sábado, 31 de outubro de 2009
Twitter é conhecido por 91% dos internautas brasileiros
Do Comunique-se
Um estudo apontou que 91% dos internautas brasileiros conhecem ou já ouviram falar do Twitter, microblog de sucesso mundial. A pesquisa foi feita pelo Instituto QualiBest, que entrevistou 1.731 internautas. De todos os entrevistados, 34% declaram ter uma conta no Twitter.
Além de questionar a popularidade do serviço, o estudo revelou que o microblog é utilizado com frequência, já que 34% dos internautas disseram acessar o Twitter cinco vezes por semana, sendo que 58% deles revelam que podem acessar redes sociais no ambiente de trabalho.
De acordo com dados da Nielsen Online, divulgados em setembro, no Brasil o Twitter conquistou 9,2 milhões de internautas. Segundo a pesquisa do Instituto QualiBest, os twitteiros brasileiros acessam o microblog em média 40 minutos, três vezes por semana, principalmente no período noturno. O estudo também revelou que os internautas estão otimistas com o serviço. Para 68% deles, o Twitter continuará a ganhar espaço na web.
Um estudo apontou que 91% dos internautas brasileiros conhecem ou já ouviram falar do Twitter, microblog de sucesso mundial. A pesquisa foi feita pelo Instituto QualiBest, que entrevistou 1.731 internautas. De todos os entrevistados, 34% declaram ter uma conta no Twitter.
Além de questionar a popularidade do serviço, o estudo revelou que o microblog é utilizado com frequência, já que 34% dos internautas disseram acessar o Twitter cinco vezes por semana, sendo que 58% deles revelam que podem acessar redes sociais no ambiente de trabalho.
De acordo com dados da Nielsen Online, divulgados em setembro, no Brasil o Twitter conquistou 9,2 milhões de internautas. Segundo a pesquisa do Instituto QualiBest, os twitteiros brasileiros acessam o microblog em média 40 minutos, três vezes por semana, principalmente no período noturno. O estudo também revelou que os internautas estão otimistas com o serviço. Para 68% deles, o Twitter continuará a ganhar espaço na web.
ONU condena bloqueio dos EUA a Cuba pelo 18º consecutivo
A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou na quarta-feira por 187 votos contra três o bloqueio comercial imposto pelos Estados Unidos a Cuba desde 1947, uma mensagem da comunidade internacional para o presidente norte-americano, Barack Obama.
Obama prometeu “relançar” as relações dos Estados Unidos com a ilha comunista, mas disse que não revogaria as sanções até que Cuba mostrasse avanços nos direitos humanos.
“O bloqueio a Cuba é uma política unilateral e criminal que também deve ser revogada unilateralmente”, disse o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, à Assembléia Geral da ONU após a votação.
“Não é racional, justo nem possível esperar gestos de Cuba para que revogue a aplicação criminal de medidas contra o povo cubano, incluindo suas crianças e idosos”, acrescentou.
O diplomata disse que Obama havia dado “alguns passos na direção correta”, como eliminar as restrições às viagens e ao envio de remessas pelos norte-americanos de origem cubana à ilha.
Mas Rodríguez disse que o bloqueio, que Cuba atribui aos muitos problemas econômicos enfrentados pelo país, continuava “intacto”.
“Desde a eleição do presidente Obama, não houve mudança alguma na aplicação do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba”, disse Rodríguez.
Este é o 18º ano consecutivo que a Assembléia Geral da ONU condena as sanções. No ano passado, o embargo havia sido condenado por 185 votos contra os mesmos três.
Apenas EUA, Israel e Palau se posicionaram contra, ao passo que as Ilhas Marshall e a Micronésia se abstiveram.
O jornal cubano Gramna disse que o bloqueio teve uma “contundente condenação” da Assembléia Geral das Nações Unidas, com 187 votos a favor, “duas nações a mais que no ano passado”.
“Mais uma vez, a cruel política mantida pelas administrações americanas contra o povo cubano ficou isolada perante a comunidade internacional, numa demonstração de rechaço àqueles que pretendem destruir sua Revolução”, indicou o jornal em sua edição digital.
O jornal Juventud Rebelde disse que “Cuba obteve hoje outra vitória política” e que “os Estados Unidos (ficaram) outra vez isolados”.
Com informações de agências
Portal vermelho
Obama prometeu “relançar” as relações dos Estados Unidos com a ilha comunista, mas disse que não revogaria as sanções até que Cuba mostrasse avanços nos direitos humanos.
“O bloqueio a Cuba é uma política unilateral e criminal que também deve ser revogada unilateralmente”, disse o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, à Assembléia Geral da ONU após a votação.
“Não é racional, justo nem possível esperar gestos de Cuba para que revogue a aplicação criminal de medidas contra o povo cubano, incluindo suas crianças e idosos”, acrescentou.
O diplomata disse que Obama havia dado “alguns passos na direção correta”, como eliminar as restrições às viagens e ao envio de remessas pelos norte-americanos de origem cubana à ilha.
Mas Rodríguez disse que o bloqueio, que Cuba atribui aos muitos problemas econômicos enfrentados pelo país, continuava “intacto”.
“Desde a eleição do presidente Obama, não houve mudança alguma na aplicação do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba”, disse Rodríguez.
Este é o 18º ano consecutivo que a Assembléia Geral da ONU condena as sanções. No ano passado, o embargo havia sido condenado por 185 votos contra os mesmos três.
Apenas EUA, Israel e Palau se posicionaram contra, ao passo que as Ilhas Marshall e a Micronésia se abstiveram.
O jornal cubano Gramna disse que o bloqueio teve uma “contundente condenação” da Assembléia Geral das Nações Unidas, com 187 votos a favor, “duas nações a mais que no ano passado”.
“Mais uma vez, a cruel política mantida pelas administrações americanas contra o povo cubano ficou isolada perante a comunidade internacional, numa demonstração de rechaço àqueles que pretendem destruir sua Revolução”, indicou o jornal em sua edição digital.
O jornal Juventud Rebelde disse que “Cuba obteve hoje outra vitória política” e que “os Estados Unidos (ficaram) outra vez isolados”.
Com informações de agências
Portal vermelho
Olhem o caso da dona Maria...
De um Anônimo, sobre a postagem Zenaldo apresenta voto contra PEC dos Jornalistas:
Seu Espaço, eu discordo de você em uma coisinha: Zenaldo não é essa bola toda que você encheu. Se fosse tudo isso, não se contaminaria com um absurdo desse, que tenta nivelar todos por baixo.
A dona Maria, que trabalha aqui na redação servindo café e que é gente boa pra caramba, pretende ser jornalista também.
Ora, se ela trabalha num veículo e a lei permite que ela seja jornalista, tá tudo certo.
Só um detalhe, ela não sabe ler, nós aqui é que estamos dando aquela força.
Mas se a lei continuar como está, a dona Maria vai pedir os mesmos "direitos" aos nossos patrões e até o mesmo salário.
Ela tem toda razão, ou não?
Seu Espaço, eu discordo de você em uma coisinha: Zenaldo não é essa bola toda que você encheu. Se fosse tudo isso, não se contaminaria com um absurdo desse, que tenta nivelar todos por baixo.
A dona Maria, que trabalha aqui na redação servindo café e que é gente boa pra caramba, pretende ser jornalista também.
Ora, se ela trabalha num veículo e a lei permite que ela seja jornalista, tá tudo certo.
Só um detalhe, ela não sabe ler, nós aqui é que estamos dando aquela força.
Mas se a lei continuar como está, a dona Maria vai pedir os mesmos "direitos" aos nossos patrões e até o mesmo salário.
Ela tem toda razão, ou não?
Estradas esburacadas são a cara da gestão de Ganzer
De um Anônimo, sobre a sua postagem Ganzer contesta pesquisa:
A justificativa de Ganzer é a chuva. Eu pergunto: por que não fez antes da chuva? Por que não conservou as estradas antes da chuva? Por que não sinalizou as rodovias dando maior segurança aos usuários, antes do inverno?
Desde o primeiro dia em que o Ganzer assumiu a Setran, a desculpa dele é o inverno, como se não tivéssemos verão para trabalhar e conservar as estradas.
Por isso é que entre os deputados estaduais ele é chamado de Noé.
-------------------------------------------
Do Espaço Aberto:
Ganzer, um gaúcho que chegou ao Pará na década de 70, à época do “integrar para não entregar” e do “Brasil, Ame-o ou Deixe-o”, é quase uma unanimidade.
Quase.
De cada dez parlamentares governistas, por exemplo, nove e meio acham que a gestão de Ganzer é a cara de uma estrada esburacada.
Uma estrada mais ou menos igual à que aparece na foto.
Uma estrada esburacada, vocês sabem, atrapalha o caminhar, atrapalha o trafegar, aborrece todo mundo.
No caso, a gestão de Ganzer obriga o próprio governo a que pertence a trilhar estradas sinuosas, fazendo de tudo para escapar da buraqueira.
E os desgastes políticos são inevitáveis, é evidente.
A governadora Ana Júlia e todos os núcleos que a rodeiam – o duro, o mole e o meio mole – sabem disso.
Sabem que estradas ruins deflagram desgastes de toda ordem.
E se estradas intrafegáveis são a própria expressão da era Ganzer na Setran, o que faz a governadora para, digamos, colocar a gestão de Ganzer nos trilhos, hein?
Com o perdão do trocadilho...
E com todo o respeito, é claro.
A justificativa de Ganzer é a chuva. Eu pergunto: por que não fez antes da chuva? Por que não conservou as estradas antes da chuva? Por que não sinalizou as rodovias dando maior segurança aos usuários, antes do inverno?
Desde o primeiro dia em que o Ganzer assumiu a Setran, a desculpa dele é o inverno, como se não tivéssemos verão para trabalhar e conservar as estradas.
Por isso é que entre os deputados estaduais ele é chamado de Noé.
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Do Espaço Aberto:
Ganzer, um gaúcho que chegou ao Pará na década de 70, à época do “integrar para não entregar” e do “Brasil, Ame-o ou Deixe-o”, é quase uma unanimidade.
Quase.
De cada dez parlamentares governistas, por exemplo, nove e meio acham que a gestão de Ganzer é a cara de uma estrada esburacada.
Uma estrada mais ou menos igual à que aparece na foto.
Uma estrada esburacada, vocês sabem, atrapalha o caminhar, atrapalha o trafegar, aborrece todo mundo.
No caso, a gestão de Ganzer obriga o próprio governo a que pertence a trilhar estradas sinuosas, fazendo de tudo para escapar da buraqueira.
E os desgastes políticos são inevitáveis, é evidente.
A governadora Ana Júlia e todos os núcleos que a rodeiam – o duro, o mole e o meio mole – sabem disso.
Sabem que estradas ruins deflagram desgastes de toda ordem.
E se estradas intrafegáveis são a própria expressão da era Ganzer na Setran, o que faz a governadora para, digamos, colocar a gestão de Ganzer nos trilhos, hein?
Com o perdão do trocadilho...
E com todo o respeito, é claro.
Quadrilhas, Dudu e o esquema da água
O Pará literalmente não pára de ser assaltado por quadrilhas de todos os matizes, preferencialmente interessadas nos cofres públicos. Este é o assunto principal do programa "Jogo Aberto" deste sábado, pela Rádio Tabajara FM 106.1, com as participações dos jornalistas Carlos Mendes e Francisco Sidou. A prisão de 51 pessoas e a desmontagem de mais uma quadrilha que assaltava a Previdência, é apenas a ponta de um iceberg. Outras quadrilhas agem abertamente em órgãos públicos estaduais e federais, algumas com desenvoltura capaz de corar um monge tibetano.
O que está por detrás da privatização da água em Belém, que o prefeito Duciomar Costa quer empurrar goela abaixo dos vereadores, como já fez com a anistia de R$ 84 milhões aos empresários de ônibus? O vereador Carlos Augusto Barbosa, um dos mais combativos oposicionistas na Câmara Municipal, vai revelar a bomba durante o programa.
E a governadora Ana Júlia Carepa, vai ou não cumprir sua promessa de conceder entrevista ao programa? O jornalista Carlos Mendes tenta há duas semanas levar a governadora ao programa e vai dizer como andam as negociações com o Palácio dos Despachos. O "Jogo Aberto" pode ser sintonizado, além do rádio, pelo celular ou no endereço www.radiotabajara.com.br.
Fonte: Rádio Tabajara
O que está por detrás da privatização da água em Belém, que o prefeito Duciomar Costa quer empurrar goela abaixo dos vereadores, como já fez com a anistia de R$ 84 milhões aos empresários de ônibus? O vereador Carlos Augusto Barbosa, um dos mais combativos oposicionistas na Câmara Municipal, vai revelar a bomba durante o programa.
E a governadora Ana Júlia Carepa, vai ou não cumprir sua promessa de conceder entrevista ao programa? O jornalista Carlos Mendes tenta há duas semanas levar a governadora ao programa e vai dizer como andam as negociações com o Palácio dos Despachos. O "Jogo Aberto" pode ser sintonizado, além do rádio, pelo celular ou no endereço www.radiotabajara.com.br.
Fonte: Rádio Tabajara
Candidatos precisam ir ao encontro da boa gramática
A postagem No ar, Jarbas Malvadeza Vasconcelos x Sérgio Ternura Couto mereceu o seguinte comentário de um Anônimo:
Lamentável perceber que dois candidatos, para dizer que compartilhavam idéias, usaram o termo de encontro quando deveriam ter empregado vem ao encontro.
Sem alarido da descoberta da pólvora, já que qualquer neófito da gramática sabe que essas expressões parecidas têm sentidos completamente antagônicos, de encontro significa (segundo o Dicionário Houaiss) no sentido oposto a, prestes a chocar-se com. Ora, se a intenção deles era dizer que concordavam com idéias iguais, o esperado de quem se candidata a cargo dessa natureza e importância seria usar a expressão vem ao encontro, cujo significado é atender.
Não vou considerar que a expressão ao encontro de, sem os verbos ir ou vir, significa em procura de, no esforço por, porque seria cobrar demais desse pessoal...
Será que fizeram o exame nacional da OAB?
Lamentável perceber que dois candidatos, para dizer que compartilhavam idéias, usaram o termo de encontro quando deveriam ter empregado vem ao encontro.
Sem alarido da descoberta da pólvora, já que qualquer neófito da gramática sabe que essas expressões parecidas têm sentidos completamente antagônicos, de encontro significa (segundo o Dicionário Houaiss) no sentido oposto a, prestes a chocar-se com. Ora, se a intenção deles era dizer que concordavam com idéias iguais, o esperado de quem se candidata a cargo dessa natureza e importância seria usar a expressão vem ao encontro, cujo significado é atender.
Não vou considerar que a expressão ao encontro de, sem os verbos ir ou vir, significa em procura de, no esforço por, porque seria cobrar demais desse pessoal...
Será que fizeram o exame nacional da OAB?
Sem segurança, sem limpeza, o Centur pede socorro
Um leitor já mandou pra cá o que ele classifica de “denúncia legítima de um servidor concursado, e muito indignado!”
É que o Centur – incluído na cota do PTB, como vocês sabem - está daquele jeito.
Talvez até fique fechado na próxima terça-feira, dia 3 de novembro.
Por quê?
Porque a Servisan, que faz a segurança e limpeza do Centur e do Teatro Waldemar Henrique, não vê a cor do dinheiro há cinco meses.
A dívida, segundo se informa, já alcança o milhão de reais – mais precisamente R$ 1,2 milhão.
Não há lei, afinal, que obrigue alguém a trabalhar de graça, não é?
Pois é.
A partir desta sexta (30), o prédio funcionou sem segurança nem limpeza.
Se não houver nenhuma resolução, na terça o prédio fecha.
E não esqueçam.
Se o Centur fechar, também estarão fechados a maior biblioteca pública do Estado, dois teatros, o Cine Líbero Luxardo, a Galeria Theodoro Braga, a fonoteca e mais 11 seções da biblioteca.
É mole?
É que o Centur – incluído na cota do PTB, como vocês sabem - está daquele jeito.
Talvez até fique fechado na próxima terça-feira, dia 3 de novembro.
Por quê?
Porque a Servisan, que faz a segurança e limpeza do Centur e do Teatro Waldemar Henrique, não vê a cor do dinheiro há cinco meses.
A dívida, segundo se informa, já alcança o milhão de reais – mais precisamente R$ 1,2 milhão.
Não há lei, afinal, que obrigue alguém a trabalhar de graça, não é?
Pois é.
A partir desta sexta (30), o prédio funcionou sem segurança nem limpeza.
Se não houver nenhuma resolução, na terça o prédio fecha.
E não esqueçam.
Se o Centur fechar, também estarão fechados a maior biblioteca pública do Estado, dois teatros, o Cine Líbero Luxardo, a Galeria Theodoro Braga, a fonoteca e mais 11 seções da biblioteca.
É mole?
A mensagem que Trindade ainda precisa divulgar
O “Repórter Diário”, a principal coluna do Diário do Pará, informa neste sábado que José Raimundo Trindade, o titular da Sefa, já arrumou as gavetas, ajeitou as tralhas e está de saída da secretaria.
E publica até o teor de mensagem por celular que Trindade enviou a vários petistas e amigos, despedindo-se das funções.
Faz sentido.
Foram várias mensagens, realmente.
É preciso, todavia, que o secretário – aquele, vocês sabem, para quem nepotismo não passa de bobagem – divulgue publicamente alguma mensagem para explicar por que motivo, durante sua gestão a arrecadação caiu tanto.
Entre os motivos, não vale alegar que “foi a crise”.
Esse, nós já sabemos.
E publica até o teor de mensagem por celular que Trindade enviou a vários petistas e amigos, despedindo-se das funções.
Faz sentido.
Foram várias mensagens, realmente.
É preciso, todavia, que o secretário – aquele, vocês sabem, para quem nepotismo não passa de bobagem – divulgue publicamente alguma mensagem para explicar por que motivo, durante sua gestão a arrecadação caiu tanto.
Entre os motivos, não vale alegar que “foi a crise”.
Esse, nós já sabemos.
Você quer compreender os tucanos? Nem tente.
Quanto mais se tenta compreender os tucanos, menos se consegue compreender os tucanos.
Vejam a imagem acima.
É de uma matéria publicada na página 3, primeiro caderno, edição do Diário do Pará desta sexta-feira (30).
Lá pelas tantas, informa-se que a orientação dos caciques nacionais do PSDB a Jatene, Mário Couto & Cia. ilimitada da tucanagem paraense é a seguinte: se matem, mas se matem dentro de casa; devorem-se mutuamente, mas dentro de casa.
E não é que os tucanos do Pará estão levando ao pé da letra essa orientação emanada da direção nacional do PSDB?
Parece que estão mesmo.
E tanto é assim que se observa no PSDB do Pará o início de um processo de autofagia, ainda sem contornos bem definidos, é certo.
Mas se alguma coisa não for feita, logo, logo o PSDB vai se descobrir devorando-se gulosamente a si mesmo.
Observem só o que diz a matéria.
“Resolvam-se”. Mas como?
O posicionamento da cúpula nacional do PSDB é de que não deverá interferir nas brigas que se travam por aqui.
Se os tucanos do Pará estão brigando, eles que se resolvam.
Matem-se, estraçalhem-se, devorem-se – mas se resolvam.
É o que diz a direção nacional.
Isso já é espantoso, porque dissensões da amplitude da que se vê no PSDB do Pará, exigiria uma mediação.
É claro que sim.
Mas a ordem da cúpula é: matem-se, devorem-se.
Espantoso!
Mais espantoso ainda é o que diz o deputado Wandenkolk Gonçalves, segundo a mesma matéria.
Afirma o deputado federal: “Deram prazo que para que ele mesmo buscasse as alianças e resolvesse as divergências internas, que buscasse o diálogo com os demais postulantes”.
Sabem quem é o “ele” a que Wandenkolk se refere?
