A-ha - A-ha-Slender frame
Composição: Paul Waaktaar-Savoy/Magne Furuholmen
Your coat is hanging loosely
On your slender frame
There's many roads to leave by
But few come back again
I don't believe it
I believe it
Take a look around an see
What's stopping you is stopping me
One moonless night we'll make it right
And vanish in the dark of night
Pack up your things and go
Run down the road, don't take it slow
Pack up your things today and run away
Yeah, run away
You say it's useless crying
Never got you far
You claim there's none as lonely
Lonely as you are
I don't believe it
I believe it
Take a look around and see
What's breaking you is breaking me
One moonless night we'll make it right
And vanish in the dark of night
Fonte: Letras.mus.br
terça-feira, 31 de março de 2009
Um olhar pela lente
E a Seleção Brasileira vai dormir no quarto
No Blog do Juca
A Seleção do Brasil amanhece nesta segunda-feira em quarto lugar nas Eliminatórias para a Copa do Mundo na África do Sul.
Quarto lugar!
Atrás das seleções do Paraguai, da Argentina e do Chile.
Sim, o time de Dunga está atrás das seleções paraguaia e chilena, além da argentina, o que não envergonha ninguém.
E o que as três seleções que estão na frente da brasileira têm em comum, além da dianteira?
As três são comandadas por técnicos argentinos.
Gerardo Martino, no Paraguai, Diego Maradona, na Argentina e Marcelo Bielsa, no Chile.
Significa que a CBF deveria contratar um técnico argentino?
É claro que não.
Mas deveria pensar em alguém que, ao menos, faça a Seleção Brasileira jogar como Seleção Brasileira, como um time grande, que não privilegie a defesa, em vez do ataque.
A Argentina, por exemplo, está jogando com três atacantes: Messi, Tevez e Aguero.
E o Brasil quase apenas com seu goleiro, Júlio César, de repente o melhor jogador da Seleção.
Porque o Paraguai já tem sete vitórias em 11 jogos.
A Argentina, que está na frente do Chile pelo saldo de gols (10 a 3), ganhou cinco de seus 11 jogos e o Chile ganhou seis.
O Brasil só quatro.
Foi quem menos perdeu, apenas uma vez, mas é quem mais empatou, nada menos do que seis vezes.
Até parece o Corinthians, que em 17 jogos do Paulistinha, empatou oito vezes, razão pela qual, apesar de invicto, está apenas em terceiro lugar.
Que, é claro, é melhor que o quarto.
Mas num esporte em que a vitória vale três pontos e o empate um, é melhor, em dois jogos, por exemplo, ganhar um e perder o outro do que empatar os dois.
Coisa que Dunga, se fosse argentino, saberia.
A Seleção do Brasil amanhece nesta segunda-feira em quarto lugar nas Eliminatórias para a Copa do Mundo na África do Sul.
Quarto lugar!
Atrás das seleções do Paraguai, da Argentina e do Chile.
Sim, o time de Dunga está atrás das seleções paraguaia e chilena, além da argentina, o que não envergonha ninguém.
E o que as três seleções que estão na frente da brasileira têm em comum, além da dianteira?
As três são comandadas por técnicos argentinos.
Gerardo Martino, no Paraguai, Diego Maradona, na Argentina e Marcelo Bielsa, no Chile.
Significa que a CBF deveria contratar um técnico argentino?
É claro que não.
Mas deveria pensar em alguém que, ao menos, faça a Seleção Brasileira jogar como Seleção Brasileira, como um time grande, que não privilegie a defesa, em vez do ataque.
A Argentina, por exemplo, está jogando com três atacantes: Messi, Tevez e Aguero.
E o Brasil quase apenas com seu goleiro, Júlio César, de repente o melhor jogador da Seleção.
Porque o Paraguai já tem sete vitórias em 11 jogos.
A Argentina, que está na frente do Chile pelo saldo de gols (10 a 3), ganhou cinco de seus 11 jogos e o Chile ganhou seis.
O Brasil só quatro.
Foi quem menos perdeu, apenas uma vez, mas é quem mais empatou, nada menos do que seis vezes.
Até parece o Corinthians, que em 17 jogos do Paulistinha, empatou oito vezes, razão pela qual, apesar de invicto, está apenas em terceiro lugar.
Que, é claro, é melhor que o quarto.
Mas num esporte em que a vitória vale três pontos e o empate um, é melhor, em dois jogos, por exemplo, ganhar um e perder o outro do que empatar os dois.
Coisa que Dunga, se fosse argentino, saberia.
Na Cosanpa, falta leitura além de hidrômetros
Do leitor Cláudio Teixeira, sobre a postagem Estação de tratamento duplicará distribuição, diz Cosanpa:
Muito bem! Moro no bairro da Cremação e há anos que a água não chega a torneiras que estejam a mais de 1,5m do chão, nos horários de 1 da manhã até a meia noite.
Reclamações são fartas e o 0800 da Cosanpa nunca funciona. Ir à sede da empresa não adiantou muito.
Matérias jornalísticas?
Duvido muito que os diretores da empresa saibam ler alguma coisa além do hidrômetro. Mas como bom cidadão, quero crer que essa promessa, da duplicação da estação de tratamento se cumpra, e finalmente tenhamos água em casa.
Depois de outubro (parece tão distante), quero ver se isso é verdade.
Muito bem! Moro no bairro da Cremação e há anos que a água não chega a torneiras que estejam a mais de 1,5m do chão, nos horários de 1 da manhã até a meia noite.
Reclamações são fartas e o 0800 da Cosanpa nunca funciona. Ir à sede da empresa não adiantou muito.
Matérias jornalísticas?
Duvido muito que os diretores da empresa saibam ler alguma coisa além do hidrômetro. Mas como bom cidadão, quero crer que essa promessa, da duplicação da estação de tratamento se cumpra, e finalmente tenhamos água em casa.
Depois de outubro (parece tão distante), quero ver se isso é verdade.
Release tem perna curta
No youPode, por Dacio Malta, sob o título acima:
É sabido que em muitas redações de jornais, algumas importantes, o release come solto. Muitos repórteres preferem hoje falar com o assessor, do que entrevistar a própria fonte. Afinal, assessor já vem com a reportagem pronta. Foi o que aconteceu com ”O Fluminense”, no último dia 7.
O ministro dos Transportes, Obras Públicas e Manejo de Águas da Holanda fez uma visita a três unidades de um estaleiro de Niterói, e o jornal da cidade deu o destaque que o assunto merecia. Só que, para facilitar, publicou o release enviado por email. E como tinha bastante espaço, publicou o material na íntegra.
Veja, acima, o que diz o último parágrafo da reportagem.
-------------------------------------------
Do Espaço Aberto:
Coleguinhas, muito cuidado.
O caso narrado por Dacio Malta lembra muito o caso daquela rádio do interior que, há muitos anos, em seu programa jornalístico da noite, baseava-se inteiramente no noticiário que os jornais publicavam.
Até que, num dos programas, o locutor, com um exemplar do jornal aberto à sua frente, começou a ler as notícias.
E lá pelas tantas, leu mais ou menos assim.
- Fulano dos Anzóis Sicrano, que aparece na foto acima...
O locutor era tão fiel, mas tão fiel ao noticiário dos jornais que se esqueceu, na hora agá, de suprimir o “que aparece na foto acima”, como estava legendado no jornal que ele lia
Coleguinhas, muito cuidado.
É sabido que em muitas redações de jornais, algumas importantes, o release come solto. Muitos repórteres preferem hoje falar com o assessor, do que entrevistar a própria fonte. Afinal, assessor já vem com a reportagem pronta. Foi o que aconteceu com ”O Fluminense”, no último dia 7.
O ministro dos Transportes, Obras Públicas e Manejo de Águas da Holanda fez uma visita a três unidades de um estaleiro de Niterói, e o jornal da cidade deu o destaque que o assunto merecia. Só que, para facilitar, publicou o release enviado por email. E como tinha bastante espaço, publicou o material na íntegra.
Veja, acima, o que diz o último parágrafo da reportagem.
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Do Espaço Aberto:
Coleguinhas, muito cuidado.
O caso narrado por Dacio Malta lembra muito o caso daquela rádio do interior que, há muitos anos, em seu programa jornalístico da noite, baseava-se inteiramente no noticiário que os jornais publicavam.
Até que, num dos programas, o locutor, com um exemplar do jornal aberto à sua frente, começou a ler as notícias.
E lá pelas tantas, leu mais ou menos assim.
- Fulano dos Anzóis Sicrano, que aparece na foto acima...
O locutor era tão fiel, mas tão fiel ao noticiário dos jornais que se esqueceu, na hora agá, de suprimir o “que aparece na foto acima”, como estava legendado no jornal que ele lia
Coleguinhas, muito cuidado.
Que venha a TRIP. Que venham outras.
É cada vez mais gente que está com o coração cheio de ódio da TAM.
Que o digam os passageiros que ficaram a ver navios, ou melhor, a ver aviões da TAM no último sábado, no aeroporto de Belém.
Gente que estava com conexão marcada em Manaus, onde deveria por o pé no jato em direção a Miami, nos Estados Unidos, perdeu o voo. Tudo porque o voo da TAM que partiria para Manaus atrasou por duas horas.
Duas horas, vale repetir.
GOL e TAM precisam de concorrência.
Quanto mais concorrência, tanto melhor.
Nem a propósito, a TRIP Linhas Aéreas está chegando.
Chega pelos céus, é claro.
Sua assessoria de imprensa manda para o blog algumas informações.
A empresa opera em mercados com média e baixa densidade de tráfego (até 90 lugares) e por enquanto opera com 21 aeronaves do tipo ATR 72-500 e ATR 42-500, com capacidade para 68 e 48 lugares, respectivamente.
Os aviões são produzidos pelo consórcio da Airbus.
Ainda no primeiro semestre, a TRIP informa ter recebido a primeira aeronave Embraer 175, de um contrato de 5 aeronaves (investimentos de US$ 167,5 milhões).
Na região Norte, a TRIP opera voos em 25 cidades.
No Amazonas, as cidades atendidas são Barcelos, Carauari, Coari, Eirunepé, Fonte Boa, Humaitá, Lábrea, Manaus, Parintins, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tefé.
No Pará, Altamira, Belém, Carajás, Itaituba, Porto Trombetas, Santarém e Tucuruí.
No Tocantins: Araguaína.
E em Rondônia: Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena.
Tomara que a TRIP faça com que TAM e GOL melhorem.
E tomara que venham outras, para que TRIP, TAM e GOL sempre se lembrem de que há concorrência.
Tomara!
Que o digam os passageiros que ficaram a ver navios, ou melhor, a ver aviões da TAM no último sábado, no aeroporto de Belém.
Gente que estava com conexão marcada em Manaus, onde deveria por o pé no jato em direção a Miami, nos Estados Unidos, perdeu o voo. Tudo porque o voo da TAM que partiria para Manaus atrasou por duas horas.
Duas horas, vale repetir.
GOL e TAM precisam de concorrência.
Quanto mais concorrência, tanto melhor.
Nem a propósito, a TRIP Linhas Aéreas está chegando.
Chega pelos céus, é claro.
Sua assessoria de imprensa manda para o blog algumas informações.
A empresa opera em mercados com média e baixa densidade de tráfego (até 90 lugares) e por enquanto opera com 21 aeronaves do tipo ATR 72-500 e ATR 42-500, com capacidade para 68 e 48 lugares, respectivamente.
Os aviões são produzidos pelo consórcio da Airbus.
Ainda no primeiro semestre, a TRIP informa ter recebido a primeira aeronave Embraer 175, de um contrato de 5 aeronaves (investimentos de US$ 167,5 milhões).
Na região Norte, a TRIP opera voos em 25 cidades.
No Amazonas, as cidades atendidas são Barcelos, Carauari, Coari, Eirunepé, Fonte Boa, Humaitá, Lábrea, Manaus, Parintins, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tefé.
No Pará, Altamira, Belém, Carajás, Itaituba, Porto Trombetas, Santarém e Tucuruí.
No Tocantins: Araguaína.
E em Rondônia: Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena.
Tomara que a TRIP faça com que TAM e GOL melhorem.
E tomara que venham outras, para que TRIP, TAM e GOL sempre se lembrem de que há concorrência.
Tomara!
Duciomar deve ficar aqui, para ver o que tem feito
O grupo de vereadores que apóia a instalação da CPI da Saúde pela Câmara Municipal de Belém está disposto a vetar a viagem do prefeito Duciomar Costa à Itália.
- Nossa intenção é que ele fique aqui. A minha intenção, pelo menos, é só aprovar a viagem se houve uma justificativa das mais plausíveis. Porque o correto mesmo é que o prefeito fique em Belém. Não é justo a cidade encontrar-se num verdadeiro caos e o prefeito se ausentar – disse ao blog o vereador Carlos Augusto Barbosa (DEM), um dos proponentes da CPI.
O vereador concorda que negar a viagem de Duciomar à Itália é um ato de conteúdo essencialmente político que se contrapõe a um outro ato de caráter essencialmente político, conforme ressaltou o blog em postagem feita ontem à tarde.
Os vereadores que apóiam Sua Excelência agiram politicamente e politicamente mataram – ou tentam matar – no nascedouro a CPI da Saúde.
Pois os vereadores que apóiam a CPI da Saúde devem, conforme defende o blog, agir politicamente e politicamente devem atuar na medida do que lhes permite o Regimento Interno da Cassa para segurar Duciomar Costa por aqui.
O prefeito deve ficar aqui, para ver o que tem feito.
É de justiça que o prefeito seja refém dos males e dos prejuízos que sua administração tem causado à coletividade.
Não é justo que o prefeito, depois de ter disseminado o caso no setor de Saúde, deixe o município para viajar à Itália.
Ah, sim, quer dizer então que a viagem de Sua Excelência está inspirada nos mais relevantes interesses públicos.
É isso mesmo?
Perfeito.
Então, não interesse público mais relevante do que preservar a vida de seres humanos.
Não há interesse público mais relevante que proporcionar a cidadãos pobres – pobres, como Duciomar já foi pobre – plenas condições de serem atendidos em pronto-socorros e postos de saúde como seres humanos que são, e não como enjeitados.
Não há interesse público mais relevante, nesta hora, do que Sua Excelência atender às intimações do Poder Judiciário e às convocações do Ministério Público para tirar o setor de Saúde do município da situação caótica em que se encontra.
Há interesses públicos e interesses públicos.
Sua Excelência deve, como gestor, mostrar discernimento para selecionar quais são os mais prioritários, quais são os que devem preponderar mais.
E, neste momento, ficar em Belém é mais relevante do que viajar à Itália, seja lá com que propósito for.
Vereadores, barrem a viagem do prefeito Duciomar.
Barrem!
- Nossa intenção é que ele fique aqui. A minha intenção, pelo menos, é só aprovar a viagem se houve uma justificativa das mais plausíveis. Porque o correto mesmo é que o prefeito fique em Belém. Não é justo a cidade encontrar-se num verdadeiro caos e o prefeito se ausentar – disse ao blog o vereador Carlos Augusto Barbosa (DEM), um dos proponentes da CPI.
O vereador concorda que negar a viagem de Duciomar à Itália é um ato de conteúdo essencialmente político que se contrapõe a um outro ato de caráter essencialmente político, conforme ressaltou o blog em postagem feita ontem à tarde.
Os vereadores que apóiam Sua Excelência agiram politicamente e politicamente mataram – ou tentam matar – no nascedouro a CPI da Saúde.
Pois os vereadores que apóiam a CPI da Saúde devem, conforme defende o blog, agir politicamente e politicamente devem atuar na medida do que lhes permite o Regimento Interno da Cassa para segurar Duciomar Costa por aqui.
O prefeito deve ficar aqui, para ver o que tem feito.
É de justiça que o prefeito seja refém dos males e dos prejuízos que sua administração tem causado à coletividade.
Não é justo que o prefeito, depois de ter disseminado o caso no setor de Saúde, deixe o município para viajar à Itália.
Ah, sim, quer dizer então que a viagem de Sua Excelência está inspirada nos mais relevantes interesses públicos.
É isso mesmo?
Perfeito.
Então, não interesse público mais relevante do que preservar a vida de seres humanos.
Não há interesse público mais relevante que proporcionar a cidadãos pobres – pobres, como Duciomar já foi pobre – plenas condições de serem atendidos em pronto-socorros e postos de saúde como seres humanos que são, e não como enjeitados.
Não há interesse público mais relevante, nesta hora, do que Sua Excelência atender às intimações do Poder Judiciário e às convocações do Ministério Público para tirar o setor de Saúde do município da situação caótica em que se encontra.
Há interesses públicos e interesses públicos.
Sua Excelência deve, como gestor, mostrar discernimento para selecionar quais são os mais prioritários, quais são os que devem preponderar mais.
E, neste momento, ficar em Belém é mais relevante do que viajar à Itália, seja lá com que propósito for.
Vereadores, barrem a viagem do prefeito Duciomar.
Barrem!
Todos com Sergio, hoje à noite, na Assembleia
O blog já abordou, no último domingo, um pouquinho sobre o conteúdo de “A Lógica das Sinapses – Crônicas de um Cérebro em Tuburlência”, o livro do professor, médico e remista Sergio Barra.
E não custa nada lembrar que o lançamento da obra é hoje à noite, a partir das 19h30, no terrace da sede social da Assembleia Paraense, na avenida Presidente Vargas.
Sergio espera todos lá.
Amigos e admiradores dele não faltam.
E se não lhe faltam amigos e admiradores, é bom que não faltem ao lançamento.
Sergio promete brindá-los não apenas com seu autógrafo, mas com autógrafo cravado numa obra que vale a pena ler.
Todos com Sergio, hoje à noite.
E não custa nada lembrar que o lançamento da obra é hoje à noite, a partir das 19h30, no terrace da sede social da Assembleia Paraense, na avenida Presidente Vargas.
Sergio espera todos lá.
Amigos e admiradores dele não faltam.
E se não lhe faltam amigos e admiradores, é bom que não faltem ao lançamento.
Sergio promete brindá-los não apenas com seu autógrafo, mas com autógrafo cravado numa obra que vale a pena ler.
Todos com Sergio, hoje à noite.
Em Belém, respeito à lei e polidez são ficções. E potocas.
De um Anônimo, sobre a postagem Bernal do Couto, entre Doca e Wandenkolk. CTBel, vá lá.:
Queria agradecer ao blog porque o comentário em destaque foi publicado ao longo da semana, pedindo providências à CTBel, e esta compareceu, enfim, à rua Bernal do Couto para fazer uma blitz, ao que parece em companhia da Seicom, e, em poucos segundos (sim, segundos!), a rua estava limpa, os bares haviam retirado as mesas que impediam os transeuntes de caminhar, etc.
Foi, sem dúvida, uma demonstração de que o Poder Público Municipal, quando quer, pode fazer, sim, poder pôr cobro à incontrolada incivilidade dos mal educados, dos bárbaros.
O problema está em que essa ação parece ter sido esporádica, os incivilizados não a levam a sério, talvez porque acreditem, ao que parece com justa razão, que tais ações são mais do que eventuais - e não rotineiras -, porquanto, na noite de sábado, toda a bárbarie já estava de volta, ou seja, carros estacionados em fila tripla, engarrafamento que daí decorreu, buzinaço etc.
Não havia, é claro, nenhum agente de trânsito da CTBel para impor o que se espera do Poder Público: o cumprimento da lei.
No lugar dos agentes de trânsito, os flanelas controlavam o trânsito, tornando-o caótico.
O dono da lanchonete, multado no dia anterior, deu mais uma demonstração de seu desprezo à Prefeitura, recolocando as mesas no passeio e atendendo aos "clientes" no meio da rua (sim, no meio da rua; o condutor pára o carro, buzina e lá vai a "garçonete" atender ao "cliente" no meio da rua! Acho que nem em Luanda há coisa parecida!).
Afinal, cabe indagar, quem manda na cidade: os flanelas, que deveriam ser presos por exercício ilegal de profissão, ou os agentes de trânsito da CTBel?
