segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O que ela disse

“As revoluções não duram meio século, advirto aos que me perguntam. Elas terminam por devorar a si mesmas e por se excretar em autoritarismo, controle e imobilidade. Expiram sempre que tentam se tornar eternas. Falecem por querer e manter sem mudanças.”
Yoani Sánchez (na foto), a moça do blog, em seu livro De Cuba com Carinho.

4 comentários:

  1. Anônimo4/1/10 11:40

    Viva a revolução cubana, que de acordo com a dados da ONU acabou com o analfabetismo, e erradicou a desnutrição infantil, e tem mais médico por população do que muitos paises da europa e os eua.
    isso é revolução.
    Gostaria que o texto da onu que enviei sobre a erradicação da desnutrição infantil em Cuba tivesse sido publicado, mais enfim não foi um texto da moça do blog, ai não teve destaque. Tudo bem!

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  2. Desculpe, Anônimo.
    Mas não me lembro de ter recebido o texto a que você se refere, não.
    Mas se ainda o tiver, mande novamente, que publicaremos.
    Abs.

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  3. Anônimo4/1/10 14:00

    Yoani Sánchez tem toda razão: não existe revolução que dure 50 anos sem se descaracterizar. Quando uma revolução eclode e é bem-sucedida, derruba-se uma ordem para instaurar-se outra no lugar. Então, como bem ensinou Hannah Arendt, é preciso distinguir entre libertação - que é a destruição da ordem antiga e opressora - do verdadeiro sentido da Revolução - que é a constituição da liberdade (constitutio libertatis). HA explica detalhadamente isto no livro Da Revolução (On Revolution) e revela por que a Revolução Francesa fracassou, assim como todas as outras, bem como por que a Revolução Americana de 1776 foi exitosa.
    O discurso segundo o qual, dando-se o pão, compra-se a liberdade é caduco, ultrapassado e só encontra adeptos em lugares politicamente atrasados como a América Latina.
    A Revolução Cubana é um fracasso total - e não parcial, mas total!!! -, pois não assegurou nem a prometida liberdade, razão de ser de todas as revoluções segundo Hannah Arendt, nem tampouco instaurou o Reino da Abundância prometido by old Karl Marx.
    É claro que precisa de um inimigo externo para justificar seus fracassos, daí o uso recorrente do bloqueio norte-americano para mentir para o próprio povo e, assim, justificar a opressão política e miséria social.
    O Muro de Berlin já caiu sobre a cabeça desse pessoal que exalta a Revolução Cubana, mas parece que são necessários mais tijolaços na cabecinha dura para que vejam como estão equivocados e que o autoengano não vai alterar a realidade coisa nenhuma.
    Por fim, pergunto: se o povo cubano é tão feliz, por que o governo "democrático" de Fidel e Raúl não o deixa ir e vir livremente?
    Do Malecón, milhares estendem os olhares para o horizonte na esperança de atravessar o mar e encontrar o que falta na ilha - comida e liberdade. Esta é a grande verdade histórica, clara como a luz do Sol.

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  4. Anônimo4/1/10 23:26

    E o resto é papo furado do comissariado.

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