segunda-feira, 30 de junho de 2014
O gol de James Rodríguez. Uma obra de arte.
O gol de James Rodríguez.
O primeiro dele - que depois marcaria mais um - na vitória por 2 a 0 da Colômbia sobre o Uruguai, pelas oitavas de final na Copa do Mundo.
Esse não foi um gol.
Foi uma obra de arte.
Um gol de placa.
Um gol espetacular.
O mais espetacular já marcado nesta Copa do Mundo até agora (pelo menos na opinião do pessoal da editoria de Esporte do blog).
Rede de magistrados pede proporcionalidade no caso Suárez
Presidente REDLAJ
Vicepresidente REDLAJ
Secretario REDLAJ
Mário Couto desiste de desistir
Batido o martelo.
Desfeito o mistério.
Desfeitas as expectativas de rachas, discursos bombásticos e revelações carregadas de nitroglicerina pura.
O senador tucano Mário Couto desistiu de desistir.
Desistiu de bater chapa com o governador Simão Jatene, conforme prometera, de forma tonitruante e ameaçadora, no início deste mês, quando chegou a confirmar ao Espaço Aberto que não apenas disputaria com Jatene o direito de ser o candidato do PSDB ao governo do Estado como deixaria o partido caso perdesse na convenção, por não vislumbrar mais condições políticas de permanecer no ninho tucano.
Mas tudo isso é passado.
Ontem à noite, o senador postou em seu perfil no Facebook a mensagem que vocês podem ler acima. Ele confirmou que estará presente, hoje, à convenção do PSDB no ginásio do Sesi e vai disputar novamente o Senado.
Mário Couto não disse na postagem, é claro, mas está convencido de que cometeria um suicídio político caso insistisse em abandonar o projeto de disputar a reeleição para disputar com Jatene.
Nas últimas três semanas, vários bombeiros entraram em campo para tentar demover Mário Couto de suas pretensões, digamos assim, dissidentes.
Mas a conversa decisiva foi com o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, que fez a Mário Couto ponderações sobre a importância de sua recandidatura ao Senado.
E em relação a Jatene?
Mário Couto, ao que apurou o blog, continua fulo da vida.
Fulíssimo, aliás.
Sabe que não contará com o apoio do governador, que in pectore prefere a eleição do atual vice, Helenilson Pontes, candidato ao Senado pelo PSD.
Mesmo assim, Mário Couto vai pagar pra ver, daí sua decisão de novamente concorrer a um mandato de oito anos no Senado.
PTB decide mesmo fechar com Jatene
Duciomar Costa, com aval da direção nacional do partido, resolveu até a undécima hora articular alianças que viabilizassem o lançamento de seu nome ao governo do Estado.
Mas o ex-prefeito de Belém não conseguiu.
Sobraram pretensões e faltaram partidos suficientes para ingressar na mesma canoa de Duciomar. E o PTB acabou caindo nos braços dos tucanos.
E quanto à Duciomar, a qual cargo ele vai se candidatar?
A senador?
A deputado federal?
Estadual?
Ou a síndico de prédio?
Até ontem à noite, corria solta a informação de que o ex-prefeito, surpreendentemente, não se candidataria, acreditem, nem mesmo a síndico de prédio.
É esperar pra ver.
Acabou o ufanismo. Já não era sem tempo.
Júlio César é festejado após defender dois pênaltis. Mesmo assim, acabo o ufanismo. Que bom! |
Vocês, leitores do Espaço Aberto, são testemunhas.
Vocês, que passam por aqui todos os dias, podem confirmar.
Antes mesmo do início da Copa, o blog fez o registro de que o ufanismo em torno da seleção brasileira não era ruim. Mais do que isso. Era péssimo.
Alertou-se, também antes de começar a Copa, que era muito, muitíssimo estranho, era estranhíssimo só o treinador Felipão achar que "está tudo errado".
Pois é.
Veio o primeiro jogo. Brasil 3 x 1 Croácia. O ufanismo tendia a aumentar.
Veio o segundo jogo. Empate com o México: 0 a 0.
Pronto. Bastou isso para o ufanismo começar a acabar.
