Leitores, compreendam algumas pausas do blog nos últimos dias.
É que o poster, conforme já informado por aqui, encontra-se de férias fora do país.
E nos deslocamentos, fica meio difícil atualizar as postagens.
Mas vamos em frente.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Atentados a PMs disseminam o medo. Faz sentido.
Espantoso, não é?
Simplesmente, é espantoso.
Na segunda-feira feira à noite, um dos suspeitos de envolvimento na morte do PM Vitor Cezar Pedroso, assassinado após reagir a uma tentativa de assalto na noite do último domingo (25), em Belém, foi executado dentro do quarto onde o paciente estava internado, no Hospital Geral da Unimed, aquele ali da Domingos Marreiros com a 14 de Abril.
Jaime Thomás Nogueira Júnior, o “Pocotó”, foi executado com 13 tiros, por homens encapuzados que invadiram o hospital particular.
Na tarde desta quinta-feira, outro PM, Alberto José Rebelo Neves, sargento da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), foi baleado na travessa 14 de Março, entre José Pio e Djalma Dutra, no bairro do Telégrafo. Ele foi socorrido e levado até um hospital particular, na avenida Visconde de Souza Franco, e de lá, foi encaminhado até o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência.
As redes sociais, depois das duas execuções, foram inundadas de comentários de gente externando medo, para não dizer pavor de que uma nova onda de violência se instale na cidade.
O medo não é um qualquer. Faz todo o sentido. Tem todo o fundamento.
É que a execução dentro das dependências do hospital da Unimed tem todas as evidências de ter sido coisa, digamos assim, de profissionais.
Exibe evidências de ter sido planejada por gente que entende do riscado.
O medo - em grau maior do que normalmente - ainda é decorrente da chacina ocorrida em novembro do ano passado, na periferia de Belém, em que 11 pessoas foram assassinadas, num dos episódios mais aterradores da violência que assola Belém.
Como não ter medo assim?
Em Copanhague, vá de bike. Vá sem sustos. E com prazer.
Olhem como é a parada.
Espiem nas fotos do Espaço Aberto.
Vejam só como todas as cidades do mundo, inclusive Belém, é claro, sonham em chegar, pelo menos, aos pés de Copenhague, a capital da Dinamarca, quando se trata em criar a cultura de energia limpa e desentulhar as ruas das grandes metrópoles de carros, em benefício da qualidade de vida da população.
Vejam por que Copenhague, uma cidade de aproximadamente 600 mil habitantes, é considerada a primeira, dentre as 15 melhores cidades do mundo para andar de bike.
Olhem só a rua acima. É a Norrebrogade.
É quase - quase, repito - da largura da Presidente Vargas em Belém.
Mas a metade da rua está reservada para ciclovia, nos dois sentidos.
A faixa de rolamento central, reservada a ônibus e carros, é da mesma dimensão das duas ciclovias, que ficam às margens.
A cidade inteira - inteirinha, sem qualquer exagero - tem faixas para bicicletas, que circulam aos milhares, pilotadas por jovens, adultos, idosos - muitíssimos - e, acreditem, crianças na faixa dos 10 anos de idade (vejam nas fotos abaixo).
Em praticamente todos os cruzamentos, há semáforos específicos para bikes.
Nos horários de rush, chega a impressionar o número de bicicletas que transitam no centro de Copenhague, conforme mostram as fotos.
Os estacionamentos de bicicletas estão em todo canto.
E tem mais: para quem visitar a cidade, vá de bike. É baratíssimo - paga-se 75 coroas por um dia inteiro - e desfruta-se tranquilamente do melhor que Copenhague oferece.
Saiba de uma coisa, porém: para andar de bike na capital dinamarquesa, é preciso sabe pilotar pelo menos razoavelmente, por causa do trânsito intenso de bicicletas, sobretudo, como já se disse, nos horários de pico.
Do contrário, vá a pé mesmo. Ou de ônibus. Ou de metrô.
Lula e o mentiroso
De leitor do Espaço Aberto, sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizer que ladrão não pode chamar o outro de ladrão:
Como brilha o rosto dele. Deve ser o "óleo de peroba". Dizem que o mentiroso, acorda no dia seguinte querendo melhorar a performance.
No espelho, ele briga com a imagem e travam o seguinte diálogo: não disse que eu te vencia? E a imagem responde: hoje quem mente sou eu, não esquece de passar o óleo. Na fará não idiota, ela já tem o brilho próprio.
Na língua!
Como brilha o rosto dele. Deve ser o "óleo de peroba". Dizem que o mentiroso, acorda no dia seguinte querendo melhorar a performance.
No espelho, ele briga com a imagem e travam o seguinte diálogo: não disse que eu te vencia? E a imagem responde: hoje quem mente sou eu, não esquece de passar o óleo. Na fará não idiota, ela já tem o brilho próprio.
Na língua!
O que ele disse
"Reajo com a dor de um pai que vê seus filhos expostos à execração pública sem que nenhum fato, nenhuma acusação formal tenha sido contra eles apresentada"
Gilberto Carvalho, ex-ministro de Dilma, sobre o pedido de quebra dos sigilos fiscal e bancários dele e dos seus três filhos.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Violência nas redes sociais é caso de polícia
Leitores aqui do Espaço Aberto se confessam, novamente, assustados com a quase selvageria verbal que domina as redes sociais, sem qualquer exceção, à medida em que se agrava a crise política e aumentam as possibilidades de abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade.
Não imaginem vocês, todavia, que as vítimas e autores de violências verbais estão concentrados em algum nicho partidário. Ao contrário, tucanos, petistas, petebistas, psolistas, pepistas e quanto mais istas existam ora se tornam vítimas de ataques, ora se transformam em emissores de comentários, insinuações, afirmações e ameaças das mais graves e que, a rigor, configurariam no mínimo crimes contra a honra. No mínimo.
Petista conta para o blog que está a ponto de desistir definitivamente das rede sociais, porque não aguenta mais ser achincalhada, mesmo quando evita entrar em polêmicas com outras pessoas, a maioria das quais ela nem conhece.
Tucano, por sua vez, afirma que já pensou, algumas vezes, em acionar a polícia para descobrir os autores de ameaças contra sua integridade física, em decorrência de comentários expostos em linguagem das mais, digamos assim, moderadas.
Como diria Ancelmo Gois, calma, gente. Tenham, ou melhor, tenhamos todos muita calma.
Ninguém deve usar a liberdade que a democracia proporciona para tratar os contrários como selvagens. Quando isso acontece, o exercício da democracia tornou-se completamente desvirtuado.
É a esse ponto que pretendemos chegar?
Os que mamam e os que estão querendo mamar
A propósito da violência verbal que domina as redes sociais (leiam o comentário acima), vejam o que escreveu em sua página no Facebook o jornalista Francisco Sidou, sob o título Questão de ordem.
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Ao ler tantas agressões nas redes sociais, motivadas por divergências de opiniões e de posições políticas, uns atacando, outros defendendo o governo, alguns acusando outros de serem "coxinhas", estes revidando e xingando os primeiros de serem petistas xiitas raivosos, lembro de uma passagem dos anos 80, em plena efervescência do debate político em torno da redemocratização do Brasil.
