O coronel PM Raimundo de Oliveira Pantoja Júnior faleceu nesta quarta-feira, às 22h25, no Hospital Saúde da Mulher, em Belém, onde se encontrava internado desde a última segunda-feira.
Um dos mais respeitado oficiais da Polícia Militar do Estado do Pará, Pantoja Júnior ocupou vários cargos de relevo na Corporação. Durante os quatro anos do governo Ana Júlia Carepa (PT), foi o chefe da Casa Militar do governo do Estado.
Há vários anos, ele enfrentava um câncer que, nos últimos dois anos, agravou-se incontrolavelmente e o levou à morte. Nem mesmo uma doença atroz como essa, porém, foi capaz de esmorecer e sufocar o bom humor e o otimismo de Pantoja Júnior pela vida.
O repórter aqui, que conviveu muito frequentemente com ele e sua esposa, a santarena Rina Ferreira, colheu de Pantoja demonstrações de tenacidade admiráveis e uma lucidez impressionante para analisar questões de interesse público das mais relevantes, sobretudo as relacionadas à vida militar.
Em várias oportunidades, Pantoja Júnior encontrou aqui no Espaço Aberto a sua tribuna, onde expunha as suas opiniões e defendia seus direitos, como ocorreu quando acusou frontalmente o Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev) de negar-lhe a concessão de um direito líquido e certo - a incorporação de um DAS aos seus proventos de aposentado -, movido por inspirações de ordem política.
O corpo do amigo Pantoja Júnior está sendo velado na capela mortuária do Recanto da Saudade (rua Diogo Móia, entre Alcindo Cacela e Nove de Janeiro). O sepultamento deve ocorrer na tarde desta quinta-feira, em horário ainda não definido, uma vez que os dois filhos de Pantoja ainda estão chegando a Belém por todo o dia de hoje.
À Rina - uma mulher que revelou sua grandeza e dedicação também nos momentos mais difíceis em que seu marido mais precisou dela - e seus dois filhos, que Nossa Senhora de Nazaré lhes instile a força necessária para superaram esse momento de perda inestimável.
Um comentário:
Boa noite,no ano de 1983 eu estava servindo no 52 BIS e o naquela época Ele 2º Ten-Pantoja Oficial do NPOR. Voltei 35 anos depois no Batalhão para pegar um documento e fiquei sabendo da sua morte.Foi Comandante do meu Pelotão de Infantaria na 2ª Cia de Fuzileiros de selva.Posso ti dizer que fiquei com o meu coração partido,ele era um cara bacana,vibrador nas instruções com as tropas.Tenho muito orgulho de dizer o quanto aprendi com ele naquela época.Ele era Laranjeiro ou seja,morava no quartel.Um dia eu estava prestes a deixar o exercito e ele me convidou pra ficar e seguir carreira militar.O meu impulso foi maior de não querer ficar por razões pessoais...sai na primeira baixa e lá ficou meu querido e amado Comandante Ten-Pantoja da 2ª Cia,do pelotão de Infantaria de Selva.Cumpriu sua missão aqui na terra e foi servir ao Exercito de Jesus Cristo no Céu. De um ex-Fuzileiro para o seu Comandante que foi Infante do nosso Orgulhoso Exercito Brasileiro.Marabá-Pará 16-11-2018.
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