O arrogante dono da lanchonete, que apenas se preocupa em maximizar seus interesses e lucros e manda às favas o bem-estar da comunidade, ou o prefeito, que foi eleito para fazer de Belém um lugar civilizado com qualidade de vida?
Civilização, já dizia o filósofo francês André Sponville, é respeito à lei e polidez. Na rua Bernal do Couto, nem uma coisa nem outra.
Deixo, por fim, um aviso aos interessados em comprar uma unidade do Edifício Urano, a ser erguido exatamente entre a lanchonete e a boate, as grandes responsáveis pelo caos: Não façam isto! Não comprem o apartamento!
Vocês ficarão insones, como eu, à espera da CTBel, que trabalha ali só ocasionalmente. Ficaremos, como no romance, à espera dos tártaros, que (quase) nunca vêm.
Apesar de incrédulo, peço, mais uma vez, que a CTBel atue de modo constante e rigoroso para deixar claro aos infratores que Belém tem lei, quer preservar a qualidade de vida de seus moradores, e não deixá-la entregue à bárbarie e ao caos.
Queria agradecer ao blog porque o comentário em destaque foi publicado ao longo da semana, pedindo providências à CTBel, e esta compareceu, enfim, à rua Bernal do Couto para fazer uma blitz, ao que parece em companhia da Seicom, e, em poucos segundos (sim, segundos!), a rua estava limpa, os bares haviam retirado as mesas que impediam os transeuntes de caminhar, etc.
Foi, sem dúvida, uma demonstração de que o Poder Público Municipal, quando quer, pode fazer, sim, poder pôr cobro à incontrolada incivilidade dos mal educados, dos bárbaros.
O problema está em que essa ação parece ter sido esporádica, os incivilizados não a levam a sério, talvez porque acreditem, ao que parece com justa razão, que tais ações são mais do que eventuais - e não rotineiras -, porquanto, na noite de sábado, toda a bárbarie já estava de volta, ou seja, carros estacionados em fila tripla, engarrafamento que daí decorreu, buzinaço etc.
Não havia, é claro, nenhum agente de trânsito da CTBel para impor o que se espera do Poder Público: o cumprimento da lei.
No lugar dos agentes de trânsito, os flanelas controlavam o trânsito, tornando-o caótico.
O dono da lanchonete, multado no dia anterior, deu mais uma demonstração de seu desprezo à Prefeitura, recolocando as mesas no passeio e atendendo aos "clientes" no meio da rua (sim, no meio da rua; o condutor pára o carro, buzina e lá vai a "garçonete" atender ao "cliente" no meio da rua! Acho que nem em Luanda há coisa parecida!).
Afinal, cabe indagar, quem manda na cidade: os flanelas, que deveriam ser presos por exercício ilegal de profissão, ou os agentes de trânsito da CTBel?
O arrogante dono da lanchonete, que apenas se preocupa em maximizar seus interesses e lucros e manda às favas o bem-estar da comunidade, ou o prefeito, que foi eleito para fazer de Belém um lugar civilizado com qualidade de vida?
Civilização, já dizia o filósofo francês André Sponville, é respeito à lei e polidez. Na rua Bernal do Couto, nem uma coisa nem outra.
Deixo, por fim, um aviso aos interessados em comprar uma unidade do Edifício Urano, a ser erguido exatamente entre a lanchonete e a boate, as grandes responsáveis pelo caos: Não façam isto! Não comprem o apartamento!
Vocês ficarão insones, como eu, à espera da CTBel, que trabalha ali só ocasionalmente. Ficaremos, como no romance, à espera dos tártaros, que (quase) nunca vêm.
Apesar de incrédulo, peço, mais uma vez, que a CTBel atue de modo constante e rigoroso para deixar claro aos infratores que Belém tem lei, quer preservar a qualidade de vida de seus moradores, e não deixá-la entregue à bárbarie e ao caos.
Ana Júlia longe dos jornalistas. Então, viva o jornalismo!
Coleguinhas de Santarém estão porraqui com Sua Excelência a governadora Ana Júlia.
Que o diga o Jeso.
No seu blog, diz o Jeso, numa postagem a que deu o título de Comportamento Carepa:
Desrespeitoso, arrogante e inconcebível o tratamento dispensado à Imprensa santarena pela governadora Ana Júlia Carepa na sua mais recente passagem pela cidade.
Nem o príncipe Charles, com todo o aparato paranóico de segurança em torno dele, teve comportamento tão lamentável. Ana Júlia deu as costas aos jornalistas santarenos.
No próximo ano, eleições à vista, a nº 1 do Pará com certeza dará um outro rumo nesta relação. Quem viver, verá.
É uma pena que Sua Excelência tenha decepcionado os coleguinhas de Santarém.
É uma pena.
E a governadora não pode reclamar da forcinha que lhe foi dada aqui, quando se proclamou que ela é gente boa, muito embora não tenha o Cartão Yamada.
O problema, Jeso, é que Sua Excelência tem fugido de jornalistas com o mesmo ímpeto com que seu governo, o dos kits escolares, tem fugido de licitações.
E aí?
E aí que Sua Excelência, ao fugir de jornalistas, incorre em conduta que, ao mesmo tempo, é edificante e desoladora.
É desoladora para ela mesma, que demonstra não dispor de meios, não dispor de argumentos, de elementos irretorquíveis para encarar contraditórios públicos. E se ela, que é a primeira mandatária do Estado, age assim, ninguém mais além dela, em seu governo, terá meios para oferecer a transparência que todos cobramos.
Mas a conduta de Ana Júlia, ao virar as costas a jornalistas, é ao mesmo tempo edificante para os jornalistas.
Claro que é.
Se Ana Júlia corre deles, é porque sabe que eles a incomodarão.
Se corre deles, é porque sabe que sempre terão perguntas – boas perguntas - a fazer. E não são perguntas sobre a grife de seus terninhos.
Se corre deles, é porque sabe que terá pela frente quem a confrontará com fatos.
Se corre deles, é porque sabe que jornalistas não se bastam de releases e de versões oficiais para que formem juízos próprios sobre o poder – em todas as suas aparências e falta de transparência.
Se corre deles, é porque o jornalismo está em franca oposição a governo, em aberto contraste ao governo. E não é a oposição pela oposição. É a oposição que se põe a favor da sociedade, no esforço cotidiano de não se deixar iludir por inalcançáveis interesses que orientam governos – qualquer governo, vale dizer.
Se a governadora Ana Júlia foge de jornalistas, é porque o jornalismo está vivo.
Viva o jornalismo!
Que o diga o Jeso.
No seu blog, diz o Jeso, numa postagem a que deu o título de Comportamento Carepa:
Desrespeitoso, arrogante e inconcebível o tratamento dispensado à Imprensa santarena pela governadora Ana Júlia Carepa na sua mais recente passagem pela cidade.
Nem o príncipe Charles, com todo o aparato paranóico de segurança em torno dele, teve comportamento tão lamentável. Ana Júlia deu as costas aos jornalistas santarenos.
No próximo ano, eleições à vista, a nº 1 do Pará com certeza dará um outro rumo nesta relação. Quem viver, verá.
É uma pena que Sua Excelência tenha decepcionado os coleguinhas de Santarém.
É uma pena.
E a governadora não pode reclamar da forcinha que lhe foi dada aqui, quando se proclamou que ela é gente boa, muito embora não tenha o Cartão Yamada.
O problema, Jeso, é que Sua Excelência tem fugido de jornalistas com o mesmo ímpeto com que seu governo, o dos kits escolares, tem fugido de licitações.
E aí?
E aí que Sua Excelência, ao fugir de jornalistas, incorre em conduta que, ao mesmo tempo, é edificante e desoladora.
É desoladora para ela mesma, que demonstra não dispor de meios, não dispor de argumentos, de elementos irretorquíveis para encarar contraditórios públicos. E se ela, que é a primeira mandatária do Estado, age assim, ninguém mais além dela, em seu governo, terá meios para oferecer a transparência que todos cobramos.
Mas a conduta de Ana Júlia, ao virar as costas a jornalistas, é ao mesmo tempo edificante para os jornalistas.
Claro que é.
Se Ana Júlia corre deles, é porque sabe que eles a incomodarão.
Se corre deles, é porque sabe que sempre terão perguntas – boas perguntas - a fazer. E não são perguntas sobre a grife de seus terninhos.
Se corre deles, é porque sabe que terá pela frente quem a confrontará com fatos.
Se corre deles, é porque sabe que jornalistas não se bastam de releases e de versões oficiais para que formem juízos próprios sobre o poder – em todas as suas aparências e falta de transparência.
Se corre deles, é porque o jornalismo está em franca oposição a governo, em aberto contraste ao governo. E não é a oposição pela oposição. É a oposição que se põe a favor da sociedade, no esforço cotidiano de não se deixar iludir por inalcançáveis interesses que orientam governos – qualquer governo, vale dizer.
Se a governadora Ana Júlia foge de jornalistas, é porque o jornalismo está vivo.
Viva o jornalismo!
Jader, com seus travesseiros, reflete sobre suas vidas
O presidente regional do PMDB, deputado federal Jader Barbalho, está morando num hotel.
Ou pelo menos estava, até ontem.
Mora sozinho.
Não se sabe até quando será assim.
Nem Jader sabe direito.
Turbulências, digamos, domésticas o levaram a tomar essa decisão.
Uma decisão que nem foi tão dele. Foi-lhe meio que imposta.
Enquanto isso, Sua Excelência reflete bastante.
Reflete sozinho com seus travesseiros.
Reflete sobre sua vida pessoal e política – se é que uma se dissocia da outra.
Porque ambas as vidas – a pessoal e a política – inevitavelmente se entrelaçam, em se tratando de um político de projeção como ele.
Jader sabe que precisa encenar o maor jogo de cintura para resolver, de saída, um assunto delicadíssimo: se lhe convém, na condição de líder do PMDB no Pará, apoiar ou não a candidatura da deputada estadual Simone Morgado (PMDB) a deputada federal.
Se resolver apoiar, a expectativa é de que a deputada federal Elcione Barbalho (PMDB), candidata natural à reeleição, não dividirá holofotes com a concorrente política.
Elcione, destemida que nem ela e com um eleitorado próprio, já mandou avisar a quem interessar possa que, com Simone candidata à Câmara dos Deputados, ela, Elcione, poderá se candidatar ao Senado.
E se tal acontecer, estará habilitada a disputar com o próprio Jader, que um dia sim, outro também só pensa naquilo...
Em voltar ao Senado, é claro.
Ou pelo menos estava, até ontem.
Mora sozinho.
Não se sabe até quando será assim.
Nem Jader sabe direito.
Turbulências, digamos, domésticas o levaram a tomar essa decisão.
Uma decisão que nem foi tão dele. Foi-lhe meio que imposta.
Enquanto isso, Sua Excelência reflete bastante.
Reflete sozinho com seus travesseiros.
Reflete sobre sua vida pessoal e política – se é que uma se dissocia da outra.
Porque ambas as vidas – a pessoal e a política – inevitavelmente se entrelaçam, em se tratando de um político de projeção como ele.
Jader sabe que precisa encenar o maor jogo de cintura para resolver, de saída, um assunto delicadíssimo: se lhe convém, na condição de líder do PMDB no Pará, apoiar ou não a candidatura da deputada estadual Simone Morgado (PMDB) a deputada federal.
Se resolver apoiar, a expectativa é de que a deputada federal Elcione Barbalho (PMDB), candidata natural à reeleição, não dividirá holofotes com a concorrente política.
Elcione, destemida que nem ela e com um eleitorado próprio, já mandou avisar a quem interessar possa que, com Simone candidata à Câmara dos Deputados, ela, Elcione, poderá se candidatar ao Senado.
E se tal acontecer, estará habilitada a disputar com o próprio Jader, que um dia sim, outro também só pensa naquilo...
Em voltar ao Senado, é claro.
Sérgio Abranches fala sobre jornalismo ambiental
Sérgio Abranches estará nesta terça, a partir das 19h, na Estação Gasômetro.
Vai abordar as implicações políticas e econômicas das mudanças climáticas.
A palestra faz parte da série “Jornalismo Ambiental – Os Desafios da Cobertura na Amazônia”, que já está em sua 5ª edição.
A realização é do Imazon, Sesc e Eko.
No convite aí em cima, você encontra outras informações sobre o evento, que tem entrada franca.
Vai abordar as implicações políticas e econômicas das mudanças climáticas.
A palestra faz parte da série “Jornalismo Ambiental – Os Desafios da Cobertura na Amazônia”, que já está em sua 5ª edição.
A realização é do Imazon, Sesc e Eko.
No convite aí em cima, você encontra outras informações sobre o evento, que tem entrada franca.
Subcomissão vai intermediar conflitos agrários
A Câmara dos Deputados já instalou a Subcomissão Especial sobre Intermediação dos Conflitos Agrários.
No prazo de 45 dias, segundo a assessoria do deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), a subcomissão deverá tratar de invasões de propriedades rurais e atentados ao Estado de Direito no Pará.
A proposta de criação da subcomissão foi feita pelos deputados Abelardo Lupion (DEM-PR) e Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA), que é o presidente. A relatoria será ocupada pelo deputado Moreira Mendes (PPS-RO). Os membros da subcomissão serão Giovanni Queiroz (PDT-PA), Beto Faro (PT-PA), Lira Maia (DEM-PA), Valdir Colatto (PMDB-SC), Homero Pereira (PR-MT), Waldemir Moka (PMDB-MS), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Eduardo Amorim (PSC-SE), Abelardo Lupion (DEM-PR), Duarte Nogueira (PSDB-SP), Francisco Rodrigues (DEM-RR) e Edson Duarte (PV-BA).
No prazo de 45 dias, segundo a assessoria do deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), a subcomissão deverá tratar de invasões de propriedades rurais e atentados ao Estado de Direito no Pará.
A proposta de criação da subcomissão foi feita pelos deputados Abelardo Lupion (DEM-PR) e Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA), que é o presidente. A relatoria será ocupada pelo deputado Moreira Mendes (PPS-RO). Os membros da subcomissão serão Giovanni Queiroz (PDT-PA), Beto Faro (PT-PA), Lira Maia (DEM-PA), Valdir Colatto (PMDB-SC), Homero Pereira (PR-MT), Waldemir Moka (PMDB-MS), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Eduardo Amorim (PSC-SE), Abelardo Lupion (DEM-PR), Duarte Nogueira (PSDB-SP), Francisco Rodrigues (DEM-RR) e Edson Duarte (PV-BA).
CGU recebe em média 5 mil denúncias de corrupção
Da Agência Brasil
A Controladoria-Geral da União (CGU) recebe, em média, 5 mil denúncias de corrupção e práticas irregulares no serviço público por ano e mais da metade resultou em algum tipo de investigação. Foi o que revelou o controlador-geral da União, ministro Jorge Hage (na foto), à Agência Brasil.
“No início, a população tinha medo de denunciar. Com o passar do tempo, ganhou confiança e as nossas equipes chegavam nas cidades e não conseguiam sair por conta de tantas denúncias que recebiam”, disse.
Segundo Hage, a CGU montou equipe própria de auditores para verificar de 30% a 40% das denúncias recebidas, o chamado procedimento ordinário. Quando a denúncia é de menor impacto, passa a ser fiscalizada dentro de outra ação da controladoria, ou o órgão público alvo de fraude é avisado e depois, na auditoria anual, a CGU verifica se foi tomada alguma atitude em relação à denúncia. Esse último mecanismo é denominado procedimento simplificado.
A população pode fazer as denúncias por meio da página da CGU na internet (www.cgu.gov.br) ou na área de protocolo da instituição.
O último levantamento da CGU mostrou que mais de 2 mil servidores foram expulsos do serviço público de 2003 a 2009. Desse total, 166 ocupavam cargos de direção, confiança ou estratégicos.
“A ação correcional não se volta apenas para o peixe pequeno. Ela atinge todos os níveis. Estamos preocupados, principalmente, com as irregularidades envolvendo os funcionários do mais alto escalão”, afirmou Hage.
Apesar de ter instituído um corregedor em cada ministério, os processos envolvendo autoridades em cargos de influência são investigados pela própria CGU. O objetivo é combater o corporativismo. “Não confiamos que haja condições reais de esse processo ser feito e bem feito no órgão onde ocorreu por conta do corporativismo”.
Segundo o ministro, as atividades em que o servidor mantém contato com a iniciativa privada têm atenção redobrada, pois o risco de propina e conflitos de interesse é maior. Os exemplos são a Receita Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura (Dnit), a Previdência Social e as agências reguladoras.
A Controladoria-Geral da União (CGU) recebe, em média, 5 mil denúncias de corrupção e práticas irregulares no serviço público por ano e mais da metade resultou em algum tipo de investigação. Foi o que revelou o controlador-geral da União, ministro Jorge Hage (na foto), à Agência Brasil.
“No início, a população tinha medo de denunciar. Com o passar do tempo, ganhou confiança e as nossas equipes chegavam nas cidades e não conseguiam sair por conta de tantas denúncias que recebiam”, disse.
Segundo Hage, a CGU montou equipe própria de auditores para verificar de 30% a 40% das denúncias recebidas, o chamado procedimento ordinário. Quando a denúncia é de menor impacto, passa a ser fiscalizada dentro de outra ação da controladoria, ou o órgão público alvo de fraude é avisado e depois, na auditoria anual, a CGU verifica se foi tomada alguma atitude em relação à denúncia. Esse último mecanismo é denominado procedimento simplificado.
A população pode fazer as denúncias por meio da página da CGU na internet (www.cgu.gov.br) ou na área de protocolo da instituição.
O último levantamento da CGU mostrou que mais de 2 mil servidores foram expulsos do serviço público de 2003 a 2009. Desse total, 166 ocupavam cargos de direção, confiança ou estratégicos.
“A ação correcional não se volta apenas para o peixe pequeno. Ela atinge todos os níveis. Estamos preocupados, principalmente, com as irregularidades envolvendo os funcionários do mais alto escalão”, afirmou Hage.
Apesar de ter instituído um corregedor em cada ministério, os processos envolvendo autoridades em cargos de influência são investigados pela própria CGU. O objetivo é combater o corporativismo. “Não confiamos que haja condições reais de esse processo ser feito e bem feito no órgão onde ocorreu por conta do corporativismo”.
Segundo o ministro, as atividades em que o servidor mantém contato com a iniciativa privada têm atenção redobrada, pois o risco de propina e conflitos de interesse é maior. Os exemplos são a Receita Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura (Dnit), a Previdência Social e as agências reguladoras.
Consun aprova indicação de Maneschy sob tensão
No AMAZÔNIA:
Após onze horas de reunião, o Conselho Universitário (Consun) da Universidade Federal do Pará (UFPA) determinou a manutenção de Carlos Maneschy encabeçando a lista tríplice dos indicados para reitor da instituição de ensino, que será encaminhada para o Ministério da Educação (MEC). Os conselheiros votaram nominalmente e, por uma diferença de 15 votos, Carlos Maneschy manteve-se na primeira colocação, seguido pela candidata Regina Feio, que teve 34 votos. A professora Ana Tancredi recebeu dois votos e Ricardo Ishak, apenas um, mantendo-se portanto a ordem de nomes da lista encaminhada anteriormente ao MEC. A diferença está no fato de que dessa vez a UFPA formou a lista obedecendo aos critérios da Lei 9.192, de 1995, que determina o peso do voto dos professores em 70%, o que não foi respeitado durante o pleito do dia 3 de dezembro de 2008. Apenas dois membros se abstiveram de votar. Após a nomeação, Maneschy deve tomar posse no dia 2 de julho.
A votação de ontem obedeceu ao parecer do MEC pede que a universidade envie uma nova lista tríplice até o dia 2 de maio, porque é necessário um período de dois meses para que a nomeação aconteça. Apesar do longo prazo, o reitor da UFPA e presidente do Consun, Alex Fiúza de Melo, garantiu que enviará o documento no menor tempo possível. Em entrevista concedida na última sexta-feira,27, o reitor chegou a considerar a possibilidade de que a lista seja enviada ainda hoje para Brasília. 'Como vamos nos reunir na segunda, na terça já deveremos enviar o documento ao Ministério', garantiu.