Sim. Na terceira partida pela fase de grupos, 4 a 1 sobre a seleção de Camarões - que jogou já desclassificada, sem alguns de seus principais jogadores, com brigas no elenco etc. E o ufanismo, se não continuou em baixa, pelo menos não retomou a curva de ascensão.
Enfim, veio o jogo de sábado, o primeiro do Brasil pelas oitavas.
No tempo regulamentar: 1 a 1, com sufoco sobre o Brasil, sobretudo no segundo tempo.
Veio a prorrogação: 1 a 1.
No pênaltis: 3 a 2 para a seleção, num dos jogos mais nervosos, mais tensos do Brasil em Copas do Mundo.
Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo.
E aí?
O ufanismo acabou de vez.
Chegou ao chão.
Agora, pululam, brotam aos borbotões por aí, disseminam-se descontroladamente as críticas à seleção brasileira, mesmo que tenha passado às quartas.
Enfim, voltou o senso crítico do brasileiro.
Finalmente, coleguinhas, muitos deles também ufanistas, começam a dizer claramente que "está tudo errado". Repetem, exatamente, o que dizia o técnico Felipão, naqueles tempos recentíssimos, em que todos, dissentindo dele, verberavam de forma estranhíssima que estava tudo certo.
Acabou, repita-se, o ufanismo.
Quem sabe, agora, o Brasil não começa a caminhar, definitivamente, rumo ao hexa?
Tomara que sim.
Torçamos para que sim.
Mas sem ufanismos, é claro.
Digam aí: Felipão errou ou acertou ao convocar Júlio César?
Júlio César defende pênalti contra o Chile. E agora, quem dirá que ele não deveria ser o titular da seleção? (foto de Manu Fernandes/AP) |
Fosse o repórter aqui o técnico Felipão, abriria mais ou menos a coletiva do último sábado, após a classificação do Brasil, nos pênaltis, para as oitavas de final da Copa do Mundo.
Diria assim:
"Boa tarde a todos. Antes que vocês me façam perguntas, eu faço uma para ser respondida por qualquer um dos jornalistas aqui presentes: eu errei ou acertei ao convocar o Júlio César e mantê-lo como titular da seleção brasileira?"
Seria uma dilícia, convenhamos, ver coleguinhas cheio de tartamudeios, gaguejando, enrolando em meio a tantos erres e efes, expelindo explicações e justificativas para dizerem, em tradução, que eles estava errados quando criticaram Felipão por ter convocado Júlio César, injustamente acusado de ser um jogador em fim de carreira e que, por isso, não deveria mais ser convocado e muito menos ser o titular.
Está aí.
Júlio César salvou a seleção brasileira da eliminação.
Defendeu dois pênaltis magistralmente.
Antes, na segunda etapa do tempo normal, já defendera, também de forma magistral, uma finalização de Aranguiz.
Como todo bom goleiro precisa ter sorte, a sorte o acompanhou duas - e decisivas - vezes.
A primeira, aos 13 minutos do segundo tempo da prorrogação, quando Pinilla acertou o travessão, naquele que poderia ser o lance fatal para o Brasil, se a bola entrasse.
A segunda, no pênalti desperdiçado por Jara, que acertou a trave esquerda de Júlio César e acabou garantindo o Brasil nas quartas de final.
E vejam só.
Quanto terminou a prorrogação e definiu-se que a decisão da vaga seria nos pênaltis, Júlio César caiu no choro.
Mas longe de imaginar-se que ele estava se acovardando.
Longe de imaginar-se que estava apenas entrando na onda do chororô que domina a seleção brasileira (vejam a postagem abaixo).
Longe disso.
O choro do goleiro, parece, era apenas o combustível que faltava para torcê-lo naquele momento capital da partida.
E ele fez o seu papel.
Depois, aos prantos - e aqui sim, um choro dos mais justificados - disse assim ao repórter Tino Marcos:
Quatro anos atrás, eu dei uma entrevista, muito triste, muito chateado, emocionado. Estou repetindo hoje com você. Mas com felicidade. Só Deus sabe, e a minha família, o que eu passei e o que eu passo até hoje. Mas eu sei que a minha história na Seleção não acabou. Meus companheiros estão me dando muita força, pra chegar dentro de campo e dar o meu melhor. Faltam três degraus. Eu espero dar outra entrevista, de felicidade e com o Brasil todo em festa. Esse é meu grande sonho.
