terça-feira, 27 de agosto de 2013

Uepa jubila deputado que havia 30 anos cursava medicina



Resolução do Conselho Universitário da Universidade do Estado do Pará (Uepa), publicada no Diário Oficial do Estado de ontem, decreta o jubilamento (exclusão) de dezenas de acadêmicos.
Chicão: E o Mais Médicos precisando dele
Entre os jubilados, um nome chama atenção: o de Francisco das Chagas S. M. Filho, conforme aparece na imagem acima, destacado em vermelho (podem clicar também aqui, para ter acesso ao documento). Trata-se de Francisco das Chagas Silva Melo Filho.
Dito assim, ninguém o conhece. Mas muitos haverão de conhecer o deputado estadual Chicão (PMDB), que já exerceu, no governo Ana Júlia, o cargo de secretário de Obras, e no governo Jatene, foi titular da Secretaria de Transportes. No ano passado, Chicão concorreu à Prefeitura de Ananindeua, mas não se elegeu.
Sua Excelência, como se pode ver na imagem, ingressou no curso de Medicina da Uepa no distante, longínquo, remoto ano de 1983. Até ser jubilado, portanto, passou 30 anos, nada menos de três décadas na condição de acadêmico de Medicina.
Nos últimos quatro anos, segundo se lê na situação acadêmica do agora ex-universitário, o deputado vinha “apenas se matriculando sem freqüentar o curso”.
E o Mais Médicos esperando que o deputado Chicão concluísse o seu curso.
Poxa!

5 comentários:

Anônimo disse...

E este indivíduo, que deveria dar exemplo, estava ocupando uma vaga e jogando o dinheiro público fora enquanto não permitia que outro aluno pudesse ocupá-la. O Estado deveria era exigir uma compensação pelo gasto público! E o povo ainda vota nele!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Explicado a falta de médicos no Pará, veja a quantidade de jubilados e o exemplo público que V.Exa. está nos dando. Ocupar uma vaga por 30 anos é sacanear com o dinheiro público. E ainda o povo vota neste f.igura.

Anônimo disse...

Olhe pelo lado positivo, poster:abriu uma vaga para quem está interessado.

Anônimo disse...

Empatando a vaga para quem quer estudar e exercer a profissão. E onde estava a gestão da universidade?

Anônimo disse...

Sinto muito anônimo, mas não dá para olhar lado positivo, na medida em que, nesse mesmo período, cinco médicos poderiam estar exercendo agora a profissão, com o mesmo custo.

Abs

Jorge Alves