O “ele” é o ex-governador Simão Jatene.
Ahãã?
Jatene?
Sim, o ex-governador Simão Jatene.
Inacreditável!
Jatene é um dos aspirantes, no PSDB, a ser candidato do partido ao governo do Estado em 2010.
Como ele, o senador Mário Couto.
Ambos são pré-candidatos declarados.
E, para completar – ou para piorar -, apareceu mais um: o ex-governador Almir Gabriel, que também estaria disposto, segundo se especula, a entrar na disputa, quando muito apenas para atrapalhar Jatene e não o deixar ser candidato.
Disputante pode conciliar?
Num quadro desses, então, como é que se pode delegar a um dos contendores, a um dos interessados, a um dos disputantes a atribuição de conciliar?
Num quadro desses, como é que se pode delegar a um dos contendores, a um dos interessados a atribuição acalmar os ânimos.
Vocês acham, por exemplo, que o doutor Almir – aquele, vocês sabem, que reclamou de corpo mole - receberia Jatene em sua casa e, diante de taças de um bom vinho, discutiria com ele a situação do PSDB do Pará.
Da mesma forma como soa inacreditável que Jatene esteja com a incumbência de conciliar, soaria inacreditável que tal atribuição recaísse sobre os ombros de Mário Couto ou Almir Gabriel.
Seria necessário que alguém, escalado pela cúpula nacional, funcionasse como um árbitro para acalmar os ânimos.
Mas qual é a ordem da cúpula nacional?
Matem-se, estraçalhem-se, devorem-se – mas se resolvam.
É assim.
Quanto mais se tenta compreender os tucanos, menos se consegue compreender os tucanos.
Alguém duvida?
Vejam a imagem acima.
É de uma matéria publicada na página 3, primeiro caderno, edição do Diário do Pará desta sexta-feira (30).
Lá pelas tantas, informa-se que a orientação dos caciques nacionais do PSDB a Jatene, Mário Couto & Cia. ilimitada da tucanagem paraense é a seguinte: se matem, mas se matem dentro de casa; devorem-se mutuamente, mas dentro de casa.
E não é que os tucanos do Pará estão levando ao pé da letra essa orientação emanada da direção nacional do PSDB?
Parece que estão mesmo.
E tanto é assim que se observa no PSDB do Pará o início de um processo de autofagia, ainda sem contornos bem definidos, é certo.
Mas se alguma coisa não for feita, logo, logo o PSDB vai se descobrir devorando-se gulosamente a si mesmo.
Observem só o que diz a matéria.
“Resolvam-se”. Mas como?
O posicionamento da cúpula nacional do PSDB é de que não deverá interferir nas brigas que se travam por aqui.
Se os tucanos do Pará estão brigando, eles que se resolvam.
Matem-se, estraçalhem-se, devorem-se – mas se resolvam.
É o que diz a direção nacional.
Isso já é espantoso, porque dissensões da amplitude da que se vê no PSDB do Pará, exigiria uma mediação.
É claro que sim.
Mas a ordem da cúpula é: matem-se, devorem-se.
Espantoso!
Mais espantoso ainda é o que diz o deputado Wandenkolk Gonçalves, segundo a mesma matéria.
Afirma o deputado federal: “Deram prazo que para que ele mesmo buscasse as alianças e resolvesse as divergências internas, que buscasse o diálogo com os demais postulantes”.
Sabem quem é o “ele” a que Wandenkolk se refere?
O “ele” é o ex-governador Simão Jatene.
Ahãã?
Jatene?
Sim, o ex-governador Simão Jatene.
Inacreditável!
Jatene é um dos aspirantes, no PSDB, a ser candidato do partido ao governo do Estado em 2010.
Como ele, o senador Mário Couto.
Ambos são pré-candidatos declarados.
E, para completar – ou para piorar -, apareceu mais um: o ex-governador Almir Gabriel, que também estaria disposto, segundo se especula, a entrar na disputa, quando muito apenas para atrapalhar Jatene e não o deixar ser candidato.
Disputante pode conciliar?
Num quadro desses, então, como é que se pode delegar a um dos contendores, a um dos interessados, a um dos disputantes a atribuição de conciliar?
Num quadro desses, como é que se pode delegar a um dos contendores, a um dos interessados a atribuição acalmar os ânimos.
Vocês acham, por exemplo, que o doutor Almir – aquele, vocês sabem, que reclamou de corpo mole - receberia Jatene em sua casa e, diante de taças de um bom vinho, discutiria com ele a situação do PSDB do Pará.
Da mesma forma como soa inacreditável que Jatene esteja com a incumbência de conciliar, soaria inacreditável que tal atribuição recaísse sobre os ombros de Mário Couto ou Almir Gabriel.
Seria necessário que alguém, escalado pela cúpula nacional, funcionasse como um árbitro para acalmar os ânimos.
Mas qual é a ordem da cúpula nacional?
Matem-se, estraçalhem-se, devorem-se – mas se resolvam.
É assim.
Quanto mais se tenta compreender os tucanos, menos se consegue compreender os tucanos.
Alguém duvida?
Eleitores de Sérgio Couto marcam festejos
Partidários da candidatura de Sérgio Couto e de Avelina Hesketh comemoram neste sábado a grande repercussão positiva do candidato da chapa OAB Independente no debate na RBA e a virada nas pesquisas. E que virada.
Pena que a divulgação de pesquisa esteja proibida.
No debate da RBA prevaleceu a tradicional, mas já surrada estratégia de quem está atrás tenta desqualificar o adversário que está frente das pesquisas. Quem está na frente se defende e apresenta propostas.
E foi isso que se viu. Um Jarbas Vasconcelos "diferente": irritado agredindo, mostrando o que ele é na realidade e Sergio Couto tranqüilo, defendendo-se e apresentando propostas consistentes (foto do alto, de Flávio Alves).
A festa começou na porta da RBA (foto acima, do mesmo fotógrafo) e vai continuar neste sábado na Feijoada da Virada, a partir do meio-dia, na boate Ibiza.
Fonte: Asssessoria de Imprensa do candidato
Pena que a divulgação de pesquisa esteja proibida.
No debate da RBA prevaleceu a tradicional, mas já surrada estratégia de quem está atrás tenta desqualificar o adversário que está frente das pesquisas. Quem está na frente se defende e apresenta propostas.
E foi isso que se viu. Um Jarbas Vasconcelos "diferente": irritado agredindo, mostrando o que ele é na realidade e Sergio Couto tranqüilo, defendendo-se e apresentando propostas consistentes (foto do alto, de Flávio Alves).
A festa começou na porta da RBA (foto acima, do mesmo fotógrafo) e vai continuar neste sábado na Feijoada da Virada, a partir do meio-dia, na boate Ibiza.
Fonte: Asssessoria de Imprensa do candidato
Eleitores de Jarbas avaliam debate
Com muita vibração, entusiasmo e a certeza, a cada intervenção de Jarbas Vasconcelos no debate, de que a campanha está no caminho certo para a vitória da chapa “Juntos Pra Avançar” nas eleições do dia 16. Assim foi o clima entre os advogados que assistiram ao debate na sede do comitê, na avenida Nazaré.
Eles começaram a chegar bem cedo para pegar o melhor lugar. No espaço preparado especialmente para a ocasião, sem tirar os olhos do telão, os advogados vibraram a cada pergunta bem formulada, a cada resposta proferida com firmeza, aos argumentos bem fundamentados, à indignação contra as mentiras; a cada defesa inconteste feita pelo candidato Jarbas Vasconcelos.
Eles torceram, comentaram e até se emocionaram com o desempenho de Jarbas, que em resumo foi, "incontestavelmente", o melhor durante o debate. Todos ficaram satisfeitos e com a certeza de que Jarbas foi o grande vencedor da noite.
Elogios não faltaram ao desempenho do candidato, que conseguiu se impor no debate, não deixando dúvidas de que é o melhor e o mais preparado para ser o próximo presidente da Ordem.
Leia abaixo algumas declarações feitas sobre o debate:
"Jarbas ganhou o debate pois foi o único que apresentou propostas."
Jader Kawhage
"Jarbas foi mais objetivo. Por isso venceu o debate."
Oswaldo Coelho
"Jarbas foi o mais expressivo, o mais contundente. Teve mais voz."
José Roberto Maia Bezerra
"Jarbas mostrou que é o advogado que está carimbado pela classe dos advogados. Ele é, sem dúvida, o candidato mais preparado para assumir pelos próximos 3 anos a OAB, pelo conhecimento que tem da entidade e pelo plano de gestão que apresentou."
Lennon Aleixo
"Jarbas foi o mais sincero em expressar a inquietação dos advogados e soube desmascarar com clareza as maracutaias de Sérgio Couto."
Jânio Siqueira
"Jarbas foi o melhor, o mais preparado. Ele é o mais competente e vai defender a nossa classe de acordo com a legislação. Jarbas preenche todas as nossas expectativas."
Ivanilda Pontes
"Jarbas demonstrou segurança. Ele provou que tem conhecimento jurídico amplo e completo de todas as nuances da classe e partiu para o ataque. Que final triste para um ex-presidente da OAB e sua vice."
Edilson Santiago
"Jarbas mostrou para a classe a verdadeira farsa que é Sérgio Couto. Apresentou provas documentais e foi o mais preparado."
Mauro Santos
"Jarbas venceu o debate porque estava mais preparado para responder as perguntas, apresentou dados com coesão aos seus argumentos, ao contrário de seu adversário, Sérgio Couto, que fez bravatas e apequenou-se diante da grandeza e do preparo do futuro presidente da Ordem, Jarbas Vasconcelos."
Cleans Bomfim
"Jarbas ganhou por uma larga margem de argumentos. Ele demonstrou o que vai fazer à frente da OAB (porque eu tenho certeza que ele será o novo presidente da Ordem), diante do jogo de comadres entre o sr. Sérgio Couto e o sr. Mailton, que envergonhou a advocacia paraense."
Eduardo Imbiriba
"Jarbas ganhou dos outros candidatos porque foi mais ético e muito mais firme na apresentação de suas idéias."
Carlos Guilherme
"Sem hipocrisia, Jarbas foi o melhor no debate. Eu não conhecia a fala de nenhum dos três candidatos, mas Jarbas é realmente um político, que se expressa muito bem. Ele é o mais preparado para assumir a Ordem."
Roberta Nicolau
"Jarbas venceu o debate porque foi mais conciso, seguro e demonstrou maior credibilidade ao telespectador, pois seus argumentos foram reforçados com provas."
Marcos Eiró
"O nosso candidato ganhou o debate porque foi o mais pertinente, incisivo e atacou nos momentos certos."
Leônidas Alcântara
"Jarbas mostrou que tem muitas características que um bom advogado deve ter: realista, objetivo, claro e, acima de tudo, humilde. Ele é um líder. É por isso que eu, como representante dos Jovens Advogados, voto em Jarbas Vasconcelos."
Hailton Oliveira da Silva
"Jarbas venceu o debate por nocaute."
Márcia Guilhon
Fonte: Assessoria de Imprensa do candidato
Eles começaram a chegar bem cedo para pegar o melhor lugar. No espaço preparado especialmente para a ocasião, sem tirar os olhos do telão, os advogados vibraram a cada pergunta bem formulada, a cada resposta proferida com firmeza, aos argumentos bem fundamentados, à indignação contra as mentiras; a cada defesa inconteste feita pelo candidato Jarbas Vasconcelos.
Eles torceram, comentaram e até se emocionaram com o desempenho de Jarbas, que em resumo foi, "incontestavelmente", o melhor durante o debate. Todos ficaram satisfeitos e com a certeza de que Jarbas foi o grande vencedor da noite.
Elogios não faltaram ao desempenho do candidato, que conseguiu se impor no debate, não deixando dúvidas de que é o melhor e o mais preparado para ser o próximo presidente da Ordem.
Leia abaixo algumas declarações feitas sobre o debate:
"Jarbas ganhou o debate pois foi o único que apresentou propostas."
Jader Kawhage
"Jarbas foi mais objetivo. Por isso venceu o debate."
Oswaldo Coelho
"Jarbas foi o mais expressivo, o mais contundente. Teve mais voz."
José Roberto Maia Bezerra
"Jarbas mostrou que é o advogado que está carimbado pela classe dos advogados. Ele é, sem dúvida, o candidato mais preparado para assumir pelos próximos 3 anos a OAB, pelo conhecimento que tem da entidade e pelo plano de gestão que apresentou."
Lennon Aleixo
"Jarbas foi o mais sincero em expressar a inquietação dos advogados e soube desmascarar com clareza as maracutaias de Sérgio Couto."
Jânio Siqueira
"Jarbas foi o melhor, o mais preparado. Ele é o mais competente e vai defender a nossa classe de acordo com a legislação. Jarbas preenche todas as nossas expectativas."
Ivanilda Pontes
"Jarbas demonstrou segurança. Ele provou que tem conhecimento jurídico amplo e completo de todas as nuances da classe e partiu para o ataque. Que final triste para um ex-presidente da OAB e sua vice."
Edilson Santiago
"Jarbas mostrou para a classe a verdadeira farsa que é Sérgio Couto. Apresentou provas documentais e foi o mais preparado."
Mauro Santos
"Jarbas venceu o debate porque estava mais preparado para responder as perguntas, apresentou dados com coesão aos seus argumentos, ao contrário de seu adversário, Sérgio Couto, que fez bravatas e apequenou-se diante da grandeza e do preparo do futuro presidente da Ordem, Jarbas Vasconcelos."
Cleans Bomfim
"Jarbas ganhou por uma larga margem de argumentos. Ele demonstrou o que vai fazer à frente da OAB (porque eu tenho certeza que ele será o novo presidente da Ordem), diante do jogo de comadres entre o sr. Sérgio Couto e o sr. Mailton, que envergonhou a advocacia paraense."
Eduardo Imbiriba
"Jarbas ganhou dos outros candidatos porque foi mais ético e muito mais firme na apresentação de suas idéias."
Carlos Guilherme
"Sem hipocrisia, Jarbas foi o melhor no debate. Eu não conhecia a fala de nenhum dos três candidatos, mas Jarbas é realmente um político, que se expressa muito bem. Ele é o mais preparado para assumir a Ordem."
Roberta Nicolau
"Jarbas venceu o debate porque foi mais conciso, seguro e demonstrou maior credibilidade ao telespectador, pois seus argumentos foram reforçados com provas."
Marcos Eiró
"O nosso candidato ganhou o debate porque foi o mais pertinente, incisivo e atacou nos momentos certos."
Leônidas Alcântara
"Jarbas mostrou que tem muitas características que um bom advogado deve ter: realista, objetivo, claro e, acima de tudo, humilde. Ele é um líder. É por isso que eu, como representante dos Jovens Advogados, voto em Jarbas Vasconcelos."
Hailton Oliveira da Silva
"Jarbas venceu o debate por nocaute."
Márcia Guilhon
Fonte: Assessoria de Imprensa do candidato
A César o que é de César, a Botelho o que é de Botelho
Do leitor Maurício Leal Dias, sobre a postagem Kit escolar: Botelho nega que parecer se refira a materiais:
Sinceramente, não vejo no parecer do consultor-geral do Estado nenhuma recomendação que induza à conclusão de que os kits escolares não deveriam ser licitados; inclusive, pelo teor do parecer não é esse o objeto da consulta.
Não vejo nenhuma assertiva que ligue a idéia de que as peças publicitárias já licitadas e contratadas incluem também os materiais diversos, pois o parecer busca explicitar o conceito de peças publitárias abarcados pela concorrência pública 001/07 e nada mais.
Penso que a interpretação dada ao parecer é uma forçada de barra de teor claramente político.
O parecer não conclui que os materiais diversos (kits escolares) estão inclusos no conceito de peças publicitárias, sendo estes abarcados pela concorrência 001/07, ficando a Seduc desobrigada de licitar os kits escolares. Não é esta a conclusão do parecer, concluir de forma diversa é fazer uma interpretação por demais extensiva.
O processo dos kits escolares, ao que tudo indica, possui irregularidades gravíssimas, mas vamos dar a César o que é de César: para isso o parecer do consultor-geral do Estado não contribuiu.
Sinceramente, não vejo no parecer do consultor-geral do Estado nenhuma recomendação que induza à conclusão de que os kits escolares não deveriam ser licitados; inclusive, pelo teor do parecer não é esse o objeto da consulta.
Não vejo nenhuma assertiva que ligue a idéia de que as peças publicitárias já licitadas e contratadas incluem também os materiais diversos, pois o parecer busca explicitar o conceito de peças publitárias abarcados pela concorrência pública 001/07 e nada mais.
Penso que a interpretação dada ao parecer é uma forçada de barra de teor claramente político.
O parecer não conclui que os materiais diversos (kits escolares) estão inclusos no conceito de peças publicitárias, sendo estes abarcados pela concorrência 001/07, ficando a Seduc desobrigada de licitar os kits escolares. Não é esta a conclusão do parecer, concluir de forma diversa é fazer uma interpretação por demais extensiva.
O processo dos kits escolares, ao que tudo indica, possui irregularidades gravíssimas, mas vamos dar a César o que é de César: para isso o parecer do consultor-geral do Estado não contribuiu.
Voluntários de campanha treinam neste sábado.
Belém vai participar, pela primeira vez, do Dia Nacional da Coleta de Alimentos. Neste ano, será a quarta edição da campanha no Brasil, que conta com o apoio de mais de 130 supermercados em 23 cidades de vários estados, para arrecadação de alimentos.
Neste sábado haverá treinamento para voluntários, a partir das 16h30 no Instituto de Artes do Pará (IAP), ao lado da Basílica de Nazaré.
A meta da campanha é atingir, em único dia, 85 toneladas de produtos que serão entregues as instituições sociais. Em Belém, a ação é coordenada por membros da comunidade local do Movimento Comunhão e Libertação (CL), que convida pessoas para ajudar como voluntários na realização da campanha, no sábado, sete de novembro, no supermercado Líder Doca, de 8h às 19h.
“O Dia Nacional da Coleta de Alimentos é uma ação de sensibilização e motivação de pessoas de todas as idades a dedicarem um tempo para fazer um gesto voluntário”, explica um dos coordenadores do evento, Nélio Palheta, membro da comunidade local Movimento Comunhão e Libertação. Depois de se propagar na Europa, a campanha chegou ao Brasil em 2006, nas cidades de São Paulo e São Bernardo do Campo, por meio da Companhia das Obras do Brasil – CDO (instituição internacional integrada por membros do (CL) e pela Fondazione Banco Alimentare, da Itália.
Chamado de “gesto”, a campanha tem como objetivo proporcionar às pessoas que se envolverem (como doadores ou voluntários) a possibilidade de realizar uma experiência pessoal de gratuidade e caridade; um gesto genuíno de partilha que revele humanidade. “A simples doação de alimentos significa compartilhar a necessidade pessoal de fazer o bem, o que significa compartilhar, como sentido de vida, o desejo que a própria experiência cristã suscita nas pessoas de fazer coisas simples e concretas regidas pelo dom de amar a si e ao próximo”, enfatiza Nélio.
Os voluntários terão a missão de abordar os clientes do supermercado e informar sobre a proposta do “gesto”, orientando como doar os produtos constantes de uma lista pré-elaborada por nutricionistas, que inclui os alimentos necessários a uma alimentação balanceada e rica em proteínas (leite em pó, macarrão, molho de tomate, óleo de soja, sardinha, achocolatado, açúcar, arroz, enlatados - ervilha, milho, feijão). O cliente do supermercado receberá também uma sacola plástica onde depositará a doação a ser entregue no posto de coleta, instalado na saída da loja. Em Belém, as doações serão repassadas, sob a supervisão da CDO Brasil, ao Programa Mesa Brasil, administrado pelo Serviço Social do Comércio (SESC), que distribui as entidades de amparo social que atuam na Região Metropolitana de Belém.
