quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Depois da greve, Yamada suspende funcionamento 24 horas


O Grupo Yamada não aguentou o tranco.
Depois da greve que afetou o setor de supermercados em Belém no início de julho, na onda das manifestações que inundaram de multidões as ruas de centenas cidades do país, o Yamada Plaza, aquele da avenida Governador José Malcher, esquina com a 14 de Abril, em São Brás (acima na imagem), suspendeu o funcionamento em regime de 24 horas.
O Espaço Aberto confirmou junto à Gerência de Marketing do Yamada que desde o início deste mês a loja passou a funcionar somente até as 23h. A empresa garante que não haverá demissões e admitiu que a reestruturação do regime laboral é decorrência direta das conquistas trabalhistas obtidas por milhares de trabalhadores em supermercados e, no caso do Yamada, dos trabalhadores que integram a categoria dos comerciários.
Ao final da paralisação de julho, que afetou outras redes de supermercados, como Formosa, Nazaré, Amazônia, Cidade e Líder, praticamente todas as reivindicações dos funcionários foram atendidas. As empresas, entre outras coisas, aceitaram fixar a carga horária de trabalho em 7 horas diárias, com intervalo de 30 minutos, e o pagamento do vale alimentação mensal no valor de R$ 182.
Outras conquistas obtidas pelos funcionários, mediante acordo, incluem o fim do banco de horas; fim do desvio de função; melhoria nas condições de trabalho; fim dos descontos do vale-transporte durante as férias; não demissão dos grevistas e o não descontos dos dias parados.

2 comentários:

Anônimo disse...

E lembrar que o Rui Raiol e tu estavam do lado dos supermercadistas quando reclamavam dos mal atendimento nos supermercados, como se a culpa fosse exclusiva dos funcionários. Por que será, então, que as demandas dos trabalhadores foram atendidas tão rapidamente? Porque os empregadores sabiam que poderiam enfrentar sérias consequências por não cumprir obrigações trabalhistas básicas, como descanso com local adequado (o Líder foi multado em mais de 1 milhão por não fornecer água potável aos funcionários).

E você ainda fez outra postagem reclamando dos comentários e que, sim, o atendimento era ruim e ponto final. Que tal rever isso diante dos novos fatos?

Anônimo disse...

Educação independe do salário, do quantum se ganha!