A reunião começou às 9 horas e se estendeu durante todo o dia de ontem. O que parecia ser uma decisão simples de ser tomada: confirmar ou não o nome de Carlos Maneschy como encabeça da lista tríplice acabou por transformar o plenário da Reitoria UFPA em um verdadeiro ringue de luta entre os membros do Consun.
Já passava das 16 horas e os conselheiros ainda trocavam ofensas e acusações.
Após onze horas de reunião, o Conselho Universitário (Consun) da Universidade Federal do Pará (UFPA) determinou a manutenção de Carlos Maneschy encabeçando a lista tríplice dos indicados para reitor da instituição de ensino, que será encaminhada para o Ministério da Educação (MEC). Os conselheiros votaram nominalmente e, por uma diferença de 15 votos, Carlos Maneschy manteve-se na primeira colocação, seguido pela candidata Regina Feio, que teve 34 votos. A professora Ana Tancredi recebeu dois votos e Ricardo Ishak, apenas um, mantendo-se portanto a ordem de nomes da lista encaminhada anteriormente ao MEC. A diferença está no fato de que dessa vez a UFPA formou a lista obedecendo aos critérios da Lei 9.192, de 1995, que determina o peso do voto dos professores em 70%, o que não foi respeitado durante o pleito do dia 3 de dezembro de 2008. Apenas dois membros se abstiveram de votar. Após a nomeação, Maneschy deve tomar posse no dia 2 de julho.
A votação de ontem obedeceu ao parecer do MEC pede que a universidade envie uma nova lista tríplice até o dia 2 de maio, porque é necessário um período de dois meses para que a nomeação aconteça. Apesar do longo prazo, o reitor da UFPA e presidente do Consun, Alex Fiúza de Melo, garantiu que enviará o documento no menor tempo possível. Em entrevista concedida na última sexta-feira,27, o reitor chegou a considerar a possibilidade de que a lista seja enviada ainda hoje para Brasília. 'Como vamos nos reunir na segunda, na terça já deveremos enviar o documento ao Ministério', garantiu.
A reunião começou às 9 horas e se estendeu durante todo o dia de ontem. O que parecia ser uma decisão simples de ser tomada: confirmar ou não o nome de Carlos Maneschy como encabeça da lista tríplice acabou por transformar o plenário da Reitoria UFPA em um verdadeiro ringue de luta entre os membros do Consun.
Já passava das 16 horas e os conselheiros ainda trocavam ofensas e acusações.
Decreto: atenção básica será feita por municípios
No AMAZÔNIA:
A regionalização da saúde no Pará, que atualmente concentra os principais serviços de saúde na capital, é tema do seminário aberto ontem para definir o Plano Diretor de Regionalização da Saúde (PDR). Os debates vão até amanhã, no Hangar Centro de Conveções da Amazônia, e servem para construir as estratégias de descentralização dos atendimentos no interior, a estruturação de pólos regionais de saúde e ajustes na pactuação de serviços que vão continuar sendo prestados aos municípios por Belém. Já a atenção básica é uma responsabilidade que deverá ser assumida pelos municípios, a partir do decreto assinado na noite de ontem pela governadora Ana Júlia Carepa, que institui o Plano Estadual de Fortalecimento da Atenção Básica, e garante reforço financeiro do governo estadual para os municípios, que terão metas claras a cumprir. Segundo Laura Rosseti, titular da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), para este ano serão investidos R$ 34 milhões no interior.
Participam da construção do PDR técnicos do Ministério da Saúde (MS), Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e a Sespa, como gestora do sistema. O principal objetivo do PDR é garantir atendimento médico de qualidade nas seis macrorregiões do Pará (norte, nordeste, centro-oeste, oeste, sul e sudeste), que deverão dar cobertura aos 143 municípios paraenses. As diretrizes básicas do PDR já vinham sendo propostas desde fevereiro, quando diretores das regionais da Sespa trocaram informações. Na ocasião, foram criados seis grupos de trabalho e cada um traçou o perfil epidemiológico de sua macrorregião.
A regionalização da saúde no Pará, que atualmente concentra os principais serviços de saúde na capital, é tema do seminário aberto ontem para definir o Plano Diretor de Regionalização da Saúde (PDR). Os debates vão até amanhã, no Hangar Centro de Conveções da Amazônia, e servem para construir as estratégias de descentralização dos atendimentos no interior, a estruturação de pólos regionais de saúde e ajustes na pactuação de serviços que vão continuar sendo prestados aos municípios por Belém. Já a atenção básica é uma responsabilidade que deverá ser assumida pelos municípios, a partir do decreto assinado na noite de ontem pela governadora Ana Júlia Carepa, que institui o Plano Estadual de Fortalecimento da Atenção Básica, e garante reforço financeiro do governo estadual para os municípios, que terão metas claras a cumprir. Segundo Laura Rosseti, titular da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), para este ano serão investidos R$ 34 milhões no interior.
Participam da construção do PDR técnicos do Ministério da Saúde (MS), Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e a Sespa, como gestora do sistema. O principal objetivo do PDR é garantir atendimento médico de qualidade nas seis macrorregiões do Pará (norte, nordeste, centro-oeste, oeste, sul e sudeste), que deverão dar cobertura aos 143 municípios paraenses. As diretrizes básicas do PDR já vinham sendo propostas desde fevereiro, quando diretores das regionais da Sespa trocaram informações. Na ocasião, foram criados seis grupos de trabalho e cada um traçou o perfil epidemiológico de sua macrorregião.
Inspeção nos pronto-socorros fica para hoje
No AMAZÔNIA:
A inspeção marcada para ontem de manhã nos prontos-socorros municipais da 14 de Março e do Guamá foi reagendada para hoje, às 10 horas. O motivo foi que a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) não foi notificada sobre a vistoria nos hospitais com 24 horas de antecedência, como determina a justiça. O juiz federal substituto da 5ª Vara, Antônio Carlos Almeida Campelo, foi quem marcou a inspeção na última quinta-feira, dia 26 de março, com o objetivo de verificar as condições dos hospitais.
Hoje, o magistrado estará no local acompanhado da procuradora da República Ana Karízia Teixeira, que coordenada a área de Direitos do Cidadão, e de um técnico do Ministério da Saúde. O município também vai ter um representante para acompanhar a inspeção. Somente depois da vistoria nos dois prontos-socorros da cidade que Antônio Carlos Campelo vai decidir se atende o pedido formulado pelo Ministério Público Federal, em ação civil pública que pede o bloqueio de repasse de verbas federais no valor de R$ 17,8 milhões.
De acordo com o MPF, os Relatórios da Controladoria Geral da União, referentes aos períodos de 26 de novembro de 2007 e 18 de abril de 2008, apontam suspeitas de irregularidades, pois não há nos autos qualquer prestação de contas por parte do Município de Belém sobre o destino das verbas liberadas para a saúde. A Prefeitura de Belém já foi notificada nove vezes, entre março e dezembro de 2008, para que graves problemas no atendimento à saúde da população na cidade. Segundo os registros da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), nenhuma das recomendações foi acatada pelas autoridades municipais.
A assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Belém foi informada por telefone que a promotora de saúde, Suely Cruz, tinha outro compromisso agendado para o mesmo horário e que, por esse motivo, não foi realizada a inspeção. Segundo a assessoria, a visita, a princípio, seria para avaliar os relatórios de atendimento do hospital, não para fazer vistoria do hospital. Portanto, a notificação com 24 horas de antecedência seria necessária.
A inspeção marcada para ontem de manhã nos prontos-socorros municipais da 14 de Março e do Guamá foi reagendada para hoje, às 10 horas. O motivo foi que a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) não foi notificada sobre a vistoria nos hospitais com 24 horas de antecedência, como determina a justiça. O juiz federal substituto da 5ª Vara, Antônio Carlos Almeida Campelo, foi quem marcou a inspeção na última quinta-feira, dia 26 de março, com o objetivo de verificar as condições dos hospitais.
Hoje, o magistrado estará no local acompanhado da procuradora da República Ana Karízia Teixeira, que coordenada a área de Direitos do Cidadão, e de um técnico do Ministério da Saúde. O município também vai ter um representante para acompanhar a inspeção. Somente depois da vistoria nos dois prontos-socorros da cidade que Antônio Carlos Campelo vai decidir se atende o pedido formulado pelo Ministério Público Federal, em ação civil pública que pede o bloqueio de repasse de verbas federais no valor de R$ 17,8 milhões.
De acordo com o MPF, os Relatórios da Controladoria Geral da União, referentes aos períodos de 26 de novembro de 2007 e 18 de abril de 2008, apontam suspeitas de irregularidades, pois não há nos autos qualquer prestação de contas por parte do Município de Belém sobre o destino das verbas liberadas para a saúde. A Prefeitura de Belém já foi notificada nove vezes, entre março e dezembro de 2008, para que graves problemas no atendimento à saúde da população na cidade. Segundo os registros da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), nenhuma das recomendações foi acatada pelas autoridades municipais.
A assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Belém foi informada por telefone que a promotora de saúde, Suely Cruz, tinha outro compromisso agendado para o mesmo horário e que, por esse motivo, não foi realizada a inspeção. Segundo a assessoria, a visita, a princípio, seria para avaliar os relatórios de atendimento do hospital, não para fazer vistoria do hospital. Portanto, a notificação com 24 horas de antecedência seria necessária.
Vereadores pró-CPI recebem relatório
No AMAZÔNIA:
Em relatório que foi entregue ontem aos vereadores que querem a instalação da CPI da Saúde, a Procuradoria da República do Pará, por meio da procuradora Ana Karízia Teixeira, revelou todos os procedimentos administrativos e ações civis públicas contra o Município de Belém. Foi constatado que quase todos os estabelecimentos de saúde – hospitais, prontos socorros, entre outros – são alvos de investigação no Estado. Por causa disso, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão estabeleceu como prioridade número um a atuação em feitos realizados nesta área.
A Procuradoria ressaltou no documento que, no caso Belém, nem as medidas judiciais e nem as extrajudiciais têm se mostrado aptas a resolver a situação pela qual tem passado o Sistema Único de Saúde (SUS). O motivo é que o município não aparenta estar disposto a se adaptar às condições estipuladas pelo Ministério Público Federal desde 2006. Inclusive, deixando faltar medicamentos básicos para a saúde de gestantes e crianças.
Outra questão abordada no relatório são os recursos financeiros, repassados pela União ao Município de Belém, no período de 2005 a 2008, no valor de mais de R$ 2 bilhões. Ainda não foi esclarecido se essa quantia foi devidamente aplicada na saúde do município.
No caso do Pronto Socorro Municipal da 14 de Março, foi apontado que em vistoria realizada pela Procuradoria da República em 2008 foi constatado que o hospital apresenta inúmeras irregularidades, que até hoje permanecem inalteradas.
Em relatório que foi entregue ontem aos vereadores que querem a instalação da CPI da Saúde, a Procuradoria da República do Pará, por meio da procuradora Ana Karízia Teixeira, revelou todos os procedimentos administrativos e ações civis públicas contra o Município de Belém. Foi constatado que quase todos os estabelecimentos de saúde – hospitais, prontos socorros, entre outros – são alvos de investigação no Estado. Por causa disso, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão estabeleceu como prioridade número um a atuação em feitos realizados nesta área.
A Procuradoria ressaltou no documento que, no caso Belém, nem as medidas judiciais e nem as extrajudiciais têm se mostrado aptas a resolver a situação pela qual tem passado o Sistema Único de Saúde (SUS). O motivo é que o município não aparenta estar disposto a se adaptar às condições estipuladas pelo Ministério Público Federal desde 2006. Inclusive, deixando faltar medicamentos básicos para a saúde de gestantes e crianças.
Outra questão abordada no relatório são os recursos financeiros, repassados pela União ao Município de Belém, no período de 2005 a 2008, no valor de mais de R$ 2 bilhões. Ainda não foi esclarecido se essa quantia foi devidamente aplicada na saúde do município.
No caso do Pronto Socorro Municipal da 14 de Março, foi apontado que em vistoria realizada pela Procuradoria da República em 2008 foi constatado que o hospital apresenta inúmeras irregularidades, que até hoje permanecem inalteradas.
Servidores fazem passeata
No AMAZÔNIA:
Trabalhadores da rede pública estadual de ensino e da saúde de Belém suspenderam as atividades em escolas e unidades no Dia Nacional de Paralisação do Funcionalismo Público. Coordenados pela Intersindical, Conlutas, Central Única dos Trabalhadores e outros movimentos sociais, os manifestantes fizeram uma passeata da praça Santuário, em Nazaré, até o Palácio Antonio Lemos, sede do governo municipal, no Comércio, em protesto contra a crise mundial, além de reivindicar melhores salários e garantias de gratificações. Houve princípio de tumulto até que uma comissão representativa dos servidores municipais fosse atendida pelo próprio prefeito Duciomar Costa.
O resultado do encontro foi a definição de uma nova reunião para o dia 22 de abril, na qual os sindicatos apresentarão a relação de integrantes de uma comissão que vai acompanhar, junto à Secretaria Municipal de Administração (Semad), o cálculo das perdas salariais dos servidores ao longo dos últimos 17 anos.
Os sindicalistas também tomaram conhecimento, pelo prefeito, da suspensão dos efeitos do decreto de cortes de gratificações publicado no Diário Oficial do Município em 31 de dezembro de 2008, efetivada em 24 de fevereiro deste ano e também publicado no Diário Oficial. De acordo com a servidora Rosa Soares, lotada no Pronto-Socorro do Guamá, há quatro anos os salários dos servidores são reajustados somente de acordo com a inflação, gerando a defasagem salarial. Sem as gratificações, pagas de acordo com o local do trabalho, a remuneração dos servidores cai ainda mais.
O grupamento especial da Guarda Municipal (Rondac) reforçou a segurança em frente ao Antonio Lemos durante a manifestação. Um dos participantes escreveu na parede do prédio histórico a sigla do Movimento dos Sem-Terra (MST) e quase foi preso durante o princípio de tumulto. A reunião entre o prefeito Duciomar Costa e os sindicalistas só terminou depois das 14 horas com o agendamento de uma nova reunião onde todas as exigências sindicais serão expostas em forma de documento oficial.
Os professores da rede estadual iniciam em abril as negociações da data-base da categoria. Segundo Antonio Neto, do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), por conta da crise mundial, o governo do Estado estaria ameaçando atrasar o pagamento dos servidores estaduais, além de comprometer-se em reajustar os salários somente de acordo com a inflação, não obedecendo também o aumento de anual do salário mínimo na remuneração base dos profissionais da educação, conforme explicou Antonio Neto. 'Nenhum servidor deve receber abaixo de um salário mínimo e o governo do Estado quer aplicar reajuste de apenas 6% na remuneração final, conforme a inflação', explicou Antonio Neto. No próximo dia 8 de abril haverá assembléia entre os integrantes do Sintepp para definir as próximas ações do sindicato nas negociações salariais com o governo.
Trabalhadores da rede pública estadual de ensino e da saúde de Belém suspenderam as atividades em escolas e unidades no Dia Nacional de Paralisação do Funcionalismo Público. Coordenados pela Intersindical, Conlutas, Central Única dos Trabalhadores e outros movimentos sociais, os manifestantes fizeram uma passeata da praça Santuário, em Nazaré, até o Palácio Antonio Lemos, sede do governo municipal, no Comércio, em protesto contra a crise mundial, além de reivindicar melhores salários e garantias de gratificações. Houve princípio de tumulto até que uma comissão representativa dos servidores municipais fosse atendida pelo próprio prefeito Duciomar Costa.
O resultado do encontro foi a definição de uma nova reunião para o dia 22 de abril, na qual os sindicatos apresentarão a relação de integrantes de uma comissão que vai acompanhar, junto à Secretaria Municipal de Administração (Semad), o cálculo das perdas salariais dos servidores ao longo dos últimos 17 anos.
Os sindicalistas também tomaram conhecimento, pelo prefeito, da suspensão dos efeitos do decreto de cortes de gratificações publicado no Diário Oficial do Município em 31 de dezembro de 2008, efetivada em 24 de fevereiro deste ano e também publicado no Diário Oficial. De acordo com a servidora Rosa Soares, lotada no Pronto-Socorro do Guamá, há quatro anos os salários dos servidores são reajustados somente de acordo com a inflação, gerando a defasagem salarial. Sem as gratificações, pagas de acordo com o local do trabalho, a remuneração dos servidores cai ainda mais.
O grupamento especial da Guarda Municipal (Rondac) reforçou a segurança em frente ao Antonio Lemos durante a manifestação. Um dos participantes escreveu na parede do prédio histórico a sigla do Movimento dos Sem-Terra (MST) e quase foi preso durante o princípio de tumulto. A reunião entre o prefeito Duciomar Costa e os sindicalistas só terminou depois das 14 horas com o agendamento de uma nova reunião onde todas as exigências sindicais serão expostas em forma de documento oficial.
Os professores da rede estadual iniciam em abril as negociações da data-base da categoria. Segundo Antonio Neto, do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), por conta da crise mundial, o governo do Estado estaria ameaçando atrasar o pagamento dos servidores estaduais, além de comprometer-se em reajustar os salários somente de acordo com a inflação, não obedecendo também o aumento de anual do salário mínimo na remuneração base dos profissionais da educação, conforme explicou Antonio Neto. 'Nenhum servidor deve receber abaixo de um salário mínimo e o governo do Estado quer aplicar reajuste de apenas 6% na remuneração final, conforme a inflação', explicou Antonio Neto. No próximo dia 8 de abril haverá assembléia entre os integrantes do Sintepp para definir as próximas ações do sindicato nas negociações salariais com o governo.
Santarém está em estado de emergência.
No AMAZÔNIA:
O rio Tapajós alcançou a marca dos 8m17cm e as chuvas não dão trégua. Famílias desalojadas e vários bairros estão em situação de risco. Foi esse o cenário que fez com que o prefeito interino José Maria Tapajós decretasse 'situação de emergência' em Santarém, no oeste paraense.
O coordenador da Defesa Civil Municipal e secretário de Governo, Inácio Corrêa, disse que esforços estão sendo feitos para que sejam atendidas as áreas mais castigadas pelas chuvas. 'Estamos realizando todos os esforços no sentido de atender com ações emergenciais as áreas mais castigadas com a enchente deste ano. Mas, a população é conhecedora de que essas medidas são apenas paliativas, porque em função das fortes chuvas, nossas equipes não estão tendo condições de realizar um trabalho que resolva em definitivo os alagamentos e a erosão', explicou.
O decreto contempla 15 bairros dentro do município, seis regiões de várzea e seis regiões no planalto santareno. Na área urbana, os bairros abrangidos foram: Floresta, Jardim Santarém, Nova República, Santarenzinho, Interventoria, Santo André, Uruará, Mapiri, Aeroporto Velho, Área Verde, Maicá, Aldeia, Centro, Matinha e Caranazal. Na Várzea, as regiões de Aritapera, Tapará, Ituqui, Lago Grande, Arapixuna e Urucurituba. No planalto, as regiões em situação de emergência contempladas pelo decreto foram São Raimundo da Palestina à Murumurutuba, Serra do Igarapé Açu, Valha-me Deus e Riacho Verde, Corta-Corda, Muriá e Cícero Mendes.
A performance de subida das águas do rio Tapajós indica que Santarém pode ter a maior enchente dos último 20 anos.
A avenida Tapajós, que passa em frente a cidade, foi interditada ontem pela Secretária Municipal de Trânsito. Ela começa a ser invadida pelas águas do Tapajós como aconteceu em 2006, quando ocorreu a maior enchente dos último 30 anos.
'A decretação da situação de emergência visa recuperar, manter e preservar o interesse público em situações de anormalidade, evitando assim, o agravamento de prejuízos sociais, econômicos e ambientais', destacou o argumentou o Prefeito Interino José Maria Tapajós.
O rio Tapajós alcançou a marca dos 8m17cm e as chuvas não dão trégua. Famílias desalojadas e vários bairros estão em situação de risco. Foi esse o cenário que fez com que o prefeito interino José Maria Tapajós decretasse 'situação de emergência' em Santarém, no oeste paraense.