A inscrição de voluntários pode ser feita no site da Companhia das Obras (www.cdo.org.br/coletadealimentos). Interessados em participar devem informar a disponibilidade e a atividade que podem executar no dia sete de novembro.
SERVIÇO
Dia Nacional da Coleta de Alimentos
Dia: 07 de novembro, sábado.
Hora: das 8h às 19h
Local: Líder Doca – Avenida Visconde de Souza Franco
Inscrição de voluntários: www.cdo.org.br/coletadealimentos
Fonte: Assessoria de Imprensa da campanha
Neste sábado haverá treinamento para voluntários, a partir das 16h30 no Instituto de Artes do Pará (IAP), ao lado da Basílica de Nazaré.
A meta da campanha é atingir, em único dia, 85 toneladas de produtos que serão entregues as instituições sociais. Em Belém, a ação é coordenada por membros da comunidade local do Movimento Comunhão e Libertação (CL), que convida pessoas para ajudar como voluntários na realização da campanha, no sábado, sete de novembro, no supermercado Líder Doca, de 8h às 19h.
“O Dia Nacional da Coleta de Alimentos é uma ação de sensibilização e motivação de pessoas de todas as idades a dedicarem um tempo para fazer um gesto voluntário”, explica um dos coordenadores do evento, Nélio Palheta, membro da comunidade local Movimento Comunhão e Libertação. Depois de se propagar na Europa, a campanha chegou ao Brasil em 2006, nas cidades de São Paulo e São Bernardo do Campo, por meio da Companhia das Obras do Brasil – CDO (instituição internacional integrada por membros do (CL) e pela Fondazione Banco Alimentare, da Itália.
Chamado de “gesto”, a campanha tem como objetivo proporcionar às pessoas que se envolverem (como doadores ou voluntários) a possibilidade de realizar uma experiência pessoal de gratuidade e caridade; um gesto genuíno de partilha que revele humanidade. “A simples doação de alimentos significa compartilhar a necessidade pessoal de fazer o bem, o que significa compartilhar, como sentido de vida, o desejo que a própria experiência cristã suscita nas pessoas de fazer coisas simples e concretas regidas pelo dom de amar a si e ao próximo”, enfatiza Nélio.
Os voluntários terão a missão de abordar os clientes do supermercado e informar sobre a proposta do “gesto”, orientando como doar os produtos constantes de uma lista pré-elaborada por nutricionistas, que inclui os alimentos necessários a uma alimentação balanceada e rica em proteínas (leite em pó, macarrão, molho de tomate, óleo de soja, sardinha, achocolatado, açúcar, arroz, enlatados - ervilha, milho, feijão). O cliente do supermercado receberá também uma sacola plástica onde depositará a doação a ser entregue no posto de coleta, instalado na saída da loja. Em Belém, as doações serão repassadas, sob a supervisão da CDO Brasil, ao Programa Mesa Brasil, administrado pelo Serviço Social do Comércio (SESC), que distribui as entidades de amparo social que atuam na Região Metropolitana de Belém.
A inscrição de voluntários pode ser feita no site da Companhia das Obras (www.cdo.org.br/coletadealimentos). Interessados em participar devem informar a disponibilidade e a atividade que podem executar no dia sete de novembro.
SERVIÇO
Dia Nacional da Coleta de Alimentos
Dia: 07 de novembro, sábado.
Hora: das 8h às 19h
Local: Líder Doca – Avenida Visconde de Souza Franco
Inscrição de voluntários: www.cdo.org.br/coletadealimentos
Fonte: Assessoria de Imprensa da campanha
O que ele disse
“Sua gestão foi rica em bravata e pobre em realizações.”
Jarbas Vasconcelos (na fotomontagem) a Sérgio Couto, durante debate na RBA.
Jarbas Vasconcelos (na fotomontagem) a Sérgio Couto, durante debate na RBA.
O que ele disse
“V. Exa. está mentindo. Infelizmente, é a única palavra que posso usar.”
Sérgio Couto (na fotomontagem), em resposta a Jarbas Vasconcelos, durante debate na RBA.
Sérgio Couto (na fotomontagem), em resposta a Jarbas Vasconcelos, durante debate na RBA.
Fraude no INSS leva 51 à prisão
No AMAZÔNIA:
Cinquenta e uma prisões e dezenas de sacolas com documentos, entre outros materiais apreendidos. Esse foi o saldo da Operação Flagelo II, realizada durante todo o dia de ontem pela Força-Tarefa Previdenciária no Estado do Pará (FTP/PA), composta por agentes do Ministério da Previdência Social, Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal, com o apoio da Receita Federal no Estado.
Resultado de uma investigação iniciada no ano passado, esta foi a maior operação de combate a crimes previdenciários do Brasil. A PF calcula um prejuízo de R$ 22,2 milhões aos cofres públicos causados por uma quadrilha que obtinha benefícios e empréstimos junto à Previdência Social com base em laudos médicos falsos e em documentos falsos de pessoas que nunca existiram.
Esquema - De acordo com o que foi divulgado pela PF, a ação da quadrilha desenvolvia-se em três 'ramos'. O principal era a criação de documentos públicos falsos, como certidões de nascimento, Registro Geral (RG), e Cadastro de Pessoa Física (CPF) para a obtenção de Benefício Assistencial de Prestação Continuada ao Idoso (Loas ao Idoso). O dinheiro era depositado mensalmente e sacado por 'soldados', pessoas que, usando documentos falsos, sacavam o dinheiro dos benefícios e de empréstimos consignados para repassar ao restante da quadrilha.
Outra 'especialidade' eram as fraudes na concessão de benefícios que dependem de perícia médica. Entre esses, estão o Benefício Assistencial de Prestação Continuada ao Deficiente (Loas ao Deficiente), o Benefício de Auxílio-Doença e o Benefício de Aposentadoria por Invalidez. O ponto de partida para a obtenção de todos esses benefícios eram atestados médicos falsos, pelos quais eram pagas propinas a um médico perito do próprio Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
A mesma quadrilha também realizava empréstimos consignados fraudulentos em nome de terceiros. Neste caso, os dados dos benefícios eram repassados para os corretores por servidores do INSS pertencentes à quadrilha.
Mandados - Após meses de investigação, a Polícia Federal solicitou à Justiça autorização para prender os suspeitos e para apreender documentos que possam servir de provas das fraudes. Em resposta, a 3º Vara Federal expediu 128 mandados judiciais, sendo 58 de prisão preventiva e 70 de busca e apreensão. Até a tarde de ontem, 45 dos mandados de prisão já haviam sido cumpridos. A expectativa era que pelo menos 90% dos acusados estivessem detidos na PF até a noite.
Para o cumprimento de todas essas ordens judiciais, a Polícia Federal destacou cerca de 300 de seus policiais, que foram auxiliados por 15 servidores do Ministério da Previdência Social e mais 15 da Receita Federal. Agentes da Força Nacional de Segurança também deram apoio à operação.
Cinquenta e uma prisões e dezenas de sacolas com documentos, entre outros materiais apreendidos. Esse foi o saldo da Operação Flagelo II, realizada durante todo o dia de ontem pela Força-Tarefa Previdenciária no Estado do Pará (FTP/PA), composta por agentes do Ministério da Previdência Social, Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal, com o apoio da Receita Federal no Estado.
Resultado de uma investigação iniciada no ano passado, esta foi a maior operação de combate a crimes previdenciários do Brasil. A PF calcula um prejuízo de R$ 22,2 milhões aos cofres públicos causados por uma quadrilha que obtinha benefícios e empréstimos junto à Previdência Social com base em laudos médicos falsos e em documentos falsos de pessoas que nunca existiram.
Esquema - De acordo com o que foi divulgado pela PF, a ação da quadrilha desenvolvia-se em três 'ramos'. O principal era a criação de documentos públicos falsos, como certidões de nascimento, Registro Geral (RG), e Cadastro de Pessoa Física (CPF) para a obtenção de Benefício Assistencial de Prestação Continuada ao Idoso (Loas ao Idoso). O dinheiro era depositado mensalmente e sacado por 'soldados', pessoas que, usando documentos falsos, sacavam o dinheiro dos benefícios e de empréstimos consignados para repassar ao restante da quadrilha.
Outra 'especialidade' eram as fraudes na concessão de benefícios que dependem de perícia médica. Entre esses, estão o Benefício Assistencial de Prestação Continuada ao Deficiente (Loas ao Deficiente), o Benefício de Auxílio-Doença e o Benefício de Aposentadoria por Invalidez. O ponto de partida para a obtenção de todos esses benefícios eram atestados médicos falsos, pelos quais eram pagas propinas a um médico perito do próprio Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
A mesma quadrilha também realizava empréstimos consignados fraudulentos em nome de terceiros. Neste caso, os dados dos benefícios eram repassados para os corretores por servidores do INSS pertencentes à quadrilha.
Mandados - Após meses de investigação, a Polícia Federal solicitou à Justiça autorização para prender os suspeitos e para apreender documentos que possam servir de provas das fraudes. Em resposta, a 3º Vara Federal expediu 128 mandados judiciais, sendo 58 de prisão preventiva e 70 de busca e apreensão. Até a tarde de ontem, 45 dos mandados de prisão já haviam sido cumpridos. A expectativa era que pelo menos 90% dos acusados estivessem detidos na PF até a noite.
Para o cumprimento de todas essas ordens judiciais, a Polícia Federal destacou cerca de 300 de seus policiais, que foram auxiliados por 15 servidores do Ministério da Previdência Social e mais 15 da Receita Federal. Agentes da Força Nacional de Segurança também deram apoio à operação.
Trabalho começou ainda na madrugada
No AMAZÔNIA:
O trabalho começou por volta das 4 horas de ontem, horário em que as equipes saíram da sede da Superintendência da PF, na Almirante Barroso, rumo aos endereços dos suspeitos. A maioria deles mora em Belém, mas também ocorreram prisões em outros municípios, como Castanhal e Capanema.
Entre os suspeitos, há oito servidores da Previdência lotados nas agências Pedreira e Marco, bem como nas agências de Ananindeua, Castanhal e Capanema. Tratam-se de funcionários que atuam diretamente na habilitação e concessão dos benefícios previdenciários. A polícia chegou até eles com apoio da Receita Federal, que mapeou agências em que havia maior indício de emissão de documentos fraudulentos.
Também estão presos um médico perito aposentado há dois meses, um ex-servidor do INSS, 21 intermediários e 10 falsários. Entre esses 10 falsificadores estão dois funcionários dos Correios lotados em uma agência em Benevides, um funcionário do Instituto de Identificação de Igarapé-Açú, um Escrivão da Polícia Civil de Belém, nove corretores de empréstimos consignados, uma funcionária do Banco do Brasil e sete 'soldados'.
Todos os suspeitos, a maioria idosa, foram levados para a sede da Superintendência da PF, em Belém, onde foram interrogados. Uma das presas, que aparentava ter idade em torno de 65 anos, passou mal ao chegar da sede da PF e, minutos depois, foi retirada de lá e encaminhada para socorro médico.
Após interrogatório, os presos do sexo masculino foram distribuídos em unidades do Sistema Penal do Estado. Os do sexo feminino foram encaminhados para o Centro de Recuperação Feminino (CRF) do Coqueiro, no município de Ananindeua. Já os documentos apreendidos seriam analisados por técnicos do Ministério da Previdência Social.
Irregularidades - Durante a investigação, a Polícia Federal localizou 1.826 benefícios com indícios de irregularidades. Isso representa para os cofres da União um rombo em torno de R$ 22,2 milhões. O prejuízo mensal está sendo estimado em R$ 849 mil. No entanto, a PF informa que esse montante ainda deve crescer, já que, no prosseguimento das investigações, muitos outros benefícios irregulares poderão vir à tona.
O trabalho começou por volta das 4 horas de ontem, horário em que as equipes saíram da sede da Superintendência da PF, na Almirante Barroso, rumo aos endereços dos suspeitos. A maioria deles mora em Belém, mas também ocorreram prisões em outros municípios, como Castanhal e Capanema.
Entre os suspeitos, há oito servidores da Previdência lotados nas agências Pedreira e Marco, bem como nas agências de Ananindeua, Castanhal e Capanema. Tratam-se de funcionários que atuam diretamente na habilitação e concessão dos benefícios previdenciários. A polícia chegou até eles com apoio da Receita Federal, que mapeou agências em que havia maior indício de emissão de documentos fraudulentos.
Também estão presos um médico perito aposentado há dois meses, um ex-servidor do INSS, 21 intermediários e 10 falsários. Entre esses 10 falsificadores estão dois funcionários dos Correios lotados em uma agência em Benevides, um funcionário do Instituto de Identificação de Igarapé-Açú, um Escrivão da Polícia Civil de Belém, nove corretores de empréstimos consignados, uma funcionária do Banco do Brasil e sete 'soldados'.
Todos os suspeitos, a maioria idosa, foram levados para a sede da Superintendência da PF, em Belém, onde foram interrogados. Uma das presas, que aparentava ter idade em torno de 65 anos, passou mal ao chegar da sede da PF e, minutos depois, foi retirada de lá e encaminhada para socorro médico.
Após interrogatório, os presos do sexo masculino foram distribuídos em unidades do Sistema Penal do Estado. Os do sexo feminino foram encaminhados para o Centro de Recuperação Feminino (CRF) do Coqueiro, no município de Ananindeua. Já os documentos apreendidos seriam analisados por técnicos do Ministério da Previdência Social.
Irregularidades - Durante a investigação, a Polícia Federal localizou 1.826 benefícios com indícios de irregularidades. Isso representa para os cofres da União um rombo em torno de R$ 22,2 milhões. O prejuízo mensal está sendo estimado em R$ 849 mil. No entanto, a PF informa que esse montante ainda deve crescer, já que, no prosseguimento das investigações, muitos outros benefícios irregulares poderão vir à tona.
Primeira etapa do trabalho aconteceu em fevereiro de 2008
No AMAZÔNIA:
Em entrevista coletiva à manhã de ontem, o delegado da PF Lucimar Sobral Neto explicou que a ação do grupo resultou de mais de um ano de investigações. O esforço conjunto da polícia com órgãos como o Ministério da Previdência, o Ministério Público e a Receita Federal resulta de indícios coletados em várias esferas que apontavam uma grande rede de irregularidades no sistema previdenciário paraense. Início - A primeira etapa da Operação Flagelo foi executada em fevereiro do ano passado e resultou em 37 mandados de busca e apreensão e 31 mandados de prisão cumpridos pela PF. Àquela ocasião, havia envolvimento de servidores do INSS, médicos particulares, falsos médicos e servidores públicos - todos realizavam operações parecidas, obtendo benefícios do INSS mediante fraude de documentos e propinas pagas a funcionários da previdência.
Desde então, a Força-Tarefa Previdenciária do Pará manteve o ritmo de investigações e descobriu um braço do esquema criminoso que tem bases junto a funcionários dos Correios lotados em Benevides, que estariam realizando emissão de CPFs com vários indícios de fraudes. Vários dos documentos falsos descobertos na segunda etapa da Flagelo trazem informações erradas sobre endereço e tempo de contribuição das pessoas físicas.
'Percebemos que a emissão de CPFs fraudados estava repleta de irregularidades. Os próprios carteiros denunciaram à Receita que comumente faziam entregas de documentos em endereços iguais', diz a delegada da Receita Federal Maria Helena Coutinho Ponte. Segundo a delegada, medidas já estão sendo tomadas para evitar novas ações criminosas. 'Vamos implementar um sistema de travas na emissão de CPFs, cruzando dados para reduzir as possibilidades de fraude', apontou.
O superintendente regional Norte/Centro-Oeste do INSS, André Paulo Félix Fidelis, também esteve na sede da PF em Belém para prestar esclarecimentos sobre a ação. Segundo ele, o prejuízo milionário não é culpa exclusiva do órgão previdenciário. 'Não podemos dizer que é uma falha da Previdência, até porque temos mecanismos de controle à hora da concessão de benefícios. Fraudes como essa dependem, também, do próprio caráter do servidor, portanto, podem acontecer em qualquer órgão', diz o superintendente, frisando que o prejuízo será recuperado e que os funcionários envolvidos serão submetidos a processo administrativo dentro do próprio INSS. 'Todos os benefícios que já foram comprovados como fraudulentos serão suspensos. O valor será recuperado', disse.
Em entrevista coletiva à manhã de ontem, o delegado da PF Lucimar Sobral Neto explicou que a ação do grupo resultou de mais de um ano de investigações. O esforço conjunto da polícia com órgãos como o Ministério da Previdência, o Ministério Público e a Receita Federal resulta de indícios coletados em várias esferas que apontavam uma grande rede de irregularidades no sistema previdenciário paraense. Início - A primeira etapa da Operação Flagelo foi executada em fevereiro do ano passado e resultou em 37 mandados de busca e apreensão e 31 mandados de prisão cumpridos pela PF. Àquela ocasião, havia envolvimento de servidores do INSS, médicos particulares, falsos médicos e servidores públicos - todos realizavam operações parecidas, obtendo benefícios do INSS mediante fraude de documentos e propinas pagas a funcionários da previdência.
Desde então, a Força-Tarefa Previdenciária do Pará manteve o ritmo de investigações e descobriu um braço do esquema criminoso que tem bases junto a funcionários dos Correios lotados em Benevides, que estariam realizando emissão de CPFs com vários indícios de fraudes. Vários dos documentos falsos descobertos na segunda etapa da Flagelo trazem informações erradas sobre endereço e tempo de contribuição das pessoas físicas.
'Percebemos que a emissão de CPFs fraudados estava repleta de irregularidades. Os próprios carteiros denunciaram à Receita que comumente faziam entregas de documentos em endereços iguais', diz a delegada da Receita Federal Maria Helena Coutinho Ponte. Segundo a delegada, medidas já estão sendo tomadas para evitar novas ações criminosas. 'Vamos implementar um sistema de travas na emissão de CPFs, cruzando dados para reduzir as possibilidades de fraude', apontou.
O superintendente regional Norte/Centro-Oeste do INSS, André Paulo Félix Fidelis, também esteve na sede da PF em Belém para prestar esclarecimentos sobre a ação. Segundo ele, o prejuízo milionário não é culpa exclusiva do órgão previdenciário. 'Não podemos dizer que é uma falha da Previdência, até porque temos mecanismos de controle à hora da concessão de benefícios. Fraudes como essa dependem, também, do próprio caráter do servidor, portanto, podem acontecer em qualquer órgão', diz o superintendente, frisando que o prejuízo será recuperado e que os funcionários envolvidos serão submetidos a processo administrativo dentro do próprio INSS. 'Todos os benefícios que já foram comprovados como fraudulentos serão suspensos. O valor será recuperado', disse.
Médico nega omissão de socorro a paciente
No AMAZÔNIA:
O médico Wellington de Souza Vieira, 50 anos, prestou ontem à tarde depoimento ao delegado Eduardo Rollo, diretor da Divisão de Homicídios, no prédio-sede da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), como parte do inquérito policial instaurado para apurar a morte de Tereza de Jesus Moraes de Souza por suposta omissão de socorro. Tereza morreu Pronto-Socorro Municipal da 14 de Março, no dia 4 de março deste ano. Wellington Vieira negou qualque tipo de falha no atendimento prestado à paciente.
Em cerca de duas horas de depoimento, o médico Wellington Vieira afirmou que não houve falta de atendimento, negligência ou omissão de socorro para a paciente. Aos 73 anos de idade, Tereza de Jesus sofreu parada cardiorrespiratória após ter permanecido sem atendimento na frente do HPSM.
O médico afirmou à polícia que o quadro da paciente, que ele atendeu no interior do hospital, mostrava-se irreversível. Tereza de Jesus morreu às 11h30, como consta da declaração de óbito, assinada pelo diretor do HPSM 14, Caetano Cassiano. Pelo que foi noticiado, a idosa chegou ao hospital por volta das 8 horas e ficou sem atendimento por mais de três horas.