Na sede campestre do Bancrévea, clube dos funcionários do Basa, formou-se uma roda que debatia política, em meio a alguns estímulos de ordem etílica. Alguns mais exaltados defendiam seus "ídolos" na política em meio a agressões verbais contra aqueles que emitiam opiniões diferentes.
Foi então que o distinto colega Alcides Falcão entrou no debate com a seguinte questão de ordem: "Amigos, desculpem, mas creio que vocês estão gastando energia em vão. Só conheço dois tipos de político no Brasil: os que estão "mamando" (no poder) e os que estão querendo "mamar" (os da oposição)".
Nada mais disse nem lhe foi perguntado, pois a reunião acabou, por falta de objeto e de debatedores. Nunca esqueci desse episódio, que cito em meu livro "Data Venia".
Up Close. São vários closes. Mas não qualquer close.
A Fotografiska, em Estocolmo.
Visitar esse museu, fincado na orla de uma das 14 ilhas da capital sueca, vale uma viagem inteira.
Inteirinha.
Vejam aí nas fotos do Espaço Aberto.
Barack Obama lado a lado com Taylor Swift.
Mike Tyson, inspirado nele mesmo, deformando a própria cara.
Bill Murray mostrando o rosto por trás de uma cortina.
Meryl Streep e Lionel Messi, numa tabelinha de contrastes.
Jack Nicholson, Angela Merkel e vários, vários outros.
A exposição Up Close, de Martin Schoeller, está repleta de closes.
Mas não são closes quaisquer.
As imagens não foram photoshopadas.
Mostram caras, tipo assim, no nu e cru.
E revelam, em alguns casos, expressões que o fotógrafo captou em diferentes momentos da mesma pessoa, sob as mesmas condições de luz e de tratamento da fotografia.
Imperdível a visita às exposições da Fotografiska.
Para quem for a Estocolmo até 7 de fevereiro, a mostra de Martin Schoeller estará lá.
Jornalista lança “A censura no Pará - a mordaça a partir de 1964”
Páginas censuradas, textos suprimidos, versos impedidos de ir a público, peças mutiladas, cenários proibidos, vidas apagadas. Gente presa, perseguida e torturada. O período mais sombrio da recente história do Brasil deixou marcas na sociedade e um legado que precisa ser lembrado. Por aqui, quem nos instiga a memória é o jornalista Paulo Roberto Ferreira (na foto) no livro “A censura no Pará - A mordaça a partir de 1964”. Publicado pela Editora Paka-Tatu. O trabalho será lançado no dia 29 de outubro, na livraria da Fox Belém, na Doutor Moraes.
“A censura no Pará” se transformou em livro depois que o autor defendeu dissertação de mestrado na Universidade de Évora, em Portugal, com o título “Avaliação da Influência da Mídia, no receptor, sobre as mudanças políticas de 1964”. Quando terminou a coleta de documentos e entrevistas, percebeu a oportunidade de retratar com mais profundidade o tema em escala regional. Como professor, Paulo Roberto precisava pautar exemplos locais em sala de aula para abordar a falta de liberdade no Norte do país. “E também do cidadão que viveu e acompanhou muitas experiências de censura, que ia desde a proibição de reuniões nos intervalos das aulas até o controle dentro das redações dos jornais e emissoras de rádio”, afirma o escritor.
O jornalista pesquisou jornais da época, colheu depoimentos e fez dezenas de entrevistas que mostram como a censura afetou as artes, o sistema de ensino e a comunicação paraense. O livro traz entrevistas e depoimentos com personagens impactados pelo regime, como o dramaturgo Nazareno Tourinho, os críticos de cinema Luzia Miranda e Pedro Veriano, o publicitário Pedro Galvão, o professor e escritor João de Jesus Paes Loureiro, o compositor Paulo André Barata, o jornalista Nélio Palheta, o ator e diretor teatral Claudio Barradas, depoimentos de Ruy Barata, registros sobre as perseguições a jornalistas e livreiros, como Raimundo Antônio Jinkings, entre outras figuras perseguidas e vigiadas por quem estava no poder.
Em um momento de protestos pelo retorno dos militares, o livro é uma das muitas iniciativas para lembrar a quem parece ter esquecido o que a sociedade brasileira viveu nos anos de chumbo. Além disso, “A censura no Pará” serve como fonte de informação para as novas gerações compreenderem o que esse período representa para a nação.
“A falta de debate sobre isso contribui para que pessoas autoritárias desejem a volta dos militares, bem como jovens que desconhecem os horrores da Ditadura, manifestem apoio ao retorno de um regime que causou prejuízos incalculáveis ao povo brasileiro. E um dos meus objetivos é poder contribuir com o debate sobre esse tema. Espero que novos estudos possam ir muito além do ângulo que trabalhei”, deseja o autor.
Sobre o autor
Paulo Roberto Ferreira é jornalista e escritor. Mestre em Ciências da Educação, trabalhou como repórter, redator e editor de jornais e revistas. É um dos fundadores da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos. Começou a carreira no jornal alternativo "Bandeira 3", editado por Lúcio Flávio Pinto. Em 1978, ajudou a criar o jornal “Resistência”. Viveu e acompanhou, dentro de redações de jornais, uma parte do ambiente de controle da informação.
Agende-se
Lançamento do livro “A censura no Pará - A mordaça a partir de 1965”, de Paulo Roberto Ferreira. Dia 29 de outubro, a partir das 18h, na livraria da Fox (Doutor Moraes nº 584, entre Conselheiro Furtado e Mundurucus).
Fonte: Assessoria de Imprenssa
“A censura no Pará” se transformou em livro depois que o autor defendeu dissertação de mestrado na Universidade de Évora, em Portugal, com o título “Avaliação da Influência da Mídia, no receptor, sobre as mudanças políticas de 1964”. Quando terminou a coleta de documentos e entrevistas, percebeu a oportunidade de retratar com mais profundidade o tema em escala regional. Como professor, Paulo Roberto precisava pautar exemplos locais em sala de aula para abordar a falta de liberdade no Norte do país. “E também do cidadão que viveu e acompanhou muitas experiências de censura, que ia desde a proibição de reuniões nos intervalos das aulas até o controle dentro das redações dos jornais e emissoras de rádio”, afirma o escritor.
O jornalista pesquisou jornais da época, colheu depoimentos e fez dezenas de entrevistas que mostram como a censura afetou as artes, o sistema de ensino e a comunicação paraense. O livro traz entrevistas e depoimentos com personagens impactados pelo regime, como o dramaturgo Nazareno Tourinho, os críticos de cinema Luzia Miranda e Pedro Veriano, o publicitário Pedro Galvão, o professor e escritor João de Jesus Paes Loureiro, o compositor Paulo André Barata, o jornalista Nélio Palheta, o ator e diretor teatral Claudio Barradas, depoimentos de Ruy Barata, registros sobre as perseguições a jornalistas e livreiros, como Raimundo Antônio Jinkings, entre outras figuras perseguidas e vigiadas por quem estava no poder.
