Pousa ainda nesta quinta-feira, na mesa do diretor da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), Rogério Luz, ofício do delegado-geral, Raimundo Benassuly, determinando a instauração de inquérito policial para apurar denúncias de Miguel Wanzeller Rodrigues, ex-diretor do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, de que houve o acobertamento de torturas e execuções pela Segurança Pública do Pará. Na semana passada, o Espaço Aberto adiantou que o inquérito seria aberto logo depois do Carnaval.
As denúncias foram feitas ao Ministério Público do Estado pelo próprio Wanzeller, que também terá de esclarecer a suposta adulteração, nas delegacias de polícia, de laudos periciais emitidos pelo CPC Renato Chaves.
A ordem de instauração de inquérito estará instruída com dois CDs.
Um deles contém o teor das declarações de Wanzeller em programas jornalísticos de emissoras de rádio e televisão.
O outro CD armazena o teor das denúncias feitas publicamente pelo ex-diretor do CPC e que foram reproduzidas em jornais de Belém.
Sobre o caso Wanzeller, leia aqui no blog:
Inquérito depois do Carnaval vai investigar Wanzeller
Wanzeller: entre a Ofélia e um personagem de Pirandello
Um laudo é uma coisa, outro laudo é outra coisa
Wanzeller vai hoje ao MPE. Vai como Wanzeller ou Ofélia?
Auditoria na gestão Wanzeller (1): superfaturamento foi a 172%
Auditoria na gestão Wanzeller (2): ressarcimento exigido
Auditoria na gestão Wanzeller (3): dificuldades na multiplicação
Auditoria na gestão Wanzeller (4): falta de planejamento
É melhor que Wanzeller ponha o pé no jato
Desembuche, dr. Wanzeller. Desembuche com coerência.
Por que só agora as denúncias sobre adulteração de laudos?
Mas assiiiiiim! policia investigando policia, isso não vai dar certo...
ResponderExcluirTorçamos para que dê certo, Anônimo.
ResponderExcluirAbs.