O delegado Eduardo Rollo já ouviu dez pessoas no inquérito, entre familiares da vítima, médicos, enfermeiros e testemunhas. A partir do depoimento prestado ontem pelo médico acusado de omissão de socorro, o delegado pretende reinquirir uma testemunha no caso. Uma das pessoas ouvidas pela polícia no caso foi o próprio diretor do HPSM 14, Caetano Cassiano. O delegado Rollo afirmou ontem que ainda não tem previsão para concluir o inquérito policial. O delegado Eduardo Rollo disse que pelo menos mais dois outros casos de omissão de socorro a pacientes no HPSM estão sendo investigados.
O médico Wellington de Souza Vieira, 50 anos, prestou ontem à tarde depoimento ao delegado Eduardo Rollo, diretor da Divisão de Homicídios, no prédio-sede da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), como parte do inquérito policial instaurado para apurar a morte de Tereza de Jesus Moraes de Souza por suposta omissão de socorro. Tereza morreu Pronto-Socorro Municipal da 14 de Março, no dia 4 de março deste ano. Wellington Vieira negou qualque tipo de falha no atendimento prestado à paciente.
Em cerca de duas horas de depoimento, o médico Wellington Vieira afirmou que não houve falta de atendimento, negligência ou omissão de socorro para a paciente. Aos 73 anos de idade, Tereza de Jesus sofreu parada cardiorrespiratória após ter permanecido sem atendimento na frente do HPSM.
O médico afirmou à polícia que o quadro da paciente, que ele atendeu no interior do hospital, mostrava-se irreversível. Tereza de Jesus morreu às 11h30, como consta da declaração de óbito, assinada pelo diretor do HPSM 14, Caetano Cassiano. Pelo que foi noticiado, a idosa chegou ao hospital por volta das 8 horas e ficou sem atendimento por mais de três horas.
O delegado Eduardo Rollo já ouviu dez pessoas no inquérito, entre familiares da vítima, médicos, enfermeiros e testemunhas. A partir do depoimento prestado ontem pelo médico acusado de omissão de socorro, o delegado pretende reinquirir uma testemunha no caso. Uma das pessoas ouvidas pela polícia no caso foi o próprio diretor do HPSM 14, Caetano Cassiano. O delegado Rollo afirmou ontem que ainda não tem previsão para concluir o inquérito policial. O delegado Eduardo Rollo disse que pelo menos mais dois outros casos de omissão de socorro a pacientes no HPSM estão sendo investigados.
Pedófilo é preso no flagra
No AMAZÔNIA:
O ex-vereador de Igarapé-Açu Augusto Lacerda Lopes de Carvalho, conhecido como Lacerda, 45 anos, está preso na Penitenciária de Castanhal, no nordeste do Estado, acusado de abusar sexualmente de uma menina de 5 anos. Ele foi preso em flagrante na casa dele, no momento em que praticava o crime. Exames feitos na menina no hospital local confirmaram o abuso sexual. O acusado já esteve preso por atentado violento ao pudor contra um menino de 7 anos. As informações são da Polícia Civil.
Lacerda é acusado de usar um copo de doce de goiabada para atrair a vítima até a imóvel, no bairro da Base. A prisão foi feita durante uma ação conjunta de policiais civis e militares, após denúncia encaminhada à Delegacia pelo Conselho Tutelar local. A equipe formada pelo delegado Ronaldo Lopes, pelo investigador Pontes e o sargento Edival, da Polícia Militar, chegou à casa, situada na 3ª rua do conjunto da Base. Os deram ordem para abrir o imóvel. Depois, o acusado foi preso e conduzido à unidade policial para ser enquadrado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável, segundo a nova lei de crimes contra a dignidade sexual.
O fato ocorreu no último dia 21. O delegado informou que Lacerda se aproveitou de uma possível distração da mãe da vítima, pois no momento do crime ela amamentava um bebê recém-nascido. Lacerda atraiu a menina até a casa dele. Depois levou a criança ao quarto e lá abusou sexualmente dela. A mãe da vítima passou a procurar pela filha e descobriu o crime na casa do acusado, que mora sozinho peto da casa da criança. Ela acionou o Conselho Tutelar e acompanhou a filha até o hospital. Em seguida, o caso foi comunicado aos policiais que conseguiram prender o acusado em flagrante.
O copo com doce usado para atrair a menina foi apreendido. A menina foi medicada e já recebeu alta médica. Lacerda já é condenado de Justiça a dez anos de reclusão por atentado violento ao pudor praticado contra um menino de 7 anos. Ultimamente, ele respondia a pena em regime aberto com a obrigação de comparecer ao Fórum Municipal. Com a nova prisão, ele ficará recolhido à disposição da Justiça.
O ex-vereador de Igarapé-Açu Augusto Lacerda Lopes de Carvalho, conhecido como Lacerda, 45 anos, está preso na Penitenciária de Castanhal, no nordeste do Estado, acusado de abusar sexualmente de uma menina de 5 anos. Ele foi preso em flagrante na casa dele, no momento em que praticava o crime. Exames feitos na menina no hospital local confirmaram o abuso sexual. O acusado já esteve preso por atentado violento ao pudor contra um menino de 7 anos. As informações são da Polícia Civil.
Lacerda é acusado de usar um copo de doce de goiabada para atrair a vítima até a imóvel, no bairro da Base. A prisão foi feita durante uma ação conjunta de policiais civis e militares, após denúncia encaminhada à Delegacia pelo Conselho Tutelar local. A equipe formada pelo delegado Ronaldo Lopes, pelo investigador Pontes e o sargento Edival, da Polícia Militar, chegou à casa, situada na 3ª rua do conjunto da Base. Os deram ordem para abrir o imóvel. Depois, o acusado foi preso e conduzido à unidade policial para ser enquadrado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável, segundo a nova lei de crimes contra a dignidade sexual.
O fato ocorreu no último dia 21. O delegado informou que Lacerda se aproveitou de uma possível distração da mãe da vítima, pois no momento do crime ela amamentava um bebê recém-nascido. Lacerda atraiu a menina até a casa dele. Depois levou a criança ao quarto e lá abusou sexualmente dela. A mãe da vítima passou a procurar pela filha e descobriu o crime na casa do acusado, que mora sozinho peto da casa da criança. Ela acionou o Conselho Tutelar e acompanhou a filha até o hospital. Em seguida, o caso foi comunicado aos policiais que conseguiram prender o acusado em flagrante.
O copo com doce usado para atrair a menina foi apreendido. A menina foi medicada e já recebeu alta médica. Lacerda já é condenado de Justiça a dez anos de reclusão por atentado violento ao pudor praticado contra um menino de 7 anos. Ultimamente, ele respondia a pena em regime aberto com a obrigação de comparecer ao Fórum Municipal. Com a nova prisão, ele ficará recolhido à disposição da Justiça.
Governo marca leilão de Belo Monte para semana do Natal
No AMAZÔNIA:
O governo marcou para o dia 21 de dezembro, três dias antes do Natal, o leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), segundo portaria publicada ontem no Diário Oficial da União.
O leilão depende ainda da emissão da licença ambiental prévia da usina para ser realizado. A obra também aguarda autorização do Tribunal de Contas da União sobre o projeto de viabilidade ambiental, mas, segundo o Ministério de Minas e Energia, o leilão será realizado apenas com a licença prévia do Ibama.
De acordo com a portaria do Ministério de Minas e Energia, a concessão terá duração de trinta anos e o início de suprimento de energia está previsto para 2014.
Deverá ser constituída, antes da outorga da concessão, uma Sociedade de Propósito Específico, preferencialmente sob a forma de Sociedade Anônima, no caso do vencedor da licitação ser consórcio, fundo de investimentos, empresa estrangeira ou entidade de previdência complementar, entre outros.
Assim como ocorreu nos leilões das hidrelétricas Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira (RO), deverá ser constituída uma Sociedade de Propósito Especial (SPE) que obedeça um conjunto mínimo de padrões de governança corporativa exigidos no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo. O objetivo é deixar espaço para uma oferta de ações do projeto no futuro, informou o ministério.
A participação acionária direta conjunta de fornecedores e construtores não será superior a 40 por cento no consórcio participante do leilão e a 20 por cento na Sociedade de Propósito Específico.
Após o leilão, os vencedores poderão optar pela entrada de investidores estratégicos que podem incluir, entre outros, entidades de previdência complementar e empresas estatais na composição acionária da SPE, mediante prévia autorização da Aneel.
O percentual mínimo de energia hidrelétrica a ser destinada ao mercado regulado será de 90 por cento, caso não haja participação de autoprodutores na Sociedade de Propósito Específico (SPE), ou igual a 70 por cento, desde que haja participação de autoprodutores que adquiram, pelo menos, 10 por cento da energia elétrica da usina.
A usina de Belo Monte terá capacidade para gerar ao menos 11 mil megawatts. A usina é considerada o maior projeto hidrelétrico do Brasil, depois da binacional de Itaipu, uma parceria entre Brasil e Paraguai.
O governo marcou para o dia 21 de dezembro, três dias antes do Natal, o leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), segundo portaria publicada ontem no Diário Oficial da União.
O leilão depende ainda da emissão da licença ambiental prévia da usina para ser realizado. A obra também aguarda autorização do Tribunal de Contas da União sobre o projeto de viabilidade ambiental, mas, segundo o Ministério de Minas e Energia, o leilão será realizado apenas com a licença prévia do Ibama.
De acordo com a portaria do Ministério de Minas e Energia, a concessão terá duração de trinta anos e o início de suprimento de energia está previsto para 2014.
Deverá ser constituída, antes da outorga da concessão, uma Sociedade de Propósito Específico, preferencialmente sob a forma de Sociedade Anônima, no caso do vencedor da licitação ser consórcio, fundo de investimentos, empresa estrangeira ou entidade de previdência complementar, entre outros.
Assim como ocorreu nos leilões das hidrelétricas Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira (RO), deverá ser constituída uma Sociedade de Propósito Especial (SPE) que obedeça um conjunto mínimo de padrões de governança corporativa exigidos no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo. O objetivo é deixar espaço para uma oferta de ações do projeto no futuro, informou o ministério.
A participação acionária direta conjunta de fornecedores e construtores não será superior a 40 por cento no consórcio participante do leilão e a 20 por cento na Sociedade de Propósito Específico.
Após o leilão, os vencedores poderão optar pela entrada de investidores estratégicos que podem incluir, entre outros, entidades de previdência complementar e empresas estatais na composição acionária da SPE, mediante prévia autorização da Aneel.
O percentual mínimo de energia hidrelétrica a ser destinada ao mercado regulado será de 90 por cento, caso não haja participação de autoprodutores na Sociedade de Propósito Específico (SPE), ou igual a 70 por cento, desde que haja participação de autoprodutores que adquiram, pelo menos, 10 por cento da energia elétrica da usina.
A usina de Belo Monte terá capacidade para gerar ao menos 11 mil megawatts. A usina é considerada o maior projeto hidrelétrico do Brasil, depois da binacional de Itaipu, uma parceria entre Brasil e Paraguai.
Termina Greve na Sefa
No AMAZÔNIA:
Mesmo sem fechar um acordo, a greve dos fiscais da Sefa (Secretaria de Estado da Fazenda) foi suspensa ontem, após a determinação do juiz de Direito Marco Antonio Lobo Castelo Branco, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Embora tenham voltado ao trabalho, o ritmo dos servidores foi bastante lento, e a produtividade foi considerada muito abaixo dos índices normais.
Os fiscais fizeram uma assembleia por volta das 10 horas, na unidade da secretaria localizada na avenida Gentil Bittencourt para acertar os rumos do movimento. Conforme avalia Charles Alcântara, presidente do Sindicato do Fisco do Estado do Pará (Sinditaf), não há motivação entre os funcionários da Sefa para continuar trabalhando, pelo menos enquanto a negociação não for encerrada. 'Não há como pedir o máximo dessas pessoas enquanto não houver uma decisão. A campanha completa hoje (ontem) cinco meses. O governo recebeu a primeira portaria em 30 de maio deste ano'.
Uma comissão de servidores foi chamada até a sede da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof) para iniciar uma nova rodada de negociação. Quem encabeçou a mesa foi o secretário José Júlio Lima, titular da Sepof. O secretário da Fazenda, José Barreto Trindade, não participou da rodada de propostas. Segundo o presidente da Associação dos Servidores do Fisco do Estado do Pará (Asfepa), Antônio Catete, a negociação avançou, mas ainda não é suficiente para 'bater o martelo'. 'A proposta ainda não agrada, embora o fato de nos chamarem para negociar seja positivo. Não queremos negociar a vida toda, e as tentivas de fechar um acordo já ultrapassam cinco meses. É hora de acabar, pois é importante para nós, e também para o governo', destaca.
Catate explica que foi solicitado uma contraproposta por parte do governo. 'Pedimos a incorporação de uma parcela da produtividade de 75% no vencimento. O secretário, por outro lado, acena para uma parcela de 60%, o que não está longe do que pedimos. No início eles estavam nos dando 55%, que é o equivalente a zero em ganho real. Os 60% que nos ofereceram representa 5% de ganho real. O que nós pedimos equivale a 20% de ganhos', comenta. Antonio comenta que na próxima quinta-feira está agendada uma nova assembleia .'Na próxima terça-feira a categoria se reúne às 14 horas, novamente com o secretário José Júlio. Espero que desta vez, o impasse acabe', diz.
Mesmo sem fechar um acordo, a greve dos fiscais da Sefa (Secretaria de Estado da Fazenda) foi suspensa ontem, após a determinação do juiz de Direito Marco Antonio Lobo Castelo Branco, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Embora tenham voltado ao trabalho, o ritmo dos servidores foi bastante lento, e a produtividade foi considerada muito abaixo dos índices normais.
Os fiscais fizeram uma assembleia por volta das 10 horas, na unidade da secretaria localizada na avenida Gentil Bittencourt para acertar os rumos do movimento. Conforme avalia Charles Alcântara, presidente do Sindicato do Fisco do Estado do Pará (Sinditaf), não há motivação entre os funcionários da Sefa para continuar trabalhando, pelo menos enquanto a negociação não for encerrada. 'Não há como pedir o máximo dessas pessoas enquanto não houver uma decisão. A campanha completa hoje (ontem) cinco meses. O governo recebeu a primeira portaria em 30 de maio deste ano'.
Uma comissão de servidores foi chamada até a sede da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof) para iniciar uma nova rodada de negociação. Quem encabeçou a mesa foi o secretário José Júlio Lima, titular da Sepof. O secretário da Fazenda, José Barreto Trindade, não participou da rodada de propostas. Segundo o presidente da Associação dos Servidores do Fisco do Estado do Pará (Asfepa), Antônio Catete, a negociação avançou, mas ainda não é suficiente para 'bater o martelo'. 'A proposta ainda não agrada, embora o fato de nos chamarem para negociar seja positivo. Não queremos negociar a vida toda, e as tentivas de fechar um acordo já ultrapassam cinco meses. É hora de acabar, pois é importante para nós, e também para o governo', destaca.
Catate explica que foi solicitado uma contraproposta por parte do governo. 'Pedimos a incorporação de uma parcela da produtividade de 75% no vencimento. O secretário, por outro lado, acena para uma parcela de 60%, o que não está longe do que pedimos. No início eles estavam nos dando 55%, que é o equivalente a zero em ganho real. Os 60% que nos ofereceram representa 5% de ganho real. O que nós pedimos equivale a 20% de ganhos', comenta. Antonio comenta que na próxima quinta-feira está agendada uma nova assembleia .'Na próxima terça-feira a categoria se reúne às 14 horas, novamente com o secretário José Júlio. Espero que desta vez, o impasse acabe', diz.
Enfim, a rotatória deve sair
No AMAZÔNIA:
A rotatória localizada no cruzamento das avenidas Júlio César e Pedro Álvares Cabral deve ser liberada para o tráfego de veículos a partir das 8 horas de hoje. Ontem à tarde, o coordenador de segurança no trânsito da Companhia de Trânsito de Belém (Ctbel), Airton Lins, juntamente com o engenheiro Luiz Moura, do projeto Ação Metrópole, vistoriaram a área pela última vez. Segundo Moura, não há motivos para que a liberação seja novamente adiada.
O tráfego pelo desvio, segundo o cronograma inicial das obras, deveria ter sido liberado na última segunda-feira. Problemas na pavimentação e falta de sinalização acabaram empurrando a conclusão do serviço para a noite de ontem. A Ctbel - responsável pela liberação das vias - preferiu fazer a alteração na rota dos veículos apenas hoje. Airton Lins explica que 'uma obra dessa natureza, que implica em mudança de conduta, não pode ser liberada durante a noite'.
A rotatória é um desvio no trânsito para permitir que as obras do elevado da Júlio César avancem. A estrutura do elevado já está pronta, inclusive com as vigas. A assessoria de comunicação do projeto Ação Metrópole informa que o próximo passo será a construção das rampas de acesso ao elevado. A rotatória é, portanto, uma providência provisória para que a construção dessas rampas não interrompa o tráfego de veículos no local.
Parte da estrutura da rotatória já integra o projeto definitivo - são as alças - pétalas - que permitirão o tráfego constante de veículos no local, sem a necessidade do semáforo de quatro tempos. As obras do elevado começaram em janeiro deste ano e ele será entregue em maio de 2010, junto com a Independência e a Arthur Bernardes
A partir de agora, a rotatória substituirá o semáforo de quatro tempos instalado no cruzamento.
A rotatória localizada no cruzamento das avenidas Júlio César e Pedro Álvares Cabral deve ser liberada para o tráfego de veículos a partir das 8 horas de hoje. Ontem à tarde, o coordenador de segurança no trânsito da Companhia de Trânsito de Belém (Ctbel), Airton Lins, juntamente com o engenheiro Luiz Moura, do projeto Ação Metrópole, vistoriaram a área pela última vez. Segundo Moura, não há motivos para que a liberação seja novamente adiada.
O tráfego pelo desvio, segundo o cronograma inicial das obras, deveria ter sido liberado na última segunda-feira. Problemas na pavimentação e falta de sinalização acabaram empurrando a conclusão do serviço para a noite de ontem. A Ctbel - responsável pela liberação das vias - preferiu fazer a alteração na rota dos veículos apenas hoje. Airton Lins explica que 'uma obra dessa natureza, que implica em mudança de conduta, não pode ser liberada durante a noite'.
A rotatória é um desvio no trânsito para permitir que as obras do elevado da Júlio César avancem. A estrutura do elevado já está pronta, inclusive com as vigas. A assessoria de comunicação do projeto Ação Metrópole informa que o próximo passo será a construção das rampas de acesso ao elevado. A rotatória é, portanto, uma providência provisória para que a construção dessas rampas não interrompa o tráfego de veículos no local.
Parte da estrutura da rotatória já integra o projeto definitivo - são as alças - pétalas - que permitirão o tráfego constante de veículos no local, sem a necessidade do semáforo de quatro tempos. As obras do elevado começaram em janeiro deste ano e ele será entregue em maio de 2010, junto com a Independência e a Arthur Bernardes
A partir de agora, a rotatória substituirá o semáforo de quatro tempos instalado no cruzamento.
Goleiro Evandro confirma adeus
No AMAZÔNIA:
Com contrato até o dia dez de janeiro do ano que vem e já sabedor que não ficará para a próxima temporada, o goleiro Evandro pediu ontem à diretoria do Remo para deixar o clube, no que foi atendido. O jogador rescinde contrato para tentar acertar com outro clube. Desde a confirmação da contratação de dois jogadores para a posição, Adriano e Rodrigo Ramos, atualmente no Sampaio Corrêa-MA, Evandro já havia avisado que ficaria no Baenão apenas até o fim do contrato e depois iria embora. Ontem mudou de ideia.