Grande Júlio César!
E então, Felipão errou ou acertou ao convocar Júlio César e mantê-lo como titular, hein?
Por que a seleção brasileira chora tanto?
Neymar chora copiosamente durante o hino, antes do jogo contra o México. Por quê? |
Esta é a pergunta que não quer calar: por que a seleção brasileira chora tanto, hein?
Sem brincadeira.
O poster acompanha Copas desde a de 1970.
E pode testemunhar: nunca antes, jamais, em tempo algum, na história da participação do Brasil em Copas - pelo menos a partir da de 1970 -, jogadores brasileiros choraram tanto como agora.
Até então, choro mesmo só na conquista do título. Ou no jogo da eliminação da Copa.
Agora não.
Thiago Silva, o capitão estava lagrimando antes mesmo de entrar em campo para a partida contra Croácia.
Na execução do hino, também neste primeiro jogo, Júlio César estava com os olhos vermelhos.
No jogo seguinte, contra o México, Neymar caiu no choro.
No jogo de sábado, choraram quase todos - antes, durante e depois da série de penalidades que acabou com a vitória do Brasil e a passagem para as quartas de final.
Por que esse chororô todo?
Por que essa emotividade tamanha?
É fragilidade emocional?
"Emocionalmente, o Brasil está abalado", aposta o ex-zagueiro Ricardo Rocha, hoje comentarista do canal fechado Sportv.
Mas abalado com quê?
A seleção não está, como poeticamente se diz, jogando nos braços da torcida?
Está.
A seleção, como ela própria tem dito, não está se sentido prestigiada, apoiada, acolhida pelo torcedor brasileiro?
Está.
A seleção não sente que inspira confiança no torcedor, apesar das falhas que todos temos visto desde a primeira partida?
Inspira sim.
Não está, mesmo com dificuldades, galgando os ditos "degraus" que poderão conduzi-la à conquista do hexa?
Claro que está.
O grupo não está unido, fechado?
Sim. Está.
Então, repita-se, qual o motivo do abalo?
Será a pressão que a equipe está sentindo porque joga em casa e acha que não pode, sob hipótese alguma, decepcionar ninguém?
Sabe-se lá.
Mas que há excesso de choro, isso é indiscutível.
O chororô é de chamar atenção.
É espantoso.
A equipe de Felipão precisa relaxar.
Até porque todos são jovens.
Ao que parece, todos desse grupo participam de sua primeira Copa. São novos. Mas são experientes. Inclusive Neymar, que tem apenas 22 anos, mas age com uma personalidade que o confunde com atletas dos mais experientes.
Não queremos jogadores entrando em campo com os dentes trincados, como se fossem para a última e decisiva guerra de suas vidas.
Mas convém compreenderem que um pouco mais de autocontrole nas emoções talvez os ajude a levar a Copa com mais, digamos assim, naturalidade.
O Brasil viu pênalti. Menos o juiz. E não foi pênalti.
Hulk no lance em que o Brasil inteirinho viu pênalti. Como pênalti, se a perna dele não voou pra longe? |
O Espaço Aberto assim escreveu em postagem publicada no dia 17 deste mês, intitulada Pênalti para o Brasil? Vai ser difícil. Muito difícil.
Pois é.
E assim tem sido.
No sábado, todo o Brasil e meio-mundo viram pênalti numa jogada no primeiro tempo, em que Hulk foi travado quando se preparava para finalizar na cara do goleiro Bravo, do Chile.
Mas o árbitro Howard Webb não viu.
E por que não viu?
Porque a perna do Hulk, felizmente, não voou pra longe. Muito longe.
Só se fosse assim o árbitro marcaria.
Só se for assim é que os árbitros marcarão pênalti em favor do Brasil nesta Copa.
Ah, sim.
O pessoal aqui da redação, os Arnaldos daqui não viram pênalti, entenderam?
