Judiciário, que autorizou buscas e apreensões em caráter liminar.
No caso que o senhor menciona, trata-se de uma disputa política intramuros da UnB. E disputas políticas - selvagens inclusive -no seio de universidades sempre houve. Mas sem interferências externas.
Então, a UnB que resolva.
Aliás, veja notícia neste link: https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/10/29/manifestantes-pro-bolsonaro-sao-xingados-e-expulsos-de-campus-da-unb.htm.
Observe que a PM esteve no campus, mas a pedido da própria universidade.
E não foi lá para cercear a liberdade de expressão de ninguém, mas para garantir a segurança de manifestantes pró-Bolsonaro.
Acredito, portanto, que as situações sejam diferentes.
Dr Ismaelino a autonomia da esquer... ops, da universidade foi criada para isso. Leia o programa do pt. Lá prevê o controle petist... ops, social da mídia. A Constituição da impunidad... ops, cidadã é o fundamento jurídico.
Não precisa retaliar. As redes sociais estão aí para denunciar. E não precisa de empresas, ao contrário da reportagem fake da folha. Os apoiadores do mito fazem isso de graça. É só fuçar em sites confiáveis que há várias informações úteis.
Desculpa, PB. Para mim, as universidades são instituições de ensino e pesquisa. A autonomia universitária se restringe portanto ao ensino e à pesquisa, mas sem descurar do princípio isonômico assegurado na Constituição. O professor pode ensinar sobre comunismo e socialismo, é claro. Mas não pode fazer proselitismo ou sectarismo políticos. Com a mesna isenção científica ele deve ensinar sobre o nazismo e fascismo e outris ismos. Mas não tem o direito de taxar ninguém de fascista ou nazista ao seu bel prazer As universidades não podem ser sequestradas por partidos ou facções de caráter partidário. Por outro ladosl, as universidades públicas funcionam em prédios públicos, onde atos de propaganda eleitoral são proibidos pela lei das Eleições. O STF proferiu indiscutivelmente uma decisão ridícula que, a despeito de proteger a autonomia universutária, revela somente o pavor que a ascencão do Bolsonaro à presidência e do Sérgio Moro ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública causam aos ministros mais contraditórios e incoerentes que já passaram pelo Supremo. Todos eles se preocuparam mais em mandar apavorados "recados" ao presidente eleito sobre respeito às minorias, à Constituição e à democracia, cono se estas não estivessem deveras ameaçadas apenas pelas fake news e lorotas espalhadas, com a complacência e conivência do TSE e do STF, pelos adversários do Bolsonaro. A verdade, meu caro amigo, é que o Bolsonaro é só um detalhe. O principal agora é o povo - o mesmo que, inequivocamente majoritário, vem desde 2013 querendo se fazer ouvir nas ryas e praças - quem protagonizou o processo eleitoral, reduzindo a pó de traque o velho e carcomido sistema político corrupto vigente, nele incluída a grande mídia que perdeu, de fato, o monopólio da manipulação da consciência do eleitor brasileiro pela instantaneidade e a avalanche das true news nas redes sociais. Esta campanha foi totalmente atípica. Não sei nem se o Bolsonaro a compreendeu deveras. Mas uma coisa é cetta: ninguém enganara mais este povo. Nem os partidos e políticos corruptos, nem os conglomerados midiáticos engajados partidariamente e nem mesmo o Supremo Tribunal Federal, cuja composição se impõe seja revista pelo próximo governo.
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