Evandro explicou que os estaduais já terão começando em janeiro e que se saísse só na data prevista teria dificuldades em encontrar clube, por isso pediu para sair, para que pudesse fechar com uma das propostas que diz já ter recebido. 'Eu conversei com o Alencar e pedi a rescisão porque tenho algumas propostas. Não poderia acertar alguma coisa estando aqui. Os estaduais começarão cedo e as contratações já estão sendo feitas. Não gosto de rescindir contratos, mas tinha que ser feito para que eu pudesse acertar com algum clube', confirmou o goleiro.
Uma das propostas seria do Águia de Marabá, time defendido por Adriano durante a Série C do Campeonato Brasileiro. Evandro não confirmou, mas garantiu que se for sondado pelo Azulão vê com bons olhos continuar no futebol paraense. 'Tenho várias propostas e meu procurador está estudando qual a melhor. Acredito que segunda-feira terei uma posição concreta. Dependenddo da proposta estou aberto a qualquer clube.'
Evandro voltou a explicar o que o levou a tomar a decisão de ir embora. Para ele, ser terceiro goleiro nesse momento seria um retrocesso na carreira. 'A contratação dos dois goleiros me pegou de surpresa e até entendo a ambição do clube. Por isso resolvi sair. Não posso me dar ao luxo de ser terceiro goleiro. Por isso vou buscar meu espaço em outro clube.'
Amistosos - Mesmo com mais um final de semana sem amistosos pela frente o técnico Sinomar Naves comandou um coletivo ontem de manhã diante do time sub-20. Mas existe a possibilidade de novembro ser bem mais agitado que o mês que termina hoje. Além da expectativa pela chegada dos reforços, que ficaram de chegar nesse mês, há a possibilidade de três amistosos serem marcados. A diretoria foi sondada por representantes de Concórdia do Pará, Breves e Capanema. Quanto ao jogo em Afuá, que seria com o Santana-AP, se ele vier a acontecer será com outro adversário. Por conta do campeonato local, o time amapaense não poderá comparecer. A prefeitura local pleiteia organizar um Re x Pa na cidade. Os dois clubes ainda estudam a proposta.
Com contrato até o dia dez de janeiro do ano que vem e já sabedor que não ficará para a próxima temporada, o goleiro Evandro pediu ontem à diretoria do Remo para deixar o clube, no que foi atendido. O jogador rescinde contrato para tentar acertar com outro clube. Desde a confirmação da contratação de dois jogadores para a posição, Adriano e Rodrigo Ramos, atualmente no Sampaio Corrêa-MA, Evandro já havia avisado que ficaria no Baenão apenas até o fim do contrato e depois iria embora. Ontem mudou de ideia.
Evandro explicou que os estaduais já terão começando em janeiro e que se saísse só na data prevista teria dificuldades em encontrar clube, por isso pediu para sair, para que pudesse fechar com uma das propostas que diz já ter recebido. 'Eu conversei com o Alencar e pedi a rescisão porque tenho algumas propostas. Não poderia acertar alguma coisa estando aqui. Os estaduais começarão cedo e as contratações já estão sendo feitas. Não gosto de rescindir contratos, mas tinha que ser feito para que eu pudesse acertar com algum clube', confirmou o goleiro.
Uma das propostas seria do Águia de Marabá, time defendido por Adriano durante a Série C do Campeonato Brasileiro. Evandro não confirmou, mas garantiu que se for sondado pelo Azulão vê com bons olhos continuar no futebol paraense. 'Tenho várias propostas e meu procurador está estudando qual a melhor. Acredito que segunda-feira terei uma posição concreta. Dependenddo da proposta estou aberto a qualquer clube.'
Evandro voltou a explicar o que o levou a tomar a decisão de ir embora. Para ele, ser terceiro goleiro nesse momento seria um retrocesso na carreira. 'A contratação dos dois goleiros me pegou de surpresa e até entendo a ambição do clube. Por isso resolvi sair. Não posso me dar ao luxo de ser terceiro goleiro. Por isso vou buscar meu espaço em outro clube.'
Amistosos - Mesmo com mais um final de semana sem amistosos pela frente o técnico Sinomar Naves comandou um coletivo ontem de manhã diante do time sub-20. Mas existe a possibilidade de novembro ser bem mais agitado que o mês que termina hoje. Além da expectativa pela chegada dos reforços, que ficaram de chegar nesse mês, há a possibilidade de três amistosos serem marcados. A diretoria foi sondada por representantes de Concórdia do Pará, Breves e Capanema. Quanto ao jogo em Afuá, que seria com o Santana-AP, se ele vier a acontecer será com outro adversário. Por conta do campeonato local, o time amapaense não poderá comparecer. A prefeitura local pleiteia organizar um Re x Pa na cidade. Os dois clubes ainda estudam a proposta.
Bicolor joga em Oriximiná
No AMAZÔNIA:
Se o começo da 'Era Nasareno Silva' no Paysandu foi difícil, com indefinições sobre a permanência de jogadores, falta de entrosamento dentro de campo e um resultado desfavorável logo na estreia - derrota por 3 a 1 diante da seleção de São Caetano de Odivelas -, agora, após uma sequência positiva, tudo mudou. O técnico bicolor poderá utilizar pelo terceiro jogo seguido a mesma escalação e promete ir para cima da seleção de Oriximiná, hoje, às 20h30, no Estádio Municipal Picanço Diniz.
O comandante do Papão avisou que quer o time com a mesma pegada dos dois amistosos anteriores - vitórias sobre as seleções de Juruti, por 3 a 1, e Óbidos, por 1 a 0. 'Vamos manter a postura de um time leve, solto, agressivo e ousado. Exatamente como nos dois outros jogos', sintetizou Nasareno Silva.
O treinador até que tentou despistar, após o jogo de quarta-feira, mas decidiu não fazer nenhuma mudança no time alviceleste que enfrenta o selecionado oriximinaense. Apesar de ter encontrado alguma dificuldade para bater o time de Óbidos, Nasareno assegura que vem gostando do rendimento do time, que tem como base a presença de três zagueiros, Carlos Eduardo, Bernardo e Josemar e dois atacantes, Robert e Eanes.
'Não vamos fazer nenhuma alteração. Espero que possamos fazer uma partida segura, equilibrada e muito forte, principalmente na nossa marcação', disse o treinador, que também manteve o esquema 3-5-2.
Se o começo da 'Era Nasareno Silva' no Paysandu foi difícil, com indefinições sobre a permanência de jogadores, falta de entrosamento dentro de campo e um resultado desfavorável logo na estreia - derrota por 3 a 1 diante da seleção de São Caetano de Odivelas -, agora, após uma sequência positiva, tudo mudou. O técnico bicolor poderá utilizar pelo terceiro jogo seguido a mesma escalação e promete ir para cima da seleção de Oriximiná, hoje, às 20h30, no Estádio Municipal Picanço Diniz.
O comandante do Papão avisou que quer o time com a mesma pegada dos dois amistosos anteriores - vitórias sobre as seleções de Juruti, por 3 a 1, e Óbidos, por 1 a 0. 'Vamos manter a postura de um time leve, solto, agressivo e ousado. Exatamente como nos dois outros jogos', sintetizou Nasareno Silva.
O treinador até que tentou despistar, após o jogo de quarta-feira, mas decidiu não fazer nenhuma mudança no time alviceleste que enfrenta o selecionado oriximinaense. Apesar de ter encontrado alguma dificuldade para bater o time de Óbidos, Nasareno assegura que vem gostando do rendimento do time, que tem como base a presença de três zagueiros, Carlos Eduardo, Bernardo e Josemar e dois atacantes, Robert e Eanes.
'Não vamos fazer nenhuma alteração. Espero que possamos fazer uma partida segura, equilibrada e muito forte, principalmente na nossa marcação', disse o treinador, que também manteve o esquema 3-5-2.
Pantera só espera a final
No AMAZÔNIA:
Com uma fila que dava volta em três quarteirões ao redor do Panterão, único ponto oficial para o primeiro dia de vendas de bilhetes para a grande final da Série D, a torcida alvinegra confirmou o que já se especulava: ninguém fala em outra coisa em Santarém a não ser o jogo entre São Raimundo e Macaé-RJ. Extraoficialmente, o diretor de futebol do clube, Alberto Tolentino, garantiu que pelo menos metade dos ingressos para a decisão foram vendidos ontem. E, com a procura de torcedores de municípios - e até estados - vizinhos, a tendência é que ainda hoje se esgotem os 16 mil ingressos postos à venda para a partida das 17 horas deste domingo, no Colosso do Tapajós. Hoje a venda continua a partir das 8 horas, no Panterão e também no Colosso.
Com a próxima temporada já em vista e muitas contas a pagar, a diretoria do São Raimundo já havia anunciado o reajuste no preço dos ingressos para a partida da decisão. Para as arquibancadas descobertas, o valor que está sendo cobrado é de R$ 15. Nas arquibancadas cobertas, o bilhete custa R$ 25, e na arquibancada central R$ 30. Mas, confirmando sua fidelidade, a torcida alvinegra fez vista grossa para o valor e lotou o Panterão para garantir sua entrada. 'Pelo menos 50% dos ingressos foram vendidos. A fila estava gigantesca. Cobria três quarteirões e a expectativa é muito grande. Temos certeza de que o estádio estará lotado', disse Alberto Tolentino. Se o título pudesse ser decidido pela média de público, aliás, o Pantera daria goleada: enquanto o alvinegro santareno registra público médio de 5.738 torcedores, o time fluminense consegue apenas 324 torcedores por partida.
'Tem gente vindo de Alenquer, Óbidos, Oriximiná e até de Manaus para apoiar o São Raimundo', garante Tolentino, que prefere não arriscar um palpite para o jogo final. Ontem, a equipe do Pantera fez o último coletivo para a finalíssima. O time do técnico Lúcio Santarém está confirmado com: Labilá; Ceará, Filho, Preto Marabá, João Pedro; Marcelo Pit Bull, Beto, Luís Carlos Trindade, Michell; Rafael Oliveira e Del Curuçá.
Com uma fila que dava volta em três quarteirões ao redor do Panterão, único ponto oficial para o primeiro dia de vendas de bilhetes para a grande final da Série D, a torcida alvinegra confirmou o que já se especulava: ninguém fala em outra coisa em Santarém a não ser o jogo entre São Raimundo e Macaé-RJ. Extraoficialmente, o diretor de futebol do clube, Alberto Tolentino, garantiu que pelo menos metade dos ingressos para a decisão foram vendidos ontem. E, com a procura de torcedores de municípios - e até estados - vizinhos, a tendência é que ainda hoje se esgotem os 16 mil ingressos postos à venda para a partida das 17 horas deste domingo, no Colosso do Tapajós. Hoje a venda continua a partir das 8 horas, no Panterão e também no Colosso.
Com a próxima temporada já em vista e muitas contas a pagar, a diretoria do São Raimundo já havia anunciado o reajuste no preço dos ingressos para a partida da decisão. Para as arquibancadas descobertas, o valor que está sendo cobrado é de R$ 15. Nas arquibancadas cobertas, o bilhete custa R$ 25, e na arquibancada central R$ 30. Mas, confirmando sua fidelidade, a torcida alvinegra fez vista grossa para o valor e lotou o Panterão para garantir sua entrada. 'Pelo menos 50% dos ingressos foram vendidos. A fila estava gigantesca. Cobria três quarteirões e a expectativa é muito grande. Temos certeza de que o estádio estará lotado', disse Alberto Tolentino. Se o título pudesse ser decidido pela média de público, aliás, o Pantera daria goleada: enquanto o alvinegro santareno registra público médio de 5.738 torcedores, o time fluminense consegue apenas 324 torcedores por partida.
'Tem gente vindo de Alenquer, Óbidos, Oriximiná e até de Manaus para apoiar o São Raimundo', garante Tolentino, que prefere não arriscar um palpite para o jogo final. Ontem, a equipe do Pantera fez o último coletivo para a finalíssima. O time do técnico Lúcio Santarém está confirmado com: Labilá; Ceará, Filho, Preto Marabá, João Pedro; Marcelo Pit Bull, Beto, Luís Carlos Trindade, Michell; Rafael Oliveira e Del Curuçá.
O fim do mundo em 2012
Na VEJA:
O escritor Patrick Geryl tem 54 anos, escreveu uma dezena de livros, nunca se casou, não tem filhos e atualmente anda muito ocupado preparando-se para o fim do mundo. Na semana passada, esteve em Sierra Nevada, no sul da Espanha, acompanhando uma equipe de televisão do Canadá, numa vistoria às habitações que estão sendo construídas ali. São ocas de cimento capazes de resistir ao cataclismo que, acredita Geryl, destruirá o planeta Terra no dia 21 de dezembro de 2012. "Queremos um lugar a uns 2 000 metros acima do nível do mar", explica. Ele e seu grupo pretendem levar 5 000 pessoas para um local que resistirá aos horrores do apocalipse. Será o último dia do resto da humanidade, acredita Geryl, um dia para o qual ele se prepara desde a adolescência, quando, aos 14 anos, na histórica cidade belga de Antuérpia, começou a se interessar pelo assunto lendo livros de astronomia. Ao voltar da Espanha, Geryl ocupou-se em relacionar os itens que devem ser levados para o bunker antiapocalipse. Na lista coletiva, havia 348, faltando ainda incluir os medicamentos. Na de uso individual, 86.
O ano de 2012 tornou-se o centro de gravidade do fim do mundo por uma confluência de achados proféticos. Primeiro, surgiu a tese de que a Terra será destruída com a volta do planeta Nibiru em 2012. Depois, veio à tona que o calendário dos maias, uma das esplêndidas civilizações da América Central pré-colombiana, acaba em 21 dezembro de 2012, sugerindo que se os maias, tão entendidos em astronomia, encerraram as contas dos dias e das noites nessa data é porque depois dela não haverá mais o que contar. Posteriormente, apareceram os eternos intérpretes de Nostradamus e, em seguida, vieram os especialistas em mirabolâncias geológicas e astronômicas com um vasto cardápio de catástrofes: reversão do campo magnético da Terra, mudança no eixo de rotação do planeta, devastadora tempestade solar e derradeiro alinhamento planetário em que a Terra ficará no centro da Via Láctea – tudo em 2012 ou em 21 de dezembro de 2012.
Com tantas sugestões, a profecia ganhou as ruas. No dia 13 de novembro, terá lugar a estreia mundial de 2012, uma superprodução de Hollywood que conta a saga dos que tentam desesperadamente sobreviver à catástrofe final. No site da Amazon, há 275 livros sobre 2012. Nos Estados Unidos, já existem lojas vendendo produtos para o apocalipse. Os itens mais comercializados são pastilhas purificadoras de água e potes de magnésio, bons para acender o fogo. É sinal de que os compradores estão preocupados com água e fogo, numa volta ao tempo das cavernas. Na Universidade Cornell, que mantém um site sobre curiosidades do público a respeito de astronomia, disparou o número de perguntas sobre 2012. Há os que se divertem, pois não acreditam na profecia. Entre os que acreditam, os sentimentos vão da tensa preocupação, como é o caso de Patrick Geryl, autor de três livros sobre 2012, todos publicados no Brasil, até o pavor incontrolável. O fim do mundo é uma ideia que nos aterroriza – e, nesse formidável paradoxo que somos nós, também pode ser a ideia que mais nos consola. Por isso é que ela existe.
Mais aqui.
O escritor Patrick Geryl tem 54 anos, escreveu uma dezena de livros, nunca se casou, não tem filhos e atualmente anda muito ocupado preparando-se para o fim do mundo. Na semana passada, esteve em Sierra Nevada, no sul da Espanha, acompanhando uma equipe de televisão do Canadá, numa vistoria às habitações que estão sendo construídas ali. São ocas de cimento capazes de resistir ao cataclismo que, acredita Geryl, destruirá o planeta Terra no dia 21 de dezembro de 2012. "Queremos um lugar a uns 2 000 metros acima do nível do mar", explica. Ele e seu grupo pretendem levar 5 000 pessoas para um local que resistirá aos horrores do apocalipse. Será o último dia do resto da humanidade, acredita Geryl, um dia para o qual ele se prepara desde a adolescência, quando, aos 14 anos, na histórica cidade belga de Antuérpia, começou a se interessar pelo assunto lendo livros de astronomia. Ao voltar da Espanha, Geryl ocupou-se em relacionar os itens que devem ser levados para o bunker antiapocalipse. Na lista coletiva, havia 348, faltando ainda incluir os medicamentos. Na de uso individual, 86.
O ano de 2012 tornou-se o centro de gravidade do fim do mundo por uma confluência de achados proféticos. Primeiro, surgiu a tese de que a Terra será destruída com a volta do planeta Nibiru em 2012. Depois, veio à tona que o calendário dos maias, uma das esplêndidas civilizações da América Central pré-colombiana, acaba em 21 dezembro de 2012, sugerindo que se os maias, tão entendidos em astronomia, encerraram as contas dos dias e das noites nessa data é porque depois dela não haverá mais o que contar. Posteriormente, apareceram os eternos intérpretes de Nostradamus e, em seguida, vieram os especialistas em mirabolâncias geológicas e astronômicas com um vasto cardápio de catástrofes: reversão do campo magnético da Terra, mudança no eixo de rotação do planeta, devastadora tempestade solar e derradeiro alinhamento planetário em que a Terra ficará no centro da Via Láctea – tudo em 2012 ou em 21 de dezembro de 2012.
Com tantas sugestões, a profecia ganhou as ruas. No dia 13 de novembro, terá lugar a estreia mundial de 2012, uma superprodução de Hollywood que conta a saga dos que tentam desesperadamente sobreviver à catástrofe final. No site da Amazon, há 275 livros sobre 2012. Nos Estados Unidos, já existem lojas vendendo produtos para o apocalipse. Os itens mais comercializados são pastilhas purificadoras de água e potes de magnésio, bons para acender o fogo. É sinal de que os compradores estão preocupados com água e fogo, numa volta ao tempo das cavernas. Na Universidade Cornell, que mantém um site sobre curiosidades do público a respeito de astronomia, disparou o número de perguntas sobre 2012. Há os que se divertem, pois não acreditam na profecia. Entre os que acreditam, os sentimentos vão da tensa preocupação, como é o caso de Patrick Geryl, autor de três livros sobre 2012, todos publicados no Brasil, até o pavor incontrolável. O fim do mundo é uma ideia que nos aterroriza – e, nesse formidável paradoxo que somos nós, também pode ser a ideia que mais nos consola. Por isso é que ela existe.
Mais aqui.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Um olhar pela lente
Supremo errou, o Congresso tem o dever de consertar
Por SÉRGIO MURILLO DE ANDRADE
Perplexos e indignados, os jornalistas brasileiros enfrentam neste momento uma das piores situações da história da profissão no Brasil. Contrariando todas as expectativas da categoria e a opinião de grande parte da sociedade, o Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria, acatou, em junho passado, o voto do ministro Gilmar Mendes considerando inconstitucional o inciso V do art. 4º do Decreto-Lei 972 de 1969 que fixava a exigência do diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista. Outros sete ministros acompanharam o voto do relator. Perderam os jornalistas e também os 180 milhões de brasileiros, que não podem prescindir da informação de qualidade para o exercício de sua cidadania.
O presidente-relator e os demais magistrados, sem saber o que é o jornalismo, mais uma vez – como fizeram no julgamento da Lei de Imprensa – confundiram liberdade de expressão e de imprensa e direito de opinião com o exercício de uma atividade profissional especializada, que exige sólidos conhecimentos teóricos e técnicos, além de formação humana e ética.
O voto do STF humilha a memória de gerações de jornalistas profissionais e, irresponsavelmente, revoga uma conquista social de mais de 40 anos. Em sua lamentável manifestação, Gilmar Mendes defende transferir exclusivamente aos patrões a condição de definir critérios de acesso à profissão. Desrespeitosamente, joga por terra a tradição ocidental que consolidou a formação de profissionais que prestam relevantes serviços sociais por meio de um curso superior.
