segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Advogado minimiza incidente que terminou na polícia

O advogado Wesley Loureiro Amaral, que se envolveu num incidente com o também advogado Ismael Moraes na última sexta-feira à noite, num restaurante da Conselheiro, remeteu ao blog sua versão do episódio, que terminou com o registro de uma ocorrência policial.
Nos esclarecimentos, também enviados para vários outros advogados e jornalistas, Amaral confirma que houve a discusão no bar, mas a minimiza. Diz que foi rápida - "tudo não passou de uma discussão de 20 segundos", assegura -, acrescenta que não foi ele quem provocou o incidente, atribui o confronto ao clima de hostilidades que perdura na OAB, em decorrência desse angu relativo à venda de um terreno em Altamira e dá o o caso por encerrado.
"Não responderei mais às agressões, a não ser na via judicial, haja vista que não tolero a violência", diz Wesley Amaral.
Abaixo, a íntegra de seus esclarecimentos.

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Tomando conhecimento de estardalhaço despropositado feito pelo advogado Ismael Moraes, em redes sociais e em jornal de circulação estadual, no qual tem ele livre acesso, pois é advogado do jornalista Carlos Mendes, ressalto que tudo não passou de uma discussão de 20 segundos, que qualquer um de nós pode ter no seu dia a dia, todavia diante da repercussão desmedida dada pelo advogado, é necessário pôr a verdade nos seus devidos eixos, e é o que passo a fazer neste momento:
Na data de 19/08/2011, me encontrava jantando com casal de amigos e companheiros de escritório no restaurante denominado Rei do Espeto, localizado na Avenida Conselheiro Furtado, entre a travessa 14 de Março e Avenida Generalíssimo Deodoro,  que costumo vez por outra frequentar com minha família, inclusive, e que fica às proximidades do escritório em que trabalho.
Aproximadamente às nove horas da noite, adentrou no restaurante o Advogado Antonio Ismael, acompanhado de sua esposa e um rapaz, e sentou-se ao lado da mesa em que estávamos, apesar de ter, diversos outros locais para sentar.
O advogado Antonio Ismael ao me reconhecer, de imediato demonstrou toda sua animosidade para comigo, passando a olhar fixamente com nítida postura de intimidação.
Ressalte-se ainda aliado aos olhares fixos e alucinados em minha direção, o referido advogado passou a manusear uma faca, simulando estar furando a mesa, passando a criticar duramente o advogado Jarbas Vasconcelos, com quem trabalho desde 1998, com expressões do tipo "o Jarbas deve enrolar o paninho entre as pernas e sair", claramente me provocando, pois é sabedor de que eu trabalho com o Dr. Jarbas.
Diante de tal situação, insustentável sobre qualquer ponto de vista, de uma pessoa minimamente equilibrada, e como todos os que estavam em minha mesa já haviam jantado, chamei o garçom para pagar a conta e me retirar do recinto, tendo em vista a conduta desequilibrada e intimidatória do indigitado  advogado.
Ao efetuar o pagamento da conta, levantei para ir ao banheiro com a finalidade de já me retirar do restaurante, prevendo que o advogado iria criar um incidente pessoal, contra mim, e foi exatamente o que ocorreu.
Quando retornei do banheiro do estabelecimento, fui interpelado pelo advogado Antonio Ismael, que levantou-se e de forma agressiva, questionou se eu estava falando dele, já que antes de ir ao banheiro, declarei que não iria permanecer no local, tendo que aturar impropérios, desfechados contra o Advogado com quem trabalho desde o início de minha vida profissional.
Dessa forma, ao me aproximar da mesa a fim de pegar chaves de casa e sair do restaurando, como dito, fui interpelado, ignorei a pergunta do advogado, mas retruquei ironicamente com as seguintes palavras: "Estás me achando bonito", no que sobreveio uma pequena discussão, de não mais do que 20 segundos, mais nada além disso.
Logo em seguida, questionei se estava tudo certo com a conta e me retirei do estabelecimento, dando por encerrada a discussão, que não teve sequer uma ameaça de minha parte e muito menos ainda agressão. Ressalta-se ainda, que não houve qualquer tipo de pânico, absolutamente nada, todos os presentes continuaram sentados, não caiu uma cadeira sequer, e o advogado Antonio Ismael, permaneceu, no local fazendo um telefonema de forma descontrolada, aliás, como se portou desde o começo.
Para o meu espanto, no dia seguinte ao desentendimento, me deparo com uma série de acusações proferidas pelo advogado Antonio Ismael contra minha pessoa,  tais quais: que estava alcoolizado, que tentei agredi-lo, que sou criminoso, tudo, levando ao conhecimento do público através de postagens em blogs, rede da OAB, estadual e federal, além de pedir ao titular do escritório em que eu trabalho me demita, pois me classifica como canalhinha, moleque, criminoso e toda a sorte de ofensas pessoais, com clara intenção de macular a minha imagem.
Dos fatos aqui narrados com equilíbrio peculiar dos homens de bem, tenho a dizer que nunca tinha vista um evento de 20 segundos, ocorrido em local público, tomar, ao imediato, a proporção que o caso recebeu. Certo é, que o fato aqui narrado ocorreu as 21 horas da sexta feira, e a matéria no Jornal Diário do Pará, ocorreu no dia seguinte, ou seja sábado dia 20. Esse fato, por si só, demonstra a animosidade previa que estava revestida o advogado Antonio Ismael.
Aliás, animosidade que se viu na sessão do dia 02/08/2011 do Conselho da OAB, na qual o advogado Antonio Ismael fez gestos obscenos ao Conselheiro Graco Ivo, o desafiando à vias de fato, no que foi contido pela Suplente de Conselheira Ana Kelly, tudo filmado para quem quiser ver, em notória demonstração de desequilíbrio pessoal, o que parece ser um traço marcante de sua personalidade voltada à violência.
Esses são os fatos que mereciam destaque, a respeito do ocorrido, e do qual, lamentavelmente não vou ter como me defender na imprensa, por não ser amigo e advogado do jornalista Carlos Mendes, porém, acredito na Justiça, e dou por encerrado o assunto entre mim e o advogado Ismael, somente, lamentando todo esse estardalhaço que ele criou, e que apesar de agredir minha imagem, tudo por conta de uma discussão de menos de vinte segundos, não responderei mais as agressões, a não ser na via judicial, haja vista que não tolero a violência.
Cordialmente.
WESLEY LOUREIRO AMARAL.

