quarta-feira, 25 de julho de 2018

TRE manda pré-candidato do DEM prestar contas de eventos no Pará

A juíza Luzimara Costa Moura, do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, mandou Márcio Miranda, pré-candidato ao governo do Estado, e o partido Democratas (DEM) prestarem contas de eventos realizados desde o começo de 2018, para investigar se houve financiamento ilegal e propaganda eleitoral antecipada.
A decisão foi proferida nos autos de um pedido de liminar em ação cautelar ajuizada pela seccional do PMDB no Pará. Segundo a sigla autora, o político acusado vem realizando grandes eventos com gastos que precisariam passar pelo controle da Justiça Eleitoral, uma vez que podem configurar “prática ilícita na captação e gasto de recursos em período de pré-campanha eleitoral”.
O PMDB ressalta que os atos de pré-campanha eleitoral devem ser custeados pelo partido político de acordo com o artigo 36-A da Lei 9.504/97, para que seja resguardada a igualdade de condições entre candidatos e seguido o limite de gastos para a campanha. Afirma que a medida é necessária para averiguar justamente os pontos relativos à arrecadação e aos gastos.
A magistrada, ao acatar a tese do autor, confirmou que a antecipação da tutela deveria ser deferida já que foram preenchidos os requisitos para sua concessão. “A fumaça do bom direito pode ser apontada na possibilidade de eventual caracterização de propaganda extemporânea ou mesmo de gastos eleitorais sem a devida prestação de contas (artigo 30-A da Lei 9.504/1997), meramente do ponto de vista antecedente, vale dizer, preventivo.”
Com a decisão, sob pena de multa diária de R$ 3 mil, os requeridos devem apresentar informações sobre todos os eventos apontados pelo PMDB como atos de campanha que tenham envolvido Márcio Miranda. Devem ser entregues os custos referentes à locação de material, espaço, prestação de serviço e aquisição de bens identificados em fotografias e vídeos anexos ao pedido cautelar, além da comprovação do financiamento dos eventos.
A juíza também determinou que quatro casas de eventos utilizadas pelo partido no estado apresentem, via ofício, cópias dos contratos de locação dos espaços com comprovantes de pagamentos efetuados pela sigla.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Cabral na solitária. Quem tem razão: ele ou o MP?



Em seu blog, Lauro Jardim informa que o ex-governador do Rio Sérgio Cabral foi levado nesta terça-feira (24) para a solitária do presídio Bangu 8, após inspeção do Ministério Público Estadual.
É que, durante vistoria à ala onde Cabral está preso, o promotor teria pedido que ele e outros detentos ficassem de cabeça baixa e olhando para frente. Cabral disse ao promotor que a medida não era necessária.
Ato contínuo, foi mandado para curtir, digamos assim, um castigo no isolamento.
A defesa informou que irá representar contra o promotor no Conselho Nacional do Ministério Público por abuso de autoridade.
Registre-se, p0r ser fato: Cabral é um preso com os mesmíssimos direitos e obrigações que os demais.
Mas também registre-se, por ser fato: o Ministério Público precisa ater-se rigorosamente de acordo com o prescrevem suas atribuições, amparadas em leis, obviamente.
Saber, especificamente quanto ao episódio narrado, quem eventualmente cometeu excessos, se o preso ou o representante do MP, é tarefa de apuração posterior, como a que pretende pedir a defesa do ex-governador.
Aliás, lembrem-se que Cabral já foi alvo de um excesso: as algemas, que ataram-lhe aos pés, quando chegou preso a Curitiba.
Talvez por isso tenha tentado levantar a crista, desta vez contra o MP.

Ficar fora da lista dos 10 da Fifa pode ser o melhor para Neymar



Então é isso.
Neymar ficou de fora da lista dos 10 escolhidos pela Fifa (vejam na imagem) para concorrer ao prêmio de melhor do mundo.
Sabem de uma coisa?
Isso pode ter sido o melhor que pode ter acontecido a Neymar, depois da Copa desastrosa que ele disputou.
E se souber aproveitar as lições deste momento, Neymar poderá, tranquilamente, dar uma virada na sua carreira e terminar, em oportunidade bem próxima, no topo dos melhores entre os melhores.
Neymar, se souber, vai ver que é hora de baixar a bola.
Que é hora de concentrar-se inteiramente no futebol.
Que precisa empenhar-se mais em explorar o seu imenso, enorme talento.
Que precisa expor-se um pouco menos (sim, porque, muito embora sendo a celebridade que é, ainda há espaço para expor-se bem menos do que se expõe).
Que precisa acabar, dentro de campo, com as encenações que beiram o patético, o ridículo, o bizarro.
Que precisa adotar postura de adulto, desestimulando assim essa imagem do Menino Ney, uma chatice e patetices horrorosas que deturpam a sua condição de atleta que, com 26 anos, precisa assumir condutas mais responsáveis.
Neymar tem condições plenas de dar essa virada.
É só querer!