Ética e responsabilidade
De todos os argumentos contrários a esta exigência, o que culpa a regulamentação profissional e o diploma em jornalismo pela falta de liberdade de expressão na mídia talvez seja o mais ingênuo, o mais equivocado e, dependendo de quem o levante, talvez seja o mais distorcido, neste caso propositalmente.
Qualquer pessoa que conheça a profissão sabe que qualquer cidadão pode se expressar por qualquer mídia, a qualquer momento, desde que ouvido. Quem impede as fontes de se manifestar não é nem a exigência do diploma nem a regulamentação, porque é da essência do jornalismo ouvir infinitos setores sociais, de qualquer campo de conhecimento, pensamento e ação, mediante critérios como relevância social, interesse público e outros. Os limites são impostos, na maior parte das vezes, por quem restringe a expressão das fontes – seja pelo volume de informações disponível, seja por horário, tamanho, edição (afinal, não cabe tudo), ou por interesses ideológicos, mercadológicos e similares. O problema está, no caso, mais na própria lógica temporal do jornalismo e nos projetos político-editoriais dos donos da mídia.
Nunca é demais repetir, também, que qualquer pessoa pode expor seu conhecimento sobre a área em que é especializada. Por isso, existem tantos artigos, na mídia, assinados por médicos, advogados, engenheiros, sociólogos, historiadores e, inclusive, os políticos. E há tanto debate sobre os problemas de tais áreas. A própria regulamentação profissional prevê a função de colaborador. Além disso, nos longínquos recantos do país existe a figura do provisionado, até que surjam escolas próximas. Deve-se destacar, no entanto, que o número de escolas cobre, hoje, quase todo o território nacional.
O Brasil tem uma tradição jurídica de regulamentar o exercício da maioria das profissões, especialmente as de nível superior. É função do Estado determinar parâmetros e requisitos mínimos no processo de formação do futuro profissional, estabelecendo padrões de qualidade na prestação de serviços à sociedade. Dessa forma, a regulamentação é meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão.
Alguns dizem que só devem ser regulamentadas profissões que, de alguma forma, no seu exercício possam causar danos à sociedade: Medicina e engenharia, por exemplo. É verdade? Levando ao extremo esse raciocínio torto, qualquer um pode ser juiz ou advogado? E jornalismo irresponsável, desqualificado, não causa danos, por vezes irreparáveis?
Jornalistas têm, sim, uma profissão, específica e singular. Por isso, o exercício da profissão, assim como o de outras com as quais atua de forma estreita, precisa ser regrado por uma regulamentação que dê conta de abarcar as suas funções exclusivas a partir do entendimento de quais são os seus fazeres. E na regulamentação profissional é que tratamos, como em qualquer outra profissão, de garantir não apenas a defesa de uma categoria como também, e principalmente, a qualidade, a ética, a responsabilidade, a pluralidade para o cumprimento da função social reservada ao jornalismo.
Dignidade e qualidade
Outro argumento inaceitável usado pelos patrões e pelos juízes do Supremo é que o diploma era um entulho autoritário produzido pela ditadura militar. Na fundação da ABI, em 1908, portanto há mais 100 anos, a categoria já discutia a importância da formação escolar. Em 1918, quarenta e seis anos antes de se instalar a ditadura de 1964, os jornalistas reunidos no primeiro Congresso da categoria, no Rio de Janeiro, defenderam a formação específica em jornalismo para o exercício da profissão. E seguiram lutando por essa bandeira e pela regulamentação profissional.
Foi graças à mobilização e à pressão da categoria que, depois de mais de 50 anos de luta, conquistou-se a exigência do diploma, nos termos previstos desde o final da primeira década do século 20. Ameaça, de fato, à liberdade de expressão é a crescente concentração da propriedade dos meios de comunicação, sobre a qual, aliás, não se observa nenhuma manifestação da Justiça.
A profissão de jornalista está consolidada não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), neste momento, está preocupada em rechaçar os ataques e as iniciativas de desqualificar a profissão, impor a precarização das relações de trabalho e ampliar o arrocho salarial existente, objetivos explícitos na ação desregulamentadora e muitas vezes ignorados por ingênuos ou mal intencionados.
A Fenaj mantém o compromisso público de seguir lutando em defesa da regulamentação da profissão e da qualificação do jornalismo. Acreditamos que neste momento cabe ao Congresso Nacional recuperar suas prerrogativas indevidamente usurpadas pelo STF e resgatar através de emenda à Constituição ou projeto de lei a exigência do diploma.
Somos 80 mil jornalistas brasileiros. Milhares de profissionais que, somente por meio da formação, da regulamentação e da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para a categoria, além de qualidade, respeito ao interesse público, responsabilidade e ética no jornalismo.
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SÉRGIO MURILLO DE ANDRADE é presidente da Federação Nacional dos Jornalistas
Artigo disponível no Observatório da Imprensa
Perplexos e indignados, os jornalistas brasileiros enfrentam neste momento uma das piores situações da história da profissão no Brasil. Contrariando todas as expectativas da categoria e a opinião de grande parte da sociedade, o Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria, acatou, em junho passado, o voto do ministro Gilmar Mendes considerando inconstitucional o inciso V do art. 4º do Decreto-Lei 972 de 1969 que fixava a exigência do diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista. Outros sete ministros acompanharam o voto do relator. Perderam os jornalistas e também os 180 milhões de brasileiros, que não podem prescindir da informação de qualidade para o exercício de sua cidadania.
O presidente-relator e os demais magistrados, sem saber o que é o jornalismo, mais uma vez – como fizeram no julgamento da Lei de Imprensa – confundiram liberdade de expressão e de imprensa e direito de opinião com o exercício de uma atividade profissional especializada, que exige sólidos conhecimentos teóricos e técnicos, além de formação humana e ética.
O voto do STF humilha a memória de gerações de jornalistas profissionais e, irresponsavelmente, revoga uma conquista social de mais de 40 anos. Em sua lamentável manifestação, Gilmar Mendes defende transferir exclusivamente aos patrões a condição de definir critérios de acesso à profissão. Desrespeitosamente, joga por terra a tradição ocidental que consolidou a formação de profissionais que prestam relevantes serviços sociais por meio de um curso superior.
Ética e responsabilidade
De todos os argumentos contrários a esta exigência, o que culpa a regulamentação profissional e o diploma em jornalismo pela falta de liberdade de expressão na mídia talvez seja o mais ingênuo, o mais equivocado e, dependendo de quem o levante, talvez seja o mais distorcido, neste caso propositalmente.
Qualquer pessoa que conheça a profissão sabe que qualquer cidadão pode se expressar por qualquer mídia, a qualquer momento, desde que ouvido. Quem impede as fontes de se manifestar não é nem a exigência do diploma nem a regulamentação, porque é da essência do jornalismo ouvir infinitos setores sociais, de qualquer campo de conhecimento, pensamento e ação, mediante critérios como relevância social, interesse público e outros. Os limites são impostos, na maior parte das vezes, por quem restringe a expressão das fontes – seja pelo volume de informações disponível, seja por horário, tamanho, edição (afinal, não cabe tudo), ou por interesses ideológicos, mercadológicos e similares. O problema está, no caso, mais na própria lógica temporal do jornalismo e nos projetos político-editoriais dos donos da mídia.
Nunca é demais repetir, também, que qualquer pessoa pode expor seu conhecimento sobre a área em que é especializada. Por isso, existem tantos artigos, na mídia, assinados por médicos, advogados, engenheiros, sociólogos, historiadores e, inclusive, os políticos. E há tanto debate sobre os problemas de tais áreas. A própria regulamentação profissional prevê a função de colaborador. Além disso, nos longínquos recantos do país existe a figura do provisionado, até que surjam escolas próximas. Deve-se destacar, no entanto, que o número de escolas cobre, hoje, quase todo o território nacional.
O Brasil tem uma tradição jurídica de regulamentar o exercício da maioria das profissões, especialmente as de nível superior. É função do Estado determinar parâmetros e requisitos mínimos no processo de formação do futuro profissional, estabelecendo padrões de qualidade na prestação de serviços à sociedade. Dessa forma, a regulamentação é meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão.
Alguns dizem que só devem ser regulamentadas profissões que, de alguma forma, no seu exercício possam causar danos à sociedade: Medicina e engenharia, por exemplo. É verdade? Levando ao extremo esse raciocínio torto, qualquer um pode ser juiz ou advogado? E jornalismo irresponsável, desqualificado, não causa danos, por vezes irreparáveis?
Jornalistas têm, sim, uma profissão, específica e singular. Por isso, o exercício da profissão, assim como o de outras com as quais atua de forma estreita, precisa ser regrado por uma regulamentação que dê conta de abarcar as suas funções exclusivas a partir do entendimento de quais são os seus fazeres. E na regulamentação profissional é que tratamos, como em qualquer outra profissão, de garantir não apenas a defesa de uma categoria como também, e principalmente, a qualidade, a ética, a responsabilidade, a pluralidade para o cumprimento da função social reservada ao jornalismo.
Dignidade e qualidade
Outro argumento inaceitável usado pelos patrões e pelos juízes do Supremo é que o diploma era um entulho autoritário produzido pela ditadura militar. Na fundação da ABI, em 1908, portanto há mais 100 anos, a categoria já discutia a importância da formação escolar. Em 1918, quarenta e seis anos antes de se instalar a ditadura de 1964, os jornalistas reunidos no primeiro Congresso da categoria, no Rio de Janeiro, defenderam a formação específica em jornalismo para o exercício da profissão. E seguiram lutando por essa bandeira e pela regulamentação profissional.
Foi graças à mobilização e à pressão da categoria que, depois de mais de 50 anos de luta, conquistou-se a exigência do diploma, nos termos previstos desde o final da primeira década do século 20. Ameaça, de fato, à liberdade de expressão é a crescente concentração da propriedade dos meios de comunicação, sobre a qual, aliás, não se observa nenhuma manifestação da Justiça.
A profissão de jornalista está consolidada não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), neste momento, está preocupada em rechaçar os ataques e as iniciativas de desqualificar a profissão, impor a precarização das relações de trabalho e ampliar o arrocho salarial existente, objetivos explícitos na ação desregulamentadora e muitas vezes ignorados por ingênuos ou mal intencionados.
A Fenaj mantém o compromisso público de seguir lutando em defesa da regulamentação da profissão e da qualificação do jornalismo. Acreditamos que neste momento cabe ao Congresso Nacional recuperar suas prerrogativas indevidamente usurpadas pelo STF e resgatar através de emenda à Constituição ou projeto de lei a exigência do diploma.
Somos 80 mil jornalistas brasileiros. Milhares de profissionais que, somente por meio da formação, da regulamentação e da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para a categoria, além de qualidade, respeito ao interesse público, responsabilidade e ética no jornalismo.
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SÉRGIO MURILLO DE ANDRADE é presidente da Federação Nacional dos Jornalistas
Artigo disponível no Observatório da Imprensa
Por que o interesse na dispensa do diploma?
Da jornalista Enize Vidigal, sobre a postagem Zenaldo apresenta voto contra PEC dos Jornalistas:
Caramba! Me senti contemplada com as suas palavras.
Como eu vou falar de Direito, de Medicina, de Engenharia se não sou nada disso?
Dizer que qualquer um é capaz de exercer o Jornalismo, sem conhecer de fato a essência da profissão, é fácil. Mas fazer - e fazer bem feito - é que é difícil.
Aí eu me pergunto: por que o nobre deputado está tão interessado na dispensa do diploma? De onde vem esse interesse? E o diploma dele? Ele já pensou no quanto esta premissa é ameaçadora para outras profissões, inclusive para o advogado?
Porque se é tão fácil estudar códigos e pesquisar jurisprudências na internet, todo mundo vai querer também!
E quando ele não conseguir mais se reeleger e o diploma dele, de advogado, sair da parede pra gaveta, o que ele vai fazer da vida?
No mínimo, vai querer trabalhar em redação...
Caramba! Me senti contemplada com as suas palavras.
Como eu vou falar de Direito, de Medicina, de Engenharia se não sou nada disso?
Dizer que qualquer um é capaz de exercer o Jornalismo, sem conhecer de fato a essência da profissão, é fácil. Mas fazer - e fazer bem feito - é que é difícil.
Aí eu me pergunto: por que o nobre deputado está tão interessado na dispensa do diploma? De onde vem esse interesse? E o diploma dele? Ele já pensou no quanto esta premissa é ameaçadora para outras profissões, inclusive para o advogado?
Porque se é tão fácil estudar códigos e pesquisar jurisprudências na internet, todo mundo vai querer também!
E quando ele não conseguir mais se reeleger e o diploma dele, de advogado, sair da parede pra gaveta, o que ele vai fazer da vida?
No mínimo, vai querer trabalhar em redação...
Lula dá mais um bom exemplo
No Blog do Noblat, sob o título acima, sob o título acima:
Um pouco de escrúpulo não faria mal a Lula.
Como ele pode esperar que se considere acertada, justa e isenta sua decisão de nomear o advogado José Carlos Souza e Silva, presidente da Fundação José Sarney, para compor o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão?
O novo juiz, segundo a Folha de S. Paulo, é também advogado do Sistema Mirante de Comunicação, empresa que reúne rádios, TVs e jornal de propriedade da família Sarney.
O nome dele apareceu numa lista de seis encaminhada pela seção maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil para o Tribunal de Justiça. E depois na lista de três nomes despachada para Lula pelo tribunal.
Dá para imaginar que um empregado de Sarney até agora, em um Estado governado pela filha de Sarney, se comportará no tribunal como um juiz independente?
Bem, e quem disse que ele foi nomeado juiz para contrariar Sarney se for o caso?
A verdade é que Lula está cada vez menos se lixando para a avaliação dos seus atos - desde que sua popularidade continue em alta.
Um pouco de escrúpulo não faria mal a Lula.
Como ele pode esperar que se considere acertada, justa e isenta sua decisão de nomear o advogado José Carlos Souza e Silva, presidente da Fundação José Sarney, para compor o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão?
O novo juiz, segundo a Folha de S. Paulo, é também advogado do Sistema Mirante de Comunicação, empresa que reúne rádios, TVs e jornal de propriedade da família Sarney.
O nome dele apareceu numa lista de seis encaminhada pela seção maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil para o Tribunal de Justiça. E depois na lista de três nomes despachada para Lula pelo tribunal.
Dá para imaginar que um empregado de Sarney até agora, em um Estado governado pela filha de Sarney, se comportará no tribunal como um juiz independente?
Bem, e quem disse que ele foi nomeado juiz para contrariar Sarney se for o caso?
A verdade é que Lula está cada vez menos se lixando para a avaliação dos seus atos - desde que sua popularidade continue em alta.
Presunção de inocência, sim; de ingenuidade, nem tanto.
Sobre a postagem Botelho mostra coerência, mas a discussão será em juízo, a leitora Bia fez o seguinte comentário:
Presunção de inocência é um direito inalienável dos cidadãos. Ainda que não respeitado quando a polícia encontra pela rua um "pretinho" em atitude suspeita.
Mas, presunção de ingenuidade não é uma boa característica para um consultor-geral de Estado.
Caberia a um consultor saber e informar corretamente que existem normas que dispõem sobre subcontratação - que foi o instrumento utilizado para a confecção dos kits - está na velha e conhecida lei 8666. Está bem ali, no inciso VI do art. 78.
Assim, as empresas vencedoras da licitação na qual o Consultor se agarra e se apoia encontram um barramento para subcontratar serviços "ancorados" nos famosos e nem sempre corretos chamados contratos guarda-chuva.
No limite, para atualizar os conceitos do consultor, acreditando na sua ingênua mas atrasada justificativa, recomendo a leitura do projeto de lei do deputado José Eduardo Cardozo, do PT/SP, que encurta ainda mais as rédeas da ação das agências nos possíveis desvios das publicidades governamentais.
Presunção de inocência é um direito inalienável dos cidadãos. Ainda que não respeitado quando a polícia encontra pela rua um "pretinho" em atitude suspeita.
Mas, presunção de ingenuidade não é uma boa característica para um consultor-geral de Estado.
Caberia a um consultor saber e informar corretamente que existem normas que dispõem sobre subcontratação - que foi o instrumento utilizado para a confecção dos kits - está na velha e conhecida lei 8666. Está bem ali, no inciso VI do art. 78.
Assim, as empresas vencedoras da licitação na qual o Consultor se agarra e se apoia encontram um barramento para subcontratar serviços "ancorados" nos famosos e nem sempre corretos chamados contratos guarda-chuva.
No limite, para atualizar os conceitos do consultor, acreditando na sua ingênua mas atrasada justificativa, recomendo a leitura do projeto de lei do deputado José Eduardo Cardozo, do PT/SP, que encurta ainda mais as rédeas da ação das agências nos possíveis desvios das publicidades governamentais.
Sérgio Couto: ternura até com a produção
Vejam só.
Se vocês pensam que o advogado Sérgio Couto encarnou o personagem de Sérgio Ternura – às vezes Sergio Paz e Amor – apenas com seus opositores, no debate que travaram na TV RBA, pois se pensam isso, estão enganados.
Sérgio esbanjou ternura com todos, durante o programa.
Nem a falha da produção do programa Debate OAB 2009 fez o candidato da chapa OAB Independente abandonar a ternura.
Nas considerações finais, ao invés de mostrar a placa informando que faltavam 30 segundos para esgotar o tempo, a produtora mostrou a placa de tempo encerrado.
O incidente fez Sergio Couto terminar bruscamente suas considerações finais.
Sergio só tomou conhecimento de que havia perdido 40 segundos do seu tempo quando uma das produtoras foi pedir desculpa, já no final do programa pela falha.
Sergio sorriu (confiram na foto acima), abraçou a moça e minimizou o incidente.
Segundo a Assessoria de Imprensa de Sérgio, “o vazamento de uma pesquisa na manhã de ontem é apontada como responsável pela reviravolta e mudança na postura dos candidatos no debate”.
É.
Pode ser.
Se vocês pensam que o advogado Sérgio Couto encarnou o personagem de Sérgio Ternura – às vezes Sergio Paz e Amor – apenas com seus opositores, no debate que travaram na TV RBA, pois se pensam isso, estão enganados.
Sérgio esbanjou ternura com todos, durante o programa.
Nem a falha da produção do programa Debate OAB 2009 fez o candidato da chapa OAB Independente abandonar a ternura.
Nas considerações finais, ao invés de mostrar a placa informando que faltavam 30 segundos para esgotar o tempo, a produtora mostrou a placa de tempo encerrado.
O incidente fez Sergio Couto terminar bruscamente suas considerações finais.
Sergio só tomou conhecimento de que havia perdido 40 segundos do seu tempo quando uma das produtoras foi pedir desculpa, já no final do programa pela falha.
Sergio sorriu (confiram na foto acima), abraçou a moça e minimizou o incidente.
Segundo a Assessoria de Imprensa de Sérgio, “o vazamento de uma pesquisa na manhã de ontem é apontada como responsável pela reviravolta e mudança na postura dos candidatos no debate”.
É.
Pode ser.
Mais uma fila dupla. Na Rui Barbosa.
Fila dupla, sempre ela, atazana a todos, todo dia, o dia todo.
A qualquer hora.
A foto, do procurador do Estado Márcio Vasconcelos, foi tirada na Rui Barbosa, próximo à Governador Jose Malcher, às 17 h.
Veja o carro parado do lado direito da rua - onde é proibido parar, é claro.
O pisca alerta está ligado.
E os carros têm que se espremer em uma única fila.
O engarrafamento é inevitável.
A indústria da multa deveria todos os dias passar na Rui Barbosa, entre a Tiradentes até a Governador José Malcher, para multar motoristas que costumeiramente estacionam seus veículos de forma proibida, prejudicando toda a população, recomenda o Márcio.
“Estes [motoristas] mal educados não ligam para a população, mas devem se importar com dinheiro. E as multas para esses egoístas terão caráter pedagógico. Continuarei na luta solitária para mudar estes hábitos dos motoristas de Belém.”