Em um momento de protestos pelo retorno dos militares, o livro é uma das muitas iniciativas para lembrar a quem parece ter esquecido o que a sociedade brasileira viveu nos anos de chumbo. Além disso, “A censura no Pará” serve como fonte de informação para as novas gerações compreenderem o que esse período representa para a nação.
“A falta de debate sobre isso contribui para que pessoas autoritárias desejem a volta dos militares, bem como jovens que desconhecem os horrores da Ditadura, manifestem apoio ao retorno de um regime que causou prejuízos incalculáveis ao povo brasileiro. E um dos meus objetivos é poder contribuir com o debate sobre esse tema. Espero que novos estudos possam ir muito além do ângulo que trabalhei”, deseja o autor.
Sobre o autor
Paulo Roberto Ferreira é jornalista e escritor. Mestre em Ciências da Educação, trabalhou como repórter, redator e editor de jornais e revistas. É um dos fundadores da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos. Começou a carreira no jornal alternativo "Bandeira 3", editado por Lúcio Flávio Pinto. Em 1978, ajudou a criar o jornal “Resistência”. Viveu e acompanhou, dentro de redações de jornais, uma parte do ambiente de controle da informação.
Agende-se
Lançamento do livro “A censura no Pará - A mordaça a partir de 1965”, de Paulo Roberto Ferreira. Dia 29 de outubro, a partir das 18h, na livraria da Fox (Doutor Moraes nº 584, entre Conselheiro Furtado e Mundurucus).
Fonte: Assessoria de Imprenssa
A Catalunha quer cisão da Espanha
Os dois principais movimentos separatistas da Espanha, atualmente, envolvem a Catalunha e o País Basco, que clamam por independência. A Espanha - assim como inúmeros países - possui um Estado multinacional, ou seja, contempla em seu território muitas nações e troncos étnicos que possuem um relativo grau autônomo de organização e coesão sociais. No entanto, ao contrário de muitas outras localidades, em que a convivência dessa pluralidade se sustenta de forma relativamente pacífica, no espaço geográfico espanhol há uma elevada instabilidade política envolvendo, especialmente, catalães e bascos, além de algumas outras etnias que não devem ser desconsideradas, como: galegos e navarros.
Os registros mais antigos sobre a presença desse povo na região são do século XII. Durante muitos anos, a Catalunha também integrou o reino de Aragão, em conjunção com o domínio de Barcelona. Ela manteve sua autonomia jurídico-administrativa até que os Bourbons acendessem ao trono espanhol, depois da Guerra de Sucessão Espanhola (1701-1714) que o seu território passou a se tornar, de fato, parte do Estado Espanhol. Trata-se, portanto, de uma região com uma longa trajetória de independência. Após esse período, a Catalunha começou a se diferenciar economicamente do restante do território espanhol - assim como aconteceu com os Bascos -, tornando-se um dos primeiros locais da Europa a seguir o processo inglês de industrialização. Foi, assim, a região pioneira na Primeira e na Segunda Revoluções Industriais, urbanizando-se de forma intensa e constituindo cidades verdadeiramente desenvolvidas, com destaque para a capital Barcelona.
Atualmente, a região da Catalunha possui uma economia bastante diferenciada das demais regiões da Espanha, abrigando muitas grandes empresas e sendo um dos principais centros comerciais e turísticos da Península Ibérica. Essa conjuntura, somada ao fato de a Espanha ter sido um dos países mais afetados pela crise recente da União Europeia, vem contribuindo ainda mais para o acirramento das relações entre o governo local e a administração nacional.
Os catalães, além de uma identidade própria, possuem o seu idioma específico: o Catalão, uma língua evoluída a partir do latim e que possui poucas semelhanças com o espanhol. Ademais, eles agregam-se na região da Catalunha, uma espécie de província autônoma da Espanha e que possui até mesmo um parlamento próprio. Apesar da pressão do governo espanhol, a região se articula em prol da independência. As eleições para o parlamento são o primeiro passo para a ruptura. Se conseguir metade dos 135 assentos do Parlamento regional, a coligação "Juntos pelo Sim", liderada pelo atual presidente catalão Artur Mas é formada pelos partidos Esquerda Republicana na Catalunha e Convergência Democrática da Catalunha, terá caminho livre para se livrar do jugo espanhol. Pesquisas mostram a possibilidade de separação real.
Segundo, Mas, é a região que mais contribui positivamente para o PIB. É a região mais rica e industrializada do país tem participação de 25% do PIB da Espanha e, ao mesmo tempo, é a que menos recebe investimentos e infraestruturas do governo federal. No início de setembro, milhares de catalães foram às ruas pelo sim à separação. O professor de Relações Internacionais da ESPM, Pedro Costa Júnior, diz: "Sob diversos aspectos, o catalão se sente mais catalão do que espanhol". A região manteve, preservou seus traços históricos e culturais.
O movimento separatista não é uma aventura tresloucada, como propagandeia o governo espanhol. A pressão é muito grande e não é novidade para os catalães. Na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), a Catalunha sofreu por se opor ao conservadorismo da Espanha. Na ditadura de Francisco Franco (1939-1975), a língua catalã chegou a ser proibida, assim como qualquer manifestação que remetesse a sua cultura. Há um histórico de repressão. Há chance real de cisão?
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SERGIO BARRA é médico e professor
sergiobarra9@gmail.com
O que ele disse
"Queria pedir para vocês é que os petistas voltem a ter orgulho do PT. Se alguém nosso errou, vai pagar, como qualquer cidadão. Mas o que não se pode admitir é que gente que a gente sabe que roubou a vida inteira venha a chamar o PT de ladrão. A gente não pode permitir."
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente da República, em discurso a militantes do PT no Piauí.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Petistas não se conformam com preferência de Dilma pelo PMDB
A "voz rouca das ruas": aí está o grande risco para a estabilidade do governo Dilma |
Acreditam, alguns deles, que Sua Excelência, em vez de melhorar, agravou a fragilidade política de seu governo.
Isso porque, argumentam os petistas inconformados, o PMDB não merece mais confiança e não tem sido fiel há muito tempo, mas mesmo assim foi tratado com muito mais atenção por Dilma do que o próprio PT.
E tem mais: petistas paraenses não acreditam nem um pouquinho que entupir o PMDB de ministérios tenha sido a alternativa ideal para privar a presidente de um eventual impeachment.
Por quê?
Porque, dependendo das condições de temperatura e pressão, os partidos, nesse particular, haverão de ouvir aquilo a que o saudoso deputado federal Ulysses Guimarães (PMDB-SP) chamou uma vez de "a voz rouca das ruas".
Blog é veículo de comunicação? Cartório do Acre diz que sim.
Acreditem vocês, se quiserem acreditar.
No Acre, blogueiros estão sendo intimados pelo Vara de Registros Públicos e de Cartas Precatórias da Comarca de Rio Branco para regularizar a situação junto à Justiça acriana (é assim que se escreve, segundo o Houaiss, e não acreana).
