terça-feira, 3 de abril de 2018

Um apelo aos intolerantes, aos rancorosos, aos insensatos



Ouçam Cármen Lúcia, meus caros.
Ouçam a presidente do Supremo.
Ouçam todos os que clamam - como se fosse no deserto, infelizmente - que este Brasil virou, de uns tempos pra cá, um País de intolerâncias, de rancores, de indisposição para o diálogo, da apologia ao confronto.
Ouçam todos os que clamam - também como se fosse no deserto - que a divergência não comporta pedradas, nem ovadas, nem tiros, nem cusparadas, nem ameaças, nem fake news criminosas - contra ninguém, de qualquer partido político, de qualquer entidade.
Serenidade.
É o que pede a ministra.
Ela não pede pouco, não.
Pede muito.
Porque pedir serenidade, neste Brasil de intolerâncias, é quase uma ofensa.
Infelizmente.

2 comentários:

  1. Anônimo3/4/18 11:34

    Não podemos ser tolerantes com o roubo do dinheiro público.
    Por ser assim, o país quebrou e querem colocar a conta nos servidores públicos e aposentados....
    Ladrões não podem passar impunem em face do tempo que o processo leva até transitar em julgado no STJ e no STF.
    Luís Estevam, ex-senador, foi preso porque não precisou esperar julgamento no STJ e no STF... e olha que demorou 17 anos para ser preso em segunda instância....
    Não podemos ter quatro instâncias de julgamento..... isso é uma vergonha!
    Pacificar não é evitar que banbidos sejam presos.... o efeito deve ser justamente o contrário: prender para pacificar, senão continuaremos na era da impunidade...

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  2. Anônimo3/4/18 11:55

    Serenidade é ver o pobre preso e o rico solto. Esta é a triste lógica do Brasil patromonialista, entregue a políticos da pior espécie e que mamam nas tetas da Nação séculos após o outro.
    Pacificação social jamais foi feita com impunidade...

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