quarta-feira, 12 de julho de 2023

A CPMI do Golpe não pariu, até agora, nem mesmo um rato

Mauro Cid, ao lado do presidente da CPMI do Golpe, deputado Arthur Maia (com as mãos
no rosto): até agora, desorientação completa na tentativa de esclarecer o 8 de Janeiro.

A CPMI que apura a tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro está, com todo o respeito, completamente perdida.
Em sua última sessão do semestre, ocorrida nesta terça-feira (11), a Comissão, que "ouviu" Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens do Inelegível, não se dignou sequer a parir um rato.
Ela, a comissão, pariu literalmente nada! Nada vezes nada.
Por que se grafou ouviu entre aspas? Porque o depoente, por mais de 40 vezes, durante quase oito horas, repetiu que silenciaria após os questionamentos que lhe fizessem, direito assegurado pelo Supremo, ao conceder-lhe habeas corpus.
Com o HC em mãos, Cid permitiu-se, inclusive, debochar da CPI.
Assim o fez ao recusar-se até mesmo a informar apenas e tão somente sua idade, sob a alegação de que isso também poderia produzir provas incriminatórias contra ele.
Na CPMI, tanto governistas como oposicionistas, agarrados às suas mais íntimas e irremovíveis convicções sobre culpados e inocentes, dão demonstrações inequívocas de que apostam naquela ideia de que quanto mais complicado, melhor pra todo mundo.
Foi assim que, nas oito horas em que foi "ouvido", Cid, a cada recusa em responder a um parlamentar, lia um texto preparado por seus advogados, justificando a razão de seu silêncio.
Pois ninguém tomou a providência de sugerir ao depoente que ele não precisava fazer aquela leitura maçante repetidas vezes. Bastava apenas dizer algo como "ficarei em silêncio". Com isso, o andamento da "oitivia silenciosa" fluiria melhor.
Mas o mais preocupante mesmo é o direcionamento que está sendo imprimido aos trabalhos.
Até agora, a quebra do sigilo de dados dos investigados vinha sendo feita após eles comparecerem para depor. Ou seja: o convocado ia à Comissão, mentia à vontade e só depois seu sigilo era quebrado, para apurar-se a veracidade do que dissera.
Esse foi o caso de Mauro Cid. Foi também o caso de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF, e do coronel Jean Lawand Júnior, que desmoralizou escandalosamente a Comissão. Eles mentiram à vontade, e despudoradamente.
Enfim, esse erro crasso será corrigido. Nas próximas convocações, o sigilo dos investigados será quebrado antes de eles comparecerem à CPMI.
Espera-se, com isso, que a comissão consiga alinhar seus trabalhos ao objetivo de, como dizem todos os seus integrantes, "buscar a verdade".
Porque, até agora, é só blá-blá-blá.

3 comentários:

Anônimo disse...

E vai continuar só no blá-blá-blá mesmo, mesmo porque os supostamente maiores interessados na CPMI foram justamente os que mais lutaram pra ela não existir, impondo até sigilo de 5 anos em imagens que por lei devem ser públicas, a verdade está aí, só não enxerga quem é militante ou doutrinariamente cego, afinal no mundo esquerdista a narrativa é tudo e a realidade nada.

Anônimo disse...

Mauro Cid envolvido até o pescoço todo fardado, querendo colocar MORAL, e desmoralizando o Exército...movimentando horrores de dinheiro, ajudante de ordem do INELEGÍVEL...

Anônimo disse...

Com tds os fatos, videos e fts que esses patriotarios quebraram e o HORROR que fizeram no dia 08/01, JAMAIS precisaria de CPMI, eles justamente inventaram essa CPMI pra culpar outros como sempre o FascistaTERRORISTA Bozo, fazia...i incentivou os ataques...Mas já viram algum militar ser punido no Brasil. ATÉ HJ ELE JURA SER HONESTO!!