O oficial de Registro de Títulos e Documentos do Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e de Títulos e Documentos de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, que atende pelo nome de Gustavo Luz Gil, após um levantamento realizado por sua equipe, foi detectado que vários veículos atuavam de forma irregular na capital do Acre.
Ele invoca a Lei de Registros Públicos (6015/1973), artigo 122 ao 126, que dispõe sobre a obrigatoriedade de todos os veículos de comunicação, não só os blogs, a formalizarem matrícula no RCPJ [Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas]. "Baseado nessa lei, fizemos o levantamento e indicamos para a Vara de Registros", explicou o oficial.
O valor da matrícula? Segurem-se vocês aí? R$ 610, 80. "A inscrição é feita uma vez, mas qualquer alteração contratual como mudança de editor-chefe, responsáveis pelos veículos, ou no contrato social, precisa ser informada e o custo é de R$150, quando acontecer", afirmou Gil.
Que tal?
Vocês já imaginaram isso?
Já imaginaram se essa moda pega em Belém e no Estado do Pará.
Vish!
Blog é veículo de comunicação?
O que se exige dos blogs é que seus editores estejam devidamente identificado, como este Espaço Aberto e tantos outros.
Devidamente identificados, os editores serão responsáveis - ou corresponsáveis - pelo que vier a ser publicado.
Isso não basta?
Blogueiros do Acre precisa desembolsar mais de R$ 600,00 para manter seus blogs no ar?
A Justiça precisa intervir.
Em favor dos blogueiros, é claro.
Remistas "isentos" pedem licença para festejar o acesso
Hehe.
Vejam só como são as coisas.
Só porque o Espaço Aberto fez umas quatro ou cinco postagens apenas sobre a subida história do Remo à Serie, destacando sobretudo a força da galera remista, leitores reagiram entre bem-humorados, irônicas e ácidos.
O leitor Kennetth Fleming disse assim:
Gente, surtou mesmo!!! Acho que os ares europeus fizeram o pôster surtar, talvez após ter assistido a alguns jogos do PSG ou do Lyon. Aparentemente, perdeu a noção da realidade e passou a ver coisas que não estão acontecendo. Daí para os delírios e alucinações é só um passo. Quem sabe alguns dias em algum spa nos Pireneus trá-lo-á à realidade. Faço votos de uma pronta recuperação.
Outro leitor, que não se identificou, arrematou:
O blog está carente de notícias políticas envolvendo o Lula, Dilma e petrolão.
Vish!
Abaixo, as repostas do blog.
Hehehe.
Caro Kenneth, ao contrário.
Muito pelo contrário.
Acho que os ares europeus é que deram mais lucidez aos "remistas isentos" aqui do blog para fazerem essa análise.
Com todo o respeito aos adversários, é claro.
Tintim!
Abs.
Anônimo das 07h18,
Lula, Dilma e petrolão são "personagens" de todo dia, o dia todo, há mais de um ano.
E o Remo subiu para a Série C, coisa que não acontecia há sete anos.
Sete anos que pareceram 700 mil anos. Rss.
Não é justo dedicar apenas um dia para postagens sobre esse feito do Remo?
Hehehe.
Abs.
Os parabéns de Epaminondas Gustavo à torcida remista
Hehehe.
Epaminondas Gustavo, aqui já se disse algumas vezes, é o cara.
Epaminondas, vocês sabem, é o personagem criado pelo juiz de Direito de Belém Cláudio Rendeiro, que fala com o sotaque autêntico, perfeito, insuperável do caboclo paraense.
Olhem só a mensagem dele para a galera do Leão.
Impagável.
Instituições avaliam recorrer contra decisão no caso do naufrágio em Barcarena
Representantes da Defensoria Pública do Estado do Pará, do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) vão se reunir na próxima quinta-feira, 22 de outubro, para avaliar a decisão cautelar da Justiça Federal no caso do naufrágio do navio Haidar, publicada nesta terça-feira. Na reunião, marcada para as 9h30 na sede do MPPA em Barcarena, as instituições vão avaliar a possibilidade de entrar com recurso contra a decisão judicial, que negou o pedido de fechamento do porto de Vila do Conde, onde o navio afundou no último dia 6 com uma carga de 5 mil bois vivos.
As instituições, que acompanham a evolução do desastre desde o naufrágio, pediram à Justiça que o porto permanecesse fechado até que as carcaças de bois que se soltaram do casco do navio e contaminam as praias da região sejam removidas na totalidade. Segundo o juiz federal Ruy Dias de Souza Filho, a Defensoria, o MPF e o MPPA não conseguiram provar a real necessidade de paralisação integral das atividades do porto como pressuposto para a retirada dos resíduos nocivos à saúde e ao meio ambiente.
"Ademais, pela própria magnitude do Porto da Vila do Conde, bem como pelo impacto de suas atividades na economia regional, aí incluídos milhares de empregos direitos e indiretos, a adoção de medida da espécie afigura-se desproporcional no tocante à equação benefícios/malefícios, correndo-se o risco de que, sob a justificativa de solução para problema de ordem ambiental, crie-se ou agrave-se problema de ordem social em face dos efeitos negativos da providência sobre a atividade econômica", diz a decisão.
Apesar de negar o pedido de fechamento do porto, a Justiça acatou outros pedidos da ação. Assim que forem oficialmente notificadas da decisão, a Companhia Docas do Pará (CDP), a Minerva S/A e a Norte Trading Operadora Portuária Ltda terão 48 horas para que sejam retiradas as carcaças espalhadas pela região e três dias para comprovação de que há plano e cronograma para retirada do óleo já espalhado, do óleo que ainda está no navio e das carcaças que ainda estão no navio.
A CDP, a Minerva e a Norte Trading terão, ainda, 48 horas para fornecimento de 80 litros de água mineral por mês às famílias citadas na ação, durante dois meses ou até que os acusados comprovem que a poluição terminou, e 72 horas para fornecimento de máscaras contra pó e odores às famílias citadas na ação, também durante dois meses ou até que os acusados comprovem que a poluição terminou.
Para o caso de descumprimento da decisão, a multa para cada item descumprido é de R$ 5 mil.
Processo nº 0028538-38.2015.4.01.3900 - 9ª Vara da Justiça Federal em Belém
Íntegra da decisão: clique aqui.
Acompanhamento processual: clique aqui.
As instituições, que acompanham a evolução do desastre desde o naufrágio, pediram à Justiça que o porto permanecesse fechado até que as carcaças de bois que se soltaram do casco do navio e contaminam as praias da região sejam removidas na totalidade. Segundo o juiz federal Ruy Dias de Souza Filho, a Defensoria, o MPF e o MPPA não conseguiram provar a real necessidade de paralisação integral das atividades do porto como pressuposto para a retirada dos resíduos nocivos à saúde e ao meio ambiente.
"Ademais, pela própria magnitude do Porto da Vila do Conde, bem como pelo impacto de suas atividades na economia regional, aí incluídos milhares de empregos direitos e indiretos, a adoção de medida da espécie afigura-se desproporcional no tocante à equação benefícios/malefícios, correndo-se o risco de que, sob a justificativa de solução para problema de ordem ambiental, crie-se ou agrave-se problema de ordem social em face dos efeitos negativos da providência sobre a atividade econômica", diz a decisão.