O coordenador da Defesa Civil Municipal e secretário de Governo, Inácio Corrêa, disse que esforços estão sendo feitos para que sejam atendidas as áreas mais castigadas pelas chuvas. 'Estamos realizando todos os esforços no sentido de atender com ações emergenciais as áreas mais castigadas com a enchente deste ano. Mas, a população é conhecedora de que essas medidas são apenas paliativas, porque em função das fortes chuvas, nossas equipes não estão tendo condições de realizar um trabalho que resolva em definitivo os alagamentos e a erosão', explicou.
O decreto contempla 15 bairros dentro do município, seis regiões de várzea e seis regiões no planalto santareno. Na área urbana, os bairros abrangidos foram: Floresta, Jardim Santarém, Nova República, Santarenzinho, Interventoria, Santo André, Uruará, Mapiri, Aeroporto Velho, Área Verde, Maicá, Aldeia, Centro, Matinha e Caranazal. Na Várzea, as regiões de Aritapera, Tapará, Ituqui, Lago Grande, Arapixuna e Urucurituba. No planalto, as regiões em situação de emergência contempladas pelo decreto foram São Raimundo da Palestina à Murumurutuba, Serra do Igarapé Açu, Valha-me Deus e Riacho Verde, Corta-Corda, Muriá e Cícero Mendes.
A performance de subida das águas do rio Tapajós indica que Santarém pode ter a maior enchente dos último 20 anos.
A avenida Tapajós, que passa em frente a cidade, foi interditada ontem pela Secretária Municipal de Trânsito. Ela começa a ser invadida pelas águas do Tapajós como aconteceu em 2006, quando ocorreu a maior enchente dos último 30 anos.
'A decretação da situação de emergência visa recuperar, manter e preservar o interesse público em situações de anormalidade, evitando assim, o agravamento de prejuízos sociais, econômicos e ambientais', destacou o argumentou o Prefeito Interino José Maria Tapajós.
Juiz esclarece acusações feitas em processo sobre abuso
No AMAZÔNIA:
O juiz da Comarca de Óbidos, José Ronaldo Pereira Sales, através da Coordenadoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), enviou nota de esclarecimento à Redação acerca da matéria, publicada na edição de ontem no jornal Amazônia, sob o título “Mãe acusa juiz de ser conivente com fraudes. Juiz não se pronuncia”. O magistrado informa que não procedem as acusações de conivência em fraudes (se é que existem) relativas ao processo, iniciado em 2007, em que se apura a suposta prática de crime de abuso sexual contra duas crianças de que é acusado o senhor José Eduardo Silva de Aquino.
Contradições - Conforme o magistrado, existem, no referido processo, três laudos médicos produzidos em Óbidos, Oriximiná e Santarém, que apontam contradições entre si. Para dirimir as dúvidas existentes, o magistrado requereu a realização de exame no Centro de Perícias Renato Chaves, em Belém, estando o magistrado à espera do cumprimento da determinação.
'O referido processo está tendo o curso normal, conforme a legislação penal vigente, e tem decretada a prisão preventiva do suposto acusado, que se evadiu do município desde essa decisão', informa a nota. 'Também na Comarca tramita um processo de guarda, iniciado em 2008, em que é autor Flávio Savino, contra sua ex-esposa, Marlene Medeiros. O pai biológico entrou com ação requerendo a guarda da criança, uma das supostas vítimas no processo em que é acusado José Eduardo de Aquino', segue a nota.
Guarda - Segundo o juiz, o processo também está tendo o curso normal e tramita em segredo de justiça, tendo sido determinada, liminarmente, a guarda da criança ao pai biológico pelo Juízo de Óbidos. E mais: 'Na sequência do processo, em razão de desentendimentos entre os pais biológicos, foi transferida a guarda da criança a avó materna, por sugestão do Ministério Público'.
Informa, ainda, o magistrado, conforme a nota da Coordedoria de Imprensa do TJE: 'Recorrendo da decisão, o pai biológico ajuizou recurso junto ao segundo grau do Judiciário, resultando na suspensão da medida liminar que deu a guarda à avó materna. O processo retornou à Comarca de Óbidos, já recebendo-o o juiz José Ronaldo, que, dando curso à ação, revogou a liminar e concedeu a guarda da criança novamente ao pai biológico, conforme a decisão de segundo grau. O magistrado passou a responder pela Comarca de Óbidos em julho de 2008'.
Arquivamento - No início deste ano de 2009, a senhora Marlene representou contra o magistrado junto à Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior, informa a nota de esclarecimento. O juiz prestou esclarecimentos na Corregedoria, relatando a situação processual das ações. A referida representação foi arquivada, por entender a Corregedoria que a matéria é de ordem estritamente jurisdicional, não estando afeta à atribuição do órgão correicional.
O juiz da Comarca de Óbidos, José Ronaldo Pereira Sales, através da Coordenadoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), enviou nota de esclarecimento à Redação acerca da matéria, publicada na edição de ontem no jornal Amazônia, sob o título “Mãe acusa juiz de ser conivente com fraudes. Juiz não se pronuncia”. O magistrado informa que não procedem as acusações de conivência em fraudes (se é que existem) relativas ao processo, iniciado em 2007, em que se apura a suposta prática de crime de abuso sexual contra duas crianças de que é acusado o senhor José Eduardo Silva de Aquino.
Contradições - Conforme o magistrado, existem, no referido processo, três laudos médicos produzidos em Óbidos, Oriximiná e Santarém, que apontam contradições entre si. Para dirimir as dúvidas existentes, o magistrado requereu a realização de exame no Centro de Perícias Renato Chaves, em Belém, estando o magistrado à espera do cumprimento da determinação.
'O referido processo está tendo o curso normal, conforme a legislação penal vigente, e tem decretada a prisão preventiva do suposto acusado, que se evadiu do município desde essa decisão', informa a nota. 'Também na Comarca tramita um processo de guarda, iniciado em 2008, em que é autor Flávio Savino, contra sua ex-esposa, Marlene Medeiros. O pai biológico entrou com ação requerendo a guarda da criança, uma das supostas vítimas no processo em que é acusado José Eduardo de Aquino', segue a nota.
Guarda - Segundo o juiz, o processo também está tendo o curso normal e tramita em segredo de justiça, tendo sido determinada, liminarmente, a guarda da criança ao pai biológico pelo Juízo de Óbidos. E mais: 'Na sequência do processo, em razão de desentendimentos entre os pais biológicos, foi transferida a guarda da criança a avó materna, por sugestão do Ministério Público'.
Informa, ainda, o magistrado, conforme a nota da Coordedoria de Imprensa do TJE: 'Recorrendo da decisão, o pai biológico ajuizou recurso junto ao segundo grau do Judiciário, resultando na suspensão da medida liminar que deu a guarda à avó materna. O processo retornou à Comarca de Óbidos, já recebendo-o o juiz José Ronaldo, que, dando curso à ação, revogou a liminar e concedeu a guarda da criança novamente ao pai biológico, conforme a decisão de segundo grau. O magistrado passou a responder pela Comarca de Óbidos em julho de 2008'.
Arquivamento - No início deste ano de 2009, a senhora Marlene representou contra o magistrado junto à Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior, informa a nota de esclarecimento. O juiz prestou esclarecimentos na Corregedoria, relatando a situação processual das ações. A referida representação foi arquivada, por entender a Corregedoria que a matéria é de ordem estritamente jurisdicional, não estando afeta à atribuição do órgão correicional.
Presos queimam colchões em Americano
No AMAZÔNIA:
Homens do Batalhão de Choque tiveram que ser chamados às pressas no final da manhã de ontem ao Centro de Recuperação de Americano 3 (CRA 3), no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel do Pará, para conter um princípio de motim. Pelo menos 20 presos se rebelaram e tocaram fogo em colchões. A situação foi contornada rapidamente, sem registro de feridos ou grandes danos materiais.
A confusão começou por volta das 11h30, quando o grupo estava sendo recolhido após o banho de sol de rotina. Cerca de 20 presos de uma das alas do CRA 3 não queriam retornar às celas e em protesto atearam o fogo nos colchões.
O superintendente do Sistema Penal, o delegado Justiniano Alves, disse que o tumulto foi considerado pequeno e resolvido rapidamente. De acordo com ele, os presos queriam ter estendido o horário do banho de sol e por isso se amotinaram e queimaram alguns colchões quando eram recolhidos de volta às celas.
Para conter os presos e garantir a volta à normalidade, o Batalhão de Choque foi chamado. Um procedimento administrativo foi instaurado para averiguar e punir o preso que incitou os demais ao princípio de motim.
Ainda de acordo com o superintendente, o incidente foi isolado e no início da tarde a situação já estava normalizada e os presos de volta às celas no CRA 3.
Homens do Batalhão de Choque tiveram que ser chamados às pressas no final da manhã de ontem ao Centro de Recuperação de Americano 3 (CRA 3), no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel do Pará, para conter um princípio de motim. Pelo menos 20 presos se rebelaram e tocaram fogo em colchões. A situação foi contornada rapidamente, sem registro de feridos ou grandes danos materiais.
A confusão começou por volta das 11h30, quando o grupo estava sendo recolhido após o banho de sol de rotina. Cerca de 20 presos de uma das alas do CRA 3 não queriam retornar às celas e em protesto atearam o fogo nos colchões.
O superintendente do Sistema Penal, o delegado Justiniano Alves, disse que o tumulto foi considerado pequeno e resolvido rapidamente. De acordo com ele, os presos queriam ter estendido o horário do banho de sol e por isso se amotinaram e queimaram alguns colchões quando eram recolhidos de volta às celas.
Para conter os presos e garantir a volta à normalidade, o Batalhão de Choque foi chamado. Um procedimento administrativo foi instaurado para averiguar e punir o preso que incitou os demais ao princípio de motim.
Ainda de acordo com o superintendente, o incidente foi isolado e no início da tarde a situação já estava normalizada e os presos de volta às celas no CRA 3.
Leão compra briga com FPF para não jogar em Santarém
No AMAZÔNIA:
Para o diretor técnico da Federação Paraense de Futebol (FPF), Paulo Roberto Romano, uma das partidas das semifinais da Taça Estado do Pará, caso o São Raimundo termine em primeiro ou segundo lugar da fase de classificação, será disputada no Colosso do Tapajós, em Santarém. Já para o Remo, que ocupa atualmente o terceiro lugar da tábua de classificação e é o mais provável adversário da equipe alvinegra, o estádio santareno está vetado para o evento.
A queda-de-braço entre ambas as partes aumentou na tarde de ontem, depois que o presidente do clube azulino, Amaro Klautau, ignorando o posicionamento da FPF, anunciou que brigará na Justiça Desportiva e até na Justiça Comum para que as partidas da semifinal e de uma provável decisão do turno sejam todas disputadas no Mangueirão.
'Seja contra quem for, a nossa partida na semifinal será no Mangueirão. Existe uma ata de reunião entre os clubes e a FPF que aponta os jogos da semifinal e final de cada turno para o Mangueirão, independente dos participantes destas partidas', declarou Amaro Klautau.
'O estádio de Santarém não tem condições de receber 20 mil pessoas e, depois dos episódios ocorridos no jogo contra o Paysandu, sábado, ainda deve ser interditado pela Federação', declarou Amaro Klautau.
Esbanjando confiança, o cartola azulino afirmou também que exigirá a definição dos locais dos jogos da semifinal dentro do prazo legal de cinco dias úteis antes da partida, o que se encerra hoje.
'A Federação não pode esperar pelo fim dos jogos da quinta-feira para definir isso, pois estarão faltando menos de 48 horas para a primeira semifinal, marcada para o sábado. Ela terá que definir o local com antecedência', declarou Klautau, que aproveitou para cutucar a diretoria do São Raimundo e a FPF.
'O São Raimundo está com sorte, pois o estádio de Santarém já devia ter sido interditado desde o nosso na primeira rodada do returno. Naquele jogo, um torcedor embriagado invadiu o gramado e quase conseguiu agredir a árbitra do jogo [Hislene de Lima Gomes]. Mas, pelo menos até o momento, nada foi feito a esse respeito', comentou.
'No jogo contra o Paysandu, torcedores deles atiraram vários objetos no gramado, atingindo um radialista local e quase acertando uma lata de cerveja, cujo consumo foi proibido nos estádios de futebol, em um jogador do Paysandu [Roni]. Ou seja, o estádio deles não tem condições de abrigar um jogo da semifinal', concluiu.
Mesmo diante da afirmação do mandatário remista, Paulo Romano está tranquilo. Ele garante que o São Raimundo e até mesmo o Águia, que tem chances remotas de ser o segundo colocado, terão o direito de mandar o jogo da semifinal e até um dos jogos da decisão do turno em suas casas.
'Basta que o clube seja o primeiro ou segundo colocado da fase de classificação para que tenha o direito de ser o mandante na semifinal. Já o terceiro e o quarto colocado serão visitantes nesta etapa da competição. Chegando à decisão do returno, os últimos poderão mandar o primeiro jogo da final nos seus estádios.'
Para o diretor técnico da Federação Paraense de Futebol (FPF), Paulo Roberto Romano, uma das partidas das semifinais da Taça Estado do Pará, caso o São Raimundo termine em primeiro ou segundo lugar da fase de classificação, será disputada no Colosso do Tapajós, em Santarém. Já para o Remo, que ocupa atualmente o terceiro lugar da tábua de classificação e é o mais provável adversário da equipe alvinegra, o estádio santareno está vetado para o evento.
A queda-de-braço entre ambas as partes aumentou na tarde de ontem, depois que o presidente do clube azulino, Amaro Klautau, ignorando o posicionamento da FPF, anunciou que brigará na Justiça Desportiva e até na Justiça Comum para que as partidas da semifinal e de uma provável decisão do turno sejam todas disputadas no Mangueirão.
'Seja contra quem for, a nossa partida na semifinal será no Mangueirão. Existe uma ata de reunião entre os clubes e a FPF que aponta os jogos da semifinal e final de cada turno para o Mangueirão, independente dos participantes destas partidas', declarou Amaro Klautau.
'O estádio de Santarém não tem condições de receber 20 mil pessoas e, depois dos episódios ocorridos no jogo contra o Paysandu, sábado, ainda deve ser interditado pela Federação', declarou Amaro Klautau.
Esbanjando confiança, o cartola azulino afirmou também que exigirá a definição dos locais dos jogos da semifinal dentro do prazo legal de cinco dias úteis antes da partida, o que se encerra hoje.
'A Federação não pode esperar pelo fim dos jogos da quinta-feira para definir isso, pois estarão faltando menos de 48 horas para a primeira semifinal, marcada para o sábado. Ela terá que definir o local com antecedência', declarou Klautau, que aproveitou para cutucar a diretoria do São Raimundo e a FPF.
'O São Raimundo está com sorte, pois o estádio de Santarém já devia ter sido interditado desde o nosso na primeira rodada do returno. Naquele jogo, um torcedor embriagado invadiu o gramado e quase conseguiu agredir a árbitra do jogo [Hislene de Lima Gomes]. Mas, pelo menos até o momento, nada foi feito a esse respeito', comentou.
'No jogo contra o Paysandu, torcedores deles atiraram vários objetos no gramado, atingindo um radialista local e quase acertando uma lata de cerveja, cujo consumo foi proibido nos estádios de futebol, em um jogador do Paysandu [Roni]. Ou seja, o estádio deles não tem condições de abrigar um jogo da semifinal', concluiu.
Mesmo diante da afirmação do mandatário remista, Paulo Romano está tranquilo. Ele garante que o São Raimundo e até mesmo o Águia, que tem chances remotas de ser o segundo colocado, terão o direito de mandar o jogo da semifinal e até um dos jogos da decisão do turno em suas casas.
'Basta que o clube seja o primeiro ou segundo colocado da fase de classificação para que tenha o direito de ser o mandante na semifinal. Já o terceiro e o quarto colocado serão visitantes nesta etapa da competição. Chegando à decisão do returno, os últimos poderão mandar o primeiro jogo da final nos seus estádios.'
Quatro empates até o troféu
No AMAZÔNIA:
Campeão do 1º turno, o que o garante na final do Parazão, o Paysandu só precisa de quatro empates daqui para a frente para levantar o troféu de campeão estadual, o que não acontece há duas temporadas. Será um jogo pela fase de classificação, quinta-feira, contra o Águia, de Marabá, em Parauapebas, mais um pelas semifinais e os dois últimos pela fase decisiva da Taça Estado do Pará, o returno do campeonato. O time bicolor é líder do 2º turno, com 16 pontos, e já conta com a vantagem de jogar pelo empate na fase seguinte, mesmo que venha a ser superado pelo São Raimundo, segundo colocado, na classificação final da fase.
A fase positiva do time, que segue invicto na Taça Estado do Pará, não causa acomodação entre os jogadores do Papão. Muito ao contrário, eles prometem não tirar os pés do chão, enfrentando cada um dos adversários como se fosse a decisão do campeonato. 'Nosso objetivo maior ainda não foi alcançado', salientou o zagueiro Roni. 'Só vamos nos dar por satisfeitos depois que chegarmos ao título da temporada', promete o capitão. Depois de ter desbancado o São Raimundo, no sábado, os bicolores tem na alça de mira o Águia, que já tem vaga garantida nas semifinais do returno.
'Será outro adversário difícil, ainda mais que o jogo será fora de Belém, mas vamos para Parauapebas imbuídos da mesma vontade de vencer que mostramos em outros jogos fora de casa', avisou o atacante Zé Augusto, que quebrou, no sábado, o estigma de ser jogador de segundo tempo. Além de cavar o pênalti convertido por Vélber, o ídolo da Fiel ainda deixou sua marca de artilheiro, anotando o segundo gol do time. Já a equipe alvi-azul apresenta um excelente retrospecto nos jogos fora de seus domínios.
Em quatro jogos que fez como visitante, o Papão obteve três vitórias (Castanhal, Vila Rica e São Raimundo) e um empate (Time Negra). A partida contra o Águia, portanto, será a quinta da equipe longe de sua torcida.
'O desejo de vencer é o mesmo', garantiu o volante Mael. 'Independente de o time já estar classificado, vamos enfrentar o Águia com o mesmo desejo de vencer', alertou.
Só o São Raimundo, que soma 13 pontos, poderá desbancar o Papão da liderança. Para isso terá de derrotar o Ananindeua, com boa diferença de gols, e ainda torcer por um tropeço dos bicolores no sul do Pará. São Raimundo e Paysandu estão empatados no saldo de gols - cinco cada -, mas o Papão leva vantagem no segundo critério de desempate, o número de vitórias - 5 a 4.
Campeão do 1º turno, o que o garante na final do Parazão, o Paysandu só precisa de quatro empates daqui para a frente para levantar o troféu de campeão estadual, o que não acontece há duas temporadas. Será um jogo pela fase de classificação, quinta-feira, contra o Águia, de Marabá, em Parauapebas, mais um pelas semifinais e os dois últimos pela fase decisiva da Taça Estado do Pará, o returno do campeonato. O time bicolor é líder do 2º turno, com 16 pontos, e já conta com a vantagem de jogar pelo empate na fase seguinte, mesmo que venha a ser superado pelo São Raimundo, segundo colocado, na classificação final da fase.
A fase positiva do time, que segue invicto na Taça Estado do Pará, não causa acomodação entre os jogadores do Papão. Muito ao contrário, eles prometem não tirar os pés do chão, enfrentando cada um dos adversários como se fosse a decisão do campeonato. 'Nosso objetivo maior ainda não foi alcançado', salientou o zagueiro Roni. 'Só vamos nos dar por satisfeitos depois que chegarmos ao título da temporada', promete o capitão. Depois de ter desbancado o São Raimundo, no sábado, os bicolores tem na alça de mira o Águia, que já tem vaga garantida nas semifinais do returno.
'Será outro adversário difícil, ainda mais que o jogo será fora de Belém, mas vamos para Parauapebas imbuídos da mesma vontade de vencer que mostramos em outros jogos fora de casa', avisou o atacante Zé Augusto, que quebrou, no sábado, o estigma de ser jogador de segundo tempo. Além de cavar o pênalti convertido por Vélber, o ídolo da Fiel ainda deixou sua marca de artilheiro, anotando o segundo gol do time. Já a equipe alvi-azul apresenta um excelente retrospecto nos jogos fora de seus domínios.
