Uma perda, uma grande perda para a advocacia e para o magistério do Pará o falecimento ontem, em São Paulo, aos 68 anos, do advogado e professor Edilson Dantas.
O repórter aqui teve o privilégio de ser aluno de Edilson na disciplina Processo Civil, no curso de Direito da Universidade da Amazônia (Unama), no início dos anos 2000.
Era uma craque.
Seu rigor e seu empenho não lhe permitiam aproveitar, numa mesma resposta expositiva e fundamentada, uma parte certa e outra parte errada.
Era assim: ou tudo certo ou tudo errado.
Da mesma forma, seu rigor profissional e seu compromisso de ensinar não lhe permitiam faltar às aulas. E nem tampouco chegar atrasado.
Mais do que uma obrigação?
Sim, mais do que uma obrigação.
Mas esse tipo de postura, sempre muito clara e pautada pelo respeito aos que aprendiam, é que fizeram de Edilson Dantas um professor dos mais respeitados.
Depois de 2002, praticamente não nos vimos mais.
Permaneceu indelével, todavia, a imagem do professor que se impôs pelo conhecimento e pela dedicação de transmitir aos mais jovens toda a sua experiência, acumulada durante décadas de exercício da advocacia.
Ao professor Edilson Dantas, paz à sua alma.
A seus familiares, a nossa mais sincera - e sentida - solidariedade.
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