Jorn Jânio de Frestas.Já provei sua desonestidade intelectual. Outra vez,vc me acusa de mentiroso. Mentiroso é vc, que, por um distúrbio mental, me atribui fatos que nunca aconteceram. Trate-se. Vc é medíocre, insosso e inexpressivo profissionalmente. Pior ainda,como ser humano.
— General Heleno (@gen_heleno) December 13, 2020
Pega fogo o cabaré!
Jânio de Freitas é um dos jornalistas mais respeitados do País.
Já soma quase 70 anos de profissão.
Em 1980, ingressou na Folha de S.Paulo, onde mantém coluna das mais lidas e acreditadas.
O estilo de Jânio é aquele: pau é pau, pedra é pedra. Sem mais adjetivações.
Neste sábado (12), quase no final da noite, ele postou em seu blog um artigo (clique aqui) em que defende o impeachment de Bolsonaro, ao avaliar a conduta do presidente da República naquilo que o jornalista classifica de "balbúrdia" em relação ao plano para vacinar milhões de brasileiros contra a Covid-19.
Lá pelas tantas, Jânio de Freitas classifica o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, de "velho mentiroso".
Diz o trecho do artigo: "O general Augusto Heleno Pereira negou a revelação da revista Época [sobre ações da Abin em favor do senador Flávio Bolsonaro]. É um velho mentiroso. Isso está provado desde os anos 90, quando me escreveu uma carta negando sua suspeita ligação com Nicolau dos Santos Neto, o juiz da alta corrupção no TRT paulista. Tive provas documentais para desmenti-lo. Estava então no Planalto de Fernando Henrique. Com Bolsonaro, além de desviar a Abin em comum com Alexandre Ramagem, que a dirige, Augusto Heleno já esteve em reuniões com os advogados de Flávio, que é agora quem o desmente."
Pois o Velho Mentiroso não se deu por nocauteado. Foi ao Twitter (veja acima) e chamou Jânio de Freitas de jornalista "medíocre, insosso e inexpressivo", entre outros qualificativos.
Estamos à espera dos próximos rounds.
Desespero já está batendo em ajudantes do capitão refugado pelo Exército. Deduz-se, obviamente, que há razões para isso. Tem esse aí que além de estrelado também faz papel de militante, que partiu para baixarias contra o jornalista. Tem aquele outro, apelidado de "Maria Fofoca" e que derruba colega para agradar Centrão.. Mais outro, de nome e foto que lembra "pançudo", que enquadrado publicamente pelo chefe jurou amores e lealdade e, juntos, sorriram em foto para mostrar que tudo estava bem, desde que faça tudo o que chefe quer.
ResponderExcluirMenos mal, teve um estrelado que não se sujeitou aos caprichos do chefe e seus pimpolhos malcriados.
Nâo se pode esquecer do substituto do chefe, que se mantém fazendo papel de boa praça, que não liga para as enquadradas recebidas do chefe, dá uma de conciliador e faz tipo de portador de "paciência de jó".
A SURREAL REPÚBLICA DO PAU MANDADO
ResponderExcluirIdeólogos, políticos, empresários e governantes corruptos estavam temerosos com os novos tempos. Alguns revoltados e reclamando que a grana “extra” estaria ficando insuficiente não apenas para aumentar seus patrimônios, também para sustentar o ócio e luxo de familiares e agregados e, para alguns, seus indispensáveis currais eleitorais.
Cúmulo da ironia? Embora pedidos do povo e suas necessidades mal sejam atendidas pelo Estado, mesmo que façam preces, incrivelmente os insatisfeitos corruptos foram notados e mereceram pronta atenção. Um inexplicável fenômeno sinalizou e enviou telepaticamente uma mensagem para todos esses caras. Tratava-se de uma convocação informando objetivos, instruções, data, horário e local para apresentação.
Antes de rumarem para o inédito encontro, deixaram de lado suas preciosas cartilhas e livros de doutrinas e teorias. Outros, nada teóricos, deixaram de lado seus livros de bolsos sobre persuasão, arte da negociação, influenciar pessoas e ser bem sucedido. Os não afeitos a leitura foram alertados que não fizessem arminhas, nem coraçõezinhos, muito menos eloquentes discursos durante o decorrer desse encontro e intercâmbio de conhecimentos especiais para a lida política e patrimonial público-privada
Corajosamente, na data e horário, todos compareceram ao local secreto e protegido contra invasões da Lei e da Ordem. Esse surpreendente encontro iniciou e terminou em clima de esfuziante confraternização, juras de lealdade e companheirismo, selado com pacto de sangue entre todos os presentes.
A partir desse marco zero, ao voltarem para seus locais de origem todos passaram a confabular e articular ações e parcerias, sempre mantendo o princípio do ganha-ganha, além de acurados cuidados tipo reuniões somente entre quatro paredes; sem celulares, câmeras e microfones ocultos; segurança total contra intrusos.
O resultado desse intercâmbio e entendimentos entre tantas personalidades aparentemente inimigas, começaram a surgir a partir do início do século XXI. Primeiro, foi a vez do vermelhismo colocar em prática os conhecimentos e técnicas aprendidas no memorável encontro. Contudo, derrotados após quatro mandatos, passaram o bastão para o verde-amarelismo; porém, com know-how e modus operandi necessitando urgentes aperfeiçoamentos, em reação às ações de uma operação que saiu do controle e abalou severamente o vermelhismo.
A sociedade regozijava e acreditava que a corrupção estaria com os dias contados e, motivada, começou a se fazer presente e pressionando os Poderes da República. Corruptos foram indiciados e condenados; porém, tempos depois alguns foram casuisticamente liberados da prisão, outros foram contemplados por acordos de delações premiadas.
Sob pressão, a Constitucional casa ficou aturdida pelas críticas contra certas decisões envolvendo membros de outros poderes. Alguns ministros pensaram em reagir e evitar o descrédito institucional. Um deles sugeriu uma contundente frase para leitura em plenário. Desistiram da ideia, temerosos que um ato falho acontecesse; por exemplo, no momento da leitura da frase no teleprompter, se o digitador errasse e os ministros, em uníssona voz, lessem e cometessem uma desastrosa gafe: “Ou nos libertam, ou ninguém mais estará acima da Lei!”.
Confiante que o cenário não seria desfavorável, o mandatário verde-amarelista se aproximou de crupiês do Centrão do surrealista Congresso, fazendo acordos criticados por todos que acreditaram que tais fatos não aconteceriam com a nova política prometida antes das eleições. Prevaleceu o pactuado no século passado: manter os três rabos presos em uma corrente com três extremidades, um perfeito “Y” representando os Poderes.
Promessas e farsas, priorização de interesses escusos. Desprezíveis avanços sociais e econômicos, grandes e irreparáveis prejuízos à Nação. Isso é real, é trágico.
AHT
13/12/2020