Jefferson Lima, o meteoro: e olhem que ele está só começando. Está apenas começando na política. |
Quando você aí, leitor, acordar logo cedo, aí pelas 6h, 6h30 ou 7h, e pousar os olhos nesta postagem, é bem possível que o radialista Jefferson Lima, que concorreu pelo PP nas eleições do último domingo e ficou em segundo lugar na disputa para o Senado, com 741.427 votos, já tenha anunciado, com pompa e circunstância, que está apoiando o candidato à reeleição ao governo do Estado, o tucano Simão Jatene.
"Mas como? Apoiando o Jatene? Mas ele já não estava apoiando? Não foi assim que se divulgou na última quarta-feira?", vocês, leitores, se perguntarão.
Sim, vocês estão certos. A estupefação de vocês, que acordaram agora e estão lendo sobre a possibilidade de Jefferson Lima apoiar Jatene, é das mais pertinentes.
Porque, acreditem, Jefferson Lima decidiu na terça-feira apoiar a candidatura de Jatene. Mas ontem, no final da noite, formalizou com pompa e circunstância a adesão à candidatura do peemedebista Helder Barbalho, que concorre em segundo turno.
Jefferson Lima, meteoricamente, inscreveu seu nome na história política do Pará como uma espécie de Jânio Quadros ao tucupi. Mas há diferenças - abissais - entre os dois.
Jânio, o original, renunciou meteoricamente à Presidência da República em seis meses.
Jefferson Lima, o nosso Jânio refogado, o nosso meteórico Jânio, só precisou de 48 horas para renunciar ao anúncio que fizera anteriormente, de seguir a candidatura tucana.
Jefferson Lima, o nosso entucupizado meteoro político, só precisou de 48 horas para desapoiar, para desaderir, para render-se, enfim, a novos encantos, deixando boquiabertos meia Belém, meio Pará por essa, digamos assim, demonstração explícita de ciclotimia político-eleitoral.
Se Jefferson Lima, em sua meteórica e consciente transmutação política, levou 48 horas para declarar apoio a Jatene e passar-se de mala, cuia e tucupi para a candidatura de Helder, por que não admitir-se como possível que ele, até o fim do dia desta sexta-feira, volte a apoiar o tucano e amanhã, sábado, ao raiar do dia, passe a abandonar os dois - Jatene e Helder - para apoiar, por exemplo, apenas a candidatura de Jefferson Lima a prefeito de Belém em 2016?
Sabe-se lá.
Jefferson Lima faz história.
E olhem, meus caros, que ele está só começando na política.
Esta é apenas a segunda eleição de que ele participa.
Imaginem só quando o cara estiver, como diríamos, escolado na política.
Hehehe.
Segurem-se aí!
12 comentários:
Pós-graduado na Faculdade Wlad.
Quem é?
A expressão de Jim Carey que ele tem é o lado cômico desse personagem que deve fazer mais uma história trágica na política guajarina...
Se Jatene ganhar a eleição vem coisa braba em cima dos servidores publicos estaduais, a começar pela extinção da GTS.
Se voce é servidor publico estadual efetivo vote voce e sua familia contra o Jatene.
Blog, inocência tem limite. O Apoio é porque o partido ficará com qualquer que se eleger. Um apoia o jatene o outro o helder. Simples.
Jeferson Lima está certíssimo. Jatene não corresponde. Ele fez isso com seus companheiros de Vigia. Traiu-os todos e colocou o pessoal do PSD no lugar. Uma covardia. Se Jatene fez porque Jeferson Lima não pode fazer.
Anônimo das 10:27, nem precisa pedir.
O helder deve ter prometido apioa-lo se eleito na candidatura a prefeito de Belém! !!!! Mas cuidado....e o primo priante???? Jeferson aprendeu rápido que político não tem palavra!!
O JL está correto em apoiar o futuro Governador Helder 15. Apoiar o candidato derrotado que colocou no mínimo cinco candidatos para disputar o SENADO e perdeu o Mário Couto, atual Senador (pura burrice). Na próxima eleição para Prefeito de Belém (2016) o candidato natural dos Tucanos é Zenaldo. Não tem nada para o J.LIMA. Estou com Você JL.(Renato Sousa)
"Inscreve"???
Esse toca na banda Wlad, certeza!
Jefferson lima ajuda marapanim, a prefeita não tá pagando ninguém , os funcionários já estão passando necessidade, a 4 meses não tem dinheiro , não tem remédio no posto de saúde , só tem dinheiro no bolso da prefeita e da família dela
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