Apesar de negar o pedido de fechamento do porto, a Justiça acatou outros pedidos da ação. Assim que forem oficialmente notificadas da decisão, a Companhia Docas do Pará (CDP), a Minerva S/A e a Norte Trading Operadora Portuária Ltda terão 48 horas para que sejam retiradas as carcaças espalhadas pela região e três dias para comprovação de que há plano e cronograma para retirada do óleo já espalhado, do óleo que ainda está no navio e das carcaças que ainda estão no navio.
A CDP, a Minerva e a Norte Trading terão, ainda, 48 horas para fornecimento de 80 litros de água mineral por mês às famílias citadas na ação, durante dois meses ou até que os acusados comprovem que a poluição terminou, e 72 horas para fornecimento de máscaras contra pó e odores às famílias citadas na ação, também durante dois meses ou até que os acusados comprovem que a poluição terminou.
Para o caso de descumprimento da decisão, a multa para cada item descumprido é de R$ 5 mil.
Processo nº 0028538-38.2015.4.01.3900 - 9ª Vara da Justiça Federal em Belém
Íntegra da decisão: clique aqui.
Acompanhamento processual: clique aqui.
O que ele disse
"Eu não sabia que a Petrobras não era do governo"
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, ironizando declarações da presidente Dilma de que seu governo não está sendo acusado de corrupção.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Como negar a força da torcida remista?
Espiem só o que é a força, a paixão e a fidelidade de uma torcida.
Vejam só essa torcida que aparece nas páginas centrais do caderno de esporte de O LIBERAL de ontem.
O público de 33 mil pagantes no Mangueirão, que assistiu à vitória que carimbou o passaporte do Remo para a Série C, foi o terceiro maior em todas as séries do Campeonato Brasileiro.
Só foi superado pelos públicos de Cruzeiro x Fluminense, pela Série A, e Fortaleza x Brasil de Pelotas, pela Série C.
Tem mais: em jogos dentro de casa, o Remo liderou em público.
Como negar que a torcida remista é o maior patrimônio desse clube?
Como negar que a paixão dessa torcida foi fundamental, essencial para levar o Remo rumo à Terceirona?
Como negar que o Remo, um clube que por alguns anos nem série teve, é o objeto da paixão de milhares de torcedores que jamais o desprezaram?
Como negar?
Palmas para todos. Muitas palmas para Cacaio e Eduardo Ramos.
Sabem de uma coisa?
O mérito da subida do Remo à Série C é de todos os jogadores e da comissão técnica - de A até Z, de Z até A, sem nenhuma exceção.
Mas destaquem-se dois personagens.
Um deles, o meia Eduardo Ramos (na foto).
O outro, o técnico Cacaio.
Cacaio, quando assumiu o Remo ainda no Campeonato Paraense, foi alvo de chacotas, de descrenças, e deboches.
Pois ele chegou, arrumou o time, conquistou a confiança dos jogadores, garantiu o título de campeão paraense de 2015 ao Leão, foi vice da Copa Verde e inclui no seu currículo a glória e os méritos de ter comandado o time no acesso à Terceira Divisão.
Eduardo Ramos, quando chegou, era a esperança da galera. Num primeiro momento, não deu certo e foi embora do clube.
Depois, voltou, encaixou-se no esquema de Cacaio, fez uma excelente Série D, mostrou garra - porque técnica ele tem de sobra - e brindou a nação remista, ao lado de seus companheiros, com o acesso à Terceira Divisão.
Muitas palmas para todo o elenco e comissão técnica do Remo.
Muitíssimas palmas para Cacaio e Eduardo Ramos.
Remo, o melhor time do mundo!
Olhem, o Espaço Aberto assina embaixo do texto de Carlos Eduardo Vilaça.
Um texto perfeito.
Verdadeiro.
Justo.
Um texto à altura da conquista remista - o acesso à Série C.
Leiam abaixo, sob o título Remo, o melhor time do mundo!
Um texto perfeito.
Verdadeiro.
Justo.
Um texto à altura da conquista remista - o acesso à Série C.
Leiam abaixo, sob o título Remo, o melhor time do mundo!
Por
Carlos Eduardo Vilaça, do Confraria Azulina
O meu time é o melhor do mundo. E não preciso da chancela da Fifa, qualquer outra entidade ou ranking para afirmar isso. A mim, bastam o choro de alegria, a rouquidão pós-jogo pela cantoria e gritaria incessantes, os abraços efusivos em pessoas que nunca vi na vida e provavelmente não tornarei a ver, os palavrões como forma de extravasar, o olé de quase cinco minutos, com a bola passando de pé em pé, sobre um adversário que propalava arrogantemente uma superioridade inexistente e um preconceito tolo... Tudo que o Remo me proporcionou neste domingo à noite no Mangueirão e em todos os outros dias da minha vida é mais do que suficiente para cravá-lo como o maior de todos.
O meu time é o melhor do mundo. Em que outro clube o principal jogador dispensa propostas mais vantajosas financeiramente, onde teria muito mais visibilidade? Pelo contrário, topa uma redução salarial, segura as pontas de três meses atrasados e, ainda assim, põe a alma na ponta da chuteira? Não é à toa que Eduardo Ramos é tratado como “Mito” pela torcida, pois parece mesmo bom demais para ser verdade. Hoje, no “futebol moderno”, beijar o escudo é um ato banal. Basta pagar cifras astronômicas que o amor está devidamente comprado. Identificação de verdade é algo raro, para ser valorizado. E Eduardo Ramos mostrou como se faz.
Mário Quadros/Jornal Diário do Pará
O meu time é o melhor do mundo. Pois é nos grandes times que surgem heróis improváveis. Como Ciro Sena, Levy, Whelton, Mateus Muller e Aleílson, que passaram o campeonato inteiro no banco ou em campo sendo criticados, mas que nas partidas decisivas estiveram na linha de frente e arrebentaram. Mostraram garra, força de vontade, superaram desconfianças e foram exaltados merecidamente. Assim como a experiência e liderança de Fernando Henrique, Max, Chicão, Ilaílson e Henrique, caras que passaram tranquilidade. E o que falar de uma molecada que nunca faz feio quando acionada? Silvio, Edicleber e Igor João, garotos da base que honram a camisa. O equilíbrio perfeito que só os melhores do mundo, como nós, temos.
O meu time é o melhor do mundo. Por termos Cacaio. Um técnico de fibra, de coragem. Que aguentou constantes ameaças de demissão ao longo do campeonato, mesmo tirando leite de pedra e gerenciando um grupo que estava mais para pavio de pólvora. Fechou com os jogadores, fechou com a torcida. Ligou o foda-se para a pressão e fez o que tinha que fazer: trabalhou. Quieto, na dele. Teve que ouvir que não era nada mais do que motivador, que não entendia de estratégia, e deu a resposta com um nó tático sensacional no adversário nesta reta final. Fez muito mais do que muito enganador que ganhava o triplo do seu salário. Um técnico de respeito para o melhor time do mundo.
