segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Mulher e filha de engenheiro assassinado depõem amanhã

Um ano depois do assassinato do engenheiro Raimundo Lucier Marques Leal Junior, que também era professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), a Justiça começa a ouvir testemunhas e envolvidos. Nesta terça-feira, 20, vão depor Fátima Leal, esposa da vítima, e uma filha do casal, arroladas como testemunhas pelo Ministério Público.
Lucier, 59 anos, foi morto no dia 4 de agosto do ano passado, com três tiros, quando saía dirigindo seu carro de uma loja, localizada na avenida Duque de Caxias, entre as travessas Enéas Pinheiro e Pirajá, no bairro do Marco, em Belém. Segundo testemunhas que estavam no local, quando a vítima ainda estava na loja, o homem que disparou os tiros já estava do lado de fora, acompanhando a movimentação. Após os disparos, o atirador fugiu em uma motocicleta conduzida por outro suspeito que já o aguardava.
Um mês depois do assassinato, um outro engenheiro, Carlos Augusto de Brito Carvalho, que era colega de Lucier no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), compareceu espontaneamente à polícia e confessou ter sido o mandante da morte da vítima, com quem, segundo confirmou, tinha divergências. Carvalho permanece preso desde então.
Também foi preso o mototaxista Allan Franklin Ferreira Rego, 21 anos, que confessou a participação no crime, por ter dado fuga ao atirador, como também confirmou à polícia que o engenheiro Carlos Augusto Carvalho foi o mandante do homicídio. Edmilson Ricardo Farias, 22 anos, conhecido como “Juca” e apontado pela polícia como o autor dos três disparos fatais, até agora não foi encontrado.

Um comentário:

Anônimo disse...

O mandante confessa friamente o motivo: tinha divergências com o morto.
Provavelmente é réu primário.
Tem curso superior.
Tem endereço e trabalho conhecidos.
Se apresentou espontaneamente.
Vai ficar comportadinho e ler livros religiosos.(tá pronta a cenografia para a famigerada progressão de regime!)
Hum, com todos esses "atenuantes" concedidos pela nossa boníssima e nada penalizante "justiça", a vida da vítima vai custar baratinho pro assassino-mandante e para o executor-mandado.
Palpite: em menos de quatro aninhos estarão livres, leves e soltos, com permissão pra matar de novo.

Agora vamos ver como vai ser feita a "justiça" na real.
Torço pra dar "zebra".
Paz à família da vítima.