Simpósio discute acolhimento de refugiados no estado


A Rede de Capacitação a Refugiados e Migrantes realiza em Belém nesta quarta-feira (25) o simpósio “Refugiados e Migrantes no Pará: como acolher e integrar?”. O encontro vai contar com a participação de integrantes de comitês de refugiados e migrantes; comitês de acolhida; grupos de trabalho sobre empregabilidade; gestores e equipes de abrigos; servidores públicos; organizações da sociedade civil envolvidas no acolhimento, no abrigamento e na integração de refugiados e migrantes; jornalistas e estudantes.
O debate busca fomentar a discussão em torno da necessidade de se estabelecer uma política local de integração para refugiados e migrantes e capacitar os atores envolvidos no acolhimento, integração e interiorização de refugiados e migrantes no Brasil. 
Programação - O simpósio “Refugiados e Migrantes no Pará: como acolher e integrar?” vai ocorrer no auditório da Escola de Governança do Estado do Pará (avenida Nazaré, 871, bairro Nazaré, em Belém), a partir das 9 horas.
O encontro será dividido em três momentos, com três horas de duração no total. Na primeira parte, haverá uma explanação sobre a nova Lei de Migração, a Lei do Refúgio e a regulamentação do art. 120, que trata da construção da Política Nacional de Migrações, Refúgio e Apátridas com participação da União, estados, Distrito Federal e municípios, organizações da sociedade civil, organismos internacionais e entidades privadas.
Posteriormente, serão abordados os direitos dos migrantes e haverá troca de experiências e de boas práticas. Serão apresentados o processo de formulação legislativa e a implantação da política de migração em São Paulo; o trabalho de humanização realizado pela Cáritas no Pará; o trabalho de atendimento/acolhimento realizado em Santarém; e o projeto de educação realizado em Belém.
Por fim, será aberto diálogo com a plateia sobre a necessidade de construção de políticas de integração para refugiados e migrantes no estado do Pará. Confira a programação completa.
Atuação em rede - Esta é a primeira atividade do projeto "Atuação em rede: capacitação dos atores envolvidos no acolhimento, integração e interiorização de refugiados e migrantes no Brasil". Ele está sendo realizado pela Rede de Capacitação a Refugiados e Migrantes em parceria com o comitê realizador local - Procuradoria da República no Pará, Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União, Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Pará, instituições públicas e organizações não governamentais que atuam na área. Saiba mais em http://escola.mpu.mp.br/h/rede
Além da ESMPU, a Rede de Capacitação a Refugiados e Migrantes é formada pela Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos (PFDC), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a Organização Internacional para as Migrações (OIM), a Conectas Direitos Humanos, o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) e a Defensoria Pública da União (DPU).

Fonte: Assessoria de Imprensa do MPF/PA

domingo, 22 de julho de 2018

Bolsonaro, viva ele, inaugura a temporada de excrescências eleitorais


Pronto.
Foi dada a largada para a temporada de excrescências eleitorais.
Ou eleitoreiras, como queiram.
A foto, chocante, patética, tenebrosa, está em O Globo deste sábado (22).
Mostra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) ensinando essa criança a fazer o gesto de uma arma com as mãos.
Não.
Não estou chocado com a crueldade de um cidadão fazer isso, como um expediente para ganhar votos.
Choca-me os pais dessa criança submeterem-na a isso.
Isso, sim, é chocante.
A matéria diz textualmente o seguinte: 

Ao GLOBO, o deputado delegado Waldir (PSL-GO), que acompanhava o pré-candidato na agenda em seu reduto eleitoral, disse que a criança foi entregue a Bolsonaro pelos pais, que teriam pedido a ele para fazerem o símbolo.

Viram?
Bolsonaro só existe porque há cidadãos que alimentam suas, digamos, bolsonariedades.
Lógico assim.
Óbvio assim.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Em Belém, ainda não temos um Dr. Bumbum. Mas podemos ter.