Márcio, sua luta não é tão solitária assim.
Há milhares que comungam da mesma indignação.
Porque sofrem os efeitos dessa falta de educação no trânsito.
Mas ninguém deve desistir de reclamar.
Até que os mal educados se corrijam.
E até que a CTBel, claro, deixe de ser a empresa mais inoperante de Belém.
A qualquer hora.
A foto, do procurador do Estado Márcio Vasconcelos, foi tirada na Rui Barbosa, próximo à Governador Jose Malcher, às 17 h.
Veja o carro parado do lado direito da rua - onde é proibido parar, é claro.
O pisca alerta está ligado.
E os carros têm que se espremer em uma única fila.
O engarrafamento é inevitável.
A indústria da multa deveria todos os dias passar na Rui Barbosa, entre a Tiradentes até a Governador José Malcher, para multar motoristas que costumeiramente estacionam seus veículos de forma proibida, prejudicando toda a população, recomenda o Márcio.
“Estes [motoristas] mal educados não ligam para a população, mas devem se importar com dinheiro. E as multas para esses egoístas terão caráter pedagógico. Continuarei na luta solitária para mudar estes hábitos dos motoristas de Belém.”
Márcio, sua luta não é tão solitária assim.
Há milhares que comungam da mesma indignação.
Porque sofrem os efeitos dessa falta de educação no trânsito.
Mas ninguém deve desistir de reclamar.
Até que os mal educados se corrijam.
E até que a CTBel, claro, deixe de ser a empresa mais inoperante de Belém.
Aprovado subsídio à conta telefônica do usuário baixa renda
O custo para manter uma linha de telefone fixo poderá ser reduzido para famílias de baixa renda. A proposta, de autoria do Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), foi aprovada pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado. A matéria já havia sido aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A matéria será encaminhada para a Câmara dos Deputados e deve permitir que a população carente não pague mais pela assinatura mensal de telefonia fixa.
De acordo com o Projeto de Lei do Senado 283/09, o pagamento da mensalidade será garantido com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). A faixa de renda para que a população receba o benefício ainda deve ser definida.
O relator do projeto, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), defendeu que o projeto é viável, pois o financiamento virá do Fust, que conta com cerca de R$ 7 bilhões de recursos. "Existe essa verba e a intenção de universalizar o acesso aos serviços de telecomunicação, mas existem alguns entraves e um deles é o custo mensal da conta de telefonia, que é pesado para a população de baixa renda", explica Flexa Ribeiro.
"No interior do país, sobretudo do Pará, a população fica sem contato para fora de sua localidade. Tudo porque o custo para manter uma linha fixa é inviável e a telefonia móvel constantemente falha", argumenta Flexa Ribeiro.
Atualmente, as empresas de telefonia fixa são obrigadas a instalar telefone em localidades com mínimo de 100 habitantes. Porém, a regra não vale para a telefonia celular.
"Hoje uma parte significativa da população não têm condições de pagar trinta a quarenta reais pela assinatura mensal da telefonia fixa. Então, acaba comprando celular pré-pago e apenas recebendo chamada e ainda assim apenas onde existe sinal", destaca.
Fonte: Assessoria Parlamentar
A matéria será encaminhada para a Câmara dos Deputados e deve permitir que a população carente não pague mais pela assinatura mensal de telefonia fixa.
De acordo com o Projeto de Lei do Senado 283/09, o pagamento da mensalidade será garantido com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). A faixa de renda para que a população receba o benefício ainda deve ser definida.
O relator do projeto, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), defendeu que o projeto é viável, pois o financiamento virá do Fust, que conta com cerca de R$ 7 bilhões de recursos. "Existe essa verba e a intenção de universalizar o acesso aos serviços de telecomunicação, mas existem alguns entraves e um deles é o custo mensal da conta de telefonia, que é pesado para a população de baixa renda", explica Flexa Ribeiro.
"No interior do país, sobretudo do Pará, a população fica sem contato para fora de sua localidade. Tudo porque o custo para manter uma linha fixa é inviável e a telefonia móvel constantemente falha", argumenta Flexa Ribeiro.
Atualmente, as empresas de telefonia fixa são obrigadas a instalar telefone em localidades com mínimo de 100 habitantes. Porém, a regra não vale para a telefonia celular.
"Hoje uma parte significativa da população não têm condições de pagar trinta a quarenta reais pela assinatura mensal da telefonia fixa. Então, acaba comprando celular pré-pago e apenas recebendo chamada e ainda assim apenas onde existe sinal", destaca.
Fonte: Assessoria Parlamentar
“Tenho que ouvir tanta piada do nosso governo...”
Da leitora Mary, paraense que reside no Rio, sobre a postagem “Habemus” obra! Êta cozinha pai d’égua!:
Tanta coisa pra ser feito em meu Estado...
Moro no Rio por motivo de trabalho, mas tenho que ouvir tanta piada do nosso governo...
Pra acabar com tudo, a governadora dá preferência a este tipo de obra?!
Espero que tenha vigilantes nesta cozinha ou será invadida por tantos bandidos que estão tomando da minha linda cidade. Eu sinto por mim e pelos que estão precisando de obras mais úteis.
E que nem falem do Rio, pois aqui todos sabem da realidade, mas na minha cidade não havia tantos bandidos como agora.
Será que vão permitir chagar aonde o Rio, São Paulo e outras grandes capitais chegaram?
Tanta coisa pra ser feito em meu Estado...
Moro no Rio por motivo de trabalho, mas tenho que ouvir tanta piada do nosso governo...
Pra acabar com tudo, a governadora dá preferência a este tipo de obra?!
Espero que tenha vigilantes nesta cozinha ou será invadida por tantos bandidos que estão tomando da minha linda cidade. Eu sinto por mim e pelos que estão precisando de obras mais úteis.
E que nem falem do Rio, pois aqui todos sabem da realidade, mas na minha cidade não havia tantos bandidos como agora.
Será que vão permitir chagar aonde o Rio, São Paulo e outras grandes capitais chegaram?
Kit: blog questionou participação de consultor há meses
Este blog fez, de março até agora, mais de 140 postagens sobre a questão dos kits escolares. Se quiserem, basta clicarem aqui para conferir.
A primeira foi em 2 de março, sob o título Entre o riso e a estupefação.
Pois já em 11 de março, apenas dias depois da primeira postagem, o Espaço Aberto começou a questionar qual teria sido a participação da Consultoria-Geral do Estado nos procedimentos que antecederam e, portanto, teriam sustentado a aquisição de materiais escolares sem licitação, em operação intermediada pela Double M.
E aí?
E aí que agora, sete meses depois do primeiro questionamento feito pelo blog, quatro procuradores da República e um promotor de justiça ajuízam, perante a Justiça Estadual, um aditamento a uma ação de improbidade para incluir, entre os demandados na questão dos kits escolares, o consultor-geral do Estado, Carlos Botelho (na foto, de Marcelo Seabra/O LIBERAL).
E observem: o blog começou a tirar suas próprias deduções e a consolidar determinadas certezas a partir de informações que lhe foram trazidas por várias e seguras fontes
Sabia-se que havia um parecer da Consultoria-Geral sobre o assunto.
Mas não se sabia ao certo o seu teor.
Sabe-se agora que o parecer havia mesmo.
E seu teor – o inteiro teor – foi revelado pelo próprio consultor-geral.
Por que a revelação só agora?
Por que o parecer não foi revelado logo à primeira hora?
Porque era conveniente para o governo não o revelar.
Por que não foi revelado desde o momento em que as denúncias, feitas inicialmente aqui neste blog, começaram a ganhar repercussão inclusive nacional?
Porque era conveniente para o governo manter tudo, digamos, a sete chaves.
Até que veio a ação de improbidade.
Até que Carlos Ledo, o assessor jurídico da Seduc, é processado.
Processado, Ledo diz que havia um parecer.
O parecer do consultor-geral.
E aí?
Só agora, quase um ano depois, é que o governo do Estado mostra o parecer.
O parecer do consultor-geral.
Um parecer que conforme o entendimento aqui do blog, à primeira vista isenta Botelho de responsabilidade na compra do material escolar sem licitação, muito embora uma parte do mesmo parecer dê ensejo a interpretações dúbias.
Botelho passa a bola à Seduc
Mas, vejam vocês, quando Botelho divulga na íntegra seu parecer, o que acontece: ele transfere à Seduc, na gestão de Iracy Gallo, a Bila, toda a responsabilidade pela compra de mochilas, agendas e camisas para estudantes. Uma compra sem licitação, não esqueçam. E superfaturada, segundo conclusões a que chegou ao Ministério Público.
Por isso é que governos devem ser transparentes.
Se logo no início, lá pelo mês de março, Botelho viesse a público para dizer “não fui eu. Nada tenho a ver com isso. Olhem aqui meu parecer”, ele agora estaria bem na foto.
Ah, argumentarão vocês, mas ele implicaria a Seduc.
E aí?
Qual a diferença em implicar a Seduc àquela altura e agora?
Qual a diferença?
Uma coisa é certa: a postura de Ledo, dizendo que só fez o que fez porque havia um precedente, poderá ser a postura dos demais envolvidos.
Em juízo, todos poderão adotar a mesma linha do “eu só fiz porque o Fulano mandou. Só fiz depois de autorizado pelo Beltrano. Só fiz porque tive orientação de Sicrano.”
É assim.
Os principais questionamentos
Leiam uma seqüência de questionamentos sobre a existência de um parecer da Consultoria-Geral do Estado feitos aqui no blog, em pelo menos cinco ocasiões.
No dia 11 de março, na postagem Por que Botelho mantém parecer na gaveta?, comentou o Espaço Aberto:
Há parecer de todo jeito e para todos os gostos.
A questão é: há pertinência no parecer?
Há substância?
Há fundamento?
Ampara-se verdadeiramente na lei?
O parecer não é desses que são feitos para ajeitar certas situações esdrúxulas, anômalas, afrontosas à lei?
E mais: cadê esse parecer?
Cadê?
Por que não é trazido à luz do sol.
Por que é mantido nas gavetas de Sua Excelência o dr. Carlos Botelho, consultor geral do Estado?
Por quê?
No dia 1º de julho, na postagem A hora das explicações, aqui se comentou:
1. Quem foi que deu a ordem para a Seduc contratar os serviços gráficos, via Double M? Foi a própria secretária Iracy Gallo quem teve a iniciativa de fazê-lo ou ela recebeu, digamos, orientações superiores? De quem foi a orientação?
2. Qual o papel da Consultoria Geral do Estado no amparo jurídico de toda essa operação? A Consultoria Geral tem algum parecer seu ou tudo ficou mesmo a cargo do dr. Carlos Augusto de Paiva Ledo, o assessor jurídico da Seduc, único que não teve os seus bens bloqueados?
No dia 7 de julho, foi o dito o seguinte em outra postagem, sob o título Houve parecer antes? Ou somente depois?:
O parecer foi mesmo feito pela assessoria jurídica da Seduc? Se foi, a assessoria jurídica da Seduc conversou com a Consultoria Geral do Estado?
Talvez só mesmo em juízo é que essas perguntas serão devidamente respondidas.
E no dia 7 de setembro, na postagem Ledo apenas assinou o parecer?, observou-se o seguinte:
Quem foi o responsável pela elaboração do parecer que teria, digamos, sustentado a legalidade de toda essa operação?
Formalmente, oficialmente, o autor da peça foi Carlos Ledo, procurador jurídico da Seduc e um dos demandados na ação de improbidade.
Mas é como aqui já se questionou: Ledo apenas assinou? Se apenas assinou, quem o elaborou? A Consultoria Geral do Estado teve alguma participação nisso? Foi a Consultoria que preparou o parecer e apenas mandou que o Jurídico da Seduc o acolhesse como seu? Oficialmente, não.
Ninguém falou ao certo sobre isso até agora.
Vão falar no curso do processo?
A primeira foi em 2 de março, sob o título Entre o riso e a estupefação.
Pois já em 11 de março, apenas dias depois da primeira postagem, o Espaço Aberto começou a questionar qual teria sido a participação da Consultoria-Geral do Estado nos procedimentos que antecederam e, portanto, teriam sustentado a aquisição de materiais escolares sem licitação, em operação intermediada pela Double M.
E aí?
E aí que agora, sete meses depois do primeiro questionamento feito pelo blog, quatro procuradores da República e um promotor de justiça ajuízam, perante a Justiça Estadual, um aditamento a uma ação de improbidade para incluir, entre os demandados na questão dos kits escolares, o consultor-geral do Estado, Carlos Botelho (na foto, de Marcelo Seabra/O LIBERAL).
E observem: o blog começou a tirar suas próprias deduções e a consolidar determinadas certezas a partir de informações que lhe foram trazidas por várias e seguras fontes
Sabia-se que havia um parecer da Consultoria-Geral sobre o assunto.
Mas não se sabia ao certo o seu teor.
Sabe-se agora que o parecer havia mesmo.
E seu teor – o inteiro teor – foi revelado pelo próprio consultor-geral.
Por que a revelação só agora?
Por que o parecer não foi revelado logo à primeira hora?
Porque era conveniente para o governo não o revelar.
Por que não foi revelado desde o momento em que as denúncias, feitas inicialmente aqui neste blog, começaram a ganhar repercussão inclusive nacional?
Porque era conveniente para o governo manter tudo, digamos, a sete chaves.
Até que veio a ação de improbidade.
Até que Carlos Ledo, o assessor jurídico da Seduc, é processado.
Processado, Ledo diz que havia um parecer.
O parecer do consultor-geral.
E aí?
Só agora, quase um ano depois, é que o governo do Estado mostra o parecer.
O parecer do consultor-geral.
Um parecer que conforme o entendimento aqui do blog, à primeira vista isenta Botelho de responsabilidade na compra do material escolar sem licitação, muito embora uma parte do mesmo parecer dê ensejo a interpretações dúbias.
Botelho passa a bola à Seduc
Mas, vejam vocês, quando Botelho divulga na íntegra seu parecer, o que acontece: ele transfere à Seduc, na gestão de Iracy Gallo, a Bila, toda a responsabilidade pela compra de mochilas, agendas e camisas para estudantes. Uma compra sem licitação, não esqueçam. E superfaturada, segundo conclusões a que chegou ao Ministério Público.
Por isso é que governos devem ser transparentes.
Se logo no início, lá pelo mês de março, Botelho viesse a público para dizer “não fui eu. Nada tenho a ver com isso. Olhem aqui meu parecer”, ele agora estaria bem na foto.
Ah, argumentarão vocês, mas ele implicaria a Seduc.
E aí?
Qual a diferença em implicar a Seduc àquela altura e agora?
Qual a diferença?
Uma coisa é certa: a postura de Ledo, dizendo que só fez o que fez porque havia um precedente, poderá ser a postura dos demais envolvidos.
Em juízo, todos poderão adotar a mesma linha do “eu só fiz porque o Fulano mandou. Só fiz depois de autorizado pelo Beltrano. Só fiz porque tive orientação de Sicrano.”
É assim.
Os principais questionamentos
Leiam uma seqüência de questionamentos sobre a existência de um parecer da Consultoria-Geral do Estado feitos aqui no blog, em pelo menos cinco ocasiões.
No dia 11 de março, na postagem Por que Botelho mantém parecer na gaveta?, comentou o Espaço Aberto:
Há parecer de todo jeito e para todos os gostos.
A questão é: há pertinência no parecer?
Há substância?
Há fundamento?
Ampara-se verdadeiramente na lei?
O parecer não é desses que são feitos para ajeitar certas situações esdrúxulas, anômalas, afrontosas à lei?
E mais: cadê esse parecer?
Cadê?
Por que não é trazido à luz do sol.
Por que é mantido nas gavetas de Sua Excelência o dr. Carlos Botelho, consultor geral do Estado?
Por quê?
No dia 1º de julho, na postagem A hora das explicações, aqui se comentou:
1. Quem foi que deu a ordem para a Seduc contratar os serviços gráficos, via Double M? Foi a própria secretária Iracy Gallo quem teve a iniciativa de fazê-lo ou ela recebeu, digamos, orientações superiores? De quem foi a orientação?
2. Qual o papel da Consultoria Geral do Estado no amparo jurídico de toda essa operação? A Consultoria Geral tem algum parecer seu ou tudo ficou mesmo a cargo do dr. Carlos Augusto de Paiva Ledo, o assessor jurídico da Seduc, único que não teve os seus bens bloqueados?
No dia 7 de julho, foi o dito o seguinte em outra postagem, sob o título Houve parecer antes? Ou somente depois?:
O parecer foi mesmo feito pela assessoria jurídica da Seduc? Se foi, a assessoria jurídica da Seduc conversou com a Consultoria Geral do Estado?
Talvez só mesmo em juízo é que essas perguntas serão devidamente respondidas.
E no dia 7 de setembro, na postagem Ledo apenas assinou o parecer?, observou-se o seguinte:
Quem foi o responsável pela elaboração do parecer que teria, digamos, sustentado a legalidade de toda essa operação?
Formalmente, oficialmente, o autor da peça foi Carlos Ledo, procurador jurídico da Seduc e um dos demandados na ação de improbidade.
Mas é como aqui já se questionou: Ledo apenas assinou? Se apenas assinou, quem o elaborou? A Consultoria Geral do Estado teve alguma participação nisso? Foi a Consultoria que preparou o parecer e apenas mandou que o Jurídico da Seduc o acolhesse como seu? Oficialmente, não.
Ninguém falou ao certo sobre isso até agora.
Vão falar no curso do processo?
No ar, Jarbas Malvadeza Vasconcelos x Sérgio Ternura Couto
De um lado, Jarbas Malvadeza.
De outro, Sérgio Ternura. Ou Sérgio Paz e Amor – como quiserem.
Por fora, e mais na condição, digamos, de um espectador privilegiado com direito a intervenções fortuitas, Mailton Terceira Via.
É assim, mais ou menos assim, que se pode resumir o debate da noite desta quinta-feira (29), na TV RBA, entre os advogados Jarbas Vasconcelos (Juntos Pra Avançar), Sérgio Couto (OAB Independente) e Mailton Ferreira (Nova Ordem), os três candidatos que concorrem à presidência da Secional da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, na eleição marcada para 16 de novembro próximo.
No debate, mediado por Mauro Bonna, Jarbas surprendeu.
Começou a atacar desde a sua primeira intervenção, quando se referiu a Couto como a personalização de um “passado anacrônico” à frente da OAB.
Sérgio Couto igualmente surpreendeu.
Desde sua primeira intervenção – quando, ironicamente, insinuou que Jarbas estava nervoso e lhe recomendou “tranquilidade” -, procurou adotar uma postura de serenidade, de lhaneza, de cordialidade em relação aos adversários, sobretudo em relação a Jarbas.
Mas a postura foi meio arriscada.
Primeiro, porque não combina bem com a personalidade de Sérgio Couto, que se reconhece, ele mesmo, como de “pavio curto”, como já admitiu publiamente.
Segundo, porque pareceu que Sérgio, com o estilo Ternura-Paz e Amor, passou o tempo todo na defensiva, apenas procurando se esquivar dos golpes recebidos de Jarbas.
Mais ou menos como na fotomontagem acima.
Mais ou menos.
Enquanto os dois se digladiavam, Mailton ficou naquele discurso do Pai dos Pobres, ou melhor, do Pai dos Advogados Pobres, daqueles advogados “que não têm carro” e que não seriam distinguidos com o reconhecimento de verdadeiros militantes da advocacia.
E para marcar posição, Sérgio Ternura – mais do que Jarbas Malvadeza – tentou tratar Mailton com toda a distinção possível, possivelmente de olho em conquistar a simpatia do segmento do eleitorado do Terceira Via.