Em quatro jogos que fez como visitante, o Papão obteve três vitórias (Castanhal, Vila Rica e São Raimundo) e um empate (Time Negra). A partida contra o Águia, portanto, será a quinta da equipe longe de sua torcida.
'O desejo de vencer é o mesmo', garantiu o volante Mael. 'Independente de o time já estar classificado, vamos enfrentar o Águia com o mesmo desejo de vencer', alertou.
Só o São Raimundo, que soma 13 pontos, poderá desbancar o Papão da liderança. Para isso terá de derrotar o Ananindeua, com boa diferença de gols, e ainda torcer por um tropeço dos bicolores no sul do Pará. São Raimundo e Paysandu estão empatados no saldo de gols - cinco cada -, mas o Papão leva vantagem no segundo critério de desempate, o número de vitórias - 5 a 4.
Dinheiro para meia década
No AMAZÔNIA:
Paysandu e Remo assinaram ontem convênio com o Governo do Estado para mais cinco anos de patrocínio. Através do Banco do Estado do Pará, cada um receberá R$ 60 mil por mês. O acordo prevê renovação automática durante cinco anos, sendo que os valores podem sofrer acréscimos para os anos seguintes. Como os clubes passaram os três primeiros meses regularizando duas situações, a dupla Re x Pa recebeu ontem o valor acumulado referente aos primeiros meses de 2009.
Estiveram presentes à cerimônia a governadora Ana Júlia Carepa, o presidente azulino Amaro Klautau, o vice bicolor Paulo Sérgio Moraes, o presidente da FPF Antônio Carlos Nunes de Lima, o secretário de Esporte e Lazer Alberto Leão, o diretor-presidente do Banpará Edílson Rodrigues e o diretor da TV Cultura Dimitri Branquinho, representando a Funtelpa.
Os repasses, que somam R$ 1,4 milhão nesse ano, serão feitos para a Federação Paraense de Futebol, já que Papão e Leão não serão os únicos beneficiados. 'O repasse é para todos os clubes. Assim como as políticas públicas chegam a todo o Estado, hoje vemos o Águia e o São Raimundo, por exemplo, dignificando o esporte paraense', comentou a governadora.
De acordo com o presidente do Remo, Amaro Klautau, toda a verba desse acordo, pelo menos em 2009, será repassada para o pagamento de dívidas do clube na Justiça do Trabalho. 'O futebol profissional precisa dessa parceria e o Governo do Estado sempre foi sensível ao esporte paraense', disse Klautau.
Para o coronel Nunes, responsável por receber os cheques do governo e assinar o convênio, a atenção dada por Ana Júlia ao futebol paraense é incomum. 'Já tivemos outras parcerias, mas nunca como nesse governo. Os clubes enfrentam dificuldades enormes e o convênio minimizará esses problemas, além de ajudar a retomada da credibilidade.'
A governadora ressaltou o amor do paraense pelo futebol como um dos trunfos para que a capital possa ser uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014. 'Brasileiro gosta de futebol e o paraense mais ainda. Pelo segundo ano, estamos apoiando os clubes do futebol profissional, o que ajuda a divulgar a marca do Estado', explica.
'Esse amor paraense pelo futebol fortalece a certeza que Belém será uma das sedes da Copa do Mundo, até porque há a união de todos os envolvidos e os encargos pedidos pela Fifa. Todos foram cumpridos', conclui a governadora.
Para Ana Júlia, o investimento no esporte também pode ser uma forma de atenuar problemas sociais. 'A ajuda ao futebol é uma forma de incentivar nossa juventude a procurar o esporte. Não tenho dúvida que o esporte é a forma mais eficiente e inteligente de promover a inclusão social. Fazemos isso nas escolas e no esporte de alto rendimento também.'
Paysandu e Remo assinaram ontem convênio com o Governo do Estado para mais cinco anos de patrocínio. Através do Banco do Estado do Pará, cada um receberá R$ 60 mil por mês. O acordo prevê renovação automática durante cinco anos, sendo que os valores podem sofrer acréscimos para os anos seguintes. Como os clubes passaram os três primeiros meses regularizando duas situações, a dupla Re x Pa recebeu ontem o valor acumulado referente aos primeiros meses de 2009.
Estiveram presentes à cerimônia a governadora Ana Júlia Carepa, o presidente azulino Amaro Klautau, o vice bicolor Paulo Sérgio Moraes, o presidente da FPF Antônio Carlos Nunes de Lima, o secretário de Esporte e Lazer Alberto Leão, o diretor-presidente do Banpará Edílson Rodrigues e o diretor da TV Cultura Dimitri Branquinho, representando a Funtelpa.
Os repasses, que somam R$ 1,4 milhão nesse ano, serão feitos para a Federação Paraense de Futebol, já que Papão e Leão não serão os únicos beneficiados. 'O repasse é para todos os clubes. Assim como as políticas públicas chegam a todo o Estado, hoje vemos o Águia e o São Raimundo, por exemplo, dignificando o esporte paraense', comentou a governadora.
De acordo com o presidente do Remo, Amaro Klautau, toda a verba desse acordo, pelo menos em 2009, será repassada para o pagamento de dívidas do clube na Justiça do Trabalho. 'O futebol profissional precisa dessa parceria e o Governo do Estado sempre foi sensível ao esporte paraense', disse Klautau.
Para o coronel Nunes, responsável por receber os cheques do governo e assinar o convênio, a atenção dada por Ana Júlia ao futebol paraense é incomum. 'Já tivemos outras parcerias, mas nunca como nesse governo. Os clubes enfrentam dificuldades enormes e o convênio minimizará esses problemas, além de ajudar a retomada da credibilidade.'
A governadora ressaltou o amor do paraense pelo futebol como um dos trunfos para que a capital possa ser uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014. 'Brasileiro gosta de futebol e o paraense mais ainda. Pelo segundo ano, estamos apoiando os clubes do futebol profissional, o que ajuda a divulgar a marca do Estado', explica.
'Esse amor paraense pelo futebol fortalece a certeza que Belém será uma das sedes da Copa do Mundo, até porque há a união de todos os envolvidos e os encargos pedidos pela Fifa. Todos foram cumpridos', conclui a governadora.
Para Ana Júlia, o investimento no esporte também pode ser uma forma de atenuar problemas sociais. 'A ajuda ao futebol é uma forma de incentivar nossa juventude a procurar o esporte. Não tenho dúvida que o esporte é a forma mais eficiente e inteligente de promover a inclusão social. Fazemos isso nas escolas e no esporte de alto rendimento também.'
O tempo
Em Belém, sol com muitas nuvens. Pancadas de chuva à tarde e à noite.
A temperatura máxima será de 31ºC e a mínima, de 23ºC.
A umidade relativa do ar varia de 58% a 89%.
Na terça-feira, as nuvens predominam no Amazonas, Roraima, Amapá, e no norte de Rondônia e do Pará, onde há previsão de pancadas de chuva a qualquer hora do dia. Nas outras áreas do Norte do País, o sol aparece, as nuvens aumentam ao longo do dia e chove principalmente a partir da tarde.
As previsões são da Climatempo.
A temperatura máxima será de 31ºC e a mínima, de 23ºC.
A umidade relativa do ar varia de 58% a 89%.
Na terça-feira, as nuvens predominam no Amazonas, Roraima, Amapá, e no norte de Rondônia e do Pará, onde há previsão de pancadas de chuva a qualquer hora do dia. Nas outras áreas do Norte do País, o sol aparece, as nuvens aumentam ao longo do dia e chove principalmente a partir da tarde.
As previsões são da Climatempo.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Lenine - Paciência
Lenine - Paciência
Composição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
A vida não pára!...
A vida é tão rara!...
Fonte: Letras.mus.br
Composição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
A vida não pára!...
A vida é tão rara!...
Fonte: Letras.mus.br
Maneschy confirmado como vencedor da eleição para reitor
O Conselho Superior Universitário (Consun), a mais alta instância da Universidade Federal do Pará (UFPA), acaba de decidir pelo voto uninominal, conforme exigência legal feita pelo Ministério da Educação (MEC), que o professor Carlos Maneschy é o primeiro colocado na eleição para reitor da instituição.
Voto a voto, Maneschy obteve 49 votos dos conselheiros, Regina Feio alcançou 34, Ana Tancredi teve 2 votos e Ricardo Ishak, apenas 1. Foram registradas duas abstenções.
O resultado foi proclamado pelo reitor da UFPA, professor Alex Fiúza de Melo, que mandará novamente a lista ao MEC, para a posterior nomeação de um dos nomes da lista pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
Tradicionalmente, o mais votado é o reitor nomeado.
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ATUALIZAÇÃO ÀS 20H09:
Mais detalhes aqui.
Voto a voto, Maneschy obteve 49 votos dos conselheiros, Regina Feio alcançou 34, Ana Tancredi teve 2 votos e Ricardo Ishak, apenas 1. Foram registradas duas abstenções.
O resultado foi proclamado pelo reitor da UFPA, professor Alex Fiúza de Melo, que mandará novamente a lista ao MEC, para a posterior nomeação de um dos nomes da lista pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
Tradicionalmente, o mais votado é o reitor nomeado.
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ATUALIZAÇÃO ÀS 20H09:
Mais detalhes aqui.
“Há 97 anos, Belém procura um prefeito”
O jornalista e escritor Paulo Renato Bandeeira escreveu, sob o título “Nova carta a Duciomar”, o artigo abaixo que O LIBERAL publicou na semana passada.
O melhor está no final.
O fecho de ouro está no final.
Leia:
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Nova carta a Duciomar
“Aviso ao futuro prefeito” é o título da crônica que escrevi em O LIBERAL em 21.01.04, posteriormente inserida no meu livro “Certezas do Quase Ontem”. Eleito Duciomar Costa, entreguei-lhe a xerox daquela publicação, o mesmo faria se a eleita fosse a sua concorrente Ana Júlia. Duciomar falou-me da aceitação da idéia. Não satisfeito, quando da publicação do livro em 2006, autografei, mencionando a crônica e chegou em suas mãos. Por falta de uma boa assessoria, sequer agradeceu. Uma vez tentei uma audiência, não me recebeu. Desisti em tentar a segunda, por entender que somente se deve dar importância ao importante, especialmente quando o poder emanado pelo povo, sabe-se é efêmero. Aquela cadeira será ocupada por outro, havendo imediata disponibilidade de assento, agora, na cadeira de engraxate, numa rua qualquer, seus sapatos receberão o “brilho”, distanciado dos caminhos percorridos pelo mesmo. Nublados.
Na crônica, sugeri uma homenagem ao maestro Waldemar Henrique que nos últimos anos de sua vida, residia na Presidente Vargas entre General Gurjão e Carlos Gomes. Para melhor entender, na calçada da Presidente Vargas, no perímetro acima, sem ônus para Prefeitura, que apenas cederia seu corpo técnico e com os patrocínios do Banco da Amazônia, Caixa Econômica, HSBC, Assembléia Paraense e demais estabelecimentos comerciais daquela quadra, seriam afixadas pedras portuguesas em preto e branco, formatando partituras da letra de Waldemar, Tamba-Tajá. Curiosos, turistas perguntariam o porquê e logo viria a informação. Tamba-Tajá é clássico de projeção internacional. Neste local morava o maestro e ali está o Teatro com seu nome, alguém responderia.
No Rio, propriamente na Vila Isabel, existe há muito tempo, igual homenagem a Noel Rosa. Decididamente, se espaço útil tiver, coloque um pouco de Antonio Lemos na sua agenda refazendo o balaústre com o símbolo da bandeira britânica, no Boulevard Castilhos França com Presidente Vargas, danificado em gestão anterior.
Na Praça da República, compreendendo a parte “A”, entre Osvaldo Cruz e a Rua da Paz deveria estar presente a Guarda Municipal com oito homens dispersos, sendo substituídos por igual número a cada seis horas, usando walktalk para melhor comunicação, daí inibir a violência. Na parte “B” a mesma coisa. Estenda essa operação a Praça Batista Campos e a outros logradouros de grande fluxo e concentração. Concentre-se.
O Bar do Parque era a bilheteria do Teatro da Paz. Depois, passou a ser patrimônio do governo municipal. Fica encravado no coração da Praça e necessita de inteligente restauração, troca das desconfortáveis e tortas cadeiras e mesas, aniquiladas pelo tempo e abandonadas pela conservação. Com nova roupagem, moradores e turistas teriam a feliz opção de espaço digno. A Lapa no Rio é um exemplo. Copiar o bom é excelente. Jogar às traças é falta de capacidade.
O Bar do Parque de tantas histórias do Ruy Barata & Cia. e onde já estiveram Clarice Lispector, Rachel de Queiroz e Jean Paul Sartre, pena sem Simone de Beauvoir, por certo fariam um brinde ao acontecimento.
Há 97 anos, Belém procura um novo Antonio Lemos, aliás, um prefeito.
-------------------------------------------
PAULO RENATO BANDEIRA
Jornalista e escritor
paulobandeira28@yahoo.com.br
O melhor está no final.
O fecho de ouro está no final.
Leia:
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Nova carta a Duciomar
“Aviso ao futuro prefeito” é o título da crônica que escrevi em O LIBERAL em 21.01.04, posteriormente inserida no meu livro “Certezas do Quase Ontem”. Eleito Duciomar Costa, entreguei-lhe a xerox daquela publicação, o mesmo faria se a eleita fosse a sua concorrente Ana Júlia. Duciomar falou-me da aceitação da idéia. Não satisfeito, quando da publicação do livro em 2006, autografei, mencionando a crônica e chegou em suas mãos. Por falta de uma boa assessoria, sequer agradeceu. Uma vez tentei uma audiência, não me recebeu. Desisti em tentar a segunda, por entender que somente se deve dar importância ao importante, especialmente quando o poder emanado pelo povo, sabe-se é efêmero. Aquela cadeira será ocupada por outro, havendo imediata disponibilidade de assento, agora, na cadeira de engraxate, numa rua qualquer, seus sapatos receberão o “brilho”, distanciado dos caminhos percorridos pelo mesmo. Nublados.
Na crônica, sugeri uma homenagem ao maestro Waldemar Henrique que nos últimos anos de sua vida, residia na Presidente Vargas entre General Gurjão e Carlos Gomes. Para melhor entender, na calçada da Presidente Vargas, no perímetro acima, sem ônus para Prefeitura, que apenas cederia seu corpo técnico e com os patrocínios do Banco da Amazônia, Caixa Econômica, HSBC, Assembléia Paraense e demais estabelecimentos comerciais daquela quadra, seriam afixadas pedras portuguesas em preto e branco, formatando partituras da letra de Waldemar, Tamba-Tajá. Curiosos, turistas perguntariam o porquê e logo viria a informação. Tamba-Tajá é clássico de projeção internacional. Neste local morava o maestro e ali está o Teatro com seu nome, alguém responderia.
No Rio, propriamente na Vila Isabel, existe há muito tempo, igual homenagem a Noel Rosa. Decididamente, se espaço útil tiver, coloque um pouco de Antonio Lemos na sua agenda refazendo o balaústre com o símbolo da bandeira britânica, no Boulevard Castilhos França com Presidente Vargas, danificado em gestão anterior.
Na Praça da República, compreendendo a parte “A”, entre Osvaldo Cruz e a Rua da Paz deveria estar presente a Guarda Municipal com oito homens dispersos, sendo substituídos por igual número a cada seis horas, usando walktalk para melhor comunicação, daí inibir a violência. Na parte “B” a mesma coisa. Estenda essa operação a Praça Batista Campos e a outros logradouros de grande fluxo e concentração. Concentre-se.
O Bar do Parque era a bilheteria do Teatro da Paz. Depois, passou a ser patrimônio do governo municipal. Fica encravado no coração da Praça e necessita de inteligente restauração, troca das desconfortáveis e tortas cadeiras e mesas, aniquiladas pelo tempo e abandonadas pela conservação. Com nova roupagem, moradores e turistas teriam a feliz opção de espaço digno. A Lapa no Rio é um exemplo. Copiar o bom é excelente. Jogar às traças é falta de capacidade.
O Bar do Parque de tantas histórias do Ruy Barata & Cia. e onde já estiveram Clarice Lispector, Rachel de Queiroz e Jean Paul Sartre, pena sem Simone de Beauvoir, por certo fariam um brinde ao acontecimento.
Há 97 anos, Belém procura um novo Antonio Lemos, aliás, um prefeito.
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PAULO RENATO BANDEIRA
Jornalista e escritor
paulobandeira28@yahoo.com.br
Pecado original
No Página Crítica, sob o título acima:
Atestados de inocência expedidos instantaneamente não devem colar dessa vez. A Operação Castelo de Areia, que investiga as supostas falcatruas da Camargo Corrêa, estão apenas começando. E muita água haverá de rolar por baixo dessa ponte. É esperar para ver.
A simples apresentação de recibos de doação ou de transferência bancária só demonstra o que todo mundo já sabe: a construtora paulista era pródiga e eclética em suas contribuições a políticos e a partidos. A questão-chave, entretanto, reside nas origens suspeitas dos recursos utilizados tanto para as doações "legais" quanto para aquelas realizadas "por fora".
Os papéis e HDs apreendidos pela PF na sede da empresa podem trazer revelações incômodas para muita gente graúda e desvelar os péssimos hábitos de boa parte da elite nacional. É que a Camargo Corrêa, do alto de seus R$ 16 bi de faturamento no ano passado, pode ter se especializado na lavagem de dinheiro de corrupção e no plantio de um vasto laranjal para encobrir os verdadeiros beneficiários da dinheirama. Só o tempo comprovará ou não esta tese.
Por isso, calma, gente. Quem sabe essa investigação não levanta o fio da meada para uma boa - e mais do que urgente e necessária - Operação Mãos Limpas?
Atestados de inocência expedidos instantaneamente não devem colar dessa vez. A Operação Castelo de Areia, que investiga as supostas falcatruas da Camargo Corrêa, estão apenas começando. E muita água haverá de rolar por baixo dessa ponte. É esperar para ver.
A simples apresentação de recibos de doação ou de transferência bancária só demonstra o que todo mundo já sabe: a construtora paulista era pródiga e eclética em suas contribuições a políticos e a partidos. A questão-chave, entretanto, reside nas origens suspeitas dos recursos utilizados tanto para as doações "legais" quanto para aquelas realizadas "por fora".
Os papéis e HDs apreendidos pela PF na sede da empresa podem trazer revelações incômodas para muita gente graúda e desvelar os péssimos hábitos de boa parte da elite nacional. É que a Camargo Corrêa, do alto de seus R$ 16 bi de faturamento no ano passado, pode ter se especializado na lavagem de dinheiro de corrupção e no plantio de um vasto laranjal para encobrir os verdadeiros beneficiários da dinheirama. Só o tempo comprovará ou não esta tese.
Por isso, calma, gente. Quem sabe essa investigação não levanta o fio da meada para uma boa - e mais do que urgente e necessária - Operação Mãos Limpas?
Belém merece um novo tempo no trânsito
Do leitor Madison Paz, sobre o mais recente artigo de Francisco Sidou, intitulado “Belém merece”:
Primeiramente, aplausos para o Espaço Aberto. Publicando matérias dessa envergadura, o blog se qualifica, dia após dia, como veículo informativo por excelência, na era digital que ora vivenciamos.
Com certeza, Belém merece buscar alternativas para resgatar a condição de Metrópole da Amazônia, de há muito perdida por entre os caprichos de políticos pouco ou quase nada comprometidos com o interesse da massa.
Sacar das gavetas do tempo o Via Metrópole é, no mínimo, acordar, já quase ao apagar das luzes, para desmontar a “bomba relógio”, prontinha para explodir e transformar as ruas da cidade (já um verdadeiro “caldeirão dos seiscentos diabos”), em campo minado onde irmãos conta irmãos passarão a travar batalhas de conseqüências imprevisíveis. Pior que tudo: sem que, nesses tempos Duduvidosos, possam contar com um e somente um pronto-socorro (funcionando, que tal?) onde os desafetos sobreviventes possam curar seus “arranhões”, seus “hematomas”.
