terça-feira, 15 de dezembro de 2020

A última "bolsonarice" de Bolsonaro é um atestado de quem é inimigo da saúde dos brasileiros

 

Bolsonaro, está claro, fará de tudo para complicar ou mesmo impedir que os brasileiros se imunizem contra a Covid-19.
Agora mesmo, anuncia que será exigido de cada cidadão que assine um termo se responsabilizando pelas consequências eventualmente advindas da vacina que aceitarem receber.
Isso é um despautério.
É uma idiotice.
É uma maluquice.
É uma bolsonanarice que seria cômica, se não fosse trágica.
Porque é uma verdadeira tragédia vermos o presidente da República descer, rebaixar-se, degradar sua própria figura - que deveria encarnar a de um dos guardiões das garantias e dos direitos constitucionais -, exibindo-se como um fanático negacionista que não vê fronteiras, nem limites, nem impedimentos (legais e constitucionais, inclusive) para gestar medidas verdadeiramente hediondas contra a população.
Bolsonaro anuncia medidas esdrúxulas, perversas, cruéis e autoritárias como essa apenas para satifaszer a sanha e o ódio de suas falanges negacionistas. Porque, de concreto mesmo, ele sabe que essa insanidade será facilmente derrubada em qualquer instância do Poder Judiciário. Qualquer uma.
É quase inacreditável que Bolsonaro defenda que os cidadãos assinem um termo de responsabilidade para preservar a própria vida, mas não tenha, ele próprio, assinado qualquer termo de responsabilidade quando saiu pelas ruas, sem máscaras, encatarrando as próprias mãos para depois cumprimentar simpatizantes.
Bolsonaro sabe quantas pessoas não poderá ter infectado com essa irresponsabilidade?
Sabe quantas não poderá ter contaminado com essa conduta afrontosa - à higiene, à cautela e ao respeito que deveria ter pelo ser humano?
Sabe o mal que poderá ter causado a outras pessoas?
Sabe a extensão, as dimensões nocivas de um gesto pernóstico como o que protagonizou, para espanto do país inteiro e até mesmo do mundo?
Pois é.
Bolsonaro ignorou tudo isso. Ele põe a vida de todo mundo em risco, mas nunca assinou qualquer termo de responsabilidade.
Por que, então, nós, que insistimos em preservar nossa própria vida de um vírus como o Covid-19 e das consequências de sandices como as de Bolsonaro, por que nós precisaremos assinar um termo de responsabilidade para tomar uma vacina que esteja devidamente aprovada pelos órgãos competentes do Brasil e de outros países?
Por quê?

8 comentários:

  1. Enquanto a vacina não vem, rir igual ao Mutley é o melhor remédio.

    No distante país das terras planas, o presidente Quixomito determinou que as concertações¹ idealizadas por ele, sempre buscando o melhor para todos os terraplanistas, fossem implementadas pelo seu inoxidável quadro de ministros. Meticuloso, não deixou de incluir a nova denominação de uma renovada e atuante Anvisa, para:

    ANVISAAgência Nacional de Vacinas Importadas
    Sobretaxadas Advir²

    Notas:
    ¹ Concertações, segundo Quixomito, o mesmo que: combinada, composta, branda, ajustada, estudada.
    ² Advir, segundo Quixomito, “advir” abrevia e tem o significado de “há de vir um dia”. E, “ai daqueles que discordarem disso”, enfatizou o fiel Panchuello em coletiva de imprensa concertada com jornalistas convidados.

    AHT
    15/12/2020

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  2. Não se você sabe que na Inglaterra é assim. Não devemos copiar os países desenvolvidos?

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  3. Sério mesmo, Pedro?
    Lá na Inglaterra a pessoa tem que assinar um termo de responsabilidade? É isso?
    Então manda pra mim, por favor, a fonte dessa informação.
    Nós devemos, sim, copiar o que for bom nos países desenvolvidos.
    Mas manda o link pra mim que eu quero ver.
    Mas não pode ser uma informação como as do Olavo de Carvalho, por exemplo.
    Porque nele eu já acredito. Acredito, inclusive, na terra plana.
    Pois é: manda o link para que eu veja que na Inglaterra é assim.
    Ah, tem outra coisa: se também tiveres um link indicando que catarro de presidente doido cura a gente de Covid, também me manda.
    Estou à espera.
    Abraços.

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  4. Enquanto a vacina não vem, tirar um barato com a cara
    do Cara e rir igual ao Mutley é o melhor remédio!



    GOVERNO SEM MÁSCARA


    Ganhou a eleição, só curtindo, deitando e rolando:
    Outros são pagos para assumir seus erros e gafes.
    Valente encara gripes, pandemias e o que vier:
    Está sempre com uma equipe médica e seguranças
    Rápidos no gatilho, atentos 24 horas por dia e
    Nos 365 dias do ano. Ele não dá mole pra morte!
    O povo? “Muitos covardes, maricas...” – diz ele.

    Sem máscara quando deveria estar, carteia marra:
    Enfrenta o vírus comunista com macheza e destemor,
    Mas em família deve tremer de medo se alguém tosse.

    Mas quantos absurdos. Não acredito! – dirão alguns.
    Ágil em desconversar, embromar e se safar: ele é.
    Seus ministros já sabem que não podem contraria-lo,
    Contribuindo assim para que continue tosco, prosa e
    Arrotando tontices, gafes e causando conflitos – mas,
    Reconhecem e testemunham: “O presidente não é
    Aquele cara mascarado que muitos julgam que seja”
    .


    AHT
    16/12/2020

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  5. Copiar os países desenvolvidos, me soa engraçado, pois no Brasil o BOSO só sabe imitar o que não presta.
    Assinar um documento é ridículo e perda de tempo, pois não servirá pra nada juridicamente.

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  6. Agora já estou acreditando em reencarnação, pois certos graus de burrice são impossíveis de serem acumulados em uma só vida

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  7. "Médico do Sírio-Libanês derruba as fake news sobre vacinas.

    O médico é o Dr. Luiz Fernando Reis, diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. Bolsonaro deveria ver este vídeo e parar de incentivar bobagens e fake news: --->>> No YouTube: https://youtu.be/_0azci3OlcE

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