Leitora do blog conta uma historinha.
Singela - mão tão espantosa quanto elucidativa destes tempos em que um Dr. Bumbum qualquer vira celebridade nacional, sob suspeita de ter provocado a morte de uma paciente.
É o seguinte.
Ela, a leitora, tentou corrigir um desvio de septo.
Antes, já tinha feito uma cirurgia estética no nariz.
Para determinado procedimento, o médico que fez a cirurgia plástica encaminhou-a ao otorrino.
O otorrino, ao recebê-la, assustou-a ao orientá-la que se preparasse porque, naquele mesmo momento, ele iria aplicar uma anestesia local e resolver, rapidinho, o problema detectado pelo cirurgião plástico.
A leitora, desconfiada, recusou-se a tomar a anestesia e a fazer o procedimento antes de um exame mais acurado.
Isso demonstra que, muitas vezes, o atendimento médico nem chega a ser mal intencionado, mas precipitado.
Um e outro são arriscados.
Os riscos, às vezes, podem resultar em problemas banais, quase imperceptíveis.
Outras vezes, podem levar à morte.
Como no caso da bancária, que faleceu após submeter-se a procedimento estético nas dependências de um apartamento residencial, no Rio.
Céus!

Campanha eleitoral chocha vai estimular bizarrices

Pré-candidato às eleições de outubro prevê que a campanha que se aproxima será, digamos assim, uma das mais chochas dos últimos milênios.
Não há dinheiro, ele choraminga.
Assim, cada vez mais a maioria - esmagadora maioria - dos candidatos ficará refém dos programas eleitorais, que para os nossos (dos contribuintes) bolsos, como vocês sabem, não são nada gratuitos.
Então, é de se esperar que os mais chegados a certas performances horrorosas, ridículas, bizarras e risíveis estarão mais inspirados a marcar presença no rádio e na TV.
Ainda que, para isso, não hesitem sequer em amarrar um ventilador na cabeça para simularem que estão brincando de aviãozinho.
É certo que, diante de bizarrices que tais, todos rimos.
E rimos muito.
O humor ganha, admita-se.
Mas o debate eleitoral perde.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Justiça Federal condena e decreta a prisão de ex-superintendente da Pesca e sua substituta

A Justiça Federal condenou e decretou a prisão preventiva, nesta segunda-feira (16), de Soane Castro de Moura, que exerceu o cargo de superintendente da Pesca no Pará, em 2016, e de sua substituta à época, Thicyana Ericka de Sousa Nunes. Elas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) de envolvimento em um esquema de fraudes, que consistia na inclusão e alteração de registros de pescadores no Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade Pesqueira (SisRGP) através de senhas de servidores terceirizados, que forneceram os dados sob coação da rés.
Na sentença condenatória (veja aqui a íntegra), o juiz federal da 4ª Vara, Antônio Carlos Almeida Campelo, condenou Soane e Thicyana à pena total de 13 anos e seis meses de reclusão em regime fechado para cada uma, pela prática de dois crimes previstos no Código Penal.
Um deles, previsto no artigo 313-A do CP, consiste em inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem. O outro delito, no artigo 328 do CP, consiste em usurpar o exercício de função pública.
A 4ª Vara também decretou a prisão preventiva da ex-superintendente e de sua substituta, para garantir a aplicação da lei penal, diante do elevado risco das condenadas fugirem, escapando assim ao cumprimento das penas estipuladas. “As rés demonstraram não ter endereços fixos na fase da persecução criminal, havendo certa dificuldade para localização das mesmas, além de que podem tentar se evadir posto que detém recursos financeiros elevados e muitos contatos políticos”, escreveu na sentença o juiz Antonio Carlos Campelo.
A defesa requereu a ilegalidade da instauração da ação criminal com base em denúncia anônima. Sustentou ainda que o MPF não teria conseguido provar o alegado na denúncia e que não existe comprovação de coação, ameaça ou constrangimento praticado pelas duas denunciadas. Ressaltou também que os relatórios da Controladoria Geral da União (CGU) estariam cheio de irregularidades e com cálculos demonstrativos fantasiosos e absurdos.
Contratações - Na sentença, entretanto, a 4ª Vara diz ter ficado comprovado que Soane, no exercício do cargo de Superintendente da Pesca no Pará, autorizou Thicyana a contratar, sem suporte legal e sem vínculo com a instituição, cinco pessoas durante o período de 15 de fevereiro a 14 de março de 2016, para atuarem na inclusão e alteração de registros de pescadores no SisRGP, utilizando-se de senhas de servidores terceirizados, que forneceram os dados a pedido sob coação das rés.
Os recursos para pagar essas contratações, segundo o depoimento de Thicyana, teriam vindo, em espécie, do Ministério da Pesca, em Brasília, e o pagamento teria sido feito diretamente aos contratados. “Tal tese é insustentável, primeiro porque recursos públicos não transitam em espécie, sempre exigindo transferência de contas específicas para contas de particulares. Isso não corresponde à prática utilizada por órgãos federais.” O magistrado lembra ainda que duas testemunhas disseram que os valores utilizados para pagar os contratados sem vínculos com a Superintendência da Pesca no Pará teriam sido fornecidos por uma Colônia de Pescadores do município de Cametá (PA), versão não contestada pela defesa e, segundo o juiz, “mais condizente com a dinâmica dos fatos.”
“Desse modo, restou configurado o crime de usurpação de função pública pelas rés, em face de forjarem contratos para justificarem que essas cinco pessoas passaram a exercer funções públicas dentro da Superintendência da Pesca no Pará, sem qualquer vínculo com o órgão publico, sendo remunerados por recursos advindo de uma associação de pescadores”, afirma a sentença.
Campelo ressalta ainda que diversas testemunhas sustentaram em juízo que foram coagidas por Thicyana, com a orientação de Soane, para fornecerem suas senhas do SisRGP às cinco pessoas sem vínculo funcional, para incluírem ou alterarem registros de pescadores no Pará.

