quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O "Fora, Temer" pegou. Aqui e além-fronteiras.


É o seguinte.
O "Fora, Temer" pegou.
Pegou mesmo!
É uma realidade.
Literalmente, se dissemina pelo Brasil e ganha as fronteiras d'além-mar.
No início deste mês, o repórter passou alguns dias em São Paulo.
Lá, foi assistir ao excelente "Aquarius". Ao final da sessão, num cinema da Augusta, o que se ouve?
"Fora, Temer".
Outro dia, caminhava o repórter pela Haddock Lobo. Sentado numa das portas de um restaurante, o conhecidíssimo Bella Paulista, estava sentado um rapaz.
O que ele me diz, quando vou passando?
"Fora, Temer".
Talvez quisesse me dar um 'bom dia" ou me mandar pra casa do chunda - sei lá.
Em vez disso, bastou um "Fora, Temer". Eu entendi tudo (mais ou menos, devo dizer).
O bordão já está se transformando em alguma coisa normal - e essencial -, como espirrar, respirar e outras cositas mas, que vocês sabem muito bem.
Agora, em plena Assembleia Geral da ONU, Temer passou pelo constrangimento de ver retirarem-se do recinto, em meio a seu discurso, os representantes de Equador, Bolívia, Costa Rica, Venezuela e Cuba, nenhum deles, evidentemente, um exemplo da melhor democracia.
Não apenas se levantaram, como ainda se ouviu um "Fora, Temer", como se vê neste vídeo que está bombando aí pelas redes sociais.
Razão mesmo assiste ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Em entrevista à revista "Veja" desta semana, ele adverte que o governo Temer precisa, urgentemente, estabelecer um novo "elo com as ruas".
"Ele (governo) está se comunicando muito mal, de forma antiquada, mofada, ineficaz", complementou o deputado.
Maia defendeu que "é preciso fazer os ajustes" necessários para fortalecer a imagem do governo Temer. Ele classificou, por exemplo, de "pífios'' os contrapontos "Fora, ladrão" e "Bora, Temer" sugeridos dentro do governo para reagir ao termo "golpista" e à expressão "Fora, Temer".
"As primeiras declarações de integrantes do governo minimizando as manifestações foram um equívoco", declarou. O deputado disse que ainda que o presidente precisa ter em seu governo pessoas que o ajudem a estabelecer um novo "elo com as ruas".
É isso mesmo!

Um comentário:

Anônimo disse...

Tanto pegou que diplomatas americanos, ingleses, alemães, escandinavos, franceses, italianos, espanhois e israelenses seguiram o cortejo bolivariano. Menas...