segunda-feira, 30 de junho de 2014

O Brasil viu pênalti. Menos o juiz. E não foi pênalti.

Hulk no lance em que o Brasil inteirinho viu pênalti. Como pênalti, se a perna dele não voou pra longe?
Leiam aqui.

Anotem uma coisa, meus caros.
E fiquem de olho no seguinte.
Para que um árbitro marque um pênalti para a seleção brasileira nesta Copa do Mundo, só se uma perna, um braço ou uma cabeça de jogador do Brasil voar pra longe. Pra bem longe.
Depois daquela encenação do Fred, que levou na conversa o árbitro japonês Yuichi Nishimura na partida contra a Croácia, todos os árbitros vão ficar, como diremos,ispiertos para os pupilos do Felipão.
Porque, vocês sabem, jogador brasileiro já tem fama mesmo de ser malandro. Já tem fama mundial de ser, como se dizia antigamente, catimbeiro.
E agora, depois daquele pênalti, que se segure o time de Felipão porque os árbitros, na dúvida, jamais marcarão uma penalidade para o Brasil.
Jamais.

O Espaço Aberto assim escreveu em postagem publicada no dia 17 deste mês, intitulada Pênalti para o Brasil? Vai ser difícil. Muito difícil.
Pois é.
E assim tem sido.
No sábado, todo o Brasil e meio-mundo viram pênalti numa jogada no primeiro tempo, em que Hulk foi travado quando se preparava para finalizar na cara do goleiro Bravo, do Chile.
Mas o árbitro Howard Webb não viu.
E por que não viu?
Porque a perna do Hulk, felizmente, não voou pra longe. Muito longe.
Só se fosse assim o árbitro marcaria.
Só se for assim é que os árbitros marcarão pênalti em favor do Brasil nesta Copa.
Ah, sim.
O pessoal aqui da redação, os Arnaldos daqui não viram pênalti, entenderam?
Não viram mesmo.
Sim, o jogador chileno encostou no Hulk.
Mas não o suficiente para desequilibrá-lo.
Isso não.
Agiu certo o árbitro.
Mas todo o Brasil acha que não, né?
Faz parte das polêmicas do futebol.
Ah, e tem mais: foi acertadamente invalidado o gol que Hulk marcou no segundo tempo.
Vejam e revejam 950 mil vezes - como o poster já viu - o lance em que o árbitro marca toque do brasileiro.
Realmente, Hulk - claramente, inequivocamente, até mesmo escandalosamente - domina a bola na parte superior do brasil, perto do ombro, para finalizar de canela. Vejam na foto abaixo de Dylan Martinez/Reuters.
Outra vez, agiu certo o árbitro.
Certíssimo.


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