Não viram mesmo.
Sim, o jogador chileno encostou no Hulk.
Mas não o suficiente para desequilibrá-lo.
Isso não.
Agiu certo o árbitro.
Mas todo o Brasil acha que não, né?
Faz parte das polêmicas do futebol.
Ah, e tem mais: foi acertadamente invalidado o gol que Hulk marcou no segundo tempo.
Vejam e revejam 950 mil vezes - como o poster já viu - o lance em que o árbitro marca toque do brasileiro.
Realmente, Hulk - claramente, inequivocamente, até mesmo escandalosamente - domina a bola na parte superior do brasil, perto do ombro, para finalizar de canela. Vejam na foto abaixo de Dylan Martinez/Reuters.
Outra vez, agiu certo o árbitro.
Certíssimo.
Os bolcheviques e o banqueiro marxista
As páginas da História estão sempre nos mostrando acontecimentos que jamais pensaríamos que pudessem ter acontecido. Além dos aspectos ideológicos, organizacionais e estritamente políticos, as revoluções precisam de recursos para serem bem-sucedidas. Dentre as vitoriosas, algumas conseguem se sustentar apenas com o apoio de militantes, enquanto outras captam recursos das formas mais variadas. Além dos aventureiros e revolucionários, o custeio de uma revolução é alto, e isso porque, além do fermento doutrinário, a derrubada de um sistema político exige recursos humanos e financeiros.
Por mais paradoxal que possa ser, os bolcheviques obtiveram recursos em Berlim para financiar os revolucionários russos com dezenas de milhões de marcos. Agindo na sombra e até ignorado, o banqueiro marxista Israel Helphand adotou o pseudônimo de Parvus, o “pequeno” ou o “pobre”, dupla ironia em relação à sua corpulência e à sua futura riqueza. Nasceu em 1867, no coração da Bielo-Rússia de Marc Chagall, seu primo mais afastado. Após os estudos secundários, partiu para a Europa Ocidental. Em Zurique, juntou-se ao grupo marxista no exílio, essencialmente a Pavel Akelrod e Gregory Plekhanov. Logo se tornaria jornalista na imprensa social-democrata alemã, dedicando-se às questões russas.
“Acusam-me frequentemente de ter feito a nossa revolução com o dinheiro alemão. Mas, em contrapartida, é com dinheiro russo que vou desencadear a mesma revolução na Alemanha”. Essa incrível declaração é de Lenin. O kaiser Guilherme II tentava enfraquecer o czar Nicolau II porque a Rússia concluíra em 1907 um pacto com a França e a Grã-Bretanha, a chamada Tríplice Entente, que literalmente fazia um cerco à Alemanha. Por intermédio de Parvus, que mantinha relações com os serviços secretos alemães e os revolucionários russos, um acordo secreto foi concluído.
Três anos mais jovem do que Parvus, Lenin encontrou-o em 1901 em Munique. Mais que o fundador do Bolchevismo, é com Trotski que Parvus manteria relações entre filiais e fraternais. Lenin permanecia fiel ao modelo centralizado e sectário do partido clandestino; Parvus e Trotski acreditavam na criatividade das massas operárias, no advento da liberdade e no nascimento de um partido social-democrata russo conforme o modelo alemão. Com as derrotas militares para a Manchúria em 1905, foi a visão ampla de Trotski e de Parvus que se impôs. Dirigiam juntos o Soviete dos operários de São Petersburgo, que não dava sossego ao poder czarista. Seria mais justo dizer que Trotski contribuiu com a sua retórica apaixonada e que Parvus-Helphand (que abandonara o nome de Israel) foi a cabeça estratégica: ele criou a noção da “revolução permanente” para justificar a ideia de que uma Rússia ainda feudal poderia realizar a sua revolução “burguesa” sem a direção de um partido operário.
