Moacir em sua nova casa: acolhedor, caloroso, talentoso, conversador e muito, mas muito bem informado |
Fui lá, hoje, cumprir esse zelo, digamos assim, asséptico.
Lá, no caso, é lá no Moacir.
No Moacir Alves Machado.
No Moacir Carioca, como todos conhecemos esse carioca que é mais paraense do que muitos paraenses e que ostenta, com orgulho incomparável, a condição de Cidadão de Belém, título que lhe foi conferido pela Câmara.
Com um detalhe: sua nova barbearia - sim, nada de salão, porque ele não suporta esse termo - está, como se dizia antigamente, um brinco.
Bem maior que a anterior, com espaço reservado para pedicure e até uma área para os kids, que normalmente também vão lá, com pais e avôs, todos fiéis à tesoura precisa, afiada e talentosamente manejada pelo Moacir, o Rei da Tesoura.
Ah,sim. E os clientes agora desfrutam de alguns petiscos para se servirem. Tudo digrátis, ora.
Mas nada disso, nenhum desses confortos teria graça alguma se não tivesse o tempero do próprio Moacir.
Conheço-o, acho, há uns 20 anos.
Ele foi do Salão Central, que ficava ali na 28 de Setembro, quase chegando na Presidente Vargas.
Mas só fui conhecer o Moacir quando ele já estava, em carreira solo, numa barbearia na Antônio Barreto, entre Dom Romualdo e Almirante Wandenkolk, no Umarizal.
Depois, mudou-se para imóvel no mesmo perímetro, só que do outro lado da rua.
E agora está na Diogo Moia, entre Dom Romualdo Coelho e Dom Romualdo de Seixas.
Os tempos mudam, os lugares também, mas Moacir continua o mesmo.
Acolhedor.
Caloroso.
Generoso.
Prestativo.
E por último, mas não menos importante, continua conversador e muito, mas muito bem informado.
Se você der um bom dia pro Moacir, fique certo de que terá dado a senha para uma conversa interminável.
E essas conversas, para jornalistas, são ótimas.
Informações que me foram passadas por Moacir já terminaram, umas duas ou três vezes, em manchete de primeira página de jornal.
Isso porque ele não apenas é um curioso, mas procura saciar sua curiosidade diretamente nas fontes que lhe passam preciosas informações.
E entre essas fontes, saibam, estão figurões que compõem boa parte do PIB de Belém.
Figurões que também continuam fiéis ao Moacir Carioca e à barbearia Moacir Carioca.
É muito bom, por tudo isso, ver Moacir feliz e cheio de vitalidade, como o encontrei nesta manhã de sábado (14).
Feliz por sua nova casa.
Feliz por manter cativos seus clientes.
E feliz por saber que, mais do que clientes, todos são seus amigos.
O Moacir cortava, há tempos, os meus já parcos cabelos. Atencioso, educado e generoso, sem dúvida. Mas é inegável o poder de uma navalha afiada no teu pescoço. Contamos tudo!!!!
ResponderExcluirKenneth