segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Para time que contrata um criminoso condenado, um "piriri" generalizado é episódio menor

Mulheres protestam em Bragança, na porta do hotel em que se hospeda o Rio Branco,
time da Série D que acolheu de braços abertos o goleiro Bruno, facínora condenado

O Rio Branco, time do Acre que disputa a Série D, foi à puliça e registrou ocorrência porque vários de seus jogadores tiveram um sério piriri, depois que comeram num restaurante de Bragança, onde o time se encontra para enfrentar o Bragantino.

No Bom Dia Pará desta seguda-feira (19), na TV Liberal, o dono do restaurante, lágrimas nos olhos, apareceu relatando de viva voz ameaças de morte que tem recebido depois do episódio.

O Rio Branco exerceu seu incontestável direito de pedir apuração sobre ocorrência que prejudicou seus jogadores.

Mas registre-se que o Rio Branco acolhe um facínora condenado por envolvimento no sequestro e assassinato de Eliza Samudio. Trata-se do goleiro Bruno, ele próprio atingido pelo pirrique.

Bruno, aliás, foi alvo de justos e compreensíveis protestos quando o ônibus do Bragantino chegou a Bragança.

Por esse precedente, o ter contratado um criminoso, é justo que o Rio Branco também seja investigado neste caso.

Conviria que o empresário, dono do restaurante, fosse à polícia para investigar de onde partiram as ameaças contra ele.

Não se sabe se o fez.

Se não, deveria tê-lo feito.

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