sábado, 14 de julho de 2018

Moacir Carioca em nova casa. A casa dos seus amigos.

Moacir em sua nova casa: acolhedor, caloroso, talentoso, conversador e muito, mas muito bem informado
Sábado, de preferência os sábados, é dia de dar um trato, de passar uma demão nas melenas.
Fui lá, hoje, cumprir esse zelo, digamos assim, asséptico.
Lá, no caso, é lá no Moacir.
No Moacir Alves Machado.
No Moacir Carioca, como todos conhecemos esse carioca que é mais paraense do que muitos paraenses e que ostenta, com orgulho incomparável, a condição de Cidadão de Belém, título que lhe foi conferido pela Câmara.
Com um detalhe: sua nova barbearia - sim, nada de salão, porque ele não suporta esse termo - está, como se dizia antigamente, um brinco.
Bem maior que a anterior, com espaço reservado para pedicure e até uma área para os kids, que normalmente também vão lá, com pais e avôs, todos fiéis à tesoura precisa, afiada e talentosamente manejada pelo Moacir, o Rei da Tesoura.
Ah,sim. E os clientes agora desfrutam de alguns petiscos para se servirem. Tudo digrátis, ora.
Mas nada disso, nenhum desses confortos teria graça alguma se não tivesse o tempero do próprio Moacir.
Conheço-o, acho, há uns 20 anos.
Ele foi do Salão Central, que ficava ali na 28 de Setembro, quase chegando na Presidente Vargas.
Mas só fui conhecer o Moacir quando ele já estava, em carreira solo, numa barbearia na Antônio Barreto, entre Dom Romualdo e Almirante Wandenkolk, no Umarizal.
Depois, mudou-se para imóvel no mesmo perímetro, só que do outro lado da rua.
E agora está na Diogo Moia, entre Dom Romualdo Coelho e Dom Romualdo de Seixas.
Os tempos mudam, os lugares também, mas Moacir continua o mesmo.
Acolhedor.
Caloroso.
Generoso.
Prestativo.
E por último, mas não menos importante, continua conversador e muito, mas muito bem informado.
Se você der um bom dia pro Moacir, fique certo de que terá dado a senha para uma conversa interminável.
E essas conversas, para jornalistas, são ótimas.
Informações que me foram passadas por Moacir já terminaram, umas duas ou três vezes, em manchete de primeira página de jornal.
Isso porque ele não apenas é um curioso, mas procura saciar sua curiosidade diretamente nas fontes que lhe passam preciosas informações.
E entre essas fontes, saibam, estão figurões que compõem boa parte do PIB de Belém.
Figurões que também continuam fiéis ao Moacir Carioca e à barbearia Moacir Carioca.
É muito bom, por tudo isso, ver Moacir feliz e cheio de vitalidade, como o encontrei nesta manhã de sábado (14).
Feliz por sua nova casa.
Feliz por manter cativos seus clientes.
E feliz por saber que, mais do que clientes, todos são seus amigos.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Griffo e 3D vão fazer as campanhas de Miranda e Helder


Do blog Ver-o-Fato, do jornalista Carlos Mendes

A campanha de Helder Barbalho ao governo do Estado será feita pela Produtora 3D, de Belém, pertencente aos sócios Antonio Eli, Nelson e Zé Paulo. O martelo foi batido no mês passado. 
O detalhe: a 3D, nos últimos 20 anos, fez todas as campanhas eleitorais ao governo, prefeitura de Belém e algumas prefeituras do interior de candidatos ligados ao PSDB. Foram duas eleições de Almir Gabriel e três eleições de Simão Jatene.
A Agência Griffo, de Orly Bezerra, cuidava da criação das campanhas tucanas, enquanto a 3D produzia as gravações de externas e estudio, e edições.
Os tucanos se dizem surpreendidos com a decisão da 3D, que teria fechado com Helder sem ouvir a proposta do velho cliente. À boca pequena, o que se comenta é que a proposta de Helder foi irrecusável.
Por sua vez, a campanha ao governo de Márcio Miranda será feita pela L3, uma produtora cujos sócios já fizeram parte da 3D. Decidiram seguir carreira solo e já tem pela frente o desafio de uma campanha majoritária.