Mário Quadros/Jornal Diário do Pará
O meu time é o melhor do mundo. Duvida? Mostre-me uma torcida tão apaixonada, que passe sete anos roendo o osso, sem calendário definido, suportando administrações pífias, tendo que ver seu time jogar em quintais de fábricas e campos de pelada ao lado de cemitérios pelo interior do Pará, sem abandoná-lo uma vez sequer. Não existe, amigo. Uma torcida que tira do próprio bolso para ajudar a reconstruir o seu estádio. Que está no top 20 do Brasil no programa de sócio torcedor, apesar de tudo. Que bota mais público no estádio do que muito time que está na elite. Que faz valer o ditado: “Nas horas boas te quero, nas ruins te amo”. Não existe, só mesmo sendo os melhores do mundo, como somos.
O meu time é o melhor do mundo. Porque me faz voltar a ser criança por algumas horas. Afinal, o jogo de futebol, na sua essência, é isso: uma grande e apaixonante brincadeira. Quando crescemos, as responsabilidades acumulam, o tempo escassa, a corrupção no esporte desanima, mas ir para a arquibancada e ver o seu time jogar tem que produzir esse efeito, lhe deixar feliz, lhe rejuvenescer. E rever aquele moleque de doze anos que, ao lado do irmão e do melhor amigo, fazia das idas ao estádio o momento mais especial da semana, é indescritível. Principalmente porque esse amigo hoje já não está aqui e a saudade aperta ainda mais, pois sempre vai faltar aquela gozação, aquela corneta, incentivo ou abraço durante a comemoração de um gol, de uma vitória. Mas a alegria que compartilhamos foi única, lembranças que carregarei comigo até o fim e que me botam um sorriso no rosto sempre que o Leão entra em campo para mais uma batalha. Devo isso ao meu time.
Mário Quadros/Jornal Diário do Pará
O meu time é o melhor do mundo. E não é porque neste domingo ele ganhou, garantiu o acesso à Série C do Brasileiro após sete anos no limbo. Não. E também não é por ser o dono das melhores campanhas do Norte em competições nacionais. Ou por ter traumatizado o arquirrival com um tabu de cinco anos de invencibilidade. Não, amigos. Ele é o melhor simplesmente por existir. O fato de ter uma história grandiosa é um adicional. Que outro clube tem um atleta que o defendeu até a morte? Pois Periçá o fez. Atleta de várias modalidades, do futebol à natação, morreu ainda jovem, demorando a sair de uma prova de mergulho, apenas para que o clube não saísse derrotado. E fez isso lá nos primórdios, quando ainda não tínhamos tradição. O que o levou a isso? O amor. Simples assim. É o que eu digo, o Remo existe. Isso já faz dele o melhor do mundo. E agora vocês voltarão a ver e a ouvir falar muito mais de nós. Saudações azulinas!
Momentos para nunca esquecer
Sim.
Momentos para jamais esquecer.
Para sempre lembrar.
Para sempre cultivar vivo na memória como um dos melhores momentos da gloriosa história do Leão: o acesso à Série C, após vitória sobre o Operário-PR por 3 a 1 no Mangueirão.
Por que não seguir bons exemplos?
Os maiores defeitos do governo Dilma são a hesitação no porvir e confiança em indivíduos e instituições que respeitam mais o lucro que o povo, mais o ter que o ser. Isso explica a sabotagem e o antagonismo que faz de si mesma, da sua história e ideais de esquerda. Trocando em miúdos, ninguém faz oposição melhor do que Dilma. Foi incapaz de negociar com a oposição, fazer algumas concessões, a fim de garantir um mínimo de governabilidade. Em compensação a oposição é pra lá de ruim.
A presidente não teve a habilidade do bom discurso motivacional. Quando se trata de governantes, a história mostra grandes exemplos, os maiores líderes são aqueles capazes de reconhecer problemas e removê-los do caminho com habilidade e tenacidade. O País precisa voltar a crescer e fluir. Os dutos da intolerância, da inflação e do desemprego, males que afligem principalmente a população mais pobre - é o Estado que não cabe na arrecadação. Por esse e outros motivos a agência Standard & Poor's, numa tacada só, desmoralizou a política econômica da presidente Dilma, colocou pressão adicional em um governo aturdido e escancarou para o mundo inteiro o buraco em que o País mergulhou.
Nesse ambiente estranho que estamos vivendo, o governo é incapaz, não se dá nem ao trabalho de manter as aparências. Tais problemas já desafiaram outros líderes em outras paragens. No palco do teatro da política quando Bill Clinton assumiu a Presidência dos Estados Unidos, em 1992, encontrou uma taxa de desemprego de 7,5%, alarmante para os padrões americanos. A solução fácil para abrir postos de trabalho, na tradição de seu Partido Democrata, seria aumentar gastos públicos e criar barreiras contra produtos estrangeiros. Resistiu à pressão e entrou para a história como um líder negociador, flexível e inteligente.
Clinton fracassou em seu primeiro mandato como governador de Arkansas. Sem dinheiro em caixa para executar seu plano, adotou um impopular aumento de impostos que lhe custou a reeleição. Após esse governo desastroso, em 1982, quando voltou ao poder, apelou para plebiscitos para decidir prioridades e dividir a responsabilidade por decisões amargas. Governou o Arkansas por mais quatro mandatos, até chegar a Presidência. Na Casa Branca, mobilizou a maioria no Congresso para aprovar uma reforma na Saúde. Perdeu a batalha e, nas eleições parlamentares, perdeu a maioria. Aprendeu a governar em minoria.
Em vez de se sentir acuado, buscou apoio na oposição e capturou para seu partido o centro da política americana - um movimento que não foi desfeito até hoje. Convidou egressos do mercado financeiro para o Banco Central. Convenceu a oposição que a reforma da assistência social atendia o Partido dos Republicanos. Enfrentou o sindicato dos metalúrgicos ao assinar o tratado de livre comércio com Canadá e México etc. Nunca um governo americano criou tantos empregos: 23 milhões - 92 % deles na iniciativa privada.
Quando Margareth Thatcher se tornou primeira-ministra do Reino Unido, em 1979, encontrou desafios igualmente formidáveis. Havia oito anos que lutava para reduzir os gastos públicos, em 1987. Ela havia feito um forte ajuste na economia - a inflação caíra de 13% para menos de 5% ao ano, e o orçamento público chegava perto do primeiro saldo positivo. A firmeza de convicções não dispensa um bom líder de fazer persuadir. Em 1971, como secretaria de Educação garantiu acesso ao ensino superior de todo cidadão apto para isso. Tinha visão de Estado, de futuro, persuasão e persistência, convicta das reformas que precisava fazer.
Clinton e Thatcher foram líderes que iluminaram o caminho. Mostraram que há formas diferentes, embora igualmente eficazes, de liderar. Mostraram também que a boa liderança, longe de caber numa fórmula única, pode ser alcançada por meio de diferentes conjuntos de qualidades, desde que preservados os pilares da governança moderna: democracia e responsabilidade fiscal.