Além de uma sacada politicamente genial, sacar da gaveta o engenho japonês é, de parte da nossa simpática governadora (como diz o articulista), militar com responsabilidade na gestão da coisa pública, ciente de que, fazer ou fazer é tudo o que resta na busca de solução para o caos já instalado no sistema viário da Cidade.
É certo que: governo (estadual) é governo, prefeito (municipal) é prefeito. Mas diante de uma catástrofe anunciada há mais de 20 anos e da indolência do Poder Municipal, evitar o pior passa a ser responsabilidade do Poder maior (no Estado). O importante é que, quem não pode ou não quer ajudar, pelo menos, não atrapalhe.
Ah! Antes de encerrar “essas mal traçadas linhas” (“psicografando” Adoniran Barbosa), quero humildemente prescrever uma injeção de ânimos aos comentaristas que me antecederam, em especial o das 11h23minh. Fé em Deus, moçada. Quem sabe? Mesmo com “o leite já derramado”, a “jarra não pode quebrar”. Vale a pena esperar pra ver. Afinal, estamos diante de informação de um dos mais respeitados jornalistas da terra. Francisco Sidou, um estudioso dos problemas do trânsito urbano desta Belém, é, ainda, membro da Academia Paraense de Jornalismo (onde ocupa a cadeira de nº 3). Certamente sabe o que diz, quando cita até a data em que o pessoal da Java estará chegando à Terrinha.
A notícia parece quente. Mais ainda quando aponta o aporte de recursos cooperativos - procedentes do Japão, para tocar a obra. Somente com os recursos papa-chibé a coisa ficará preta.
Vamos levantar às mãos aos Céus e, ecumenicamente, rezar para que o “milagre aconteça”. Do contrário, muito em breve, viveremos na Belém de hoje as Sodoma e Gomorra do passado.
Primeiramente, aplausos para o Espaço Aberto. Publicando matérias dessa envergadura, o blog se qualifica, dia após dia, como veículo informativo por excelência, na era digital que ora vivenciamos.
Com certeza, Belém merece buscar alternativas para resgatar a condição de Metrópole da Amazônia, de há muito perdida por entre os caprichos de políticos pouco ou quase nada comprometidos com o interesse da massa.
Sacar das gavetas do tempo o Via Metrópole é, no mínimo, acordar, já quase ao apagar das luzes, para desmontar a “bomba relógio”, prontinha para explodir e transformar as ruas da cidade (já um verdadeiro “caldeirão dos seiscentos diabos”), em campo minado onde irmãos conta irmãos passarão a travar batalhas de conseqüências imprevisíveis. Pior que tudo: sem que, nesses tempos Duduvidosos, possam contar com um e somente um pronto-socorro (funcionando, que tal?) onde os desafetos sobreviventes possam curar seus “arranhões”, seus “hematomas”.
Além de uma sacada politicamente genial, sacar da gaveta o engenho japonês é, de parte da nossa simpática governadora (como diz o articulista), militar com responsabilidade na gestão da coisa pública, ciente de que, fazer ou fazer é tudo o que resta na busca de solução para o caos já instalado no sistema viário da Cidade.
É certo que: governo (estadual) é governo, prefeito (municipal) é prefeito. Mas diante de uma catástrofe anunciada há mais de 20 anos e da indolência do Poder Municipal, evitar o pior passa a ser responsabilidade do Poder maior (no Estado). O importante é que, quem não pode ou não quer ajudar, pelo menos, não atrapalhe.
Ah! Antes de encerrar “essas mal traçadas linhas” (“psicografando” Adoniran Barbosa), quero humildemente prescrever uma injeção de ânimos aos comentaristas que me antecederam, em especial o das 11h23minh. Fé em Deus, moçada. Quem sabe? Mesmo com “o leite já derramado”, a “jarra não pode quebrar”. Vale a pena esperar pra ver. Afinal, estamos diante de informação de um dos mais respeitados jornalistas da terra. Francisco Sidou, um estudioso dos problemas do trânsito urbano desta Belém, é, ainda, membro da Academia Paraense de Jornalismo (onde ocupa a cadeira de nº 3). Certamente sabe o que diz, quando cita até a data em que o pessoal da Java estará chegando à Terrinha.
A notícia parece quente. Mais ainda quando aponta o aporte de recursos cooperativos - procedentes do Japão, para tocar a obra. Somente com os recursos papa-chibé a coisa ficará preta.
Vamos levantar às mãos aos Céus e, ecumenicamente, rezar para que o “milagre aconteça”. Do contrário, muito em breve, viveremos na Belém de hoje as Sodoma e Gomorra do passado.
Salve, salve! A CTBel fez o certo. “Eu venci”, diz leitor.
Nesta Belém maravilhosa, nesta Belém abençoada, tudo é possível.
Tudo mesmo.
Sinceramente.
Nesta Belém de prefeito desobediente, mas ainda em liberdade, tudo é possível.
É possível, vejam só, até que a CTBel, aquele, vocês sabem, que é a pior empresa pública de Belém – se não for deste e de outros continentes -, é possível, portanto, até que a CTBel faça, alguma vez, alguma coisa acertadamente.
Leitor do blog, advogado e no momento fazendo mestrado em Ciência Política que o diga.
Estudioso, inveterado leitor, pai temporão de gêmeos, o advogado leitor do blog tem como paixão atual o filósofo Karl Popper.
E aí?
E aí que o leitor, quando está em casa, ali pelas bandas da Bernal do Couto com a Doca, tem que se dividir entre Karl Poppe, os gêmeos, a família inteira, os estudos e o desrespeito, o barulho e a algazarra, que não poupam os ouvidos de quem, todos dias, estiver naquela área.
Desesperado com o barulho que faz na rua e que, claro, prejudica o sono dos gêmeos, o leitor conta que já tinha já uma carta pronta para mandar para o Jornal Pessoal, do Lúcio Flávio.
Mas quando leu aqui no blog umas críticas à CTBel, decidiu encontrar o coro dos insatisfeitos e mandou dois e-mails reclamando a presença dela na rua, sobretudo à noite. E o melhor: o advogado escreveu sob manto do anonimato.
Pois bem, deu certo.
Por incrível que pareça, deu certo.
No último sábado, apareceu por lá uma força-tarefa da CTBel. Os caras levaram dois guinchos!
E em poucos segundos, a rua ficou limpinha, desobstruída e, ao que tudo indica, alguns estabelecimentos foram multados.
“Eu venci! Pelo menos por uma noite, mas venci a barbárie, o caos, a falta de educação da classe média paraense. Vivam os blogs! Nem quero dizer o que ocorreu ao blog para não encher muito a bola da CTBel. A luta continua”, diz o leitor.
Viram?
Nada está perdido.
Sempre há uma fresta de esperança.
Quando a CTBel faz o certo, é sinal de que sempre haverá esperança.
Sempre.
Tudo mesmo.
Sinceramente.
Nesta Belém de prefeito desobediente, mas ainda em liberdade, tudo é possível.
É possível, vejam só, até que a CTBel, aquele, vocês sabem, que é a pior empresa pública de Belém – se não for deste e de outros continentes -, é possível, portanto, até que a CTBel faça, alguma vez, alguma coisa acertadamente.
Leitor do blog, advogado e no momento fazendo mestrado em Ciência Política que o diga.
Estudioso, inveterado leitor, pai temporão de gêmeos, o advogado leitor do blog tem como paixão atual o filósofo Karl Popper.
E aí?
E aí que o leitor, quando está em casa, ali pelas bandas da Bernal do Couto com a Doca, tem que se dividir entre Karl Poppe, os gêmeos, a família inteira, os estudos e o desrespeito, o barulho e a algazarra, que não poupam os ouvidos de quem, todos dias, estiver naquela área.
Desesperado com o barulho que faz na rua e que, claro, prejudica o sono dos gêmeos, o leitor conta que já tinha já uma carta pronta para mandar para o Jornal Pessoal, do Lúcio Flávio.
Mas quando leu aqui no blog umas críticas à CTBel, decidiu encontrar o coro dos insatisfeitos e mandou dois e-mails reclamando a presença dela na rua, sobretudo à noite. E o melhor: o advogado escreveu sob manto do anonimato.
Pois bem, deu certo.
Por incrível que pareça, deu certo.
No último sábado, apareceu por lá uma força-tarefa da CTBel. Os caras levaram dois guinchos!
E em poucos segundos, a rua ficou limpinha, desobstruída e, ao que tudo indica, alguns estabelecimentos foram multados.
“Eu venci! Pelo menos por uma noite, mas venci a barbárie, o caos, a falta de educação da classe média paraense. Vivam os blogs! Nem quero dizer o que ocorreu ao blog para não encher muito a bola da CTBel. A luta continua”, diz o leitor.
Viram?
Nada está perdido.
Sempre há uma fresta de esperança.
Quando a CTBel faz o certo, é sinal de que sempre haverá esperança.
Sempre.
Fortaleza é uma beleza
Do Juventude em Pauta, atualizadíssimo:
Do site da JPT: A prefeitura petista de Fortaleza realiza, neste sábado, 28 de março, o Encontro Deliberativo do Plano Plurianual (PPA) para a Juventude. Os Encontros são uma das etapas do PPA Participativo, onde a cidade pode propor programas e eleger as áreas de atuação mais importantes. O Encontro Deliberativo para a Juventude será realizado na Escola Municipal Filgueiras Lima (Av. Expedicionários, 3910 – Jardim América), a partir das 14 horas.
Mais um belo exemplo do Ceará, que retoma uma velha agenda esquecida: a dos espaços de participação específicos da juventude nos executivos municipais. Quando o PT não havia tomado o poder central, era uma prática que se espalhava junto com o Orçamento Participativo. O Pará, inclusive, através da administração de Edmilson Rodrigues em Belém, teve uma maravilhosa experiência, que me orgulha muito ter participado: o OP da Juventude.
Mas, voltando a Fortaleza: os "japoneses de lá" são bem melhores que os "japoneses daqui", não? Talvez isso se deva ao espírito herético e rebelde da prefeita, mas isso é outra conversa. Porém, que vale como exemplo para uns e outros, ah como vale!
Do site da JPT: A prefeitura petista de Fortaleza realiza, neste sábado, 28 de março, o Encontro Deliberativo do Plano Plurianual (PPA) para a Juventude. Os Encontros são uma das etapas do PPA Participativo, onde a cidade pode propor programas e eleger as áreas de atuação mais importantes. O Encontro Deliberativo para a Juventude será realizado na Escola Municipal Filgueiras Lima (Av. Expedicionários, 3910 – Jardim América), a partir das 14 horas.
Mais um belo exemplo do Ceará, que retoma uma velha agenda esquecida: a dos espaços de participação específicos da juventude nos executivos municipais. Quando o PT não havia tomado o poder central, era uma prática que se espalhava junto com o Orçamento Participativo. O Pará, inclusive, através da administração de Edmilson Rodrigues em Belém, teve uma maravilhosa experiência, que me orgulha muito ter participado: o OP da Juventude.
Mas, voltando a Fortaleza: os "japoneses de lá" são bem melhores que os "japoneses daqui", não? Talvez isso se deva ao espírito herético e rebelde da prefeita, mas isso é outra conversa. Porém, que vale como exemplo para uns e outros, ah como vale!
Barrem Duciomar. Não deixem Duciomar viajar. Não deixem.
Vereadores que assinaram a CPI da Saúde estão dispostos a barrar a autorização para que o prefeito de Belém, Duciomar Costa, o Desobediente, se ausente da cidade e do País para viajar à Itália no próximo final de semana.
Alegam que, neste momento em que o caos na Saúde se revela de forma mortal, de forma mortífera, a situação exige que Sua Excelência permaneça na cidade, para administrar, é claro, o caos estabelecido. Para administrar o caos que ele mesmo criou.
Se fizerem isso, os vereadores estão certos.
Estarão agindo em consonância com os anseios da população.
Os vereadores devem mesmo negar autorização para o prefeito viajar à Itália.
E quando perguntarem aos vereadores por que estão fazendo isso, devem Suas Excelências responder abertamente, sem papas na língua, sem maiores pruridos de consciência:
- Estamos fazendo isso por motivos políticos e porque o regimento nos assegura que assim façamos.
Bastam que digam isso.
Arquivar a CPI não foi uma decisão política, ainda que sob o disfarce de uma decisão amparada em parecer jurídico da assessoria da Câmara?
Negar aos vereadores que propuseram a CPI o direito de ver o requerimento submetido à Comissão de Justiça da Câmara não foi uma decisão política?
As intervenções da tropa de choque do prefeito de Belém no plenário da Câmara não têm motivação política?
É claro que tudo isso teve e tem motivação política. Essencialmente política.
Por que, então, não se pode negar, por razões eminentemente políticas, que Sua Excelência se ausente de Belém e do País para viajar à Itália?
A população de Belém espera, ardentemente, que se barre a viagem de Duciomar Costa à Itália.
Duciomar deve ficar aqui, na condição de refém.
Refém de sua política do caos.
Refém da inoperância de seu governo.
Refém dos padecimentos que seu governo impõe a milhares de pessoas que não têm a assistência adequada nos pronto-socorros e nos postos de saúde da cidade.
Refém da bagunça generalizada que, esta sim, é lesiva ao interesse público.
Tornem Duciomar Costa refém do caos que ele mesmo criou.
É isso.
Alegam que, neste momento em que o caos na Saúde se revela de forma mortal, de forma mortífera, a situação exige que Sua Excelência permaneça na cidade, para administrar, é claro, o caos estabelecido. Para administrar o caos que ele mesmo criou.
Se fizerem isso, os vereadores estão certos.
Estarão agindo em consonância com os anseios da população.
Os vereadores devem mesmo negar autorização para o prefeito viajar à Itália.
E quando perguntarem aos vereadores por que estão fazendo isso, devem Suas Excelências responder abertamente, sem papas na língua, sem maiores pruridos de consciência:
- Estamos fazendo isso por motivos políticos e porque o regimento nos assegura que assim façamos.
Bastam que digam isso.
Arquivar a CPI não foi uma decisão política, ainda que sob o disfarce de uma decisão amparada em parecer jurídico da assessoria da Câmara?
Negar aos vereadores que propuseram a CPI o direito de ver o requerimento submetido à Comissão de Justiça da Câmara não foi uma decisão política?
As intervenções da tropa de choque do prefeito de Belém no plenário da Câmara não têm motivação política?
É claro que tudo isso teve e tem motivação política. Essencialmente política.
Por que, então, não se pode negar, por razões eminentemente políticas, que Sua Excelência se ausente de Belém e do País para viajar à Itália?
A população de Belém espera, ardentemente, que se barre a viagem de Duciomar Costa à Itália.
Duciomar deve ficar aqui, na condição de refém.
Refém de sua política do caos.
Refém da inoperância de seu governo.
Refém dos padecimentos que seu governo impõe a milhares de pessoas que não têm a assistência adequada nos pronto-socorros e nos postos de saúde da cidade.
Refém da bagunça generalizada que, esta sim, é lesiva ao interesse público.
Tornem Duciomar Costa refém do caos que ele mesmo criou.
É isso.
Músico será ouvido três anos depois do processo distribuído
O músico Yuri Guedelha está com interrogatório marcado para o 29 de abril vindouro. Será a primeira vez em que ele ficará frente a frente com um juiz, no caso Paulo Jussara Júnior, para defender-se da acusação de atentado violento ao pudor contra uma criança.
A CPI da Pedofilia da Assembléia deixou em suspenso qualquer investigação sobre Guedelha por alegada “falta de materialidade”. Mas na Justiça o caso continua. Aliás, a rigor mesmo, agora é que vai começar.
Dê uma olhada na imagem do alto e veja as informações básicas do processo.
Depois, veja a imagem acima e clique nela para ler melhor o despacho do magistrado.
“Rh”, começa o magistrado.
“Rh” são as iniciais de “Recebi hoje”, termo muito usado no jargão forense.
Jussara recebeu os autos no dia 17 de março.
E no dia 17 de março o juiz proferiu o seguinte despacho – que você pode ler acima.
Começa assim:
“O processo arrasta-se a passos de cágados desde 2006, tendo sido pedido o arquivamento por parte do órgão ministerial, o que não foi acatado por este Juízo e, considerando ainda, que o juiz, que estava em exercício na vara julgou-se suspeito, obrigando a redistribuição dos autos, estes foram encaminhados a 7º Vara Criminal e, agora, finalmente, retorna a esta Vara especializada.”
Ressalte-se, no despacho acima, que o magistrado faz menção ao pedido de arquivamento da denúncia formulado pelo próprio Ministério Público.
Independente disso, no entanto, tem razão o juiz em referir-se aos “passos de cágado” em que caminha o processo.
A CPI da Pedofilia da Assembléia deixou em suspenso qualquer investigação sobre Guedelha por alegada “falta de materialidade”. Mas na Justiça o caso continua. Aliás, a rigor mesmo, agora é que vai começar.
Dê uma olhada na imagem do alto e veja as informações básicas do processo.
Depois, veja a imagem acima e clique nela para ler melhor o despacho do magistrado.
“Rh”, começa o magistrado.
“Rh” são as iniciais de “Recebi hoje”, termo muito usado no jargão forense.
Jussara recebeu os autos no dia 17 de março.
E no dia 17 de março o juiz proferiu o seguinte despacho – que você pode ler acima.
Começa assim:
“O processo arrasta-se a passos de cágados desde 2006, tendo sido pedido o arquivamento por parte do órgão ministerial, o que não foi acatado por este Juízo e, considerando ainda, que o juiz, que estava em exercício na vara julgou-se suspeito, obrigando a redistribuição dos autos, estes foram encaminhados a 7º Vara Criminal e, agora, finalmente, retorna a esta Vara especializada.”
Ressalte-se, no despacho acima, que o magistrado faz menção ao pedido de arquivamento da denúncia formulado pelo próprio Ministério Público.
Independente disso, no entanto, tem razão o juiz em referir-se aos “passos de cágado” em que caminha o processo.
Aliás, aos revisores aqui da redação, muita calma nessa hora. E muita atenção para não suprimirem o acento. Façam a máxima gentileza.
Pois é.
Um roteirinho ajuda a explicar por que motivo Guedelha será ouvido apenas no final de mês de abril, mais de três anos depois de o processo ter sido autuado e distribuído.
Acompanhem.
--------------------------------------
* 02.03.2006 – processo distribuído ao juiz da Vara.
* 06.03.2006 – juiz manda dar vista dos autos ao Ministério Público.
* 14.03.06 – o processo volta à Central de Distribuição, para se cumpra um procedimento rotineiro.
* 27.04.06 – juiz remete novamente para vista ao MP.
* 19.05.06 – processo remetido à polícia.
* 19.06.06 – juiz decide que inquérito não é prova de defesa. Remete os autos ao MP.
* 22.02. 07 - Nesta data, o juiz indefere o pedido de arquivamento do inquérito, formulado pelo MP, que alegou falta de elementos suficientes para o oferecimento da denúncia. Processo vai para o procurador-geral de Justiça.
* 12.06.07 – denúncia recebida pelo juiz. Ou seja, aqui Guedelha se transforma em réu.
* 05.07.07 – juiz marca interrogatório para 31.10.07.
* 17.03.08 – o juiz Flávio Sánchez Leão declara-se suspeito por motivo de foro íntimo, alegando que o réu é vizinho de sua mãe há muitos anos. O processo é transferido para a 7º Vara Penal.
* 17.07.08 – audiência redesignada para 22.10.08.
* 23.10.08 – mudam alguns procedimentos no Código de Processo Penal. O juiz manda que se faça um estudo psicossocial da vítima pela equipe interprofissional do Fórum Criminal de Belém.
* 16.02.09 – Processo retorna para a Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes.
* 06.03.09 – audiência de instrução e julgamento marcada para o dia 03.06.2009.
* 17.03.09 – o juiz Paulo Jussara marca a audiência para o dia 29 de abril e profere o despacho em que se refere ao ritmo “passos de cágado” com que o feito tramita, conforme você já leu.
Todas as informações estão disponíveis no site de consulta pública da Justiça Estadual.