Há tucanos que não estão engolindo Márcio Miranda. Nem com farinha.


Alguns tucanos fazem que estão engolindo, mas, em verdade, não vêm digerindo muito facilmente a indicação do deputado Márcio Miranda (DEM), presidente da Assembleia Legislativa, para disputar o governo do Estado com o apoio do PSDB.
Aquele discurso de que todos estão afinados com a decisão do governador Simão Jatene, de lançar Miranda candidato, é mera embromação.
E o palanque lotado, como no dia do pré-lançamento da candidatura (na imagem), não deve ser tomado como grande e positiva referência.
Se essas resistências, e o decorrente corpo-mole durante a campanha eleitoral que se aproxima -, terão o potencial de causar estragos relevantes na candidatura de Miranda, isso ainda é difícil de se aferir.
Mas convém todos ligarem o desconfiômetro para monitorar essa parada.
Pari passu.

A seleção, desta vez, deu orgulho. Mesmo na derrota.


Coleguinhas, sobretudo os da, como se dizia d'antanho, crônica esportiva, ainda se manifestam compungidos, entristecidos, aturdidos com a eliminação do Brasil da Copa, após a derrota para a Bélgica por 2 a 1.
Não sei, sinceramente, o porquê de todo esse mimimi e mumumu.
Porque, sinceramente, acho que a seleção brasileira, pela primeira vez depois das últimas Copas em que não logrou conquistar o hexa, comportou-se, felizmente, de forma digna. Sobretudo na partida em que foi eliminada.
Primeiro, porque não entrou em campo cheio de saltos altos.
Segundo, porque não transmitiu a impressão de ser um time imbatível.
Terceiro, porque, mesmo tomando dois gols - o primeiro deles, convenhamos, um acidente de trabalho -, em nenhum momento se acovardou; ao contrário, foi pra cima, reduziu o placar, teve três oportunidade de ouro para empatar e só não marcou o segundo gol porque aquele, definitivamente, não era o dia.
E por último, mas não menos importante, uma vez encerrada a partida, não vimos aquele chororô ridículo, aquelas lágrimas arrancadas a fórceps sabe-se lá de onde, aquela demonstração patética de sentimentalismo postiço, apenas para registro em redes sociais.
Não. Felizmente não tivemos essa palhaçada.
Vimos isso sim, jogadores e comissão tecnicamente compreensivelmente abatidos, mas todos de cabeça erguida e indicando, nas entrevistas, que no futebol nem sempre ganha o melhor. E quando não ganha o melhor, como foi o caso, isso não significa que todos devam derramar rios de lágrimas, mas de aceitar o resultado como parte do jogo, como parte do futebol.
Por isso, meus caros.
Bola pra frente.
E até mais ver, no Qatar.
Simples assim.

Leiam Caju, o que está fora da onda de concordâncias

Leiam o texto abaixo.
É muito bom.
Polêmico.
Instigante.
Inquietante.
Fora do circuito vai nessa onda que eu vou que está tomando conta a imprensa brasileira.
Sob o título "A caminhada de Didi", está assinado no site de O Globo por Paulo Cezar Lima, o Paulo Cezar Caju (na imagem).
Ex-jogador, ex-craque, ele nunca teve papas na língua.
E sempre está fora dessas ondas de concordâncias.
Mas posiciona-se com opiniões fundamentadas.
Como as que estão abaixo.
E o blog publica-as não pra você concordar, é claro.
Mas pra você considerar que há vinda inteligência fora dessas ondas de concordâncias incondicionais.

