A diretoria da OAB nacional deve pôr o olho pela primeira vez - senão hoje, mas com certeza nesta semana - no relatório da comissão de sindicância federal que apurou fatos e circunstâncias referentes à venda de um terreno para o advogado Robério D'Oliveira.
Hoje também é dia de sessão do pleno do Conselho Federal.
Mas o assunto não estará em debate.
Conforme o Espaço Aberto já adiantou, o relatório será submetido primeiramente a três diretores: o vice-presidente, Alberto de Paula Machado; o secretário-geral, Marcus Vinícius Coelho, e o tesoureiro Miguel Ângelo Cançado.
Não terão interferência no relatório o presidente nacional da Ordem, Ophir Cavalcante Jr., que se deu por impedido, e a corregedora-geral, Márcia Melaré, por ter sido a presidente da comissão de sindicância.
Duas coisas são certas.
A primeira: a diretoria não vai contrariar posicionamentos e conclusões da comissão de sindicância.
A segunda: o relatório é contundente. E faz juízos desabonadores sobre quem jamais se esperava viesse a ser alvo de suspeitas sobre. Pelo menos nas dimensões das levantadas no relatório.
Duríssimo!
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