5 comentários:

  1. Bom dia, caro Paulo:

    a nota do Dr. Wesley lembra uma corruptela do ditado popular: pior a amendoa do que a sineta. O que impressiona mesmo é a cronometragem do "indicente" (ops!) incidente: 20 segundos!

    Abração

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  2. Ninguém merece mais esse clima de baixaria que baixou (desculpe a redundância) na Ordem dos Advogados. Chega! Peçam todos pra sair. Todos. De um um lado e de outro. Pelo amor de Deus, deixem a Ordem voltar ao que era. E nunca mais me venham com esses acordos espúrios com finalidades meramente eleitoreiras. Vejam só no que deu!

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  3. Bem, 20 segundos são suficientes para nocautear uma pessoa (uma vez que houve relatos que havia lutadores no lugar e o adv Wesly nada comentou sobre isso), são suficientes para dar um tiro de revólver, uma facada, uma sequência de golpes de arte marcial, um "mata-leão", xingar a mãe de alguém, chamar alguém de 'remista' (essa foi cruel :)), ou mesmo rolar um clima ao ponto de perguntar: 'vc me achou bonitão???'....enfim, Dr Weslei, 20 segundos é muuuuito tempo pra muita coisa.

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  4. Ao que ERA, prezado anônimo(não tão anônimo) das 10:16? Você quer que se mostre o conteúdo desse ERA?

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  5. Ao que era... antes de antes... aos tempos de Clóvis Malcher, Júlio Alencar, Aldebaro Klautau (o pai)... combinado?

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