Inteligente, continuou financiando o partido social-democrata russo. Em 1907, uma aguda crise financeira contribuiu para a exacerbação das lutas internas. Apresentava-se assim novamente o problema clássico dos fins e dos meios, que dividira gravemente, no seio do partido nascente antes de 1905, os bolcheviques de Lenin e os mencheviques (todos os demais). Os bolcheviques juntaram-se, principalmente no Cáucaso, aos bandidos para assaltar bancos e extorquir capitalistas. Essa operação assumiu, aos olhos de Lenin, uma dupla importância, já que liberava o partido da sua dependência financeira dos amigos socialistas alemães.
Em Copenhague dede a segunda metade de 1916, Parvus estabeleceu um instituto para servir de fachada aos serviços secretos alemães e que destinaria dezenas de milhões de marcos ouro da época aos bolcheviques, a fim de financiar a revolução e a sabotagem na Rússia. Obviamente, o dinheiro foi assegurado. Lenin e Parvus morreram em 1924, consumidos pelos excessos, alucinados pela terrível certeza do fracasso de suas quimeras.
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SERGIO BARRA é médico e professor
sergiobarra9@gmail.com
O que ele disse
"Rejeitamos a trilha fácil da acomodação e conformismo. Rejeitamos a inércia e colocamos nossa indignação e sonho. Para continuarmos fiéis à nossa história tivemos que mudar e ter o compromisso de mudar junto com Marina. Escolhemos o caminho mais desafiador."
Eduardo Campos, ao ser lançado formalmente candidato do PSB a presidente da República, tendo Marina Silva como candidata a vice (os dois na foto de Pedro Ladeira/Folhapress).
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Um caos na Presidente Vargas. Por obra da prefeitura.
É brincadeira, gente.
Só pode ser.
O prefeito Zenaldo Coutinho poderia passar agora, neste exato momento, pela Ó de Almeida, entre Presidente Vargas e Frei Gil.
A
Não são buracões, não.
São buraquinhos.
O trabalho poderia muito bem ser feito, como se diz, na calada da noite. No sossego da madrugada. Quando não há trânsito.
Mas não.
A Prefeitura, esta heróica, resolveu fazê-lo agora.
E com um detalhe: a placa avisando sobre os serviços está num local em que os motoristas, quando percebem, já estão em cima do trecho em obras. Bem em cima.
Resultado de tudo isso?
Um caos, meus caros.
Um verdadeiro caos nas adjacências. Muitas adjacências.
O prefeito Zenaldo Coutinho precisa passar por lá.
Não se sabe, todavia, se chegará a tempo.
Porque o local está, repita-se, um caos.
Putz!
Punição exagerada. Chiellini, a vítima, é quem diz.
"Eu sempre considerei inequívoca as ações disciplinares dos órgãos competentes, mas, ao mesmo tempo, acho que a fórmula proposta foi excessiva."
[...]
"Dentro de mim agora não há sentimentos de felicidade, de vingança ou de raiva contra Suárez por um incidente que aconteceu no campo e acabou ali. Ficam só a raiva e a tristeza pela derrota."
[...]
"No momento o meu único pensamento é por Luis [Suárez] e a sua família, porque vão encontrar um período muito difícil."
Sabem quem disse?
Chiellini.
Quem sois?
É o zagueiro da Itália, gente.
Aquele mordido por Luisito.
Pois é.
Até Chiellini, a vítima, acha que a punição imposta pela Fifa foi exagerada.
E foi mesmo.
Só foi.
Duciomar está virando cômico. E ninguém vê.
A percepção geral, diante dessa exigência, é de que Duciomar, das duas, uma: ou resolveu fazer uma proposta impossível apenas para vê-la rejeitada e ter a justificativa de que deve seguir em frente com seu projeto de candidatar-se ao governo, ou então se mantém iludido de tal forma nessa balela de que pode ser a terceira via que não consegue nem mais distinguir situações clamorosas que envolvem o próprio PSDB.
Como, por exemplo, o fato de que o senador Mário Couto está quebrando o pau no partido.
E por quê?
Porque, justamente, não conseguiu apoio exclusivo - o mesmo apoio exclusivo sonhado por Duciomar - do governador para ser candidato ao Senado.
Esse Duciomar!
Além de huno, está se tornando cômico.
Fora de brincadeira.
E com todo o respeito ao dotô, é claro.
Punição a Luisito é um exagero. É quase um banimento.