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Eu, definitivamente, devo viver em outro planeta. Quase 100% dos comentaristas de tevê e jornal apoiam a permanência de Tite. Os motivos são incontáveis: “deixou um caminho pavimentado”, “mudou a cara de nossa seleção”, “tem o grupo na mão” e blá blá blá!!!
Que cansaço!!! Teve um, na tevê, que chegou a duvidar que existisse alguém no mundo que não gostasse do trabalho do professor: “Liguem para a redação e se apresentem”, sugeriu. Se o nível do futebol está ruim, o dos comentaristas, com exceções, nem se fala. Querem discutir futebol, de verdade? Então me respondam qual a diferença das seleções do 10 x 1 do Felipão (7 da Alemanha mais 3 da Holanda), do Dunga e esta do Tite? Me apontem alguma evolução tática ou técnica de uma para outra.
Era óbvio que nas Eliminatórias o grupo estava insatisfeito com o Dunga. Jogador derruba o técnico que quiser, isso é muito comum no futebol. O que mudou na seleção, me digam? Saiu um professor sisudo e entrou um pastor, um palestrante de autoajuda. Mudou apenas o discurso. E, se Dunga tinha zero de apoio da mídia, porque nunca fez questão de ser simpático, Tite teve uma aprovação retumbante. Aí fica mais fácil trabalhar. Mas pensem comigo.
Sua técnica de autoajuda não melhorou em nada, por exemplo, o lado psicológico de Neymar, que até o último minuto tentou ludibriar o árbitro com suas quedas. O Tite psicólogo falhou. Como uma seleção chega no ponto alto da Copa com tantos jogadores em frangalhos, contundidos? O Tite departamento médico falhou. Como uma seleção consegue dar 50 passes errados em um jogo tão importante? O Tite fundamentos falhou. Como uma seleção não tem uma jogada ensaiada, um contra-ataque mortífero, um toque de bola envolvente e coloca o centroavante para marcar como um cabeça de área? O Tite técnico falhou. Como olhar para o banco e ver Fernandinho, Renato Augusto e Firmino como as principais alternativas? O Tite convocação falhou.
A verdade é que o “genial” Tite falhou além da conta, mas a imprensa continua passando a mão em sua cabeça, e a CBF já garantiu a sua permanência, a do filho e a do papagaio até o ano 3000. É preciso mudar não só o Tite, mas toda a cúpula da CBF que transformou a seleção em um balcão de negócios. E olha que essa seria a chance de ouro de Tite & Cia brilharem porque o nível dessa Copa está abaixo da crítica. Pelo menos as seleções em que apostei, tirando a Espanha, continuam no páreo: Croácia, França, Bélgica e Inglaterra. O Brasil perderia para as quatro até porque não somos mais a melhor seleção do mundo faz tempo. Mas o pior é que agimos como se fôssemos. E não seremos tão cedo se essa escola retranqueira, covarde, do futebol de resultado, pragmático, que preza o futebol força e ama os velocistas, permanecer no poder.
Nós temos nossa própria forma de jogar, que foi enterrada sem dó nem piedade por Parreira, Mano, Felipão, Dunga e Tite. Já deu. E não me venham com essa de romantismo, isso é o que precisa ser feito porque a tecnologia está a favor de todos, correr todos sabemos, mas nenhum outro país do mundo tem o dom para o futebol como o brasileiro, em nenhum outro país surgem tantos garotos bons de bola.
O problema é que estão sendo engessados nas escolinhas. Ali, na mão dos professores de Educação Física travestidos de técnicos de futebol, eles sofrem a primeira lavagem cerebral e passam a trocar o drible pelo carrinho, os gols pela ajuda na marcação. Precisamos nos libertar, clamamos por novos ares, por mais leveza, temos que partir em busca de nossas raízes. Mas a mídia precisa comprar essa briga e não se deixar levar por discursinhos chatos e ensaiados. Não queremos mais pastores, gestores de pessoas e fabricantes de brucutus.
Queremos boleiros!!! E não me venham, novamente, com o papo furado de que o mundo mudou. Nós mudamos, nos influenciamos pela escola europeia e ela só estava tentando nos copiar. Evoluíram eles, regredimos nós.
Precisamos reverter essa situação trágica, mas para isso temos que agir com a tranquilidade e a serenidade de mestre Didi, após o gol da Suécia, na final de 58. Dá para virar esse jogo! Didi acreditou, eu acredito.

O que ele disse


“Os fatos ao longo do dia certamente causaram um desgaste do Judiciário, na medida em que é difícil a população, de uma maneira geral, entender o que está acontecendo, com tantas decisões contraditórias tomadas sobre um mesmo caso.”
Fernando Mendes, juiz federal presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), sobre a batalha jurídica do último domingo, envolvendo a concessão de habeas corpus ao ex-presidente Lula.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

