Dilma deu essa tuitada neste domingo (17).
Ela tem, é claro, todo o direito de sentir-se - mais do que magoada - revoltada com o que classifica de "traição do PSDB e do PMDB à democracia".
Concedamos à ex-presidente, atualmente candidata ao Senado em Minas, esse direito.
Mas convenhamos: as circunstâncias e o pragmatismo da política é que vão, no final das contas, indicar se o PT será capaz de recusar o apoio do PMDB e do PSDB.
Querem um exemplo?
Fernando Haddad - ele mesmo, o clone de Lula nesta campanha - já está falando, cada vez mais claramente, que num eventual segundo turno com Bolsonaro não recusaria o apoio dos ditos golpistas, aí incluídos PSDB e PMDB.
É a política, gente.
Isso é a política.
Folha diz que sou autoritária por recusar o PMDB na chapa que disputa eleição em Minas. Em 7 de outubro, o povo brasileiro vai dar o troco à traição do PMDB e do PSDB à democracia. A grande mídia ainda há de fazer autocrítica. Leia nota aqui: https://t.co/mjfGDXCKsy— Dilma Rousseff (@dilmabr) 16 de setembro de 2018
2 comentários:
ELEIÇÕES 2.018
Brasil, o país do futuro?
O futuro sonhado há séculos sempre quis ser o presente, mas sempre foi impedido, intencionalmente ou não, por detentores e concorrentes pelo Poder, seja por ideologias indutoras do retrocesso, pelas crises previsíveis e não evitadas, e até espantado pelo ufanismo trocando os pés pelas mãos!
O BRASIL CARECE DE ESTADISTAS, NÃO DE INFLADORES DO ESTADO E SUGADORES DA NAÇÃO.
A nação brasileira vem sofrendo os efeitos de um círculo vicioso cada vez mais intenso e cruel, desde o golpe depondo D. Pedro II, em 15 de novembro de 1.889. Com a Proclamação da República, o Brasil deixou de ser um império. Civis e militares conseguiram colocar o imperial gigante dorminhoco na republicana posição de bruços, uma posição altamente contraindicada para um sono saudável. Logo perceberam a mancada e tentaram acorda-lo dando tapas certeiros no glúteo direito daquele bundão exposto, e até que o gigante começou a dar sinais que iria despertar.
Inexplicavelmente, o gigante não despertou e começou a girar no sentido contrário aos ponteiros do relógio, em relação ao seu umbigo. Abestados, todos ficaram ao sentir um calafrio causado por alguma estranha energia, até que um deles, tomado por um estado de transe, disse com estrondosa voz: “Essa energia é do carma que pairará sobre a nação brasileira, e assim está decretado: Enquanto o gigante nascido e criado pelo Império estiver dormindo e girando para a esquerda, o terrível espírito do Retrocesso não abandonará a missão de contrapor ao magnífico espírito do Progresso.”
Entre os anos 1964 e 1985, como exemplo mais recente, tentaram frear e interromper esse círculo vicioso. Era mister acordar o gigante para que ele levantasse e caminhasse com a Ordem e o Progresso e, finalmente, vivenciar uma era virtuosa. Porém, as energias sugadas pelo Retrocesso, mais os desvios e fraquezas daqueles que deveriam dar o exemplo, foram suficientes para continuar detendo o Progresso e desvirtuando a Ordem. Enfim, os extremos se perderam por caminhos contrários e, inevitavelmente, acabaram se encontrando e fazendo acordos, claramente demonstrando que as disputas ideológicas e de egos continuam acima dos interesses da Nação de povo sofrido e desrespeitado.
Com efeito, a História oficial seguiu registrando momentos de progresso e períodos de retrocessos causados por crises econômicas, sociais e institucionais, sob as sombras das disputas pelo Poder utilizando controles ideológicos e manipulações dos dados sobre os efeitos devastadores do círculo vicioso. Estado inflado e subjugado pelos corruptos. Frieza dos Poderes da República em relação aos dramas e tragédias ocorrendo no imenso território da nação institucionalmente anêmica. Vidas ceifadas pela violência perpetrada por criminosos de todos os calibres; doentes sofrendo e humilhados pelo precário sistema público de saúde; pobreza indo para a miséria; desemprego, e outros descalabros. E o custo dos Três Poderes para a nação gemer, pagar e não reclamar? Um dos mais altos do mundo, de dar inveja a países ricos.
A realidade atual: 2.018, ano de eleições e cadê os recursos materiais e humanos para frear e interromper esse círculo vicioso, sair do Terceiro Mundo e passar para o Primeiro?
Por mais que a atual Constituição seja mal elaborada e esteja remendada por casuísmos inconfessáveis, por mais que o Estado Democrático de Direito esteja debilitado, nada mudará se, urgentemente, a nação brasileira não contar com as forças legais e as classes sociais conscientes e preparadas para, em um primeiro momento, esclarecer, ensinar, preparar e motivar todos os cidadãos a participar das mudanças que colocarão o Brasil em uma era virtuosa, livre dos lixos ideológicos e criminosos. Um Brasil justo e digno para todos, um Brasil que se antecipa e não precisa ouvir e ser cobrado pelo povo cumpridor dos seus deveres, a implorar pelo mínimo que se espera para uma vida digna e produtiva.
AHT
17/09/2018
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