quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Torquato e Gilmar Mendes. Eles têm muito em comum.


Essa excelência, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, é uma espécie de Gilmar Mendes do governo Temer.
Ele, Jardim, fala pelos cotovelos, diz o que quer, acusa quem quer, não mede palavras e depois, candidamente, alega que emitiu apenas uma opinião pessoal.
Jardim fê-lo porque qui-lo (com licença de Temer, o mesoclítico) ao dizer, simplesmente o seguinte:

''Esse coronel que foi executado ninguém me convence que não foi acerto de contas. Ninguém assalta dando dezenas de tiros em cima de um coronel à paisana, num carro descaracterizado. O motorista era um sargento da confiança dele. Comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio".

Foi só isso que Torquarto Mendes Jardim disse.
Está um reboliço político danado.
Temer, mudo.
Seus porta-vozes, idem.
E Torquato sem saber agora o que dizer para desanuviar o clima.
Bem-feito pra quem, como ele, não se dá conta de que é nada mais nada menos do que ministro da Justiça, não lhe sendo conveniente, por isso, sair por aí falando pelos cotovelos, sem medir palavras e sem atentar para as consequências de seus excessos verbais - ou opinativos, vá lá.
Igualzinho a Gilmar.
Gilmar Jardim Mendes.

3 comentários:

Anônimo disse...

Concordo que ambos falam muito. Mas foi diferente. Um ministro do stf defende (e julga) abertamente a impunidade de políticos e outro denunciou um fato gravíssimo que merece no mínimo investigação.

AHT disse...

Além das negociatas entre corruptos, podemos mais uma vez constatar que os destinos de um governo e, consequentemente, da nação, também são ditados pelos efeitos da ingestão descontrolada de doses de destilados. Principalmente, se ingeridas desde o jantar e até a madrugada.

Anônimo disse...

A competência de apurar é da União.
Só não vou perder meu tempo em explicar detalhadamente, porque se o ministro não sabe de que adiantaria. De qualquer modo, só pela transnacionalidade da entrada
de armamentos de uso proibido e restrito já atrairia a competência da União para investigar essa farra nos morros cariocas, em função dos tratados internacionais que o Brasil é signatário.