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Helder, no evento com prefeitos, mostra o protocolo de intenções para comprar vacinas. Por que não compra logo, sem esperar pelo negacionista Bolsonaro? (foto Agência Pará). |
Em evento realizado na quinta-feira (10), que reuniu prefeitos paraenses recentemente eleitos, o governador Helder Barbalho informou ter assinado protocolos de intenção para comprar vacinas contra a Covid-19.
É o seguinte o trecho de matéria divulgada pela Agência Pará:
O chefe do Executivo estadual compartilhou com os gestores municipais a estratégia de combate ao novo coronavírus, causador da Covid-19, abordando o processo de imunização após a aquisição de vacinas. Helder Barbalho afirmou que o Estado só vai adquirir vacinas registradas e liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Fizemos questão de deixar para este momento a assinatura dos protocolos com intenção de compras das vacinas por ter absoluta responsabilidade que o gestor público deve trabalhar com planejamento. Trabalhamos esperando e crendo que o governo federal haverá de liderar o Plano Nacional de Imunização. Porém, caso o governo federal não ofereça a vacinação ao tempo da urgência necessária, o Governo do Pará está com recursos assegurados para aquisição das vacinas para os paraenses”, garantiu.
Não espere, governador.
Não espere e nem creia que o governo federal seja capaz de liderar um Plano Nacional de Imunização.
Por que não deve esperar e nem crer o governo do Pará que o governo Bolsonaro venha a fazer isso?
Porque o governo Bolsonaro já ofereceu e tem oferecido demonstrações evidentes de que não gere absolutamente nada, sobretudo em relação a temas estratégicos, de vida ou morte, relacionados a esta pandemia horrorosa que já matou mais de 178 mil brasileiros.
Na área da Saúde, o governo Bolsonaro põe à mostra, em sua sinistra vitrine, um ministro que, parece, não entende nem de logística e nem de lógica, que muda de posição como biruta de aeroporto e que, dia sim, outro também, seja por ações, seja por omissões, reflete precisamente a incapacidade de gestão do governo a que pertence.
Explicitada essa realidade flagrante, clamorosa e conhecida amplamente por todos, inclusive pelo governador Helder Barbalho, pergunta-se.
O que falta para o governo do Pará, independentemente de um plano de imunização do governo federal, formalizar logo a comprar de vacina (evidentemente a primeira a ser aprovada pela Anvisa) em quantidade capaz de proteger pelo menos o segmento mais vulneráveis de paraenses?
Na mesma matéria da Agência Pará, lê-se também o seguinte:
De acordo com o governador, dentro da estratégia estadual, a imunização será iniciada por grupos específicos, inicialmente, sendo destinadas 140 mil doses para profissionais da saúde; 50 mil doses para populações quilombolas e indígenas; 550 mil para pessoas acima de 60 anos e 25 mil doses para profissionais da área de segurança pública, que desenvolvem ações de alta exposição ao contágio.
Está aí.
O próprio governo do Pará já definiu os seus grupos prioritários.
Por que não formalizar logo, de imediato, a aquisição dessas 740 mil doses do primeiro imunizante a ser aprovado pela Anvisa?
Se comprar, com recursos próprios, pelo menos as 740 mil doses necessárias para imunizar os grupos de maior risco, não estará o governo do Pará adiantando-se e tornando mais célere a imunização desse enorme contingente de paraenses, em vez de ficar esperando por um governo destrambelhado e incapaz como o de Bolsonaro?
Essas são questões prementes que precisam ser consideradas com a máxima atenção. Porque dizem respeito à preservação de vidas.
E preservar vidas, está claro, é um sentimento - ou uma noção, sei lá - que não se afeiçoa ao perfil do atual presidente da República, um homem que já chamou a Covid-19 de gripezinha e aconselhou os brasileiros a deixarem de ser "maricas" diante dessa pandemia letal.
Como então, acreditar que o governo Bolsonaro seja capaz de implementar alguma ação inteligente, eficaz e sensata na área da Saúde?
Não, governador.
Não acredite nisso.
E corra para garantir o quanto antes a imunização, pelo menos, de 740 mil paraenses.
Bolsonaro falou (e só depois pensou?) sobre obrigar a todos que quiserem se vacinar ter que assinar um termo de responsabilidade assumindo os riscos.
ResponderExcluirEle está fazendo de tudo para o povo não se vacinar? Por quê? Qual o grande segredo que o Trump lhe falou, que induz ele a insistir em continuar dirigindo e levando o país para o despenhadeiro?
Estaria ansioso, louquinho da silva para implementar a ditadura que idealizou em seu fracassado tempo de caserna?
Ainda existem juízes com juízo. Não deixarão passar mais essa bolsonarice.
(Tomara que sim!)
2.020 não vê a hora de 2.021 chegar e lhe entregar a passagem para a Estância dos Anos Passados.
ResponderExcluirVACINA JÁ!
Vencendo o estado de exceção iniciado em 64,
As ”Diretas Já” facultou a redemocratização em 85.
Cidadania, esperança renovada, novos tempos.
Infecciosos demagogos e corruptos atuaram e,
Numa escalada a olhos vistos, foram trocando
A vacina democrática de 85 por placebos e fel.
Já se passaram 35 anos e Covid se apresentou:
Ávidos demagogos e corruptos vibram, “Oba!”
AHT
16/12/2020 (rev.)
O Helder não devia ir a Brasília dar ibope aquela palhaçada.Os governadores q pensam no seu povo deveriam se rebelar contra o bozo e isola-lo
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