Isto mesmo: não da Região Norte, não do Brasil, não da América Latina, mas do mundo.
Quem faz este juízo?
A revista Azul, da empresa áerea do mesmo nome, em sua edição mais recente, de número 115, deste mês de outubro que vai terminando.
"Oásis Urbanos - Espaços de convivência e de lazer, algumas praças impressionam pela arquitetura e pelas belas paisagens. Selecionamos algumas das mais charmosas do mundo", dizem o título e o olho da matéria que relaciona dez praças, entre elas a nossa.
Vejam, nas imagem acima, a abertura da matéria e a página em que aparece um dos coretos da Batista Campos, com o texto-legente logo abaixo.
Não deixa de ser uma ironia - das mais tormentosas, admita-se - que esse brinde a Belém tenha sido feito pela publicação da Azul justo num momento em que a Praça Batista Campos é submetida a um abandono que deveria nos sensibilizar a todos. E todos estamos, certamente, sensibilizados, menos, ao que tudo indica, a gestão do prefeito Edmilson Rodrigues.
A praça está, como se diz no vulgo, completamente distiorada. Está destroçada. Desprezada. Catingenta. Caindo aos pedaços. Literalmente.
Os buracos, às centenas, multiplicam-se no calçamento, submetendo ao risco de quedas sobretudo os idosos.
Das 110 lixeiras, mais de 100 não existem mais ou estão quebradas ou sem fundos.
Os lagos, totalmente assoreados com lama, reduzem drasticamente o oxigênio para os peixes.
Ferro, gradil e coretos, em péssimo estado.
Os elementos de madeira, bancos e pontes, de um modo geral quebrados.
A iluminação é péssima.
As barraquinhas que vendem cocos, em sua maioria estão sujas e malcuidadas.
Pra completar, o cocô das garças infesta tudo. Tá bem, o doutor Edmilson não tem culpa que as garças estejam dominando o local e despejando cocô em tudo e todos abaixo delas. Mas a sujeira é, sim, uma responsabilidade da prefeitura, que, se continuar ignorando-a, vai contribuir para que essa questão vire um sério problema de saúde pública.
E, para completar, a prefeitura acaba de fechar o posto da Guarda Municipal, que ainda nos permitia ter um mínimo - mínimo mesmo - de segurança no local.
Essa é a Praça Batista Campos de hoje.
A de ontem, a de antanho, a de 400 anos atrás, esta você só vê na revista da Azul.
Aliás, se quiser conferir a edição completa, clique aqui.
Esconder ou distorcer a realidade é algo comum na mídia de regimes esquerdistas, tá aí o Espaço Aberto pra não deixar ninguém mentir. Depois dessa com certeza serei censurado de novo.
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