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SERGIO BARRA é médico e professor
sergiobarra9@gmail.com
O que ele disse
"Independentemente de qualquer coisa, o mais importante é que os jogadores acreditaram. Eles fecharam comigo. Fui demitido umas duas ou três vezes na competição. Os jogadores bancaram, disseram que acreditavam em mim. Portanto, não tem recado pra ninguém e nem desabafo. Só tem comemoração."
Cacaio, o treinador que levou o Remo de volta à Série C, depois de sete anos.
domingo, 18 de outubro de 2015
E como somos remistas, diremos que nosso amor não tem rival
Meus caros.
Por aqui já se disse alguma vez - e se ainda não se disse, diga-se agora: remista que é remista deveria ter orgulho de seu clube até mesmo sem série.
E se os remistas já sentiam orgulho do Leão mesmo sem série, imaginem agora, após essa conquista que foi o acesso à Série C.
Imaginem agora.
O repórter está bem longe de Belém - e do país.
Agora mesmo, quando se faz esta postagem, já são quase 2h da madrugada de segunda-feira por aqui.
Mesmo assim, a satisfação de ver o Remo na Série C é a mesmíssima. É como se estivéssemos em Belém, no Mangueirão, festejando com essa torcida fenomenal, o maior patrimônio do clube, a vitória por 3 a 1 sobre o Operário-PR e a consequente subida para a Terceirona.
Espera-se agora que o Remo, tendo saído de um padecimento que durou seis anos, entre nos trilhos para subir mais, sem tirar, porém, os pés do chão.
Mas essa conquista precisa ser compensada por uma gestão racional, profissional, sem vaidades, com todos os remistas trabalhando apenas para o bem do Remo, em vez de se preocuparem com picuinhas que não levam a lugar nenhum.
Enfim, é como diz um dos versos de Antônio Tavernard, os autores do hino remista: "E como somos do Clube do Remo / o nosso amor diremos que não tem rival".
Sim, não tem mesmo.
Não tem rival.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
"Semgracice" nas eleições da OAB é pior para a oposição
Advogados - vários - confessam ao Espaço Aberto que estão assustados com a sensaboria, com a semgracice que estão sendo as eleições para renovar a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará.
O pleito, lembram eles, será em novembro, que está às portas.
Mas a oposição, que em tese deveria estar bem mais mobilizada para equilibrar a disputa, parece que nem existe.
Pelo andar da carruagem, consideram alguns advogados, a oposição - ou oposições, se quiserem -, precisará lutar apenas para ter o que classificam de "derrota digna".
Mas sabe-se lá o que isso, ao certo, significa.
Será perder de 1 a 0?
De 4 a 1?
Ou de 7 a 1, tipo assim Brasil x Alemanha, naquela Copa inesquecível de 2014?
Sabe-se lá!
Transporte público em Belém é servido por sucatas
Do advogado e leitor do Espaço Aberto, Kenneth Fleming, sobre a postagem O que vamos comemorar nos 400 anos de Belém?:
Boa a análise, caro Sidou.
Só faço um reparo à tua colocação quanto aos "donos de ônibus". Não, não são donos de ônibus. São donos de lixos ambulantes, verdadeiras sucatas que trafegam sobre pneus carecas.
Infelizmente, tal situação já perdura por décadas, e a população não possui elementos comparativos para poder reivindicar ônibus melhores.
Para a grande maioria, ônibus são assim, sucatas. Isto porque não há um ônibus decente em Belém, um só, que possa servir de parâmetro. Infelizmente.
E sobre a Argentina nas Eliminatórias, ninguém diz nada?
Ouçam e leiam os coleguinhas daquilo a que dantes - muito dantes - chamávamos de crônica desportiva, área dos jornalistas e radialistas esportivos.
Pois é.
De cada dez, todos os dez dizem há vários anos que o futebol brasileiros está decadente, que vive uma fase de entressafra de talentos, que nossos técnicos estão ultrapassados, que hoje ninguém treme mais diante da amarelinha, que estamos há anos-luz atrás dos argentinos em termos de aplicações táticas inovadoras etc.
De cada dez, todos os dez consideraram uma tragédia a primeira partida pelas Eliminatórias para a Seleção do Chile por 2 a 0.
E aí?
E aí que oito, em cada dez coleguinhas, ficaram meio assim, como diríamos, caladinhos como este início de Eliminatórias da Argentina, que perdeu em casa - em casa, vale repetir - para o Equador por 2 a 0 (acima, a comemoração de um gol equatoriano) e empatou a segunda partida contra o Paraguai em zero a zero.
E então?
Como acreditar que as avaliações e os vaticínios de nossos coleguinhas não estão, algumas vezes, pecando pelo exagero e pelo rigor com que se afere a qualidade do futebol brasileiro?
Outubro é o mês de solidariedade em Juruti
Quanto mais você divide, mais você multiplica. Este é o slogan da décima edição do Mês Mundial de Serviços Comunitários (MMSC), que o Instituto Alcoa e a Alcoa Foundation estão realizando ao longo do mês de outubro em todas as unidades da Alcoa no Brasil e exterior. Até o dia 30 de outubro, serão promovidas diversas ações solidárias.
Juruti, município do oeste paraense onde a empresa possui operações de bauxita, participa deste movimento de solidariedade, oferecendo várias atividades à comunidade, como palestras sobre saúde feminina, oficinas de artesanato para as mulheres, cursos de capacitação, caminhadas ecológicas, atividades lúdicas para as crianças e ações de voluntariado.
“Convidamos os funcionários, familiares, terceirizados e toda a população a participarem das ações de voluntariado. Essa é a nossa forma de contribuir para uma Juruti cada vez melhor. Por meio de simples ações é possível transformar o local em que vivemos”, enfatiza Affonso Bizon, diretor da Alcoa Juruti.
No último sábado (10), o Programa Alcoanos em Movimento realizou caminhada ecológica com a Escola Rosa de Saron. O Alcoanos em Movimento tem o intuito de estimular o bem-estar dos funcionários e da comunidade, por meio da prática de atividades físicas. O programa reconhece o empenho dos participantes com uma doação no valor US$ 2.500 para uma instituição escolhida.
Nesta quarta-feira (14) será a vez da comunidade Café Torrado, na zona rural, receber as ações de voluntariado do Programa ACTION. Cinco escolas da zona urbana que atendem as crianças do contraturno das Missões ECOA (Educação Comunitária Ambiental) terão uma manhã de vivência na comunidade onde participarão de jogos educativos ao ar livre com elementos da natureza. A instituição beneficiada será a Associação de Pais e Mestres da Escola Municipal Raimundo de Sousa Coelho, do Café Torrado.
Capacitação - Durante o MMSC, será realizada a terceira formação do Projeto Cambará, uma parceria entre o Instituto Alcoa e a Organização não Governamental FICAS para fortalecer as organizações da sociedade civil e sua atuação na comunidade. O módulo abordará questões relativas à mobilização de recursos. O público beneficiado serão as instituições da sociedade civil, escolas e órgãos governamentais. “Esperamos que no final do processo as organizações estejam mais preparadas para mobilizar recursos, comunicar-se com seus públicos e atuar de forma articulada com outros atores sociais”, diz Rogério Ribas, gerentes de Recursos Humanos e Assuntos Institucionais.