Oi debocha de várias famílias em condomínio. “Oi?”
Acusado de ofender Nordeste, jornalista ataca redes sociais
O jornalista e escritor gaúcho Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, rebateu as críticas que vem recebendo após uma declaração sobre o Nordeste no programa “Extraordinários”, da SporTV. Na última terça-feira (24/6), o comentarista fez críticas ao que considera uma “ditadura” das redes sociais.
O que ele disse
quinta-feira, 26 de junho de 2014
BB indenizará por "sumiço" de dinheiro ao encerrar conta
- Processo: 0000181-84.2011.8.17.1030
PP do Pará mantém apoio à candidatura de Jatene
Gerson conversou com o Espaço Aberto por telefone. Disse que ainda nesta quinta-feira deverá se reunir com os demais integrantes da direção do partido, para discutir com eles qual a posição que o PP regional vai adotar, depois da convenção nacional ocorrida em Brasília.
O ex-deputado avaliou que, no plano estadual, não deve haver qualquer alteração de rumo, mantendo-se a deliberação do partido, que já aprovou indicação a ser levada à convenção da próxima segunda-feira (30), favorável ao apoio da legenda à reeleição do governador Simão Jatene.
Maiores cautelas, acrescentou Gerson ao blog, precisam ser observadas em relação à postura do PP do Pará com relação aos candidatos à presidência da República. "Precisamos conversar com calma sobre isso, até porque não sabemos quais serão os desdobramentos do que ocorreu na convenção", disse o presidente do PP.
Ele preferiu não entrar em considerações sobre as consequências e os efeitos jurídicos do ato que delegou à Executiva Nacional, por meio de uma resolução, a competência de deliberar sobre as alianças no pleito para presidente.
Gerson admitiu, todavia, que uma das alternativas discutidas ontem mesmo, entre segmentos do PP reunidos em Brasília, seria recorrer da decisão ao Diretório Nacional do partido, uma vez que foi evidente o grande número de convencionais que, ostensivamente, se opuseram à alternativa encontrada pelo presidente nacional, senador Ciro Nogueira (PI), de fazer aprovar a resolução que será questionada, inclusive, no Poder Judiciário.
PSOL oficializa hoje suas candidaturas
Toma a grana, Gana
Quase inacreditável.
O Jornal Nacional mostrou ontem à noite, ao vivo e em cores, cenas de um comboio levando dinheiro.
Muito dinheiro.
Dinheiro vivo.
Em espécie.
Ao todo, US$ 3 milhões.
A dinheirama era destinada aos jogadores de Gana, que estavam ameaçando abandonar a Copa se não recebessem os salários que lhes são devidos.
E mais: só aceitavam o pagamento em espécie.
Exigência feita, exigência satisfeita pelo governo ganense.
Com comboio e tudo.
Que coisa!
Justiça Federal rejeita pedido de nulidade da licença para Belo Monte
UFPA ganha laboratório para pesquisar peixes da região do Xingu
O que ele disse
"Não vejo fundamento legítimo que justifique dar tratamento desigual aos condenados na ação penal 470 [conhecida como mensalão] ou, pior, promover um retrocesso geral no item e restringir as perspectivas já limitadas dos apenados pelo sistema."
Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal e novo relator do processo do mensalão, defendendo o direito que os réus presos no regime semiaberto têm de trabalhar.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
O PT voltou
Copa tranquila surpreende órgãos de segurança
Até alguns dias antes de iniciar-se a Copa, havia a convicção de que protestos por aqui, se houvesse, seriam tímidos, pela razão natural e óbvia de que a cidade não foi escolhida para ser a sede amazônica da Copa, posto perdido para Manaus.
Mesmo assim, esperava-se que alguns protestos fossem pintar, muito mais para que determinados segmentos dos movimentos sociais marcassem presença, digamos assim.
Mas nem isso.
Não se viu sequer um protestozinho, nem que fosse para não deixar passar em branco a presença paraense entre as manifestações contrárias à realização da Copa.
Os órgãos de segurança é que estão adorando essa tranquilidade toda.
Melhor do que essa Copa, acham ele, só duas Copas.
Eita!