Sobraram acusações
Jarbas Malvadeza acusou Sérgio Ternura de ter defendido, inclusive publicamente, a sua candidatura (de Jarbas), para depois recuar e classificar de “espúrio” o acordo entre situação e oposição. “Jamais eu apoiaria uma acordo com V. Exa. encabeçando a chapa”, negou Sérgio Couto.
Paz e Amor acusou o grupo atual de dirigentes da Ordem, que apóia Jarbas Malvadeza, de não zelar pela defesa das prerrogativas dos advogados. E disse que ele, Paz e Amor, na época em que era o Sérgio Malvadeza Couto, chegou a enfrentar o juiz “Amílcar Guimarães”, classificado pelo próprio Ternura como um “debochado”.
Malvadeza, que todos pensávamos fosse para o debate cumprir o papel de Ternura, golpeou Paz e Amor dizendo que na sua (do Paz e Amor) administração, a OAB do Pará cobrou um valor absurdo de anuidade. “Você se notabilizou pelo preço abusivo da anuidade”, disse Jarbas Malvadeza Vasconcelos. Sérgio Paz e Amor Couto negou.
“V. Exa. está sendo agressivo. Não se aborreça. Fique tranqüilo”, retrucou Ternura, esbanjando toda a ternura possível. Mas o paz e amor, em alguns momentos, chegou a ficar para trás. Lá pelas tantas, Sérgio Ternura quase virou Sérgio Couto quando se virou para Malvadeza, o encarou e disse: “V. Exa. está mentindo. Infelizmente, é a única palavra que posso usar”.
Sonegação fiscal
Os golpes mais certeiros ficaram para o final.
Um final que já mostrava Ternura muito próximo de virar Sérgio Couto.
Malvadeza bateu antes.
Disse que a gestão de Sérgio Paz e Amor foi “rica em bravata e pobre em realizações”. Acusou o oponente de ser um “devedor contumaz”, eis que “responde a processos por sonegação fiscal e só paga condomínio e IPTU quando executado”.
Sérgio Ternura virou Sérgio Couto e devolveu.
Disse que, em verdade, apenas discute em juízo cotas do Imposto de Renda e de IPTU que julga indevidas. E afirmou que, em campanhas passadas, Malvadeza já acusou seu (de Malvadeza) então adversário, Ophir Cavalcante Jr., de “estelionato e peculato”, enquanto Ophir acusava Jarbas, agora Malvadeza, de falsidade ideológica e outros crimes. “Afinal de contas, quem tinha razão [nessas acusações)? Ou todos tinham razão?”, questionou Sérgio Ternura Couto.
No final, até onde se sabe, salvaram-se todos.
Com algumas lesões – na alma e na honra, principalmente.
Mas nada que, passada a campanha, não se supere.
Ainda bem.
Mas que sobraram golpes, sem dúvida que sobraram.
De outro, Sérgio Ternura. Ou Sérgio Paz e Amor – como quiserem.
Por fora, e mais na condição, digamos, de um espectador privilegiado com direito a intervenções fortuitas, Mailton Terceira Via.
É assim, mais ou menos assim, que se pode resumir o debate da noite desta quinta-feira (29), na TV RBA, entre os advogados Jarbas Vasconcelos (Juntos Pra Avançar), Sérgio Couto (OAB Independente) e Mailton Ferreira (Nova Ordem), os três candidatos que concorrem à presidência da Secional da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, na eleição marcada para 16 de novembro próximo.
No debate, mediado por Mauro Bonna, Jarbas surprendeu.
Começou a atacar desde a sua primeira intervenção, quando se referiu a Couto como a personalização de um “passado anacrônico” à frente da OAB.
Sérgio Couto igualmente surpreendeu.
Desde sua primeira intervenção – quando, ironicamente, insinuou que Jarbas estava nervoso e lhe recomendou “tranquilidade” -, procurou adotar uma postura de serenidade, de lhaneza, de cordialidade em relação aos adversários, sobretudo em relação a Jarbas.
Mas a postura foi meio arriscada.
Primeiro, porque não combina bem com a personalidade de Sérgio Couto, que se reconhece, ele mesmo, como de “pavio curto”, como já admitiu publiamente.
Segundo, porque pareceu que Sérgio, com o estilo Ternura-Paz e Amor, passou o tempo todo na defensiva, apenas procurando se esquivar dos golpes recebidos de Jarbas.
Mais ou menos como na fotomontagem acima.
Mais ou menos.
Enquanto os dois se digladiavam, Mailton ficou naquele discurso do Pai dos Pobres, ou melhor, do Pai dos Advogados Pobres, daqueles advogados “que não têm carro” e que não seriam distinguidos com o reconhecimento de verdadeiros militantes da advocacia.
E para marcar posição, Sérgio Ternura – mais do que Jarbas Malvadeza – tentou tratar Mailton com toda a distinção possível, possivelmente de olho em conquistar a simpatia do segmento do eleitorado do Terceira Via.
Sobraram acusações
Jarbas Malvadeza acusou Sérgio Ternura de ter defendido, inclusive publicamente, a sua candidatura (de Jarbas), para depois recuar e classificar de “espúrio” o acordo entre situação e oposição. “Jamais eu apoiaria uma acordo com V. Exa. encabeçando a chapa”, negou Sérgio Couto.
Paz e Amor acusou o grupo atual de dirigentes da Ordem, que apóia Jarbas Malvadeza, de não zelar pela defesa das prerrogativas dos advogados. E disse que ele, Paz e Amor, na época em que era o Sérgio Malvadeza Couto, chegou a enfrentar o juiz “Amílcar Guimarães”, classificado pelo próprio Ternura como um “debochado”.
Malvadeza, que todos pensávamos fosse para o debate cumprir o papel de Ternura, golpeou Paz e Amor dizendo que na sua (do Paz e Amor) administração, a OAB do Pará cobrou um valor absurdo de anuidade. “Você se notabilizou pelo preço abusivo da anuidade”, disse Jarbas Malvadeza Vasconcelos. Sérgio Paz e Amor Couto negou.
“V. Exa. está sendo agressivo. Não se aborreça. Fique tranqüilo”, retrucou Ternura, esbanjando toda a ternura possível. Mas o paz e amor, em alguns momentos, chegou a ficar para trás. Lá pelas tantas, Sérgio Ternura quase virou Sérgio Couto quando se virou para Malvadeza, o encarou e disse: “V. Exa. está mentindo. Infelizmente, é a única palavra que posso usar”.
Sonegação fiscal
Os golpes mais certeiros ficaram para o final.
Um final que já mostrava Ternura muito próximo de virar Sérgio Couto.
Malvadeza bateu antes.
Disse que a gestão de Sérgio Paz e Amor foi “rica em bravata e pobre em realizações”. Acusou o oponente de ser um “devedor contumaz”, eis que “responde a processos por sonegação fiscal e só paga condomínio e IPTU quando executado”.
Sérgio Ternura virou Sérgio Couto e devolveu.
Disse que, em verdade, apenas discute em juízo cotas do Imposto de Renda e de IPTU que julga indevidas. E afirmou que, em campanhas passadas, Malvadeza já acusou seu (de Malvadeza) então adversário, Ophir Cavalcante Jr., de “estelionato e peculato”, enquanto Ophir acusava Jarbas, agora Malvadeza, de falsidade ideológica e outros crimes. “Afinal de contas, quem tinha razão [nessas acusações)? Ou todos tinham razão?”, questionou Sérgio Ternura Couto.
No final, até onde se sabe, salvaram-se todos.
Com algumas lesões – na alma e na honra, principalmente.
Mas nada que, passada a campanha, não se supere.
Ainda bem.
Mas que sobraram golpes, sem dúvida que sobraram.
As obras estruturantes de Duciomar, o piadista – parte 3
Duciomar, o piadista, é um cara preocupado com a higidez, com a saúde, com o bem-estar da população.
Claro que é.
À primeira vista, parece que não.
Mas é.
Está certo que, às vezes, o piadista pisa na bola.
Às vezes, ele só pensa em obras de R$ 175 milhões e se esquece de mandar consertar, sem demora, o buraquinho na rua.
Às vezes, só pensa em R$ 175 milhões, mas não remove lixões a céu aberto.
Às vezes.
Na maioria das vezes, no entanto, o piadista pensa em coisas boas.
Numa pracinha, por exemplo.
Olhem a foto acima.
Claro que é.
À primeira vista, parece que não.
Mas é.
Está certo que, às vezes, o piadista pisa na bola.
Às vezes, ele só pensa em obras de R$ 175 milhões e se esquece de mandar consertar, sem demora, o buraquinho na rua.
Às vezes, só pensa em R$ 175 milhões, mas não remove lixões a céu aberto.
Às vezes.
Na maioria das vezes, no entanto, o piadista pensa em coisas boas.
Numa pracinha, por exemplo.
Olhem a foto acima.
Foi manda por um leitor.
Olhem só que coisa mais linda, mais cheia de graça.
Uma pracinha.
Esta é uma das obras estruturantes de Duciomar, o piadista.
Ele, é claro, não a menciona em suas entrevistas cheias de piadas, mas bem que poderia fazê-lo.
A pracinha acima teve o endereço revelado pelo jornalista Guilherme Augusto, em sua coluna de domingo passado, no Diário do Pará.
É pequeníssima - mas cheia de graça, uma fofura, como podem ver.
Está bem na esquina da avenida João Paulo II com a avenida Doutor Freitas.
Até quarta-feira à noite, estava com tapumes.
Ele, é claro, não a menciona em suas entrevistas cheias de piadas, mas bem que poderia fazê-lo.
A pracinha acima teve o endereço revelado pelo jornalista Guilherme Augusto, em sua coluna de domingo passado, no Diário do Pará.
É pequeníssima - mas cheia de graça, uma fofura, como podem ver.
Está bem na esquina da avenida João Paulo II com a avenida Doutor Freitas.
Até quarta-feira à noite, estava com tapumes.
Nesta quinta-feira, tiraram os tapumes.
Isso significa que a obra está acabada.
Isso significa que a obra está acabada.
Ufa!
Duciomar tocou a obra durante seu primeiro mandato.
Começou e, claro, todos pensávamos que não terminaria.
Mas, alvíssaras, terminou-a.
Duciomar, vocês, não termina nada do que começa.
A única coisa que ele começa e termina é quando conta uma piada.
Uma boa piada.
Mesmo daqueles piadas longas, que você pensa não ter fim.
Imaginava-se que Duciomar estivesse esperando – ele ou quem o sucedesse – para concluir a pracinha a toque de caixa no ano que vem, próximo às eleições.
Mas, felizmente, terminou essa obra.
Começou e, claro, todos pensávamos que não terminaria.
Mas, alvíssaras, terminou-a.
Duciomar, vocês, não termina nada do que começa.
A única coisa que ele começa e termina é quando conta uma piada.
Uma boa piada.
Mesmo daqueles piadas longas, que você pensa não ter fim.
Imaginava-se que Duciomar estivesse esperando – ele ou quem o sucedesse – para concluir a pracinha a toque de caixa no ano que vem, próximo às eleições.
Mas, felizmente, terminou essa obra.
Duciomar, o cara de R$ 175 milhões, o das obras estruturantes, o das pontes ligado Outeiro a Mosqueiro, o dos projetos de revitalização do centro histórico de Belém, pois Duciomar, esse piadista emérito e insuperável, passou um tempão para entregar uma pracinha dessas -linda e cheia de graça.
Seria piada, se não fosse verdade.
E o pior é que esta verdade soa como piada.
Piada de Duciomar.
Duciomar, aquele que nas horas vagas é prefeito e em tempo integral conta piadas.
Grato, prefeito.
Grato por nos divertir.
Palmas para Vossa Excelência.
Muitas palmas.
Plec, plec, plec.
Leia mais:
Seria piada, se não fosse verdade.
E o pior é que esta verdade soa como piada.
Piada de Duciomar.
Duciomar, aquele que nas horas vagas é prefeito e em tempo integral conta piadas.
Grato, prefeito.
Grato por nos divertir.
Palmas para Vossa Excelência.
Muitas palmas.
Plec, plec, plec.
Leia mais:
Diploma é um direito conquistado
Da advogada Cláudia Lemos, sobre a postagem Zenaldo apresenta voto contra PEC dos Jornalistas:
Opa, acabo de chegar e pelo visto cheguei na hora certa. Sou advogada há dez anos e assim como todos estes profissionais não concordo com a decisão do STF.
Defendo os direitos conquistados pelo trabalhador. O diploma é um deles, foi conquistado pela classe depois de muito esforço e agora arrancaram-lhe como se não tivesse muitas coisas a serem levadas em conta.
Acho que políticos como o deputado Zenaldo Coutinho precisam se preocupar mais com assuntos que afetam a sociedade, como a onda de violência no país, entre outros que interessam a sociedade como um todo.
O diploma, senhor deputado, é um direito adquirido com muito suor; não tem porque este retrocesso. Aliás, você deve saber muito bem disso. Isso nos remete ao período da ditadura, e isso o povo não aceita mais.
Opa, acabo de chegar e pelo visto cheguei na hora certa. Sou advogada há dez anos e assim como todos estes profissionais não concordo com a decisão do STF.
Defendo os direitos conquistados pelo trabalhador. O diploma é um deles, foi conquistado pela classe depois de muito esforço e agora arrancaram-lhe como se não tivesse muitas coisas a serem levadas em conta.
Acho que políticos como o deputado Zenaldo Coutinho precisam se preocupar mais com assuntos que afetam a sociedade, como a onda de violência no país, entre outros que interessam a sociedade como um todo.
O diploma, senhor deputado, é um direito adquirido com muito suor; não tem porque este retrocesso. Aliás, você deve saber muito bem disso. Isso nos remete ao período da ditadura, e isso o povo não aceita mais.
Ato interreligioso apoia fortalecimento do Pró-Paz
Mães atendidas pelo Pró-Paz e representantes de organizações, movimentos sociais, grupos pastorais/igrejas e sociedade civil que atuam em defesa da vida e combatem o abuso e exploração sexual de menores participam de ato interreligioso nesta sexta-feira, a partir das 8h, na área externa do Pró-Paz.
A manifestação será em apoio ao fortalecimento do Pró-Paz e em favor da permanência das delegadas Aline Nazareth Oliveira Holanda - responsável pelo flagrante do anestesiologista acusado de abusar sexualmente de uma paciente da Santa Casa de Misericórdia - e da delegada Simone Edoron Machado.
A manifestação será em apoio ao fortalecimento do Pró-Paz e em favor da permanência das delegadas Aline Nazareth Oliveira Holanda - responsável pelo flagrante do anestesiologista acusado de abusar sexualmente de uma paciente da Santa Casa de Misericórdia - e da delegada Simone Edoron Machado.
Camelôs anunciam ocupação
No AMAZÔNIA:
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Mercado Informal de Belém (Sindmib), Raimundo Raulino, não confirma e nem descarta a possibilidade de ocupação da área no entorno do shopping center da Doca, um boato que vem circulando pela cidade nos últimos dias. 'Como há uma demora na entrega do espaço Palmeira, é possível que haja uma migração dos trabalhadores. Com o shopping, o local em questão ficará bastante movimentado. Não temos como impedir que isso aconteça. Atualmente os vendedores estão todos aglomerados em um bloco apertado - e até agora, nada de remanejamento. A falta de espaço realmente pode acarretar nesta migração', sustenta.
Raulino reclama que a prefeitura não está cumprindo com os prazos acordados. 'A ocupação daquele local também servirá para pressionar a prefeitura, afinal, nos foi prometido uma reforma no espaço do antigo Basa e também nos casarões da rua 28 de Setembro, desde março de 2008 - e até agora não há nenhuma obra nestes locais. São 2 mil ambulantes, que não cabem nas 379 vagas do espaço da Palmeira ', dispara.
A informação de que as vias no entorno do novo shopping center de Belém estariam sendo loteadas por vendedores ambulantes do centro comercial levou centenas de moradores a procurarem o Ministério Público Estadual (MPE). Segundo denúncias, o plano de ocupação da área indica, inclusive, os espaços a serem ocupados por cada camelô. Pelo menos oito síndicos, representando dezenas de condôminos, assinaram um termo de abaixo-assinado junto ao MPE para impedir que os trabalhadores informais ocupem as calçadas e as ruas próximas ao novo estabelecimento, que tem previsão de ser inaugurado no próximo mês. O documento apresentado pelos moradores ao MPE traz uma série de considerações, dentre as quais a tomada do espaço público e a falta de segurança são as mais preocupantes.
Segundo afirma o promotor de Justiça, Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, Benedito Wilson Sá, os moradores tomaram conhecimento através de denúncias, e imediatamente providenciaram um termo de abaixo-assinado. 'Quem reside no entorno do novo empreendimento está tomando medidas preventivas para que essa ocupação não se materialize, tal qual ocorreu nos outros shoppings da cidade', afirma. O MPE ingressou com uma solicitação de informação junto a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), Companhia de Transporte do Município de Belém (Ctbel) e Secretarias Municipais de Economia (Secon), Urbanismo (Seurb) e Meio Ambiente (Semma), para saber quais ações estão sendo tomadas a fim de impedir a concretização da denúncia. 'Vamos reunir com os órgãos afins, moradores e com o dirigentes do empreendimento para darmos as mãos e evitarmos problemas futuros. A prefeitura tem um plano de urbanismo na área, que atua com vigilância permanente para evitar este loteamento', acrescenta.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Mercado Informal de Belém (Sindmib), Raimundo Raulino, não confirma e nem descarta a possibilidade de ocupação da área no entorno do shopping center da Doca, um boato que vem circulando pela cidade nos últimos dias. 'Como há uma demora na entrega do espaço Palmeira, é possível que haja uma migração dos trabalhadores. Com o shopping, o local em questão ficará bastante movimentado. Não temos como impedir que isso aconteça. Atualmente os vendedores estão todos aglomerados em um bloco apertado - e até agora, nada de remanejamento. A falta de espaço realmente pode acarretar nesta migração', sustenta.
Raulino reclama que a prefeitura não está cumprindo com os prazos acordados. 'A ocupação daquele local também servirá para pressionar a prefeitura, afinal, nos foi prometido uma reforma no espaço do antigo Basa e também nos casarões da rua 28 de Setembro, desde março de 2008 - e até agora não há nenhuma obra nestes locais. São 2 mil ambulantes, que não cabem nas 379 vagas do espaço da Palmeira ', dispara.
A informação de que as vias no entorno do novo shopping center de Belém estariam sendo loteadas por vendedores ambulantes do centro comercial levou centenas de moradores a procurarem o Ministério Público Estadual (MPE). Segundo denúncias, o plano de ocupação da área indica, inclusive, os espaços a serem ocupados por cada camelô. Pelo menos oito síndicos, representando dezenas de condôminos, assinaram um termo de abaixo-assinado junto ao MPE para impedir que os trabalhadores informais ocupem as calçadas e as ruas próximas ao novo estabelecimento, que tem previsão de ser inaugurado no próximo mês. O documento apresentado pelos moradores ao MPE traz uma série de considerações, dentre as quais a tomada do espaço público e a falta de segurança são as mais preocupantes.
Segundo afirma o promotor de Justiça, Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, Benedito Wilson Sá, os moradores tomaram conhecimento através de denúncias, e imediatamente providenciaram um termo de abaixo-assinado. 'Quem reside no entorno do novo empreendimento está tomando medidas preventivas para que essa ocupação não se materialize, tal qual ocorreu nos outros shoppings da cidade', afirma. O MPE ingressou com uma solicitação de informação junto a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), Companhia de Transporte do Município de Belém (Ctbel) e Secretarias Municipais de Economia (Secon), Urbanismo (Seurb) e Meio Ambiente (Semma), para saber quais ações estão sendo tomadas a fim de impedir a concretização da denúncia. 'Vamos reunir com os órgãos afins, moradores e com o dirigentes do empreendimento para darmos as mãos e evitarmos problemas futuros. A prefeitura tem um plano de urbanismo na área, que atua com vigilância permanente para evitar este loteamento', acrescenta.