“É molecagem”, diz Jader sobre relatório da Polícia Federal



Espiem só.
A Lava Jato, e seus múltiplos desdobramentos, vai perseguir dezenas de políticos que vão disputar as próximas eleições.
Vejam o caso do senador Jader Barbalho (MDB-PA), que deve concorrer a mais um mandato em outubro.
Ele já disse reiteradas vezes que não tem e nunca teve qualquer envolvimento com o recebimento de propinas provenientes das obras de Belo Monte.
Mas o fato de estar sendo investigado pela Polícia Federal, com autorização do Supremo, volta e meia dá ensejo a que o senador tenha que se explicar. Muito embora, no estágio em que as apurações se encontram, não se possa ainda extrair qualquer convicção sobre a ocorrência ou não de eventual ilícito.
Mesmo assim, o G1 informa que relatório da PF aponta indícios de que Jader e o senador Edison Lobão (MDB-MA) - na imagem acima, do próprio G1 - teriam sido beneficiados com desvios na obra da usina hidrelétrica de Belo Monte, um dos maiores empreendimentos para geração de energia do mundo. Os agentes apontaram suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por parte dos parlamentares, investigados em um dos inquéritos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, defensor de Edison Lobão no caso, disse que tenta autorização de acesso ao relatório. Ele afirmou que, embora desconheça o teor do documento, acompanha a investigação e diz que não há elementos capazes de incriminar o senador.
Jader, de seu lado, garante que o relatório é uma "leviandade" e uma "barbaridade" porque não tem nenhum fundamento relacioná-lo à obra de Belo Monte. "Nunca tive nenhum encontro sobre a obra e nunca recebi nada desta gente, nem telegrama de aniversário".
Para o senador, quem assinou o relatório que o aponta como beneficiário de propina é "um irresponsável que está fazendo molecagem". "Desafio quem quer que seja a apontar um ato contra mim", afirmou ao G1.

Desta vez, não foi o Zenaldo. Foram os vândalos.



Tudo muito bom, tudo muito bem.
Concedam-nos sempre o direito de criticar autoridades, quaisquer que sejam, por tudo o que fizerem de errado, inclusive omissões escabrosas e inoperâncias assustadoras.
Mas vamos e convenhamos: quando não fazemos a nossa parte, é preciso reconhecermos que não fizemos a nossa parte, ora bolas.
E devemos reconhecer claramente, manifestamente, enfaticamente.
Olhem essa imagem.
Foi produzida pela Prefeitura de Belém e repassada pelo WhatsApp para trocentos jornalistas.
Não há dúvida: desta vez – mais esta vez – a culpa foi dos vândalos que infestam esta cidade.
Vândalos, incivilizados, mal educados e criminosos.
Assim mesmo. Sem tirar nem pôr.
Numa cidade onde o vandalismo impera, nem grama - nem grama, gente - escapa!
Não é impressionante?

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Passageiros da Gol “torram” no aeroporto de Belém, à espera de voo



Esse não o Brasil que você quer. Mas é o Brasil que você tem. É o Brasil que te dão, entendeu?
Leitor do blog liga pra cá.
Ele, a mulher e um neto, criança ainda, viajariam nesta quarta-feira no voo 1681 da Gol de  Belém para São Paulo, com chegada em Guarulhos.
O avião decolaria às 12h30.
E nada.
Às 13h10.
E nada.
E todo mundo já embarcado.
Até que a aeronave deslocou-se para a área da pista onde prestam serviços de manutenção técnica.
O comandante, então, avisou que havia um problema técnico que precisava ser reparado e todos, portanto, deveriam desembarcar e recolher suas bagagens.
Resultado: até agora, o casal e o neto, assim como outras dezenas de passageiros, continuavam torrando no confortabilíssimo e agradabilíssimo aeroporto de Belém, sem ter expectativa alguma sobre a hora em que vão viajar.
Alguns outros passageiros já foram realocados.
Ah, sim: e ainda violaram e furtaram pertences de um dos passageiros (que ia para Paris). Isso aconteceu na retirada da mala dele do avião para devolução.
Como disse há pouco o leitor do Espaço Aberto, pelo Zap: “Esse não é o Brasil que nós queremos, com certeza absoluta”.
Não.
Com certeza absoluta, não é mesmo.

Henrique é um forte. Não qualquer um, mas o Meirelles.



Pré-candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles bate ponto na Fiepa, nesta quinta-feira (05).
A partir das 12h, estará no Fórum das Entidades Empresariais do Pará discutindo os temas prioritários para a Região Amazônica.
Meirelles, convenhamos, é um forte.
Porque apresentar-se como o candidato que tem o apoio do presidente mais rejeitado da história do Brasil não é para qualquer Henrique.
Deve ser apenas para Henrique Meirelles.
Putz!

