sexta-feira, 21 de novembro de 2008

“Fazer turismo no Marajó é, sem dúvidas, um tormento”

De um Anônimo, sobre a postagem “Temos de nos acostumar com tudo isso?”:

Fazer turismo no Marajó é, sem sombra de dúvidas, um tormento.
A começar pelas travessias das balsas, que são veículos malcuidados, sujos - e bote sujo nisso -, banheiros e sanitários fedorentos. Serviços com um mínimo de qualidade? Nenhum.
O que o
blog registrou sobre a Pousada dos Guarás é o fiel retrato duma situação caótica. E olhe que essa pousada é a considerada como a "melhor" de Salvaterra. E as outras? Despreparadas para o turismo, entregues em mãos de empregados que até que se esforçam para atender bem, mas não foram preparados para tal.
Os preços? Caríssimos, ficam ao nível de qualquer hotel 4 estrelas que se encontram pelo Nordeste, por exemplo, com estrutura e serviços para satisfazer ao mais exigente turista.
Por outro lado, as autoridades do Governo do Estado - a Paratur - nada fazem para dar suporte ao turismo receptivo, e o resultado é esse que o blog constata.

Um comentário:

  1. Esse relato é o fiel retrato de um "status quo" que se vê há muitos anos e é, numa análise inicial, o quanto o turismo no Pará continua sendo desprezado pelas autoridades da área.
    A Paratur, que deveria ter o receptivo como bandeira, é seguidamente gerenciada por políticos e não - como deveria - por técnicos. O cidadão ou a cidadã não se elegeu e os governadores de plantão nomeiam como "acomodação" do correligionário.
    Os proprietários dos hotéis e pousadas em todo o Estado do Pará até que merecem um crédito por manterem seus estabelecimentos funcionando, mas não dispondo de suporte para treinamento de seus funcionários, o resultado é esse que se constata novamente e que o blog focou com maestria.
    É o taxista do aeroporto ou terminal rodoviário explorando os turistas, são os guias que vociferam um bla, blá, blá decorado, os restaurantes que em matéria de serviços deixam a desejar, enfim um conjunto de situações que deixam o Pará distante dessa indústria do turismo.
    Se quiserem aprender um pouco, basta ir a Manaus ver o que os amazonenses fazem há muitos anos e aplicar aqui.
    Simples, não é mesmo, caro blogger.

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