O número do processo é 2006.2.011145-7.
Aguardem-se os próximos passos.
De cágado ou não.
Pois é.
Um roteirinho ajuda a explicar por que motivo Guedelha será ouvido apenas no final de mês de abril, mais de três anos depois de o processo ter sido autuado e distribuído.
Acompanhem.
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* 02.03.2006 – processo distribuído ao juiz da Vara.
* 06.03.2006 – juiz manda dar vista dos autos ao Ministério Público.
* 14.03.06 – o processo volta à Central de Distribuição, para se cumpra um procedimento rotineiro.
* 27.04.06 – juiz remete novamente para vista ao MP.
* 19.05.06 – processo remetido à polícia.
* 19.06.06 – juiz decide que inquérito não é prova de defesa. Remete os autos ao MP.
* 22.02. 07 - Nesta data, o juiz indefere o pedido de arquivamento do inquérito, formulado pelo MP, que alegou falta de elementos suficientes para o oferecimento da denúncia. Processo vai para o procurador-geral de Justiça.
* 12.06.07 – denúncia recebida pelo juiz. Ou seja, aqui Guedelha se transforma em réu.
* 05.07.07 – juiz marca interrogatório para 31.10.07.
* 17.03.08 – o juiz Flávio Sánchez Leão declara-se suspeito por motivo de foro íntimo, alegando que o réu é vizinho de sua mãe há muitos anos. O processo é transferido para a 7º Vara Penal.
* 17.07.08 – audiência redesignada para 22.10.08.
* 23.10.08 – mudam alguns procedimentos no Código de Processo Penal. O juiz manda que se faça um estudo psicossocial da vítima pela equipe interprofissional do Fórum Criminal de Belém.
* 16.02.09 – Processo retorna para a Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes.
* 06.03.09 – audiência de instrução e julgamento marcada para o dia 03.06.2009.
* 17.03.09 – o juiz Paulo Jussara marca a audiência para o dia 29 de abril e profere o despacho em que se refere ao ritmo “passos de cágado” com que o feito tramita, conforme você já leu.
Todas as informações estão disponíveis no site de consulta pública da Justiça Estadual.
O número do processo é 2006.2.011145-7.
Aguardem-se os próximos passos.
De cágado ou não.
Moderações somente à tarde
Os comentários, nesta segunda-feira, vão para as caixinhas somente depois das 16h.
Podem comentar à vontade, mas as moderações só poderão ser feitas a partir desse horário.
Desculpem.
Podem comentar à vontade, mas as moderações só poderão ser feitas a partir desse horário.
Desculpem.
O que ele disse
“Deus ajude o Pará, terra de rios gigantes e políticos minúsculos.”
De um Anônimo, aqui no blog, sobre os políticos, suas invejas e suas lábias.
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Passageiros são prejudicados
No AMAZÔNIA:
Passageiros da companhia aérea TAM reclamam dos atrasos nos voos cada vez mais frequentes na empresa. Na tarde de ontem, os passageiros do voo 3890, com destino à Manaus, tiveram que esperar mais de duas horas para viajar e, com o atraso, perderam o embarque para Miami. A companhia foi procurada, mas não quis falar sobre o assunto.
Os usuários reclamam que quando a companhia não consegue preencher todos os assentos do voo sempre acontece algo que resulte em atraso.
A empresa se defende alegando que a aeronave que faria o percurso Belém-Manaus apresentou problemas técnicos no Nordeste. Porém, todos os passageiros foram transferidos para outras escalas ou aguardaram a chegada de um avião substituto, vindo de Recife. Quem embarcou ontem, às 15h, somente chegará aos Estados Unidos no final da tarde de hoje.
A reclamação dos clientes está no fato de precisar cumprir suas agendas - o que não está sendo respeitado pela empresa. Alguns passageiros tentaram inclusive mudar da classe econômica para a primeira classe, porém a TAM não permitiu.
Segundo informações da Infraero, a aeronave que deveria ter decolado às 12h35, partiu de Belém para Manaus às 15h. Contudo, o voo Manaus-Miami decolou antes que os passageiros que saíram de Belém pudessem chegar à capital amazonense. O próximo voo para os Estados Unidos sai às 15h de hoje.
Passageiros da companhia aérea TAM reclamam dos atrasos nos voos cada vez mais frequentes na empresa. Na tarde de ontem, os passageiros do voo 3890, com destino à Manaus, tiveram que esperar mais de duas horas para viajar e, com o atraso, perderam o embarque para Miami. A companhia foi procurada, mas não quis falar sobre o assunto.
Os usuários reclamam que quando a companhia não consegue preencher todos os assentos do voo sempre acontece algo que resulte em atraso.
A empresa se defende alegando que a aeronave que faria o percurso Belém-Manaus apresentou problemas técnicos no Nordeste. Porém, todos os passageiros foram transferidos para outras escalas ou aguardaram a chegada de um avião substituto, vindo de Recife. Quem embarcou ontem, às 15h, somente chegará aos Estados Unidos no final da tarde de hoje.
A reclamação dos clientes está no fato de precisar cumprir suas agendas - o que não está sendo respeitado pela empresa. Alguns passageiros tentaram inclusive mudar da classe econômica para a primeira classe, porém a TAM não permitiu.
Segundo informações da Infraero, a aeronave que deveria ter decolado às 12h35, partiu de Belém para Manaus às 15h. Contudo, o voo Manaus-Miami decolou antes que os passageiros que saíram de Belém pudessem chegar à capital amazonense. O próximo voo para os Estados Unidos sai às 15h de hoje.
Pronto-socorros terão hoje inspeção judicial
No AMAZÔNIA:
A determinação de inspeção judicial nos prontos-socorros municipais do Guamá e da travessa 14 de Março, no Umarizal, será cumprida hoje, a partir da 10h, conforme decisão do juiz federal substituto da 5ª Vara, Antônio Carlos Almeida Campelo. A visita servirá para que sejam informadas as reais condições dos hospitais.
A fiscalização também terá a presença da procuradora da República Ana Karízia Teixeira, além de um representante do município de Belém. Em virtude da urgência do caso, a intimação já foi entregue para a Procuradoria Jurídica do Município, conforme determinou o magistrado.
Após a inspeção nos dois prontos-socorros de Belém, o juiz federal vai decidir se atende ou não pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF), através de uma ação civil pública, solicitando o bloqueio de repasse de verbas federais.
O recuso repassado chega a R$ 17,8 milhões. No ano passado, o bloqueio havia sido determinado por Antônio Carlos Campelo, mas foi suspenso devido o município ter apresentado alguns acordos de pagamentos com fornecedores.
Ainda assim, o Ministério Público Federal insistiu na decisão, solicitando ao juiz que reconsiderasse o caso e ordenasse que a verba fosse novamente bloqueada. O pedido do MPF foi baseado no argumento de que o município de Belém não faz a aplicação adequada das verbas federais de saúde.
A alegação do MPF foi a de que 'não há nos autos qualquer prestação de contas, por parte do município de Belém, acerca do destino dado às verbas liberadas, cuja utilização deveria ser na área de saúde'.
Além disso, o Ministério Público apresenta suspeitas de irregularidades nos relatórios da Controladoria Geral da União, referentes aos períodos de 26 de novembro de 2007 e 18 de abril de 2008.
A Prefeitura de Belém, segundo informações do Ministério Público Federal, foi notificada nove vezes, entre os meses de março e dezembro de 2008. Mas, os problemas no atendimento à saúde da população em Belém continuaram em grande escala e alta gravidade.
Nenhuma das recomendações feitas pelo Ministério Público Federal foi acatada pelos representantes do poder público municipal. Estes dados foram confirmados nos registros da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), responsável pelo acompanhamento do sistema de saúde.
A determinação de inspeção judicial nos prontos-socorros municipais do Guamá e da travessa 14 de Março, no Umarizal, será cumprida hoje, a partir da 10h, conforme decisão do juiz federal substituto da 5ª Vara, Antônio Carlos Almeida Campelo. A visita servirá para que sejam informadas as reais condições dos hospitais.
A fiscalização também terá a presença da procuradora da República Ana Karízia Teixeira, além de um representante do município de Belém. Em virtude da urgência do caso, a intimação já foi entregue para a Procuradoria Jurídica do Município, conforme determinou o magistrado.
Após a inspeção nos dois prontos-socorros de Belém, o juiz federal vai decidir se atende ou não pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF), através de uma ação civil pública, solicitando o bloqueio de repasse de verbas federais.
O recuso repassado chega a R$ 17,8 milhões. No ano passado, o bloqueio havia sido determinado por Antônio Carlos Campelo, mas foi suspenso devido o município ter apresentado alguns acordos de pagamentos com fornecedores.
Ainda assim, o Ministério Público Federal insistiu na decisão, solicitando ao juiz que reconsiderasse o caso e ordenasse que a verba fosse novamente bloqueada. O pedido do MPF foi baseado no argumento de que o município de Belém não faz a aplicação adequada das verbas federais de saúde.
A alegação do MPF foi a de que 'não há nos autos qualquer prestação de contas, por parte do município de Belém, acerca do destino dado às verbas liberadas, cuja utilização deveria ser na área de saúde'.
Além disso, o Ministério Público apresenta suspeitas de irregularidades nos relatórios da Controladoria Geral da União, referentes aos períodos de 26 de novembro de 2007 e 18 de abril de 2008.
A Prefeitura de Belém, segundo informações do Ministério Público Federal, foi notificada nove vezes, entre os meses de março e dezembro de 2008. Mas, os problemas no atendimento à saúde da população em Belém continuaram em grande escala e alta gravidade.
Nenhuma das recomendações feitas pelo Ministério Público Federal foi acatada pelos representantes do poder público municipal. Estes dados foram confirmados nos registros da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), responsável pelo acompanhamento do sistema de saúde.
Domingo de muito trabalho
No AMAZÔNIA:
Domingo é conhecido como o dia oficial do descanso. Mas, também pode ser de trabalheira e calor infernal, como foi para os moradores dos 18 bairros que ficaram sem água durante todo o dia de ontem. Cada um dos 500 mil habitantes de Belém que encontraram as torneiras de casa vazias fez o que pôde para garantir a água do almoço e, principalmente, a do banho, já que a temperatura média foi de 29º C. A interrupção no abastecimento das residências foi para que a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) pudesse realizar os testes da segunda etapa da nova Estação de Tratamento de Água (ETA) do Bolonha, segundo anunciou a empresa.
Mas, independente da interrupção de ontem, o problema é grave. Mesmo morando a poucos metros da estação do Bolonha, o funcionário público Washington Oeiras sofre constantemente com o abastecimento de água precário no bairro do Marco. Segundo ele, falta água no bairro pelo menos quatro vezes ao dia. E, quando volta, o líquido vem na cor amarelada. 'Um dia a gente toma banho com tucupi e no outro com suco de maracujá', ironiza. Para consumir uma água 'menos impura', ele coloca um pano na mangueira para 'filtrar' um pouco da sujeira.
Como garantia para o abastecimento de água do final de semana, ele foi ao supermercado comprar mais um cesto para servir de reservatório. Há pouco mais de um ano no Marco, ele pretende vender sua casa recém-construída para não ter que passar mais por esse tipo de problema. 'A bebê da casa pegou coceira, assim como todo o resto da família. A pedra do filtro é trocada de três em três semanas, pois rapidamente fica sem condições de uso. Toda noite a gente tem que ficar enchendo balde. Já virou um ritual. Não vale a pena ficar aqui', explicou. O professor Jorge Dias, morador da Cremação, quando soube que faltaria água por meio de anúncio da Cosanpa veiculado na tevê, transformou até a lavadora de roupa da casa em reservatório de água. Ele conseguiu guardar mais de 60 litros de água e estabeleceu uma lista de prioridades com medo de que o abastecimento não voltasse no horário divulgado, às 22h. O primeiro item da lista de Jorge Dias foi o preparo do almoço, seguido do banho no bebê e, por último, a lavagem da louça.
A dona de casa Ana Maria Lobato, moradora do bairro da Condor, além de um recipiente que armazenou 50 litros de água, ainda encheu os baldes da casa.
Apesar da falta de água 'oficial' ter sido ontem, os moradores do bairro de Canudos ficaram sem abastecimento desde o sábado de manhã. A aposentada Maria de Nazaré Botelho encheu vários baldes logo depois que a água voltou para garantir o banho e o almoço do dia seguinte. O problema é que a água que sai da torneira da casa de Maria é tão suja que chega a formar uma espécie de goma no recipiente. 'Uma imundície', ressaltou.
Domingo é conhecido como o dia oficial do descanso. Mas, também pode ser de trabalheira e calor infernal, como foi para os moradores dos 18 bairros que ficaram sem água durante todo o dia de ontem. Cada um dos 500 mil habitantes de Belém que encontraram as torneiras de casa vazias fez o que pôde para garantir a água do almoço e, principalmente, a do banho, já que a temperatura média foi de 29º C. A interrupção no abastecimento das residências foi para que a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) pudesse realizar os testes da segunda etapa da nova Estação de Tratamento de Água (ETA) do Bolonha, segundo anunciou a empresa.
Mas, independente da interrupção de ontem, o problema é grave. Mesmo morando a poucos metros da estação do Bolonha, o funcionário público Washington Oeiras sofre constantemente com o abastecimento de água precário no bairro do Marco. Segundo ele, falta água no bairro pelo menos quatro vezes ao dia. E, quando volta, o líquido vem na cor amarelada. 'Um dia a gente toma banho com tucupi e no outro com suco de maracujá', ironiza. Para consumir uma água 'menos impura', ele coloca um pano na mangueira para 'filtrar' um pouco da sujeira.
Como garantia para o abastecimento de água do final de semana, ele foi ao supermercado comprar mais um cesto para servir de reservatório. Há pouco mais de um ano no Marco, ele pretende vender sua casa recém-construída para não ter que passar mais por esse tipo de problema. 'A bebê da casa pegou coceira, assim como todo o resto da família. A pedra do filtro é trocada de três em três semanas, pois rapidamente fica sem condições de uso. Toda noite a gente tem que ficar enchendo balde. Já virou um ritual. Não vale a pena ficar aqui', explicou. O professor Jorge Dias, morador da Cremação, quando soube que faltaria água por meio de anúncio da Cosanpa veiculado na tevê, transformou até a lavadora de roupa da casa em reservatório de água. Ele conseguiu guardar mais de 60 litros de água e estabeleceu uma lista de prioridades com medo de que o abastecimento não voltasse no horário divulgado, às 22h. O primeiro item da lista de Jorge Dias foi o preparo do almoço, seguido do banho no bebê e, por último, a lavagem da louça.
A dona de casa Ana Maria Lobato, moradora do bairro da Condor, além de um recipiente que armazenou 50 litros de água, ainda encheu os baldes da casa.
Apesar da falta de água 'oficial' ter sido ontem, os moradores do bairro de Canudos ficaram sem abastecimento desde o sábado de manhã. A aposentada Maria de Nazaré Botelho encheu vários baldes logo depois que a água voltou para garantir o banho e o almoço do dia seguinte. O problema é que a água que sai da torneira da casa de Maria é tão suja que chega a formar uma espécie de goma no recipiente. 'Uma imundície', ressaltou.
Estação de tratamento duplicará distribuição, diz Cosanpa
No AMAZÔNIA:
De acordo com o presidente da Cosanpa, Eduardo Ribeiro, a nova etapa da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Bolonha, que deve ser concluída em outubro, vai duplicar a capacidade de captação e distribuição de água, o que vai acabar com o déficit de 400 metros cúbicos de água por dia na Região Metropolitana de Belém. Já a capacidade de vazão de água da estação vai passar de 3,4 metros cúbicos por segundo para 6,4 metros cúbicos por segundo. 'A conclusão desta etapa vai garantir o abastecimento da cidade para os próximos 20 anos', disse.
Eduardo Ribeiro lembra que não só a Cosanpa deve colaborar para que o abastecimento na cidade seja eficaz. Ele pede que os moradores de Belém usem a água de forma mais consciente, evitando o desperdício. Ele falou ainda sobre os mais de 300 quilômetros da rede de abastecimento que está com a vida útil vencida. Por causa disso, a água que chega nas residências muitas vezes é suja. 'Nós fazemos cerca de 1.500 intervenções na rede por dia para que a água chegue nas casas de Belém com qualidade', explicou.
Os operários trabalharam nos testes da segunda etapa da ETA do Bolonha até às 20h de ontem. Depois disso, as bombas foram ligadas para que em duas horas a cidade já tivesse abastecida com água novamente.
De acordo com o presidente da Cosanpa, Eduardo Ribeiro, a nova etapa da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Bolonha, que deve ser concluída em outubro, vai duplicar a capacidade de captação e distribuição de água, o que vai acabar com o déficit de 400 metros cúbicos de água por dia na Região Metropolitana de Belém. Já a capacidade de vazão de água da estação vai passar de 3,4 metros cúbicos por segundo para 6,4 metros cúbicos por segundo. 'A conclusão desta etapa vai garantir o abastecimento da cidade para os próximos 20 anos', disse.
Eduardo Ribeiro lembra que não só a Cosanpa deve colaborar para que o abastecimento na cidade seja eficaz. Ele pede que os moradores de Belém usem a água de forma mais consciente, evitando o desperdício. Ele falou ainda sobre os mais de 300 quilômetros da rede de abastecimento que está com a vida útil vencida. Por causa disso, a água que chega nas residências muitas vezes é suja. 'Nós fazemos cerca de 1.500 intervenções na rede por dia para que a água chegue nas casas de Belém com qualidade', explicou.
Os operários trabalharam nos testes da segunda etapa da ETA do Bolonha até às 20h de ontem. Depois disso, as bombas foram ligadas para que em duas horas a cidade já tivesse abastecida com água novamente.
Dom Orani é homenageado
No AMAZÔNIA:
O arcebispo metropolitano de Belém, Dom Orani João Tempesta, foi homenageado ontem com uma celebração que durou mais de três horas na paróquia de São Miguel Arcanjo, no bairro da Cremação. A celebração também marcou a inauguração da reforma da igreja.
Colaboradores da reforma também foram homenageados junto com Dom Orani, que recebeu um agradecimento especial do prefeito Duciomar Costa, que participou da missa junto com outras autoridades municipais.
'Nós rogamos a Deus para que Belém e o Pará tenham dias melhores, em especial na questão da segurança pública, um problema grave que aflige as nossas comunidades, nossas famílias, e que é hora de refletir e reagir sobre ele, seguindo o exemplo do tema da Campanha da Fraternidade deste ano, que propõe esse reflexão sobre a segurança', destacou o arcebispo.
O prefeito de Belém, Duciomar Costa, subiu ao presbitério e entregou uma placa de agradecimento a Dom Orani em nome da sociedade de Belém. 'Nós agradecemos de coração a sua dedicação e parceria. O senhor chegou aqui, plantou sua semente de paz e deixou muitos ensinamentos para todo o povo de Belém e do Pará', declarou o prefeito.
Dom Orani disse que era impossível não falar da despedida, mas disse que irmãos em Cristo não se despedem, 'nem mesmo na morte, porque um dia todos nos encontraremos na eternidade, principalmente quando entregamos nossa vida para Deus, porque quando assim o fazemos, ganhamos a verdadeira vida, por meio da eterna aliança com Deus', afirmou.
O pároco da igreja de São Miguel, padre Moacir, também homegaeou os principais colaboradores da reforma da igreja, entre os quais a família dos professores Reinaldo e Nazaré Gonçalves, da Escola Superior da Amazônia (Esamaz), além do comunitário Francisco de Assis. 'Muitas mãos de solidariedade apareceram e hoje estamos aqui, celebrando a nova casa de São Miguel', ressaltou o padre Moacir.
Com a reforma, que começou em setembro passado, a igreja ganhou novos presbitério (com piso de granito), telhado, forro e iluminação; altar em madeira de lei; portas de vidro temperado; centrais de ar e 80 bancos em madeira.
O arcebispo metropolitano de Belém, Dom Orani João Tempesta, foi homenageado ontem com uma celebração que durou mais de três horas na paróquia de São Miguel Arcanjo, no bairro da Cremação. A celebração também marcou a inauguração da reforma da igreja.