terça-feira, 3 de julho de 2018

Neymar, um dos melhores jogadores do mundo, é o maior encenador do mundo


Não sei se vocês, mas o pessoal aqui do blog continua sentindo uma espécie de vergonha alheia de Neymar e suas encenações ridículas, horrorosas, bizarras.
No jogo contra o México, nesta segunda-feira (02), Neymar foi puramente, genuinamente Neymar. Aliás, conseguiu superar-se. E envergonhou mais uma vez.
No discutido lance com Layún, Neymar foi pisado.
É claro que foi.
Foi pisado fora de campo.
Deslealmente.
Layún, acho, deveria até ter levado um amarelo.
Mas a encenação de Neymar foi ridícula.
Pelos esgares, pelas caretas, pelos gritos, pelos contorções no gramado, imaginava-se, ou melhor, imaginavam os desavisados que Neymar teria sofrido uma fratura exposta do fêmur ou coisa parecida.
Torcedora de Copa, dessas legítimas, que estava perto de mim, foi na corda.
- Credo! Mas deve estar doendo! - ela, coitada, compadeceu-se.
- Não. Não está doendo. Ele não está sentindo nada, apesar do pisão - eu respondi.
Da mesma forma, Ricardinho, que já foi jogador de futebol - e dos melhores, ressalte-se -, dizia convicto, na SporTV, que o pisão "não foi grande coisa".
É claro que "não foi grande coisa".
E tanto não foi que Neymar, esgotado o tempo regulamentar de suas encenações, levantou-se, entrou no campo de jogo e já estava dando suas arrancadas.
Apesar dos gritos, dos contorcionismos, dos esgares e das caretas que indicavam dores lancinantes.
Hehe.
Que pena.
Neymar é o melhor jogador do Brasil.
É o melhor jogador da seleção brasileira.
É um dos melhores jogadores do mundo - com potencial de ser o melhor do mundo.
Mas suas encenações são vergonhosas.
Ah, tem mais uma coisa.
Dois seis minutos que o árbitro acrescentou à partida, três, seguramente, referem-se ao tempo decorrente da encenação de Neymar.

A Fifa precisa depurar seus critérios sobre o melhor jogador


Grande!
A Fifa, digamos assim, depurou seus princípios éticos, depois da razia que resultou no afastamento de Blater et caterva.
Mas precisa, urgentemente, depurar os critérios que amparam a escolha do melhor jogador em campo, em cada partida da Copa.
Com todo o respeito à Fifa depurada, Neymar não foi o melhor jogador em campo na vitória do Brasil sobre o México por 2 a 0, nesta segunda-feria (02).
O melhor em campo, todos viram e viram todos, foi Willian.
Neymar mostrou mais um pouco de evolução em relação aos últimos jogos.
E fez um gol importantíssimo, que deu mais tranquilidade à seleção.
Reconheça isso.
Mas nunca, nunca mesmo, foi o melhor da seleção brasileira na partida.

domingo, 1 de julho de 2018

O "torcedor de Copa" é especial. Aprendamos com ele. Ou com ela.


Hehe.
Muito legal!
Repórter da Globo, coitado, entrevistou há pouco mãe e filho, ambos russos, que chegavam ao estádio Lujniki pra acompanhar Rússia x Espanha.
Perguntou se apostavam em Cheryshev, o melhor da seleção russa.
A resposta: "Tudo bem".
Depois, perguntou se era razoável a Rússia jogar com três zagueiros.
A reposta: "Tudo bem".
Provavelmente, mãe e filho (um garotinho ainda) não sabem nem quem é Cheryshev, nem muito menos o que seria um zagueiro.
Não estranhem essa parada.
Porque torcedor de Copa que assiste presencialmente aos jogos é sempre um torcedor muito, mas muito especial.
Uma boa parte, senão a maioria, é bissexto, ou seja, protagoniza o papel de torcedor uma vez numa Copa, outra vez em outra Copa... E assim vai.
Não são torcedores propriamente ligados em futebol.
Por isso, às vezes não distinguem bem o tiro de meta do escanteio - e vice-versa.
E isso não ocorre apenas com os que assistem pessoalmente aos jogos, não.
Ocorre com muita frequência com o torcedor de Copa que assiste aos jogos pela TV, de quatro em quatro anos.
Uma vez, num jogo da seleção brasileira, acho que no Mundial passado, uma torcedora de Copa, das legítimas, das genuínas, queria que eu explicasse pra ela o que era propriamente um impedimento, aquela regra do futebol que nem boleiro, dos melhores, entende direito.
Mas ela queria entender, coitada.
E essa curiosidade, ressalte-se, assaltou-a bem na hora de um ataque do Brasil que poderia resultar num gol.
Agora, nesta Copa, a mesma torcedora chegou a mim, sobressaltada, querendo saber quais eram mesmo as dimensões de um campo de futebol.
Mamãããããããeeeeeeeeeeeeee!
Ah, sim. Normalmente, torcedora ou torcedor de Copa comemora gol batendo palminhas.
O que não deixa de ser, admita-se, a quintessência da elegância e da civilidade humanas em comparação a quem se esgoela expelindo todos os palavrões do mundo.
Aprendamos com o torcedor de Copa.
E vamos em frente.
Que ainda tem Copa pela frente!