Marta Suplicy: fuga para o banheiro. E não foi para relaxar e gozar. |
Marta Suplicy, quem diria, acabou no dinheiro.
Hehehe.
Fora de brincadeira, mas é verdade
A mais pura verdade.
Marta, aquela que é um modelo de arrogância, aquela que só vê um monte de Suplicy à sua frente, ontem foi parar no banheiro.
Literalmente.
E ao contrário do que vocês estão pensando, ela não lá para relaxar e gozar.
Não.
Mesmo na condição de suprassumo da arrogância, dona Marta escondeu-se no banheiro para não se defrontar com jornalistas que a assediavam - no bom sentido do termo - avidamente.
Eles apenas queriam saber o que ela, a senhoura, tinha a dizer sobre a acusação de que seu braço direito Mário Moysés deslizou para o lodaçal da corrupção.
Ele e mais 34 foram presos ontem na Operação Voucher, desencadeada por ordem da Justiça Federal para apanhar, em Brasília, São Paulo e Macapá, acusados de malfeitorias na área do Turismo.
Leia, abaixo, a descrição da repórter Maria Lima - que está no Blog do Noblat - sobre os momentos, que devem sido impagáveis, de Marta Suplicy no banheiro do Senado, para escapar aos jornalistas.
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Marta se esconde no banheiro para não falar com jornalistas
Responsável pela nomeação do ex-presidente da Embratur Mário Moysés, preso nesta terça-feira na Operação Voucher, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) chegou a se esconder no banheiro do cafezinho do plenário para fugir dos jornalistas.
Impecável num tailler vermelho, Marta se encastelou na cadeira de presidente de olhos grudados no computador enquanto os senadores da Oposição se revezavam para criticar o novo escândalo de desvio de cerca de R$4 milhões no Ministério do Turismo, durante parte de sua gestão na pasta.
Mário Moysés foi braço direito de Marta em São Paulo, inclusive em suas campanhas políticas. Mas ela se negou o tempo todo a falar sobre o rombo na pasta que administrou.
Durante todo o tempo em que ela presidiu a sessão, Marta se manteve com cara de amuo.
Quando o senador Mário Couto (PSDB-PA) falou de "ladrões" no Ministério do Turismo, citando as prisões de Frederico e Mário Moysés, Marta virou o rosto para o outro lado e ficou fazendo cara de impaciência.
- Malditos aqueles que roubam! Mas vão pagar, doa a quem doer, presidenta! - bradava Mário Couto, enquanto Marta nem se movia na sua direção, mantendo os olhos fixos na tela do computador a sua frente.
Por volta das 17 horas, quando o presidente José Sarney(PMDB-AP) chegou ao plenário para presidir a ordem do dia, ela não se levantou da cadeira.
Ele teve que ficar por alguns minutos em pé no plenário enquanto Marta, atabalhoadamente tentava ela mesma presidir a ordem do dia.
Mas, nervosa, começou a discutir uma matéria, sem sequer anunciar a abertura da ordem do dia.
- Para começar a ordem do dia, Vossa Exelência tem que primeiro anunciar a abertura da ordem do dia - repreendeu Mário Couto.
- Vou abrir, vou abrir - disse Marta.
Quando Sarney subiu à Mesa e retomou seu lugar, Marta continuou sentada ao seu lado, enquanto o grupo de jornalistas a aguardava embaixo.
Por fim, ela saiu da Mesa, mas refugiou-se no banheiro do cafezinho. Os jornalistas se deslocaram então para a porta do banheiro e esperaram por mais de 20 minutos enquanto ela despachava lá dentro com assessores.
Quando finalmente ela saiu do banheiro, caminhou a passos largos fingindo que falava ao celular, ignorando as perguntas dos jornalistas sobre a prisão de seu homem de confiança.
- Não vou falar, tudo que tinha a dizer já falei - negou-se Marta, subindo novamente para a Mesa.
Esse é um esconderijo apropriado aos políticos com rabinho preso, mas o melhor seria, se eles colocassem a cabeça no vaso e dessem a descarga. Não precisa me dizer que haveria um sério entupimento de fossas pelo país inteiro. rsrsrs Riu para não chorar.
ResponderExcluirA esquerda sempre conviveu mal com contraditório...
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