Que a campanha eleitoral, recém-encerrada em primeiro turno, foi uma das mais minguadas das últimas décadas em termos de recursos drenados para o caixa de candidatos a cargos proporcionais e majoritários, isso não é mais segredo pra ninguém.
O que é segredo - ainda - são os valores arrecadados por muitos candidatos e as dívidas que tiveram de contrair para tocar suas campanhas, mesmo que a arrecadação tenha ficado aquém, muitíssimo aquém do esperado.
Se alguém der uma passada d'olhos no sistema de prestação de contas da Justiça Eleitoral, poderá verificar facilmente que, na quase totalidade dos candidatos no Para, as receitas de campanha, de acordo com a primeira e segunda parciais de prestações de contas, estão empatadas com as despesas. Mas isso é ilusório. Precisamos esperar um pouco mais, para saber qual o total de dinheiro recebido e gasto pelos que participaram do pleito deste ano.
A Resolução nº 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que dispõe sobre a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos, candidatos e comitês financeiros e, ainda, sobre a prestação de contas nas eleições de 2014, dispõe o seguinte, no artigo 38: "As prestações de contas finais de candidatos e de partidos políticos, incluídas as de seus respectivos comitês financeiros, deverão ser prestadas à Justiça Eleitoral até 4 de novembro de 2014."
A mesma resolução prevê que o candidato que disputar o segundo turno deverá apresentar as contas referentes aos dois turnos até 25 de novembro.
Até o final de novembro, portanto, serão contabilizados ganhos e perdas financeiros.
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