Colaboradores da reforma também foram homenageados junto com Dom Orani, que recebeu um agradecimento especial do prefeito Duciomar Costa, que participou da missa junto com outras autoridades municipais.
'Nós rogamos a Deus para que Belém e o Pará tenham dias melhores, em especial na questão da segurança pública, um problema grave que aflige as nossas comunidades, nossas famílias, e que é hora de refletir e reagir sobre ele, seguindo o exemplo do tema da Campanha da Fraternidade deste ano, que propõe esse reflexão sobre a segurança', destacou o arcebispo.
O prefeito de Belém, Duciomar Costa, subiu ao presbitério e entregou uma placa de agradecimento a Dom Orani em nome da sociedade de Belém. 'Nós agradecemos de coração a sua dedicação e parceria. O senhor chegou aqui, plantou sua semente de paz e deixou muitos ensinamentos para todo o povo de Belém e do Pará', declarou o prefeito.
Dom Orani disse que era impossível não falar da despedida, mas disse que irmãos em Cristo não se despedem, 'nem mesmo na morte, porque um dia todos nos encontraremos na eternidade, principalmente quando entregamos nossa vida para Deus, porque quando assim o fazemos, ganhamos a verdadeira vida, por meio da eterna aliança com Deus', afirmou.
O pároco da igreja de São Miguel, padre Moacir, também homegaeou os principais colaboradores da reforma da igreja, entre os quais a família dos professores Reinaldo e Nazaré Gonçalves, da Escola Superior da Amazônia (Esamaz), além do comunitário Francisco de Assis. 'Muitas mãos de solidariedade apareceram e hoje estamos aqui, celebrando a nova casa de São Miguel', ressaltou o padre Moacir.
Com a reforma, que começou em setembro passado, a igreja ganhou novos presbitério (com piso de granito), telhado, forro e iluminação; altar em madeira de lei; portas de vidro temperado; centrais de ar e 80 bancos em madeira.
Mãe acusa juiz de ser conivente com fraudes.
No AMAZÔNIA:
Após relatar inúmeras contradições sobre um suposto caso de pedofilia em Óbidos, uma mãe indignada com o andamento do processo que tramita na Justiça desde janeiro do ano passado acusa o juiz do município, José Ronaldo Pereira Sales, de ser conivente com fraudes em laudos médicos que atestavam, em um primeiro momento, que suas filhas não eram mais virgens e, em outro, que elas não tinham sofrido abuso sexual. O acusado de ter cometido atos libidinosos contra as meninas é o ex-marido da mãe, de prenome Marlene, José Eduardo Silva de Aquino, que seria um político influente no município e herdeiro de um patrimônio avaliado em R$ 1 milhão. Pelo fato de o juiz acreditar que ela ainda mantinha relacionamento com o ex - o que colocava a vida das crianças em risco -, a mãe perdeu a guarda de uma das meninas para o pai, Flávio Savino, que ela diz ser um homem violento.
Marlene manteve um relacionamento conturbado com Flávio por sete anos, conta ela. Quando eles se casaram, ela já tinha uma filha de outro casamento. Mas, mesmo com as atitudes violentas do companheiro, Marlene teve mais uma criança. Eles se separaram e foi no período em que estiveram afastados que a vida das crianças passou por uma reviravolta. Logo depois a mãe das meninas se casou com José Eduardo Silva de Aquino, e foi pega de surpresa por uma denúncia de abuso sexual contra o companheiro no Conselho Tutelar local. Após entrevista com os conselheiros, as crianças disseram que o padrasto colocava filmes pornôs para elas assistirem e as obrigava a acariciá-lo. Marlene decidiu se afastar do marido. Entretanto, não saía da cabeça da mãe as palavras utilizadas pelas crianças para descrever o que tinha acontecido. 'Uma filha tem 7 e outra 13 anos, jamais a menor ia saber o que era pornografia ou masturbação. E foram exatamente essas palavras que ela utilizou', disse.
Suspeita - Por causa disso, Marlene começou a suspeitar que as meninas tinham sido instruídas por alguém para expressar termos tão fortes. E o único nome que ela conseguia relacionar com a história era o de Flávio Savino, que sempre insistiu para que eles voltassem a ter um relacionamento e chegou a dizer, inclusive, 'que faria de tudo para que isso acontecesse'. O caso ganhou as ruas da cidade e, poucos dias depois, o assunto chegou a um programa de televisão que passa em todo o oeste do Estado. Nele, Marlene conta que foi apresentado um laudo médico adulterado. 'O laudo médico original dizia que no corpo das meninas existiam vestígios de atos libidinosos e que elas se mantinham virgens, mas no programa apareceu que elas já não eram mais. Uma vergonha para as crianças', afirmou. Outro fator que fez Marlene suspeitar do ex-marido foi a reação dele ao saber que os laudos de conjução carnal da filha de 7 anos tinham confirmado a virgindade da criança. Segundo ela, o pai disse que o exame não correspondia ao que ele imaginava, como se tivesse certeza que o resultado seria outro. Depois desse, muitos outros laudos médicos foram feitos, cada um com um com um resultado diferente. Por causa disso, Marlene disse ter denunciado todos os médicos ao Conselho Regional de Medicina (CRM), são eles: Vicente Cunha, Marcos Andrade e Maurílio da Luz.
Após relatar inúmeras contradições sobre um suposto caso de pedofilia em Óbidos, uma mãe indignada com o andamento do processo que tramita na Justiça desde janeiro do ano passado acusa o juiz do município, José Ronaldo Pereira Sales, de ser conivente com fraudes em laudos médicos que atestavam, em um primeiro momento, que suas filhas não eram mais virgens e, em outro, que elas não tinham sofrido abuso sexual. O acusado de ter cometido atos libidinosos contra as meninas é o ex-marido da mãe, de prenome Marlene, José Eduardo Silva de Aquino, que seria um político influente no município e herdeiro de um patrimônio avaliado em R$ 1 milhão. Pelo fato de o juiz acreditar que ela ainda mantinha relacionamento com o ex - o que colocava a vida das crianças em risco -, a mãe perdeu a guarda de uma das meninas para o pai, Flávio Savino, que ela diz ser um homem violento.
Marlene manteve um relacionamento conturbado com Flávio por sete anos, conta ela. Quando eles se casaram, ela já tinha uma filha de outro casamento. Mas, mesmo com as atitudes violentas do companheiro, Marlene teve mais uma criança. Eles se separaram e foi no período em que estiveram afastados que a vida das crianças passou por uma reviravolta. Logo depois a mãe das meninas se casou com José Eduardo Silva de Aquino, e foi pega de surpresa por uma denúncia de abuso sexual contra o companheiro no Conselho Tutelar local. Após entrevista com os conselheiros, as crianças disseram que o padrasto colocava filmes pornôs para elas assistirem e as obrigava a acariciá-lo. Marlene decidiu se afastar do marido. Entretanto, não saía da cabeça da mãe as palavras utilizadas pelas crianças para descrever o que tinha acontecido. 'Uma filha tem 7 e outra 13 anos, jamais a menor ia saber o que era pornografia ou masturbação. E foram exatamente essas palavras que ela utilizou', disse.
Suspeita - Por causa disso, Marlene começou a suspeitar que as meninas tinham sido instruídas por alguém para expressar termos tão fortes. E o único nome que ela conseguia relacionar com a história era o de Flávio Savino, que sempre insistiu para que eles voltassem a ter um relacionamento e chegou a dizer, inclusive, 'que faria de tudo para que isso acontecesse'. O caso ganhou as ruas da cidade e, poucos dias depois, o assunto chegou a um programa de televisão que passa em todo o oeste do Estado. Nele, Marlene conta que foi apresentado um laudo médico adulterado. 'O laudo médico original dizia que no corpo das meninas existiam vestígios de atos libidinosos e que elas se mantinham virgens, mas no programa apareceu que elas já não eram mais. Uma vergonha para as crianças', afirmou. Outro fator que fez Marlene suspeitar do ex-marido foi a reação dele ao saber que os laudos de conjução carnal da filha de 7 anos tinham confirmado a virgindade da criança. Segundo ela, o pai disse que o exame não correspondia ao que ele imaginava, como se tivesse certeza que o resultado seria outro. Depois desse, muitos outros laudos médicos foram feitos, cada um com um com um resultado diferente. Por causa disso, Marlene disse ter denunciado todos os médicos ao Conselho Regional de Medicina (CRM), são eles: Vicente Cunha, Marcos Andrade e Maurílio da Luz.
Família se refugia em Manaus, mas acaba voltando ao Pará
No AMAZÔNIA:
Devido aos problemas enfrentados em Óbidos, Marlene resolveu voltar para Manaus, onde nasceu. Logo que chegou à cidade, procurou o programa Sentinela, no qual as crianças passaram a receber assistência psicológica e fazer aulas de hip hop. Mas, segundo a mãe das meninas, esse direito foi retirado das crianças por uma desembargadora, que alegou que os laudos psicossociais apresentados por Marlene não tinham validade, pois não faziam parte de sua jurisdição. 'Foi essa mulher que acabou com a minha vida', disse.
Marlene mudou de novo de cidade, mas, desta vez, foi para Mosqueiro e ficou na casa de amigos. O Conselho Tutelar apareceu no local e informou que a mãe das meninas estava na companhia do ex-companheiro, José Eduardo, no final de 2008. 'Fui acusada de estar com ele, mas, no entanto, mesmo com uma denúncia de pedofilia, ninguém resolveu prendê-lo? Essa é a prova de que ele não estava lá', informou.
Depois deste episódio, as crianças, enfim, passaram a receber atendimento no Pró-paz, em Belém. Foi nesta época que o juiz José Ronaldo Pereira Sales informou que era melhor a filha mais nova de Marlene ficar em Óbidos, na companhia do pai. 'Desde 2 de dezembro de 2008 não tenho mais contato com a minha filha. Eu sei que ela sente saudade de mim', contou.
Hoje, Marlene vive em um albergue no bairro da Cidade Velha com a filha do primeiro casamento, que recebe assistência psicológica. Ela acredita que se o juiz analisasse com imparcialidade e cautela os autos da ação penal perceberia que o médico que inicialmente atestou o ato libidinoso contra as crianças mentiu. E que o interesse de Flávio Savino e do juiz José Ronado Pereira Sales é no dinheiro do acusado de abuso sexual, pois no mesmo dia em que o pai pediu a guarda da criança, ele solicitou também que a pensão alimentícia que ele bancava fosse suspensa. 'Ele pensava na herança de R$ 1 milhão que eu poderia herdar, por ser mulher do José Eduardo'.
O juiz José Ronaldo informou - por meio de sua secretária, identificada apenas como Natércia - que não iria se manifestar sobre o assunto. O motivo é que o processo envolve crianças e, por isso, corre em segredo judicial.
Devido aos problemas enfrentados em Óbidos, Marlene resolveu voltar para Manaus, onde nasceu. Logo que chegou à cidade, procurou o programa Sentinela, no qual as crianças passaram a receber assistência psicológica e fazer aulas de hip hop. Mas, segundo a mãe das meninas, esse direito foi retirado das crianças por uma desembargadora, que alegou que os laudos psicossociais apresentados por Marlene não tinham validade, pois não faziam parte de sua jurisdição. 'Foi essa mulher que acabou com a minha vida', disse.
Marlene mudou de novo de cidade, mas, desta vez, foi para Mosqueiro e ficou na casa de amigos. O Conselho Tutelar apareceu no local e informou que a mãe das meninas estava na companhia do ex-companheiro, José Eduardo, no final de 2008. 'Fui acusada de estar com ele, mas, no entanto, mesmo com uma denúncia de pedofilia, ninguém resolveu prendê-lo? Essa é a prova de que ele não estava lá', informou.
Depois deste episódio, as crianças, enfim, passaram a receber atendimento no Pró-paz, em Belém. Foi nesta época que o juiz José Ronaldo Pereira Sales informou que era melhor a filha mais nova de Marlene ficar em Óbidos, na companhia do pai. 'Desde 2 de dezembro de 2008 não tenho mais contato com a minha filha. Eu sei que ela sente saudade de mim', contou.
Hoje, Marlene vive em um albergue no bairro da Cidade Velha com a filha do primeiro casamento, que recebe assistência psicológica. Ela acredita que se o juiz analisasse com imparcialidade e cautela os autos da ação penal perceberia que o médico que inicialmente atestou o ato libidinoso contra as crianças mentiu. E que o interesse de Flávio Savino e do juiz José Ronado Pereira Sales é no dinheiro do acusado de abuso sexual, pois no mesmo dia em que o pai pediu a guarda da criança, ele solicitou também que a pensão alimentícia que ele bancava fosse suspensa. 'Ele pensava na herança de R$ 1 milhão que eu poderia herdar, por ser mulher do José Eduardo'.
O juiz José Ronaldo informou - por meio de sua secretária, identificada apenas como Natércia - que não iria se manifestar sobre o assunto. O motivo é que o processo envolve crianças e, por isso, corre em segredo judicial.
Tenente desmente delegada
No AMAZÔNIA:
As circunstâncias da apresentação do policial militar que baleou um vigilante, cuja matéria foi publicada na edição do jornal Amazônia de segunda-feira, 23, ganharam uma nova versão. Lotada na 10ª Zona de Policiamento, a tenente Christine de Oliveira Pinheiro contestou a versão dada pela delegada Ana Rita Reis do Nascimento, de plantão na Seccional da Pedreira. A delegada disse que, ao apresentar o acusado, o cabo PM Edilson Silva Vasconcelos, a oficial afirmou que o vigilante teria tentado assaltar o PM e que por essa razão o baleou.
Segundo a tenente Christine, também é inverdade o fato de que a apresentação do acusado tenha levado mais de uma hora - tempo entre o momento em que houve a detenção e chegada do cabo PM à unidade da Polícia Civil. Ainda conforme a tenente, a ocorrência foi imediatamente comunicada ao coordenador do Centro Integrado de Operações (Ciop), capitão Charles. Ele a orientou a fazer o levantamento das testemunhas que estavam no local do baleamento. Não houve, garantiu a tenente, protelação para o deslocamento do cabo, conforme afirmou o delegado Fernando Flávio - que, disse a oficial, não se encontrava na seccional na hora da apresentação do acusado. A delegada disse que não iria fazer o flagrante, mas sim o próximo delegado a assumir o plantão. Quanto a essa postura, a tenente fez o seguinte comentário: 'Imagine só se o policial militar de serviço, e por estar faltando duas horas para o término do seu turno de serviço, deixa de atender uma ocorrência na rua?'.
Segundo a delegada disse na ocasião, a tenente não queria que se fizesse qualquer procedimento antes da chegada do advogado. Esta afirmação também é contestada pela oficial, que disse ter feito a apresentação do acusado sem a presença de qualquer advogado. A tenente Christine afirmou, ainda, que comunicou esse episódio ao comandante-geral da corporação, para que este adote as providências pertinentes ao caso.
O caso - O cabo Edilson Silva Vasconcelos foi preso e autuado em flagrante, na Seccional da Pedreira, por tentativa de homicídio. Ele é acusado de atirar no vigilante Aldeilson Ribeiro Parente, de 24 anos, que está hospitalizado em estado grave. A arma do crime, um revólver calibre 38, com quatro cartuchos, dos quais três intactos e um deflagrado, foi apreendida.
Segundo o delegado Fernando Flávio, diretor da Seccional da Pedreira, que lavrou o flagrante, duas testemunhas contaram que tudo começou porque um amigo do policial militar 'mexeu' com a namorada do vigilante. O PM foi tomar as dores do amigo. O baleamento ocorreu por volta das 3h30. As testemunhas contaram que estavam em frente ao Pagode do Bilão, na avenida Pedro Miranda, esquina com a travessa do Chaco. Aldeilson, a namorada dele e um casal de amigos (as duas testemunhas) tinham, antes, estado em um aniversário na Cidade Nova. Em seguida, foram para o bar.
Foi quando um homem, descrito como moreno e magro, amigo do cabo, 'mexeu' com a namorada do vigilante, agindo, segundo esses relatos, de forma desrespeitosa. Aldeilson foi tirar satisfação com esse desconhecido. Ambos brigaram fisicamente, em via pública. Mas a briga acabou. Ainda conforme as testemunhas, o cabo quis reiniciar a confusão. Ele queria segurar o vigilante, para que seu o amigo o agredisse. Os amigos de Aldeilson o afastaram dali. Nessa hora, ainda de acordo com as testemunhas, o PM sacou o revólver e atirou no vigilante, alvejando-o pelas costas. O disparo foi à queima-roupa, disseram as testemunhas.
As circunstâncias da apresentação do policial militar que baleou um vigilante, cuja matéria foi publicada na edição do jornal Amazônia de segunda-feira, 23, ganharam uma nova versão. Lotada na 10ª Zona de Policiamento, a tenente Christine de Oliveira Pinheiro contestou a versão dada pela delegada Ana Rita Reis do Nascimento, de plantão na Seccional da Pedreira. A delegada disse que, ao apresentar o acusado, o cabo PM Edilson Silva Vasconcelos, a oficial afirmou que o vigilante teria tentado assaltar o PM e que por essa razão o baleou.
Segundo a tenente Christine, também é inverdade o fato de que a apresentação do acusado tenha levado mais de uma hora - tempo entre o momento em que houve a detenção e chegada do cabo PM à unidade da Polícia Civil. Ainda conforme a tenente, a ocorrência foi imediatamente comunicada ao coordenador do Centro Integrado de Operações (Ciop), capitão Charles. Ele a orientou a fazer o levantamento das testemunhas que estavam no local do baleamento. Não houve, garantiu a tenente, protelação para o deslocamento do cabo, conforme afirmou o delegado Fernando Flávio - que, disse a oficial, não se encontrava na seccional na hora da apresentação do acusado. A delegada disse que não iria fazer o flagrante, mas sim o próximo delegado a assumir o plantão. Quanto a essa postura, a tenente fez o seguinte comentário: 'Imagine só se o policial militar de serviço, e por estar faltando duas horas para o término do seu turno de serviço, deixa de atender uma ocorrência na rua?'.
Segundo a delegada disse na ocasião, a tenente não queria que se fizesse qualquer procedimento antes da chegada do advogado. Esta afirmação também é contestada pela oficial, que disse ter feito a apresentação do acusado sem a presença de qualquer advogado. A tenente Christine afirmou, ainda, que comunicou esse episódio ao comandante-geral da corporação, para que este adote as providências pertinentes ao caso.
O caso - O cabo Edilson Silva Vasconcelos foi preso e autuado em flagrante, na Seccional da Pedreira, por tentativa de homicídio. Ele é acusado de atirar no vigilante Aldeilson Ribeiro Parente, de 24 anos, que está hospitalizado em estado grave. A arma do crime, um revólver calibre 38, com quatro cartuchos, dos quais três intactos e um deflagrado, foi apreendida.
Segundo o delegado Fernando Flávio, diretor da Seccional da Pedreira, que lavrou o flagrante, duas testemunhas contaram que tudo começou porque um amigo do policial militar 'mexeu' com a namorada do vigilante. O PM foi tomar as dores do amigo. O baleamento ocorreu por volta das 3h30. As testemunhas contaram que estavam em frente ao Pagode do Bilão, na avenida Pedro Miranda, esquina com a travessa do Chaco. Aldeilson, a namorada dele e um casal de amigos (as duas testemunhas) tinham, antes, estado em um aniversário na Cidade Nova. Em seguida, foram para o bar.
Foi quando um homem, descrito como moreno e magro, amigo do cabo, 'mexeu' com a namorada do vigilante, agindo, segundo esses relatos, de forma desrespeitosa. Aldeilson foi tirar satisfação com esse desconhecido. Ambos brigaram fisicamente, em via pública. Mas a briga acabou. Ainda conforme as testemunhas, o cabo quis reiniciar a confusão. Ele queria segurar o vigilante, para que seu o amigo o agredisse. Os amigos de Aldeilson o afastaram dali. Nessa hora, ainda de acordo com as testemunhas, o PM sacou o revólver e atirou no vigilante, alvejando-o pelas costas. O disparo foi à queima-roupa, disseram as testemunhas.