Ainda em outubro, haverá o lançamento do Programa Miniempresa, que proporciona aos estudantes experiências práticas sobre a organização e operação de uma empresa. Para isso, grupos de 25 estudantes do ensino médio de Juruti são selecionados e passam a formar a equipe de uma minifábrica de cabides de alumínio. Os jovens aprendem a administrar sua miniempresa com o apoio de funcionários da Alcoa que são conselheiros voluntários.
O MMSC será encerrado no dia 30 de outubro, com ações do Programa de Habilidades para o Sucesso, com alunos do 1º ano da rede de ensino estadual, e premiação Seja 10 em Sustentabilidade, que será conferida aos funcionários da Alcoa.
Sobre o Instituto Alcoa
Fundado em 1990, no Brasil, o Instituto Alcoa é uma entidade sem fins lucrativos, que busca promover transformações positivas nas localidades onde a Alcoa está presente, fortalecendo as comunidades e contribuindo para uma sociedade mais justa e responsável. O Instituto Alcoa tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável local, atuando por meio de Programas de Voluntariado, Programa ECOA – Educação Comunitária Ambiental, Programa de Apoio a Projetos e Iniciativa Globais. Os temas considerados estratégicos para toda atuação do Instituto Alcoa são: educação; trabalho e renda; saúde; meio ambiente; governança e segurança. Desde 1995, o Instituto Alcoa e a Alcoa Foundation investiram cerca de R$ 100 milhões em mais de 2.000 projetos, beneficiando 39 cidades brasileiras e totalizando mais de 1,4 milhão de horas de trabalho voluntário.
A Alcoa Foundation é uma das maiores fundações corporativas dos Estados Unidos, com cerca de US$ 470 milhões em ativos. Fundada há 62 anos, a Alcoa Foundation investiu mais de US$ 590 milhões. Em 2013, aAlcoa Foundation contribuiu com mais de US$ 22 milhões para organizações sem fins lucrativos ao redor do mundo, desenvolvendo parcerias inovadoras, para melhorar o meio ambiente e educar futuros líderes em carreiras de manufatura e engenharia.
O trabalho da Alcoa Foundation é enriquecido ainda mais pelos milhares de funcionários da Alcoa que atuam como voluntários, que partilham os seus talentos e tempo para fazer a diferença nas comunidades onde a Alcoa atua. Em 2013, por meio do Mês Mundial de Serviços Comunitários, 62% dos funcionários da Alcoa – recorde histórico – participaram de mais de 1.300 eventos em 24 países, beneficiando mais de 505.000 pessoas e 1.900 organizações sem fins lucrativos. Para mais informações, visite www.alcoafoundation.com e siga @AlcoaFoundation no Twitter.
Fonte: Textoe e foto - Assessoria de Imprensa
O que ele disse
"MPB e bossa-nova são músicas feitas há 50 anos. Eu me pergunto se daqui a 50 anos a gente ainda vai ouvir as músicas de hoje. Não sei se elas vão resistir."
Luiz Carlos Miele, produtor musical, ator e diretor que morreu nesta quarta-feira (14), aos 77 anos.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Eduardo Cunha, o nosso Dilma de calças curtas
Eduardo Cunha, aquele que já deveria ter renunciado há muito tempo, é inocente e não é.
É inocente porque ainda responde a um processo e ainda não foi julgado em definitivo.
Mas não é inocente porque a sua rodagem na política já não lhe permite mais, certamente, acreditar em contos da carochinha.
Cunha sabe que sua situação política é tão ou mais precária, frágil e delicada do que a da presidente Dilma.
Sabe que, em decorrência dos poderes e faculdades de seu cargo, pode ser peça mais do que decisiva para tirar o mandato da presidente através de um processo de impeachment.
Mas sabe também que ele pode cair antes dela.
Fontes que transitam no entorno da bancada parlamentar do Pará em Brasília garantem ao Espaço Aberto que o presidente da Câmara, conhecido por seu destemor e sua arrogância, está entrando mais ou menos naquela fase pianinho.
Uma fase em que, mesmo sabendo de seus poderes decisivos, só deverá usá-los com toda a cautela e comedimento do mundo, para não assanhar opositores já bastante assanhados para derrubá-lo.
Eduardo Cunha, em resumo, é atualmente uma espécie de Dilma de calças curtas.
Ela que se cuide, portanto.
E ele também.
Tanto ou mais que ela.
TCU foi casuísta no julgamento das contas do governo
De leitor do Espaço Aberto, sobre a postagem Nardes era suspeito, sim, para julgar as contas de Dilma:
Essa questão das "pedaladas" é curiosa.
Todos os governos neste século antes de Dilma (FHC e Lula) fizeram o mesmo procedimento sem que o TCU tenha ao menos ressalvado que tal ação poderia levar algum dia à rejeição das contas, isto é fato incontestável.
No caso de Dilma, a rejeição teria ocorrido neste ponto, tido como principal, por terem havido mais meses de atraso nos repasses principalmente à CEF, mesmo sendo poucos dias em cada mês. O problema é que a quantidade não muda a natureza jurídica de um instituto - como comprar um milhão de lápis não os transforma em canetas -, a menos que a lei assim o diga, e no caso não diz.
O TCU mudou sua jurisprudência de quase 15 anos para rejeitar as contas. Isto, além de uma atitude perigosa para todo e qualquer administrador a partir de agora, pois não se sabe quando o órgão aceitará ou não determinada conduta administrativa, é flagrantemente ilegal, pois colide com a jurisprudência do STF que justamente coíbe a surpresa nas mudanças jurisprudenciais, pois isso evidentemente abala o princípio da segurança jurídica resguardado na Constituição.
Em bom português: o TCU foi casuísta, julgou o caso das contas da presidente de maneira diferente como até então julgara em todo o século XXI.
Como diz o poeta Arnaldo Antunes : "Estatutos de escorpiôes, despachos de cascavéis".
Bikes, árvores, pets, pelada e fontes d'água. O Vondelpark.
O Vondelpark, em Amsterdã.
Além do ruído de "trocentas" mil bikes cruzando suas vias pra lá e pra cá, a placidez desse parque não é quebrada nem mesmo pelo som das fontes d'água, nem pelos moleques jogando bola nos imensos gramados e cada um querendo ser mais Johan Cruijff que o outro, nem pelo farfalhar das folhas das árvores e nem tampouco pelos pets que vão interagir com seus iguais.
Se a fome apertar, há bons cafés em toda a área.
Um passeio obrigatório para quem vier à capital holandesa.
Mas tem que levar a bike, mesmo que o ciclista de primeira viagem se esborrache no chão em meio a pedaladas em falso (não confundam com as de Sua Excelência, por favor) - rsss.
Ah, e se o frio estiver a 8 graus, mas com sensação térmica de 800 abaixo de zero, como nesta terça-feira (13), convém ir bem agasalhado.
As fotos são do Espaço Aberto.