quarta-feira, 11 de julho de 2018
A seleção, desta vez, deu orgulho. Mesmo na derrota.
Coleguinhas, sobretudo os da, como se dizia d'antanho, crônica esportiva, ainda se manifestam compungidos, entristecidos, aturdidos com a eliminação do Brasil da Copa, após a derrota para a Bélgica por 2 a 1.
Não sei, sinceramente, o porquê de todo esse mimimi e mumumu.
Porque, sinceramente, acho que a seleção brasileira, pela primeira vez depois das últimas Copas em que não logrou conquistar o hexa, comportou-se, felizmente, de forma digna. Sobretudo na partida em que foi eliminada.
Primeiro, porque não entrou em campo cheio de saltos altos.
Segundo, porque não transmitiu a impressão de ser um time imbatível.
Terceiro, porque, mesmo tomando dois gols - o primeiro deles, convenhamos, um acidente de trabalho -, em nenhum momento se acovardou; ao contrário, foi pra cima, reduziu o placar, teve três oportunidade de ouro para empatar e só não marcou o segundo gol porque aquele, definitivamente, não era o dia.
E por último, mas não menos importante, uma vez encerrada a partida, não vimos aquele chororô ridículo, aquelas lágrimas arrancadas a fórceps sabe-se lá de onde, aquela demonstração patética de sentimentalismo postiço, apenas para registro em redes sociais.
Não. Felizmente não tivemos essa palhaçada.
Vimos isso sim, jogadores e comissão tecnicamente compreensivelmente abatidos, mas todos de cabeça erguida e indicando, nas entrevistas, que no futebol nem sempre ganha o melhor. E quando não ganha o melhor, como foi o caso, isso não significa que todos devam derramar rios de lágrimas, mas de aceitar o resultado como parte do jogo, como parte do futebol.
Por isso, meus caros.
Bola pra frente.
E até mais ver, no Qatar.
Simples assim.
Teria feito melhor se Neymar não tivesse jogado. Ficou mais que evidente que, num mundo dominado pelos "likes", "curtidas", toda bola teria que passar por ele para dar-lhe todo destaque do mundo. Sem esta situação a seleção teria deslanchada.
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