O Grito, de Marília Scarabello: exposição da Caixa só durou uma semana. Poxa! Que pena! |
Edvard Munch, vocês sabem, estava em outra dimensão espiritual quando pintou O Grito!
Sua obra virou pop.
É uma espécie de Mona Lisa da angústia.
Enquanto a obra de Da Vinci te enternece, com aquele sorrisinho maroto, a de Munch te angustia. Pelo menos, essa é a sensação que tenho todas as vezes em que a vejo.
Em 2012, a obra-prima de Munch tornou-se a pintura mais cara da história, ao ser vendida em um leilão por US$ 119,9 milhões.
Isso, repita-se, foi em 2012.
Acho que, agora, o nosso O Grito deve bater todos os recordes.
Sim, nós também temos O Grito!
Foi assim que a artista plástica Marília Scarabello denominou sua obra, que retrata Paulo Guedes, Arthur Lira e Damares Alves - personagens incomparáveis, emblemas da inteligência, da brasilidade e da integridade moral que enchem de orgulho a nós, patriotas - na lata do lixo.
A obra estava na exposição denominada "O Grito!", que a Caixa Cultural abriu para o público, em Brasília, no último dia 17 de outubro, com patrocínio da própria Caixa e do governo federal. Custo: R$ 250 mil.
A exposição deveria continuar até 17 de dezembro.
Mas levou o farelo na última terça-feira, dia 24.
Tudo por causa da repercussão de O Grito!
Puxa.
E eu aqui em Brasília, querendo tanto ver O Grito!.
O nosso O Grito!
Que pena!
Mas fica para a próxima.
Mas já vou mandar imprimir essa imagem numa camiseta e numa caneca.
Para depois soltar um grito de felicidade.
Se fosse um jornalista de fato e não militante que faz vista grossa pro desgoverno Mula, saberia que não é necessário ir até Brasília pra ver o grito, basta um simples clic no YouTube pelo Brasil pra ver o grito dos amazonenses sufocando na fumaça das queimadas, dos nordestinos desempregados, dos cariocas na violência, dos sulistas desamparados e o centro-oeste abandonado com pantanal também em chamas, engraçado, as imagens de satélites desapareceram, porque será?
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