segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Sessão especial debate a pobreza no Marajó
A Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) e a Câmara dos Deputados, por meio da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (Cindra) promovem nesta segunda-feira (02/09) uma sessão especial para debater os Índices de Desenvolvimento Humano apresentados recentemente no Atlas Brasil 2013, documento elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O estudo mostra que seis municípios do Arquipélago do Marajó (Afuá, Anajás, Portel, Bagre, Chaves e Melgaço) aparecem posicionados na faixa de “muito baixo” desenvolvimento humano. E o município de Melgaço apresentou o pior IDHM do Brasil em 2013, calculado com base nos dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) de 2010.
A sessão especial para debater o IDH do Marajó de forma conjunta, marcada para as 8h, no auditório João Batista, foi solicitada pelo Movimento Marajó Forte (MMF) ao presidente da Alepa, deputado estadual Márcio Miranda (DEM/PA) e ao deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), membro da Cindra.
Para o coordenador do Movimento Marajó Forte, Ricardo Fialho, a realização da sessão especial “será um momento oportuno para o diálogo e para que a situação de baixo desenvolvimento humano, evidenciados pelos dados do PNUD, seja debatida por representantes do Executivo, Legislativo e, por órgãos responsáveis pela fiscalização da aplicação de recursos públicos. E, também para apontar possíveis soluções para a melhoria desses indicadores sociais na mesorregião do Marajó”.
Para a sessão especial estão sendo convidados prefeitos, deputados federais, senadores, ministros, Governo do Estado/Secretarias de Estado, Federação das Associações dos Municípios do Pará, Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó, Presidentes de Câmaras Municipais, Vereadores, ONU/PNUD, movimentos sociais e sociedade em geral.
Texto e foto: Movimento Marajó Forte
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Um comentário:
Poster, fiquei imaginando um Hospital chic de São Paulo instalado nesses municípios, já que falam tanto em infraestrutura. Qual o médico que iria querer trabalhar num hospital chic desses em um município paraense onde não tem água tratada, saneamento, coleta regular de lixo, shopping, cursos de atualização, internet, supermercados decentes, telefonia, ruas asfaltadas, energia 24 horas etc.?
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