sexta-feira, 17 de julho de 2015

O que eles disseram


“Fui bastante apreensivo (ao encontro do parlamentar no Leblon, Rio). O deputado Eduardo Cunha é conhecido como uma pessoa agressiva, mas confesso que comigo foi extremamente amistoso, dizendo que ele não tinha nada pessoal contra mim, mas que havia um débito meu com o Fernando do qual ele era merecedor de 5 milhões de dólares. E isso estava atrapalhando, porque estava em véspera de campanha, se não me engano uma campanha municipal e que ele tinha uma série de compromissos e que eu vinha alongando esse pagamento há bastante tempo e que ele não tinha mais condição de aguardar.”
Trecho do depoimento do delator Júlio Camargo (na foto), envolvendo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) num suposto pedido de propinas.


 "Eu não sei o que eles querem comigo, mas a porta da minha casa está aberta. Vão a hora que quiser. Eu acordo às 6h. Que não cheguem antes das 6h para não me acordar".
Eduardo Cunha, ironizando quando questionado sobre o que pensava da ação da PF e se temia que sua casa fosse alvo de uma das operações.

Um comentário:

Anônimo disse...

Será que o Cunha está achando que somos burros? Fica estrebuchando. O cara falou, por que tem provas, o juiz não permitiria a divulgação, se esse "carretel" não tivesse mais linha.