Bibi recebe o primeiro lote de vacinas. Ele é corrupto, mas não é burro. Já Bolsonaro... |
É a inteligência, gente.
É simplesmente a inteligência que diferencia, fundamentalmente, um corrupto como o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de um puro, de um imaculado como o presidente do Brasil, esse angelical Jair Bolsonaro.
Em Israel, Benjamin Bibi Netanyahu está às voltas com a Justiça, afogado até o pescoço em casos de grossa corrupção.
Mas está na arena para disputar mais uma eleição, marcada para 23 de março.
Bibi, no entanto, não é burro.
Bibi não é bobo.
Para conquistar eleitores, por que não salvar-lhes a vida?
Bibi foi à luta.
No início de novembro, pendurou-se num telefone e começou a planejar a vacinação de seus compatriotas.
Não quis saber se algum Doria israelense estava tentando fazer a mesma coisa. Não. Ele próprio, Bibi, conduziu pessoalmente as negociações para encomendar vacinas. Não delegou essa tarefa nem mesmo ao Pazuello de Israel.
Resultado?
Israel, sob o comando do corrupto Bibi, desponta mundialmente como um exemplo de imunização: 39% da população já recebeu a primeira dose da vacina. E entre os cidadãos acima de 60 anos, 90% já levaram a segunda agulhada (veja o gráfico ao lado, pinçado da revista Veja).
Em Israel, foram armadas tendas que ficam abertas para vacinação as 24 horas do dia. As 24 horas, vale repetir.
E Bolsonaro - esse puro, esse imaculado, esse cidadão acima de qualquer suspeita, que odeia milicianos, que não se alia a fisiológicos para formar sua maioria na Câmara, que jamais corrompeu valores humanos básicos?
Bolsonaro é o arauto do negacionismo.
Quando não está fazendo nada (e geralmente sempre está fazendo nada), senta-se numa moto e vai desfilar pelas ruas, sem máscara, sem nada, encatarrando as pessoas e estimulando-as a não adotarem as cautelas mínimas indicadas por autoridades sanitárias.
Já disse que a pandemia não passa de uma um gripezinha.
Acha que a vachina faz a gente virar jacaré.
Não consegue distinguir um Covid-19 de um pé de alface.
Não demonstra qualquer sentimento de humanidade para os quase 250 mil mortos vítimas da Covid-19 (a última dele foi mandar os brasileiros engolirem o choro e seguirem tocando a vida).
Tem um ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, que é a cara, a expressão viva, patética, tragicômica e ridícula da tragédia na condução dessa pandemia.
Resultado?
No Brasil (de novo, vejam o gráfico), a campanha de vacinação é uma tragédia.
Portanto, e voltando à questão inicial, é a inteligência que diferencia, fundamentalmente, um corrupto como o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de um puro, de um imaculado como o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
Bibi não é bobo.
Bibi não é burro.
É corrupto, mas não é bobo nem burro.
Bolsonaro, ao contrário, é um puro, um imaculado (vocês acham?), mas é um completamente maluco.
E imbecil.
Entenderam?
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